Poucos sabem, mas 21 de abril não é apenas um simples feriado nacional! Essa data é um marco devido ao Líder da Inconfidência Mineira e Primeiro Mártir da Independência, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes. Esta data foi deixada em sua reverência devido ser o dia de sua execução. Em sua homenagem renomearam como Tiradentes a antiga cidade mineira Vila de São José do Rio das Mortes.
Nascido em Minas Gerais, Joaquim Xavier exerceu diversos trabalhos, entre eles Minerador, Comerciante, Tropeiro, Alferes (fazendo parte do Regime Militar dos Dragões de Minas Gerais) e também Dentista (no qual lhe alcunhou como Tiradentes).
Junto com diversos integrantes da aristocracia mineira, como poetas e advogados, Tiradentes começou a fazer parte do movimento dos inconfidentes mineiros, cujo objetivo principal era conquistar a Independência do Brasil. Por ser um excelente comunicador e orador ligado a sua capacidade de organização e liderança foi escolhido para liderar o motim.
Em 1789, o movimento foi descoberto e interrompido pelas Tropas oficiais devido a um delato de Joaquim Silvério Reis. Deste modo, em 1792 os inconfidentes foram julgados. Alguns filhos da aristocracia ganharam penas mais brandas como, o açoite em praça pública ou o degredo. Mas para Tiradentes, que tinha poucas influências econômicas e política, caiu a responsabilidade total pelo movimento, sendo o único conspirador condenado à morte.
Sua execução se deu em 21 de abril de 1792, após ser enforcado, ter seu corpo esquartejado e seus membros espalhados pelo caminho que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais e por fim, ter sua cabeça exposta em Vila Rica.
Para o Estado português a morte de Tiradentes mostrou uma punição exemplar para desencorajar qualquer outra revolta contra o regime colonial. Logo, foi desta forma que Tiradentes tornou-se mártir da Independência e da República.
Homenagem Surya
Devido a sua representação perante a nação e quanto a profissão de Cirurgião-dentista que também exerceu, a Surya Dental tem o prazer de fazer esta homenagem a esse ícone nacional. Desenvolvendo a logo abaixo.
A criação do logo foi pensado semioticamente, remetendo seu elemento principal, o triângulo, a Bandeira do Estado de Minas Gerais e o vermelho, no qual foi adotado como símbolo-mor das revoluções.
Segundo sites das Prefeituras do Estado de Minas Gerais, a bandeira era um projeto para ser nacional, de autoria dos Inconfidentes Mineiros. Contudo, acabou sendo instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963, embora as origens de sua utilização remontem ao século XVIII.
A bandeira é formada por um triângulo equilátero, no centro, em vermelho, além também de possuir no lado superior esquerdo a palavra “LIBERTAS”, no lado superior direito as palavras “QUÆ SERA” e na base a palavra “TAMEN”, escritas em tipo latim.
De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava “Liberdade ainda que tardia” e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente. O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções. O triângulo também demonstra a influência da Maçonaria na Inconfidência Mineira, por ser um dos símbolos usados por esta organização.
Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim: LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN, muitas vezes traduzido como “Liberdade ainda que tardia”. Tal lema teria sido cunhado pelo inconfidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra “Libertas quae sera tamen respexit inertem”, que pode ser traduzido por “Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte”.
Redação Surya Dental – Maira Marques – Graduada em Jornalismo
