Paciente do sexo feminino, 20 anos, que estava insatisfeita com a cor dos seus dentes, que após a anamnese e o exame clínico, verificamos que seus dentes apresentavam coloração amarelada.
Figura 1. Aspecto inicial
Dentro da escala adotada neste caso, a mesma apresentava o escore ………., somando-se o valor numérico da cor segundo a escala vita dos Incisivos centrais, laterais, caninos e 1º.s Pré-molares (Tabela 1). Esse escore foi obtido através da medição realizada com o Espectofotômetro VITA Easyshade (VitaZahnfabrik, Alemanha).
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Figura 2.
Na Técnica de clareamento em consultório seguimos o seguinte protocolo de aplicação: inicialmente a paciente foi orientada quanto aos cuidados, prováveis efeitos adversos (sensibilidade ou irritação gengival), bem como a forma de aplicação do produto. Inicialmente realizamos uma profilaxia com pedra pomes/água, e como já foi dito anteriormente, fizemos uma medição (baseline) da cor dos dentes. Neste caso optamos por fazer o clareamento apenas no arco superior. Todas as medidas com o intuito de facilitar o procedimento foram realizadas, como a utilização de protetores labiais e barreiras de proteção gengival.
Figura 3.
O protetor gengival utilizado foi o Gingival barrier® – SDI, utilizamos também óculos de proteção e protetor lingual para a paciente. Após todos os procedimentos iniciais aplicamos o gel clareador diretamente sobre os dentes, apenas uma fina camada é necessária.
Figura 4.
O fabricante recomenda que o gel permaneça em contato com a superfície dos dentes por 8 minutos, a luz é opcional, neste caso não fizemos aplicação de fontes de luz, após este tempo todo o gel foi aspirado, lavado e reaplicado por mais 2 vezes, perfazendo um total de 3 aplicações na mesma sessão. No protocolo modificado aqui proposto realizamos a técnica segundo a recomendação do fabricante no hemiarco superior direito (controle), enquanto que no hemi-arco superior esquerdo o gel permaneceu durante toda a sessão em contato com a superfície dos dentes até completar o tempo das 3 aplicações (24 minutos).
No final da sessão observamos que a reversão de cor foi conseguida apenas no lado direito, após medição realizada com o espectofotômetro (Tabela 2), no entanto visualmente isto não ficou evidente.
Figura 5. Resultado após a 1ª. Sessão.
A paciente foi submetida a mais duas sessões de Clareamento no consultório seguindo o mesmo protocolo já descrito anteriormente.
Figura 6. Resultado após a 2ª. Sessão.
Figura 7. Resultado após a 3ª. Sessão.
Após a 3ª. Sessão a paciente apresentou os dentes mais claros, tendo como referência o escore adotado com reversão bastante acentuada da cor. Pudemos observar que a tonalidade dos dentes ficou igual em ambos hemi-arcos, independentemente a remoção e reaplicação do agente clareador.
Figura 8. Aspecto 1 semana após a 3ª.Sessão e antes do início do Clareamento supervisionado no arco inferior.
Figura 9. Aspecto final – após 2 semanas de Clareamento supervisionado.
Figura 10. Sorriso Final.
Considerações finais:
Ao final deste caso clínico podemos constatar que em ambas as técnicas de clareamento no consultório empregadas, com ou sem remoção e reaplicação do agente clareador, ao final de 3 sessões apresentaram acentuada reversão de cor nos dentes submetidos ao tratamento, sem diferenças entre os hemiarcos. Apenas no final da 1ª sessão houve uma diferença entre as técnicas, portanto para termos resultados satisfatórios é provável que seja necessária mais de uma sessão pelo menos. Entretanto estes resultados apenas levantam a discussão sobre o assunto, necessitando de mais estudos são para confirmar definitivamente esta hipótese.
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