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Resina composta na Odontologia: o que você precisa saber
Marketing Surya publicado em 2/mar/2020 e atualizado em 30/nov/2020

Resina composta na Odontologia: o que você precisa saber

O advento das resinas compostas na Odontologia é considerado por muitos como um dos grandes avanços da dentística restauradora. São ideais para restaurações diretas e podem apresentar tanto resistência quanto aparência similares às dos dentes.

Sua utilização começou na década de 1950, e desde então, pesquisas têm sido feitas para aprimorar esta técnica. Com o passar do tempo, foram criados diversos tipos de resinas compostas, com indicações distintas de acordo com a situação.

A seguir, explicamos tudo o que você precisa saber sobre as resinas compostas, bem como suas classificações. Para saber mais, continue a leitura até o fim!

Afinal, o que é resina composta?

As resinas compostas são os materiais mais utilizados em restaurações diretas, seja em dentes anteriores ou posteriores. Isso porque apresentam características mecânicas e estéticas bastante similares às dos dentes.

São formadas por três partes: uma matriz orgânica, ou seja, uma estrutura biológica e amorfa, uma carga inorgânica, que é quimicamente inerte e feita de partículas minerais, e um agente de união, responsável por uni-las.

A seguir, vamos abordar um pouco mais sobre cada uma e o que proporcionam à restauração.

Matriz orgânica

É a parte responsável pela resistência, rigidez e estabilidade das resinas compostas na Odontologia. Para que possam gerar essas características, são formadas por monômeros, sendo sua maior parte BIS-GMA (bisfenol-A glicidil metacrilato), com quantidades menores de UDMA (uretano dimetacrilato), BIS-EMA (bisfenol hidroxietil metacrilato) e TEGDMA (trietileno glicol dimetacrilato).

Carga inorgânica

É formada por partículas minerais de natureza inorgânica, principalmente o quartzo, vidro ou a sílica. Tem a função de contração de polimerização e de melhorar a resistência à compressão da resina.

O tamanho e a quantidade de partículas inorgânicas afetam diretamente a classificação da carga inorgânica.

Agente de união

Como a matriz orgânica e a carga inorgânica são feitas de materiais totalmente diferentes, é preciso que haja uma amálgama que as una. Para isso, utiliza-se um agente de união.

  • Materiais odontológicos e suas funções: conheça os principais

Na grande maioria das vezes, é utilizado o silano, um tipo de molécula bifuncional que promove a união química entre orgânicos e inorgânicos.

Propriedades das resinas compostas

Entre os fatores que fazem com que as resinas compostas sejam indicadas para todos os tipos de restaurações diretas estão suas propriedades, seja com relação à aparência ou funcionalidades.

Fisicamente, após expostas à polimerização, as resinas compostas ficam bem contraídas e firmes, e não se desfazem com o tempo. Além disso, apresentam uma boa estabilidade de cor, ao contrário de outros tipos. Quanto à sua mecânica, têm resistência à compressão, flexão e desgaste.

Por fim, outro grande diferencial é o acabamento, uma vez que as resinas podem ser polidas, ganhando uma aparência natural e maior longevidade.

resina composta

As propriedades físicas, mecânicas e aparentes tornam viável o uso de resinas compostas em dentes posteriores e anteriores.

Classificação de resinas compostas

As resinas compostas na Odontologia podem ser classificadas de maneiras diferentes com relação às suas propriedades. É dever do dentista selecioná-las para atingir um bom resultado e reproduzir as características dos dentes do paciente.

Grau de viscosidade

A primeira maneira de classificar as resinas compostas é de acordo com seu grau de viscosidade. Quanto mais fluidas, menos apresentaram carga inorgânica, afetando diretamente no resultado.

Situações diferentes na Odontologia podem exigir a utilização de resinas distintas. Em regiões de difícil acesso, porém, as resinas fluidas podem se espalhar com mais facilidade e sem gerar bolhas, ao contrário de outras opções.

Confira os tipos de resinas compostas com relação à sua viscosidade:

  • fluidas ou flow: são os tipos com pouca viscosidade, e apresentam baixa resistência à compressão, maior contração de polimerização e possuem maior quantidade de monômeros diluentes;
  • regulares ou convencionais: são as mais comuns, apresentam um bom custo-benefício e são indicadas para situações mais corriqueiras;
  • condensáveis ou compactáveis: este é o tipo mais rígido de resinas. Têm uma ótima aderência, porém seu polimento é mais difícil e apresentam uma alta rugosidade.

Tamanho das partículas

O tamanho das partículas que compõem a resina também são uma forma de classificá-las. Cada tipo resultará em aspectos diferentes quanto à resistência e a lisura da superfície.

Confira as características de cada uma:

  • macropariículadas: formada por partículas de cerca de 15 μm, foi o primeiro tipo criado e hoje está em desuso. Sua resistência era média, porém apresentava alto grau de desintegração, formava superfícies ásperas e instabilidade de cor;
  • microparticuladas: o tamanho das partículas é menor, entre 0,01 e 0,04 μm. Em razão disso, geram uma lisura maior na superfície, entretanto têm baixa resistência à compressão;
  • híbridas: surgiram como forma de se obter, ao mesmo tempo, uma boa resistência e uma boa lisura. O tamanho das partículas vai de 0,05 a 5 μm;
  • nanoparticuladas: com tamanho de partículas por volta dos 20 nm (ou seja, 0,02 μm), esse tipo apresenta ainda mais lisura e resistência. Apesar de ter mais carga inorgânica, há menos matriz orgânica, o que lhe confere suas características.

Ativação

Para que as resinas compostas endureçam, é necessário que passem por um processo de polimerização. Esse pode ser feito tanto quimicamente, com a junção de um iniciador e um ativador (chamada de autopolimerizável), quanto fisicamente, por meio de exposição à luz ultravioleta (chamada de fotopolimerizável).

A escolha entre ambos os tipos dependerá do caso do paciente. Se for necessário um tempo maior de manipulação da resina, prefira as fotopolimerizáveis. Já se for possível fazer uma operação mais rápida, opte pelas autopolimerizáveis.

resina composta 2

Um dos tipos de ativação das resinas compostas é a fotopolimerização, por meio da utilização de luz.

Se você atua na área de dentística, é muito importante que utilize resinas compostas. Suas propriedades podem render bons resultados com relação a aparência e funcionalidades.

Entretanto, lembre-se de estudar sobre cada tipo e escolher o que mais se encaixa às necessidades do seu paciente.

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Resina composta para Odontologia: o que você precisa saber
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Resina composta para odontologia é muito utilizada em restaurações. Confira tudo sobre esse material!
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Comentários

  1. Valeria bizelli disse:
    10 de outubro de 2020 às 16:56

    Boa tarde!

    Queria por gentileza, tirar uma preocupação com os senhores, visto eu ter ido ao dentista ontem 09/10/2020), cujo optou por restaurar minhas obturações que caíram, optando usar dessa vez , o material ionomeno de vidro!
    Perguntei se colocaria resina , Igualmente da ultima vez, pois ja havia feito um tratamento exclusivamente para trocar obturações de amalgama de anos atrás , por resina, após tb me informar sobre os possíveis malefícios do amálgama à nossa saúde. Pois bem, chegando em casa após a consulta de ontem, tb fui ler o sobre o ionômeno de vidro e lendo um trabalho publicado, (claro que muito leigamente) pude ver que esse material tem um liberação contínua de flúor, e que contém alumínio, que sabemos serem substâncias que contribuem muito para o desenvolvimento da doença de alzeihmeir. (mercúrio, alumínio, flúor) O que os senhores me aconselham?

    Estou preocupadíssima: meu pai e minha mãe tiveram Alzeihmeir. E eu estou realizando exames para confirmar hepatite medicamentosa, ou aguda. Os outros tipos ja foram descartados. Aguardo resposta, se possivel, pir favor
    Muito obrigada

    Responder
    1. Marketing Surya disse:
      14 de outubro de 2020 às 11:46

      Olá, Valeria! Tudo bem?
      O melhor a fazer é procurar um profissional da área para tirar todas as dúvidas e receber um diagnóstico correto do caso, pois só ele poderá encaminhar você para a melhor solução.
      Esperamos que dê tudo certo. Abraços!

      Responder

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