O cirurgião-dentista é o profissional que cuida da saúde da boca e dos ossos da face. Ele é a pessoa capacitada para fazer desde pequenas intervenções a grandes cirurgias.
A profissão de dentista é uma das mais antigas da humanidade e, no passado, era associada a procedimentos dolorosos, mas a evolução tecnológica provocou fortes mudanças nos consultórios, resultando em atendimentos mais rápidos, resolutivos e indolores.
Você se interessa pela profissão de dentista? Confira o nosso post para saber a história dessa carreira promissora.
Profissão dentista: um pouco de história
A Odontologia no Brasil começou ainda no período colonial. Na época, mestres-cirurgiões e barbeiros eram os profissionais autorizados a extrair dentes.
A extração era o único procedimento realizado no período. Obturações, próteses e dentaduras só surgiram mais tarde, mas ainda em processos muito rudimentares.
Os primeiros cursos de Odontologia no Brasil foram criados em 25 de outubro de 1884, no Rio de Janeiro e na Bahia. A regulamentação veio no século seguinte, em 1932, e a lei que passou a reger o exercício da profissão em 1951. Os conselhos Federal e regionais foram criados em 1964.
Esse histórico mostra que a Odontologia no Brasil passou por um longo caminho para se tornar uma profissão essencial e uma das carreiras mais respeitadas no mundo.
Cirurgião-dentista: como se tornar um
O primeiro passo é escolher uma faculdade e passar no processo seletivo. O curso de Odontologia é oferecido em instituições públicas e particulares em todas as regiões brasileiras. São 428 bacharelados, segundo o Ministério da Educação.
O vestibular não é a única forma de ingresso no curso de Odontologia. O estudante pode ingressar pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou por vagas remanescentes. Em instituições particulares, os estudos podem ser financiados pelo Fies, por um programa específico da faculdade ou por bolsas de estudo.
A graduação de Odontologia é presencial e tem duração média de cinco anos.
O universitário aprende conceitos de Saúde Coletiva, Metabolismo e Funções Biológicas, Odontologia Restauradora, Terapêutica Medicamentosa e Odontológica, Clínica Cirúrgica, Protética, Odontologia Infantil, Odontogeriatria, entre outros. Há estágios supervisionados por professores nas clínicas das faculdades.
Conseguido o diploma, é preciso se cadastrar no Conselho Regional de Odontologia do seu estado. A entidade cobra taxas para essa filiação e você receberá o número do CRO.
Concluído o curso superior, você pode emendar uma especialização ou, primeiro, entrar no mercado de trabalho e partir para a prática. O país tem 113,4 mil cirurgiões-dentistas especialistas, segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO). A especialidade com maior número de profissionais é a Ortodontia, com 25.959.
Odontologia: qual caminho seguir
Confira algumas áreas da Odontologia que você pode seguir ao escolher a profissão de dentista.
- Clínica geral: serviços básicos de extração de dentes, limpeza, restauração e implantação de próteses.
- Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial: faz diagnóstico e cirurgias para tratamento de traumas e anomalias do aparelho mastigatório e de estruturas crânio-faciais.
- Dentística: atua na correção estética dos dentes.
- Endodontia: trata lesões na polpa e na raiz dos dentes.
- Estomatologia: faz o tratamento de doenças da boca.
- Implantodontia: faz próteses usando implantes dentários.
- Odontogeriatria: focada no atendimento de idosos.
- Odontologia do Esporte: analisa a influência da saúde bucal no desempenho de atletas.
- Odontologia do Trabalho: preservação da saúde bucal do trabalhador.
- Odontologia Legal: trabalha com perícias, elaboração de laudos e atestados.
- Odontopediatria: trata e previne problemas bucais em crianças.
- Ortodontia: corrige posições dos dentes e dos ossos.
- Periodontia: cuida das gengivas.
Profissão dentista: mercado de trabalho
O CFO contabiliza um total de 312.101 cirurgiões-dentistas atuando no país, a média é de um profissional a cada 670 brasileiros.
O quadro de especialidades vem crescendo e hoje são ao menos 22 áreas, umas mais e outras menos saturadas, para o dentista aprofundar seus conhecimentos e ter um diferencial no mercado de trabalho.
A mais saturada é a Ortodontia, que concentra 22,8% dos especialistas. A área com menor número de profissionais é Odontologia do Esporte, com apenas 25 dentistas com título de especialista no Brasil. A Dentística Estética, muito requisitada pelo mercado hoje em dia, tem 6.194 dentistas (5,4%), e a Implantodontia, considerada uma área promissora, tem 14.742 especialistas (13% do total).
Depois de cursar uma especialização, o dentista raramente para de estudar. É comum o profissional frequentar cursos de aperfeiçoamento e ir a congressos em busca das últimas técnicas e produtos para aplicar no consultório.
Manter-se atualizado é fundamental para enfrentar a concorrência, oferecer tratamentos novos, mais eficientes, menos invasivos e dolorosos, e conquistar mais pacientes.
A distribuição dos dentistas pelo país está basicamente concentrada em capitais e regiões metropolitanas. Dessa forma, uma boa saída pode ser atuar em cidades do interior.
Há alguns caminhos a seguir após obter o diploma e o registro no conselho de classe: abrir um consultório próprio, encontrar sócios para lançar uma clínica com várias especialidades ou entrar para o serviço público.
Estatísticas mostram que um quarto dos dentistas têm vínculo com o setor público e até 2020 espera-se que 30 mil profissionais estejam atuando no Brasil Sorridente (programa que oferece tratamento odontológico gratuito pelo Sistema Único de Saúde).
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