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Clareamento dental: o que cirurgiões-dentistas precisam saber?

Marketing Surya
25 de janeiro de 2021
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A estética sempre foi um ponto importante para muitos brasileiros — não é à toa que ocupamos os primeiros lugares nos rankings de países que mais aderem a cirurgias plásticas e outros procedimentos de embelezamento. Entre eles, podemos citar o clareamento dental que, de acordo com o podcast Momento Odontologia, produzido pela Universidade de São Paulo (USP), registrou aumento de 40% nas buscas nos últimos anos.

O tratamento também está se tornando mais acessível, uma vez que o mercado vem oferecendo opções de clareamento que podem ser realizadas no consultório ou em casa, desde que feitas com acompanhamento profissional.

Compreender como o procedimento interfere no bem-estar psicológico e emocional do paciente, assim como fatores técnicos, é essencial para um atendimento e tratamento efetivo e humanizado por parte do cirurgião-dentista. Neste artigo, separamos informações essenciais para aplicar no seu consultório. Continue a leitura!

CONTEÚDO DO POST

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  • A importância do sorriso para o paciente
  • Coloração dos dentes e o clareamento dental
  • Tipos de clareamento dental
  • Efeitos colaterais do clareamento dental
  • Contraindicações do clareamento dental

A importância do sorriso para o paciente

Quando pensamos em como os procedimentos odontológicos interferem na vida do paciente, é importante recorrermos à definição de saúde dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que esclarece como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade”.

Partindo dessa definição, é importante relembrarmos o Código de Ética Odontológica, que explica que o profissional de odontologia tem responsabilidade em promover saúde e bem-estar ao ser humano, tanto individualmente como em coletividade.

Portanto, cabe ao cirurgião-dentista olhar o paciente de forma humanizada e, durante os atendimentos, ir além da parte técnica.

De acordo com o artigo “Clareamento dentário x autoestima x autoimagem”, a autoestima reflete a saúde mental e está conectada com a autoaceitação, a projeção de expectativas e a construção de metas particulares.

As alterações dentárias que não estão de acordo com os padrões estéticos estereotipados e das expectativas de um sorriso branco, podem atingir drasticamente a autoestima do paciente e, consequentemente, a saúde mental e o bem-estar, já que cada indivíduo tem suas razões pessoais, psicológicas e emocionais no que toca a beleza.

Diante disso, o clareamento dental se torna um procedimento desejado por pacientes que buscam atingir um sorriso “perfeito” e uma harmonia facial, assim como procuram a admiração, a aceitação pelos outros e a segurança consigo mesmo.

Quando um paciente entra no consultório em busca do clareamento, o cirurgião-dentista não está lidando com mais um procedimento estético, e sim com uma série de fatores de origem psicológica, emocional e social.

Coloração dos dentes e o clareamento dental

Antes de indicar qualquer tratamento, o cirurgião-dentista precisa entender quais fatores justificam a coloração dos dentes do paciente e, assim, alcançar um diagnóstico eficaz e que permita o estudo de qual técnica ou combinação seria ideal para o caso. Afinal, as alterações de cor podem acontecer por diferentes motivos.

De acordo com o artigo “Clareamento Dental”, o dente é policromático. O que lhe dá cor é a dentina, camada que antecede o esmalte e com uma tonalidade amarelada. Como sabemos, o esmalte é translúcido, portanto, conforme a região e a quantidade, é possível ver melhor a cor da dentina.

Ao longo do tempo, é natural que ocorra o desgaste do esmalte e, com isso, a dentina fica mais espessa, como uma forma de reparar essa perda. A consequência é que os dentes acabam por ficar com a cor amarelada acentuada.

Outra informação importante que os cirurgiões-dentistas devem saber é que as alterações de cor podem acontecer de forma endógena (alterações que acontecem no período de formação do germe dental) e exógenas (após erupção dos dentes).

Em seguida, vamos falar resumidamente de alguns fatores considerados endógenos e exógenos.

Alterações endógenas

Segundo o estudo “Clareamento dental”, dentro das alterações endógenas, podem ser citados:

  • Amelogênese imperfeita: acompanha defeitos hereditários do esmalte. Portanto, as coroas podem sofrer alterações de cor, e ir do amarelo escuro ao castanho.
  • Hipoplasia do esmalte: formação incompleta ou defeituosa da matriz orgânica do esmalte. Pode ser hereditária ou uma consequência de doenças, como sífilis congênita, sarampo, varicela, deficiências nutricionais, etc.
  • Fluorose dental: ingestão excessiva de fluoretos durante o desenvolvimento de dentes decíduos e permanentes.
  • Alterações por tetraciclinas: a administração de tetraciclina durante a gestação tem consequências. O antibiótico atravessa a barreira placentária e pode afetar tanto os dentes decíduos como os permanentes.
  • Dentinogênese imperfeita: transmitido via herança genética e atinge somente a dentina.
  • Icterícia: acontece por meio de níveis altos de bilirrubina no soro e pode manifestar-se na boca. Os dentes podem ter coloração amarelo esverdeada.
  • Distúrbios hepáticos
  • Eritroblastose fetal: acontece por conta de pigmentação sanguínea no esmalte e na dentina, deixando uma coloração azulada ou marrom.
O profissional de odontologia deve estudar quais os tipos de clareamento dental indicados para cada caso para evitar efeitos colaterais.

Alterações exógenas

Como já dissemos anteriormente, as alterações exógenas estão relacionadas a fatores externos, e atingem a coroa dental. Isso acontece por conta do acúmulo de corantes em alimentos, como café e chá, assim como do cigarro. Lesões de cáries, bactérias cromogênicas e acúmulo de placa também podem contribuir.

Alguns dos fatores, tanto exógenos como endógenos, podem ser identificados por uma boa anamnese, quando são resgatados os hábitos e vícios do paciente, o histórico de doenças, as internações e os medicamentos.

Tipos de clareamento dental

Como vimos no tópico anterior, o escurecimento dos dentes pode acontecer por diversos fatores e, portanto, isso deve ser considerado na hora de preparar e estudar o tratamento ideal para o seu paciente.

Além das causas do amarelamento, é necessário verificar se o procedimento será realizado em dentes despolpados ou polpados, já que temos situações diferentes.

Em seguida, vamos falar brevemente dos principais métodos de clareamento dental, o tratamento em consultório e o caseiro.

Tratamento no consultório

Para os tratamentos dentro de consultórios, de acordo com a pesquisa “Estudo comparativo entre as técnicas de clareamento dental em consultório e clareamento dental caseiro supervisionados em dentes vitais”, em geral, é utilizada a concentração de peróxido de hidrogênio, que pode ser de 25% a 30%, e peróxido de carbamida de 35%. O procedimento pode ser realizado com ou sem fonte de luz.

O estudo explica que, apesar de muitas pesquisas abordarem tratamento sem o uso de luz, é comum ainda encontrar profissionais que façam assim, pois acreditam na diminuição do tempo de clareamento.

Quanto à luz, em geral, são utilizados fotopolimerizadores, lasers, e LED. Em contraste ao uso da iluminação, o estudo explica que a fotoativação é desnecessária, já que os dentes serão clareados com ou sem luz.

Um alerta sobre o uso da luz é o risco dos dentes sofrerem inflamação pulpar e/ou hipersensibilidade.

Vantagens

  • O dentista não fica refém do paciente em relação à aplicação dos produtos
  • O cirurgião-dentista consegue ter controle muito maior da aplicação em locais de retração gengival

Desvantagens

  • O valor do procedimento é mais alto, já que o paciente precisa comparecer mais de uma vez ao consultório
  • O clareamento tem mais riscos de recidiva de cor em um período menor

Clareamento dental caseiro

O clareamento dental caseiro tem ganhado muito destaque entre as pessoas que procuram pelo procedimento por ser uma opção mais acessível, com bons resultados, segura e de fácil aplicação. O tratamento é administrado pelo próprio paciente com a orientação do profissional de odontologia.

Para o clareamento caseiro, são utilizadas as concentrações de peróxido de carbamida entre 10% e 22%, e as de peróxido de hidrogênio, que vai de 4% a 8%.

Vantagens

  • Mais acessível e de fácil administração
  • Para o paciente, proporciona mais praticidade, pois não precisa fazer a administração no consultório

Desvantagens

  • O cirurgião-dentista dependerá do paciente e, portanto, os resultados do tratamento também
  • O produto necessita de mais tempo de aplicação do que no consultório odontológico
  • É necessário o uso de moldeira
Entre os tipos de clareamento dental mais procurados, está o clareamento caseiro, por sua praticidade e valores mais baixos.

Efeitos colaterais do clareamento dental

Além de conhecer as técnicas do procedimento, o cirurgião-dentista deve entender quais os efeitos colaterais do clareamento dental para que o tratamento seja feito de forma segura, correta e evite complicações para o paciente.

Em seguida, citamos algumas, de acordo com o artigo “Reações adversas do clareamento dental de dentes vitais”. Vamos conferir.

Irritação dos tecidos moles

O peróxido de hidrogênio em concentrações de 30% a 38% pode gerar queimaduras e irritação nos tecidos moles. Portanto, se você optar por realizar o procedimento dentro do consultório, é fundamental fazer um isolamento absoluto ou uma barreira de proteção para a gengiva.

Já o peróxido de carbamida, em uma concentração alta e com longo tempo de exposição, pode proporcionar ao paciente inflamações na gengiva em nível mais leve.

Hipersensibilidade e alterações pulpares

Algo que todo o cirurgião-dentista deve saber é que entre os efeitos colaterais mais comuns do clareamento dental está a hipersensibilidade causada pelos agentes clareadores. Entretanto, a literatura também explica que, ao longo do tempo, a sensibilidade tende a diminuir e é transitória, o que permite ao paciente concluir o tratamento.

Algumas pesquisas citadas no artigo também trazem informações interessantes: para pacientes que fazem o clareamento dental caseiro, a aplicação do flúor diminui a sensibilidade dentária.

Alterações no esmalte dentário

O enfraquecimento da estrutura do dente também é um dos efeitos colaterais do clareamento dental que preocupam profissionais da odontologia e, por isso, é preciso tomar alguns cuidados durante o procedimento, por exemplo, evitar que se ultrapasse o ponto de saturação.

Uma pesquisa citada em “Reações adversas do clareamento dental de dentes vitais” explica que o procedimento reduz a microdureza do esmalte e da dentina, resultando em alterações morfológicas leves e moderadas.

Contraindicações do clareamento dental

E afinal, quais as contraindicações do clareamento dental? Todos os pacientes podem fazer o procedimento?

De acordo com as literaturas acadêmicas sobre o assunto, o clareamento dental é contraindicado para crianças menores de 13 anos, pessoas alérgicas aos agentes clareadores, pacientes que estão em tratamento de doenças graves, lactantes e gestantes.

Além disso, há pacientes que têm limitações em relação ao clareamento. São eles: pessoas com problemas de periodontia, gengivite, restaurações extensas e fumantes de longa data.

Para que o clareamento dental seja feito com sucesso, o cirurgião-dentista deve estudar o histórico do paciente e entender quais pontos podem ser barreiras ou não para realizar o procedimento. Lembre-se de sempre esclarecer todas as dúvidas e explicar ao seu paciente os pontos negativos, para que ele nunca se sinta enganado.

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