Arquivos Vídeo - Surya Dental Mon, 17 Jun 2024 11:25:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.suryadental.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-surya-1-e1652876833917-180x180-1-80x80.png Arquivos Vídeo - Surya Dental 32 32 Síndrome da boca ardente: o que é, causas e tratamentos https://blog.suryadental.com.br/ardencia-na-boca-pode-ser-doenca/ https://blog.suryadental.com.br/ardencia-na-boca-pode-ser-doenca/#comments Tue, 27 Feb 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3596 Se o seu paciente sente a boca arder com frequência, mesmo sem ingerir alimentos ou bebidas que possam provocar essa sensação, ou alega que está com paladar alterado e com queimação, pode ser que ele esteja com a chamada síndrome da boca ardente (SBA).

Estudos científicos mostram que a ardência bucal atinge 3,7% da população, com maior incidência entre as mulheres (5,5%) na faixa etária de 40 a 60 anos — geralmente, no período da menopausa —, mas também aparece em homens (1,6%).
Continue a leitura para conhecer mais detalhes sobre o diagnóstico da síndrome, o que ela causa e como o dentista pode ajudar os pacientes com ardência na boca!

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O que é síndrome da boca ardente?

Síndromes são caracterizadas por serem conjuntos de sintomas em diferentes patologias. Por isso, é difícil de realizar o diagnóstico da SBA, em que a boca permanece com aspecto normal e não apresenta alterações clínicas. Mas ,em geral, pode-se dizer que trata-se de um desequilíbrio das terminações nervosas.

Quais os sintomas da síndrome da boca ardente?

Entre as condições que caracterizam a síndrome da boca ardente estão:

  • Boca, língua, gengivas, lábios e até o céu da boca ardente.
  • Sensação de boca queimando ao redor.
  • Língua ou boca pinicando (formigamento).
  • Desconforto no local (como mucosa da boca irritada e boca sensível por dentro).
  • Disfunção oral, afetando a qualidade de vida.
  • Alterações do paladar.
  • Boca seca.
  • Aumento da sede.

Síndrome da boca ardente: diagnóstico

Considerando o contexto e a dificuldade dos diagnósticos, é fundamental que os dentistas estejam atualizados sobre a síndrome para indicar o tratamento adequado aos pacientes.

Para facilitar esse processo, o diagnóstico da síndrome da boca ardente é feito por exclusão. Isso porque não existe exame específico que aponte para a SBA. Sendo assim, é fundamental que os profissionais estejam atentos aos sintomas e ao quadro geral durante a anamnese. Alterações na tireoide ou diabetes também podem causar o menor fluxo de saliva, um dos sintomas da síndrome.

Quando a boca fica mais seca do que o normal, o funcionamento das papilas torna-se inadequado, prejudicando o paladar e desencadeando uma possível ardência bucal. Esse sintoma da síndrome, no entanto, é passageiro. São as queixas do paciente que devem levar a um diagnóstico preciso.

O profissional deve realizar uma série de ações para ponderar sobre as dores e sensações, e, assim, guiar para uma resposta definitiva. Na sequência, veja o que fazer!

Histórico médico

Durante a conversa, o dentista deve coletar informações sobre sintomas, duração das queixas, intensidade da dor e outras características para que possa ter os dados em mãos e compreender as possibilidades antes de passar às exclusões.

Também é fundamental entender sobre o histórico médico e dentário; uso de medicamentos; estilo de vida; utilização de produtos, principalmente aqueles de contato com a boca, como pasta de dente e maquiagens; além do consumo de certos alimentos.

Exame físico

O profissional deve examinar a boca e a língua do paciente em busca de sinais de inflamação, lesões e alterações na cor ou textura da mucosa.

exame físico síndrome da boca ardente
No exame físico, o dentista checa as alterações que levaram a pessoa a estar com a boca assada, coçando, ardendo e ressecada.

Exclusão de outras condições

Com as informações obtidas e observadas, o dentista passa a descartar outras condições com sintomas semelhantes e que possam estar causando a ardência bucal. Entre as possíveis doenças estão:

  • Infecções bucais.
  • Reações alérgicas.
  • Deficiências nutricionais.
  • Alterações hormonais.
  • Refluxo gastroesofágico.
  • Diabetes.

A exclusão deve vir após a realização de exames de sangue, testes alérgicos, biópsias ou encaminhamento para um especialista apropriado.

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Avaliação do nível de dor

O profissional pode utilizar escalas de dor para avaliar a intensidade do desconforto do paciente. Isso pode ajudar no monitoramento dos sintomas ao longo do tempo.

O que causa a síndrome da boca ardente?

De acordo com estudo etiológico, as causas exatas da SBA ainda não são totalmente conhecidas. No entanto, as relações podem ser locais, sistêmicas, emocionais ou idiopáticas. Vamos explorar mais detalhes na sequência!

Causas locais

O contorno da boca ardendo e vermelho pode ser proveniente do uso incorreto de aparelhos ortodônticos ou devido a uma prótese sem revisão e mal posicionada. Assim, o metal pode levar à sensação de queimação. 

Possíveis alergias a corantes, conservantes e aditivos alimentares em contato com a boca devem ser consideradas, além de infecções, como a candidíase oral (Candida albicans) ou por bactérias não-específicas.

Mulher com dores da boca por conta da Síndrome da boca ardente
Lábios queimando: o que pode ser? Vermelhidão na boca e ardência podem estar relacionadas a causas locais. Foto: Reprodução/Freepik.

Causas sistêmicas

As causas sistêmicas englobam a alteração das glândulas salivares por certos medicamentos, como anticolinérgicos, anti-histamínicos, antidepressivos, omeprazol, antibióticos específicos e outros que causam xerostomia.

Doenças do tecido conectivo, como a síndrome de Sjörgren (autoimune) ou a fibromialgia (de dor crônica), e endócrinas (diabetes) também podem apresentar a sensação de boca seca como um dos sintomas.

A hipótese de questões neurológicas não deve ser descartada, principalmente por conta das neuralgias do trigêmeo e do glossofaríngeo. Deficiências nutricionais, como a falta de vitaminas do complexo B, estão associadas à queimação na língua. Já a carência de zinco pode levar à atrofia de papilas bucais.

Causas emocionais

Depressão, ansiedade e síndrome do pânico podem estar associadas à SBA. Pessoas que passaram por situações de grande estresse ou decepção também estão mais propensas a ter ardência na boca.

Mulher com sintomas de boca sensível
Os sintomas de boca sensível podem estar relacionados às questões emocionais.

Causas idiopáticas

Causas idiopáticas são aquelas desconhecidas. Sendo assim, pode ser que o dentista exclua alguns quadros e ainda não obtenha uma explicação para os sintomas de ardência.

Quem pode ter SBA?

Em teoria, todas as pessoas podem apresentar os sintomas da síndrome de ardência na boca. O quadro pode aparecer por uma condição alérgica ou devido ao uso de algum medicamento, como já explicamos. 

Entretanto, como apresentamos no início deste texto, a etiologia demonstra que a incidência tende a ser maior em mulheres de 40 a 60 anos, no período de menopausa ou posterior.

A cirurgiã-dentista Karyne Magalhães explica com mais detalhes quem pode ter e as possíveis causas da ardência. Clique para assistir!

Abordagem clínica e tratamento

Uma das principais dúvidas dos pacientes é se a síndrome da boca ardente tem cura. A resposta vai depender do caso e dos sintomas. 

Por isso, é importante que o profissional de saúde especialista em síndrome da boca ardente seja um dentista ou otorrinolaringologista, avalie adequadamente o paciente e trace um plano de tratamento individualizado.

Na maioria dos casos, a cura é baseada no alívio dos sintomas e no controle da dor. Alguns dos possíveis tratamentos incluem:

  • Medicação: uso de remédios prescritos pelos profissionais que atinjam o sistema nervoso central para diminuir a sensação de dor.
  • Terapia tópica: uso de enxaguantes bucais ou géis analgésicos com substâncias, como lidocaína e benzocaína, que podem ajudar a aliviar temporariamente os sintomas.
  • Tratamento de condições subjacentes: tratar o quadro relacionado à SBA.

É importante citar que cada situação e cada pessoa são únicas. Com isso, os tratamentos podem variar. Em casos nos quais os sintomas estão relacionados ao emocional, por exemplo, o encaminhamento pode ser o atendimento por um psiquiatra e a realização de terapia com psicólogo para gerenciamento e redução dos sintomas.

Embora a causa exata da síndrome da boca ardente ainda não seja totalmente compreendida, é fundamental que os dentistas saibam realizar o diagnóstico corretamente e fazer as diferenciações para descartar outras opções, assim como alinhar um tratamento correto para os sintomas.

Estar em constante atualização dos conhecimentos é fundamental para os profissionais da área e para os estudantes em formação. 

Quer ler mais artigos sobre temas da odontologia? Então, clique na imagem abaixo e confira mais conteúdos no blog da Surya Dental!

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Associação Resina e Fibra de Reforço em Restauração Extensa Posterior https://blog.suryadental.com.br/associacao-resina-e-fibra-de-reforco-em-restauracao-extensa-posterior/ https://blog.suryadental.com.br/associacao-resina-e-fibra-de-reforco-em-restauracao-extensa-posterior/#respond Tue, 01 Aug 2017 13:51:26 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=4121 Nos últimos anos, as técnicas restauradoras que têm como objetivo a preservação de estrutura dental, vêm despertando significativa atenção na prática clínica. Com o aprimoramento e maior desenvolvimento dos materiais restauradores adesivos, a Odontologia moderna tem proporcionando diversas opções clínicas para restabelecer a estética e a função mastigatória ao paciente e satisfação profissional ao Cirurgião Dentista.

O reforço com fibras é discutido na literatura desde 1960, contudo é recente o interesse dos Cirurgiões Dentistas pelo uso desse material. As fibras de reforço podem ser de vidro, polietileno, kevlar, carbono, e associações de fibras.

As resinas, principalmente quando associadas às fibras de reforço, apresentam propriedades que, na dependência da indicação clínica, se aproximam das cerâmicas odontológicas. Além da melhoria de sua resistência ao desgaste, ao manchamento e boa estética, alguns parâmetros comparativos são interessantes em relação às cerâmicas odontológicas, tais como maior praticidade, maior facilidade de ajustes e reparos, maior facilidade de polimento, mínimo ou nenhum desgaste dos dentes antagonistas, menor módulo de elasticidade (rigidez), fragilidade e custo relativamente inferior.

A infraestrutura dos compósitos reforçados por fibras (FRCs) é translúcida e não precisa de material opaco, o que permite que haja uma camada mínima de resina composta particulada de recobrimento e uma excelente estética. A infra-estrutura de FRC fotopolimerizada possui uma camada inibida pelo oxigênio, pegajosa em sua superfície externa que permite uma ligação química direta com o compósito de recobrimento, eliminando a necessidade de retenção mecânica que seria necessária com uma estrutura metálica.

As principais indicações para o uso de fibras são: núcleos de preenchimento direto, núcleos de preenchimento indireto, ferulização periodontal, ferulização ortodôntica, prótese adesiva direta e indireta, provisórios acrílicos extensos, reparo de prótese total e prótese parcial removível, coroa pura de resina composta, prótese fixa de resina composta, amplas restaurações de resina composta, resinas compostas com fibras na sua composição, diversas situações emergenciais do consultório, estruturas de próteses fixas sobre implante.

A restauração de resina composta pode ser realizada de modo direto, indireto ou semidireto. As restaurações diretas possibilitam tratamentos conservadores, com mínima remoção de tecido dentário sadio. Nos casos em que encontramos cavidades classe I ou classe II pequenas ou médias, com caixas proximais pouco divergentes para proximal, as resinas diretas são bem indicadas.

Nas situações em que grandes perdas de tecido são observadas, a indicação é executar restaurações indiretas a serem cimentadas de forma adesiva. Esse tratamento envolve mais de uma sessão clínica e uma etapa laboratorial. Uma técnica alternativa, mesclando aspectos da técnica direta e da indireta, pode ser executada, com o nome de técnica semidireta. Uma restauração de resina composta para uso clínico pode ser confeccionada sobre um modelo semirrígido, na mesma sessão clínica do preparo e da moldagem.

Descrição do Caso Clínico:

Paciente do sexo masculino, 34 anos, compareceu ao serviço de odontologia da UFPE em busca de tratamento para substituição de restaurações desgastadas, mal adaptadas e infiltradas. Durante os procedimentos de anamnese, exame clínico e radiográfico, foi possível observar restaurações extensas e com desgaste oclusal no elemento 36, e a mesma situação no elemento 37 com infiltração e processo carioso da face distal.

Situação inicial do paciente Radiografia periapical de diagnóstico: dentes vitalizados

Procedimentos Clínicos

O preparo foi iniciado com a remoção do defeito utilizando-se a ponta diamantada para alta rotação 3131 da KG SORENSEN em ambos os elementos. Esta broca proporciona ao elemento dental um preparo com uma conformação expulsiva.

Preparo mod utilizando ponta diamantada 3131

Para os procedimentos de moldagem do semiarco inferior, primeiramente os preparos foram preenchidos com silicone fluido de adição 3D da Angelus com auxílio de uma pistola de inserção, em seguida, uma moldeira parcial inferior perfurada foi preenchida com silicone de adição denso (pasta base e pasta catalizadora da mesma marca que a anterior), e posteriormente adaptada ao semiarco correspondente nas regiões dos preparos. Obteve-se então o molde inferior.

Moldagem inferior com silicona densa de adição 3D angelus

Com uma moldeira para semiarco superior preenchida com alginato Hydrogum da Zhemack obteve-se o molde correspondente.

Moldagem superior em alginato

Posteriormente, os moldes foram vazados com gesso Durone tipo IV da DENTSPLAY, para a obtenção dos modelos de trabalho.

Modelo de trabalho inferior em gesso tipo iv Modelo de trabalho superior em gesso tipo IV

Com uma lâmina de cera 7 previamente aquecida obteve-se o registro dos contatos interoclusais. Em seguida, montou-se os dois modelos no verticulador para obtenção da relação interoclusal.

Montagem dos modelos em verticulador

 Após a remoção da moldagem, foi confeccionada uma restauração provisória utilizando-se uma resina fotopolimerizável apropriada de consistência borrachóide BIOPLIC – BIODINÂMICA .

Restauração provisória com Bioplic

A fibra de reforço selecionada foi a INTERLIG ® da Angelus, fibra de vidro impregnada (trançada). Os preparos foram medidos com um corte de lâmina de chumbo de filme radiográfico periapical e em seguida as dimensões foram repassadas para o corte da fibra.

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Corte da Lâmina de chumbo de filme radiográfico periapical Medidas dos preparos para o corte da fibra de reforço Corte da fibra de vidro

 Primeiramente selecionou-se a cor da resina, Opallis DA3 e EA2. Em seguida foi realizado o isolamento do modelo de trabalho com vaselina na área correspondente aos dentes preparados e colocação dos primeiros incrementos de resina com o auxílio de espátulas para confecção de restauração de resina composta da DUFLEX, incorporando a ela os fragmentos de fibra de reforço.

Incorporação da fibra de vidro na resina composta no primeiro incremento

Para a restauração de elemento 37, foram adaptadas duas camadas de fibra de reforço, devido à sua extensão e profundidade, já para o elemento 36, por se tratar de uma cavidade menor, necessitou se de apenas uma camada de fibra. Após a perfeita adaptação das fibras e fotopolimerização a cada incremento de resina , foi confeccionada a escultura oclusal de cada elemento com a técnica incremental de escultura progressiva.

Fotopolimerização da fibra adaptando no incremento de resina composta

Fotopolimerização da primeira cúspede Finalização da anatomia coronária do elemento

Em seguida, os laminados foram postos em contato com o modelo antagonista no verticulador, ainda com uma camada fina de resina sem fotopolimerização para obtenção dos pontos de contatos interoclusais e logo após foram fotopolimerizados.

Obtenção dos contatos interoclusais fotopolimerizando o ultimo incremento de resina

Após este passo, passaram por um novo processo de acabamento com o kit de acabamento de oclusais da KG SORENSEN, especificamente as pontas 4322F e 4323F, para melhor anatomização das superfícies. Para o polimento das restaurações utilizou-se o kit especial de acabamento da TDV, onde as peças foram submetidas a uma sequencia de polimento com pontas de borracha para polimento de resina composta e posteriormente disco de feltro e pasta de polimento de uso geral da TDV Poligloss.

Acabamento com a ponta para acabamento de oclusais 4323F da KG Sorensen Acabamento com a ponta de borracha TDV para acabamento de resina composta Laminados após serem retirados dos modelos

Tratamento do laminado e Cimentação da peça: A restauração provisória foi removida com o auxílio de uma sonda exploradora e as peças foram provadas nos dentes do paciente para possíveis ajustes. Os laminados foram submetidos ao condicionamento com ácido fosfórico a 37% Condac 37 FGM por um período de 1 minuto (com o objetivo de desengordurá-los em decorrência da vaselina aplicada no modelo), lavagem, secagem e aplicação de uma camada homogênea de sistema adesivo para esmalte e dentina, ambar da FGM e posterior fotopolimerização por 20 segundos.

Condicionamento ácido do laminado Adesivo âmbar FGM na restauração Fotopolimerização do adesivo no laminado

Em seguida, realizou-se o isolamento absoluto do campo operatório, condicionamento ácido nos elementos por 15 segundos, lavagem, secagem, aplicação de adesivo e polimerização.

Condicionamento ácida dos preparos Inserção do adesivo nos preparos Fotopolimerização do adesivo

O cimento resinoso selecionado foi o allcem da FGM na cor A3, em seguida o cimento foi manipulado e inserido nos preparos (cada dente por vez), e as peças levadas para as respectivas cavidades preparadas onde ficaram contidas e estabilizadas com um instrumento. Logo após, uma rápida fotopolimerização (5 segundos) foi realizada com a finalidade de remover os excessos, e em seguida, novas polimerizações de 40 segundos tanto na superfície oclusal como nas faces vestibular e lingual.

Estabilização da restauração no preparo Fotopolimerização do cimento resinoso

Ajustes oclusais e acabamento final:  Após cimentação da restauração, com uma pinça de Muller e carbono, verificou-se e obteve-se contatos bilaterais posteriores e simultâneos. Os contatos prematuros foram removidos e foi realizado um novo acabamento e polimento da restauração.

Peças devidamente cimentadas com ajustes oclusais Finalização das restaurações

RESULTADOS

Como resultados, podemos relatar que obtivemos restaurações extensas bem adaptadas e com estética e função mastigatória satisfatórias, além de uma maior resistência à flexão e fratura devido à incorporação das fibras de reforço.

DISCUSSÃO

Atualmente, são inúmeros os métodos e materiais utilizados pela Odontologia Estética em busca da reconstrução parcial ou total da coroa dos dentes posteriores com o objetivo de reabilitar a estética e função perdidos pelo processo carioso que danificou a estrutura do elemento dental. É de fundamental importância que o Cirurgião Dentista avalie os aspectos relacionados ao paciente e aos elementos a serem restaurados. A condição socioeconômica do paciente é também um fator de relevância na escolha da alternativa terapêutica. No caso apresentado, laminados cerâmicos seria a melhor opção, não fosse a limitação financeira.

Extensão da restauração Restaurações com caixas proximais muito divergentes dificultam ou impossibilitam a correta adaptação da matriz e cunha interproximal, o que pode gerar falhas na adaptação marginal da resina composta e uma forma incorreta da crista marginal. Além disso, restaurações com margem subgengival também dificultam o correto isolamento e controle da umidade, podendo gerar falhas na adaptação marginal da restauração. É preciso lembrar que, um preparo pouco expulsivo, ou até retentivo, em algum momento vai dificultar a prova, ajustes e cimentação da peça, por outro lado, se a expulsividade for muito grande, pode-se esperar uma perda de retenção da peça, mesmo com a cimentação adesiva.

A finalidade da restauração provisória é estabilizar o dente que foi moldado em posição, proteger a cavidade preparada, dar conforto ao paciente no pós operatório e preservar a fonética no intervalo entre as sessões.

O verticulador é um aparelho não ajustável onde os modelos de hemiarcos superiores e inferiores são relacionados por hastes guias e superfícies planas mantendo a dimensão vertical de oclusão do paciente, dentro do eixo vertical do aparelho. Quando utilizado juntamente com a técnica de moldagem simultânea dos arcos fornece algumas vantagens: diminui a quantidade de material usado tanto na moldagem como na confecção dos modelos em gesso, a montagem é menos trabalhosa e o tempo clínico menor.

O isolamento absoluto pode ser feito após o preparo cavitário, desde que radiograficamente, a restauração não tenha proximidade com a polpa dental. Apesar de, em dentes anteriores ser usualmente dispensável, em dentes posteriores se faz obrigatório devido ao excesso de umidade presente.

O uso de resinas compostas para a confecção de restaurações semidiretas em dentes posteriores com extensa perda de tecido dentário, representa uma alternativa clínica viável. O uso da técnica de restauração extrabucal, permite a otimização das propriedades do material, o que pode ser refletido em um melhor desempenho clínico final da restauração.

Em restaurações extensas, quando realizadas de forma direta, é necessário que o profissional realize a inserção da resina e sua fotopolimerização em camadas, para compensar a contração de polimerização. Isso acaba gerando um aumento do tempo clínico, falhas no vedamento marginal e sensibilidade pós-operatória. Na técnica semi-direta, a única contração de polimerização é gerada pelo cimento resinoso, pois a restauração é totalmente confeccionada fora do meio bucal.

 O estudo das propriedades das fibras de reforço mostrou que sua incorporação à resina composta, aumentou o seu módulo de elasticidade. Foi demonstrado que o uso de fibras para reforçar as resinas gera alta resistência à tração e baixa resistência ao cisalhamento, pois são materiais com módulo de elasticidade semelhante à dentina, fator que melhora a distribuição de tensões durante à mastigação e desgaste próximo aos dos dentes naturais². A associação da resina composta com as fibras vidro para reforço mostrou-se efetiva para aumentar a resistência flexural. Os materiais constituídos por fibras apresentam excelentes propriedades mecânicas, e quando comparados aos metais oferecem vantagens, pois não são corrosivas, apresentam translucidez satisfatória, ótima adesão, facilidade no preparo em procedimentos clínicos ou laboratoriais

 Os cimentos resinosos possuem indicações e vantagens que nenhum outro cimento possui como a capacidade de fixar peças em preparos muito expulsivos ou onde a coroa clínica é demasiadamente curta. O preparo prévio, tanto do dente preparado quanto da peça que vai ser cimentada, é de fundamental importância uma vez que a resistência adesiva da restauração cimentada não se relaciona apenas às propriedades do cimento resinoso.

CONCLUSÃO

Diante de todas as considerações acima expostas, concluímos que reproduzir e manter as características de naturalidade da dentição dos pacientes, aliando a funcionalidade, tem sido um dos grandes desafios atuais impostos aos Cirurgiões Dentistas. Foi possível, através da técnica restauradora utilizada, conseguir aliar a estética, a funcionalidade e resistência, garantindo assim uma maior longevidade da restauração e satisfação do paciente.

Autora: HELENA KARINE RUFINO ESCOREL

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Abordagem interdisciplinar no tratamento da agenesia bilateral de incisivos laterais superiores https://blog.suryadental.com.br/abordagem-interdisciplinar-no-tratamento-da-agenesia/ https://blog.suryadental.com.br/abordagem-interdisciplinar-no-tratamento-da-agenesia/#respond Thu, 23 Mar 2017 11:23:07 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3517 Introdução

A evolução da Odontologia nas últimas décadas através do aperfeiçoamento dos materiais, técnicas e métodos diagnósticos disponibilizou um grande arsenal de recursos ao clínico, tornando possível solucionar praticamente qualquer caso (MAGNE & BELSER, 2002).

A agenesia de incisivos laterais superiores é um distúrbio que, na grande maioria dos casos, traz como consequência uma estética bastante desagradável para o paciente. Existem duas alternativas terapêuticas para a substituição dos incisivos laterais congenitamente ausentes, a primeira é manter o espaço para reabilitações com implante ou prótese, e a segunda é fechar o espaço através da ortodontia e posterior reanatomização, convertendo os caninos em incisivos laterais e os pré-molares em caninos (AKTAS et al., 2010).

Planejar antecipadamente tratamentos integrados de uma forma sistemática e interdisciplinar, vislumbrando o resultado final do tratamento reabilitador, deve ser à estratégia para resolver previsivelmente situações clínicas complexas (SPEAR et al., 2006; SPEAR & KOKICH, 2007; LIMA, 2011).

A implantodontia, a partir da osseointegração, tornou-se uma importante alternativa terapêutica para reabilitação de áreas edêntulas (ALBREKTSSON et al., 1986; BUSER et al., 1997). O sucesso nos tratamentos implanto suportados em regiões arnteriores devem considerar o fator estético como um critério fundamental a ser alcançado (SMITH et al., 1989, BUSER et al., 2004). Nesse contexto, a instalação dos implantes em seu correto posicionamento tridimensional, através do planejamento reverso, possibilita a previsibilidade na manutenção, a estabilidade dos tecidos duros e moles e a resolução protética ideal (BUSER et al., 2004).

Além disso, preparos protéticos mais conservadores apresentam-se como uma realidade na prática clínica atual, com alta taxa de sucesso a longo prazo (MAGNE & BELSER, 2002; COTERT et al., 2009; GRANELL et al., 2010). Os materiais cerâmicos modernos, permitem a recriação da cor do dente, forma e estrutura para restabelecer não apenas o sorriso de um paciente, mas também sua auto-estima (MAGNE & BELSER, 2002).

Considerando que o número crescente de pacientes que necessitam de intervenções funcionais, através da abordagem interdisciplinar, e que a expectativa estética é cada vez mais alta, este trabalho foi idealizado com o objetivo de, através de descrição de um caso clínico, considerar as diferentes técnicas e estratégias relatadas para solucionar a ausência genética bilateral dos incisivos laterais superiores.

Relato de Caso Clínico

Apresentação do Caso

A paciente gênero feminino, 47 anos, Enfermeira, apresentava ausência congênita dos inicivos laterais superiores. Procurou o atendimento odontológico, pois não sentia-se segura ao executar a função mastigatória na região anterior, bem como evitava sorrir em virtude da estética dos seus dentes.

A paciente havia sido submetida a tratamento odontológico à três anos. Facetas de resina composta foram confeccionadas para os elementos dentais de 15 à 25. Nessa época, foi utilizado resina composta para reanatomização do incisivo lateral decíduo 52, e uma prótese adesiva foi instalada para substituir o elemento 22 (Figura 1).

foi utilizado resina composta para reanatomização do incisivo lateral decíduo 52, e uma prótese adesiva foi instalada para substituir o elemento 22

Figura 1 – Situação clínica inicial

Plano de tratamento

O plano de tratamento começou com uma anamnese detalhada, ouvindo atentamente todos os desejos e preocupações da paciente. Um exame clínico seguido de uma série de fotografias foi executado. Foi realizado moldagem, obtenção dos modelos para estudo e montagem em articulador semi-ajustável. O planejamento virtual do sorriso foi executado e que forneceu as informações complementares para o enceramento diagnóstico (Figura 2).

A partir modelo encerado e replicado em gesso, uma guia cirúrgica de acetato foi fabricada em uma plastificadora a vácuo (PlastVac P7 – Bio-Art).

Os resultados do estudo da Tomografia Computadorizada Cone Bean do rebordo na maxila revelou alturas e larguras ósseas adequadas para instalação de implantes de forma simples e previsível (Figura 2 e 3).

Os resultados do estudo da Tomografia Computadorizada Cone Bean do rebordo na maxila revelou alturas e larguras ósseas adequadas para instalação de implantes de forma simples e previsível

Figura 2 – Planejamento virtual do sorriso

Procedimentos Clínicos

Fase Cirúrgica

Foi executado a exodontia do elemento 52 e curetagem apical seguido da instalação de um implante imediato na região do elemento 12. Para o implante do elemento 22 uma incisão de espessura total foi executada utilizando de uma incisão na zonas de crista óssea edêntula e incisões sulculares dos dentes adjacentes. Dois implantes Bone Level SLA 3.3 x 10 (Straumann, Waldenburg, Suíça) foram colocados nas posições de 12 e 22 de acordo com a guia cirúrgica (Figura 3).

Os tampa de cicatrização de 0,5mm foram instaladas, e a ferida foi suturada de acordo com o protocolo. Foi utilizado fio nylon 5.0 monofilamentado não reabsorvível. Próteses adesivas provisórias foram executadas.

A cicatrização das feridas pós-operatórias aconteceu sem intercorrências. As suturas foram removidas após 7 dias.

A cicatrização das feridas pós-operatórias aconteceu sem intercorrências. As suturas foram removidas após 7 dias.

Figura 3 – Planejamento virtual do sorriso e radiografias periapicais tras-cirúrgica

Fase Provisória

Após 2 meses tudo estava cicatrizado, a reabertura cirúrgica foi executada e cilindros provisórios foram posicionados sobre os implantes (Figura 4). Facetas pré-fabricadas foram capturadas e embasadas com resina flow (Estelite Flow Quick – Tokuyama – Japão) iniciando o processo de condicionamento gengival dos elementos 12 e 22.

Após 21 dias foi possível observar o condicionamento gengival obtido a partir dos provisórios (Figura 5). Facetas diretas de resina composta foram confeccionadas nos elementos dentários 13, 11, 21 e 23 a fim de alinhar e harmonizar o sorriso conforme o planejamento prévio.

Cilindros provisórios posicionados sobre os implantes

Figura 4 – Cilindros provisórios posicionados sobre os implantes

Condicionamento gengival e perfil de emergência obtido através da personalização do provisório

Figura 5 – Condicionamento gengival e perfil de emergência obtido através da personalização do provisório

Restaurações definitivas

Depois de dois meses, a paciente aprovou a estética e conforto mastigatório. Preparos para facetas dos elementos 13, 11, 21 e 23 foram executados sobre as restaurações temporárias (Figura 6).

Canaletas de demarcação de preparo sobre as restaurações provisórias

Figura 6 – Canaletas de demarcação de preparo sobre as restaurações provisórias

As restaurações provisórias dos elementos 12 e 22 conectadas aos análogos do implante foram introduzidas em silicone transparente (Scan Translux – Yller Biomateriais SA – Brasil), e, em seguida, removido as coroas provisórias do análogo, obteve-se um modelo do perfil de emergência gengival em silicone, criado pelo condicionamento do provisório. Depois disso, foi conectado os transferentes aos análogos e vazado resina composta flow A1 (Estelite Flow Quick – Tokuyama – Japão) (Figura 7).

Personalização dos transferentes de moldagem

Figura 7 – Personalização dos transferentes de moldagem

Os transferentes individualizados com resina flow foram fixados em boca. Os terminos dos preparos dos elementos 13, 11, 21 e 23 foram retraídos com fio nº 000 (Ultrapak – Ultradent – USA) não impregnado. Um segundo fio nº 0 (Retractor – Maquira – Brasil) foi introduzido por toda extensão dos preparos (Figura 8).

Transferentes personalizados e fios retratores posicionados previamente a moldagem

Figura 8 – Transferentes personalizados e fios retratores posicionados previamente a moldagem

Para a impressão final, usamos uma moldeira personalizada, pela técnica de moldeira aberta e um silicone de adição em consistência pesada e leve (Scan Putty e Scan Light – Yller Biomateriais SA – Brasil) foram utilizados como o material de escolha (Figura 9).

Moldagem de transferência em silicone de adição

Figura 9 – Moldagem de transferência em silicone de adição

O registro oclusal foi realizado com silicone bite (Scan Bite – Yller Biomateriais SA – Brasil). Novos provisórios com resina composta direta foram realizados para os elementos 13, 11, 21 e 23 com um ponto de adesão no centro de cada restauração. Os provisórios dos implantes foram posicionados novamente em boca e os modelos foram encaminhados para o laboratório.

Nos implantes dos elementos 12 e 22 o técnico em prótese dentária confeccionou abutments personalizados em óxido de zircônia sobre os pilares (Variobase – Straumann – Suíça). Coroas totais em dissilicato de lítio (IPS e.max – Ivoclar Vivadent), tipo prótese cimentada, foram selecionadas como alternativa estética sobre a zircônia (Figura 10).

Abutments personalizados de zircônia e coroas de emax para próteses sobre implantes

Figura 10 – Abutments personalizados de zircônia e coroas de emax para próteses sobre implantes

Nos preparos dos dentes quatro facetas de dissilicato de lítio (IPS e.max – Ivoclar Vivadent) foram aplicadas (Figura 11).

Abutments, coroas e facetas

Figura 11 – Abutments, coroas e facetas

As peças protéticas apresentaram perfeita adaptação sobre o modelo de trabalho (Figura 12).

Peças protéticas adaptadas sobre modelo

Figura 12 – Peças protéticas adaptadas sobre modelo

A prova seca das cerâmicas metal-free foi realizada. Houve uma excelente adaptação das peças protéticas aos preparos e a estética foi aprovada pela paciente.

Sob isolamento absoluto modificado, o parafusamento dos abutments sobre os implantes seguiu o protocolo do fabricante com 35N de torque para o pilar Variobase (Figura 13).

Parafusamento dos abutments 35N de torque sobre os implantes

Figura 13 – Parafusamento dos abutments 35N de torque sobre os implantes

A seguir o protocolo de cimentação padrão foi conduzido. Fios retratores nº 000 (Ultrapak – Ultradent – USA) foram introduzidos nos preparos. Aplicação de acido fosfórico por 15 segundos em dentina e 30 segundos em esmalte, lavagem abundante pelo dobro do tempo de aplicação do ácido (Figura 14).

Retração e condicionamento dos tecidos

Figura 14 – Retração e condicionamento dos tecidos

O sistema adesivo (Ybond Mono – Yller Biomateriais SA – Brasil) foi utilizado de acordo com as instruções do fabricante. As peças haviam recebido o jateamento com oxido de alumínio no laboratório, logo foram condicionadas com ácido fluorídrico por 20 segundos, lavadas abundantemente, secas e silanizadas por 60 segundos com agente de união (Sylano – Yller Biomaterias SA – Brasil). Sobre os copins de zircônia foi aplicado agente de união (Yzap – Yller Biomateriais SA – Brasil) O cimento resinoso livre de aminas (Ycem Veneer – Yller Biomateriais SA – Brasil) na cor bleach foi utilizado para a cimentação das facetas dos elementos 13, 11, 21 e 23. Para a cimentação das coroas sobre os abutments foi utilizado o cimento dual, de mesma cor, também livre de aminas (Ycem 4all – Yller Biomateriais SA – Brasil) (Figura 15).

Protocolo de cimentação adesiva coroas e facetas

Figura 15 – Protocolo de cimentação adesiva coroas e facetas

Os excessos foram removidos com lamina de bisturi nº 12. O resultado imediato das restaurações anteriores mostraram-se satisfatórias (Figura 16) e a aparência do sorriso extremamente natural (Figura 17).

Resultado imediato

Figura 16 – Resultado imediato

Resultado 15 dias após cimentação

Figura 17 – Resultado 15 dias após cimentação

Sorriso em vista lateral

Figura 18 – Sorriso em vista lateral

Sorriso em vista frontal pré operatório, planejamento digital e pós operatório

Figura 19 – Sorriso em vista frontal pré operatório, planejamento digital e pós operatório

Considerações Finais

O diagnóstico e o planejamento, desenvolvidos no início do caso, auxiliam na determinação das necessidades, previsibilidade e prognóstico dos procedimentos cirúrgicos e protéticos que foram executados.

Ao remodelar o sorriso de uma paciente através de técnicas restauradoras modernas e implantes dentários podemos recuperar o conforto, a funcionalidade, a estética e a auto-confiança de uma paciente.

 

BIBLIOGRAFIA

ALBRELTSSON, T. A multi-center report on osseointegrated oral implants. J Prosthet Dent, 60:75-84, 1988.

AKTAS, G.; CANAY, S.; AKTAS, A.; EL,H.; BAYRAMOV. Interdisciplinary approach for congenitally missing maxillary lateral incisors. The Internet Journal of Dental Science. Roma , v.8, n.2, 2010.

BUSER, D.; MIRICSKE-STERN, R.; BERNARD, J. P.; BEHNEKE, A.; BEHNEKE, N.; HIRT H. P. et al. Long-term evaluation of non-submerged ITI implants. Part1: 8 year life table analysis of a prospective multi-center study with 2359 implants. Clin. Oral. Imp. Res; 8:161-72, 1997.

BUSER, A.; MARTIN, W.; BELSER, U. C. Optimizing esthetics for implant restorations in the anterior maxilla: anatomic and surgical considerations. Int J Oral Maxillifac Implants, 19(SUPPL):43–61, 2004.

COTERT, H. S.; DUNDAR, M.; OZTURK, B. The effect of various preparation designs on the survival of porcelain laminate veneers. J Adhes Dent, 11:405–411, 2009.

GRANELL-RUIZ, M.; FONS-FONT, A.; LABAIG-RUEDA, C.; MARTÍNEZ-GONZÁLEZ, A.; ROMÁN-RODRIGUEZ, J. L.; SOLÁ-RUIZ, M. F. A clinical longitudinal study porcelain laminate veneers. Period of study from 3 to 11 years. Med Oral Patol Oral Cir Bucal,15:e531–e537, 2010.

LIMA, F. Prótese dentária: fundamentos e técnicas, reabilitaçao oral para todos. 2ed., Ed. Editora Ponto, 2011.

MAGNE, P.; BELSER, U. Bonded Porcelain Restorations in the Anterior Dentition: A Biomimetic Approach. Chicago: Quintessence, 2002.

SPEAR, F. M.; KOKICH, V. G.; MATHEWS, D. P. Interdisciplinary management of anterior dental esthetics. J Am Dent Assoc, 137;160-169, 2006.

SPEAR, F. M.; KOKICH, V. G. A Multidisciplinary Approach to Esthetic Dentistry Dent Clin N Am, 51, 487–505, 2007.

Autores:

Gregori Franco Boeira

Mestre e PhD em Dentística Restautradora – PPGO-UFPel

Especialista em Implantodontia – IPENO – Florianópolis – SC

Prática clínica privada com ênfase em Odontologia Restauradora e Estética em Pelotas – RS

Alexandre Domingues Boucinha

Técnico em Prótese Dentária

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Cuidados com a chupeta da criança pode reduzir risco de alergias https://blog.suryadental.com.br/limpar-a-chupeta-na-sua-boca/ https://blog.suryadental.com.br/limpar-a-chupeta-na-sua-boca/#comments Tue, 07 Feb 2017 10:22:50 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3314 Cultural e histórico, o uso de chupetas é amplamente propagado no Brasil, na ultima pesquisa realizada foi constatado que 52,9% dos bebês de 0 a 3 anos fazem o uso. E quais os pais que nunca recorreram  a uma chupeta para fazer o bebê parar de chorar?

 O tema é polêmico e causa discussão até entre profissionais da área médica e psicológica. De acordo com os especialistas, mesmo o bebê tendo a necessidade de sugar, ele não precisa fazer uso da chupeta.

A Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da Saúde recomenda que a idade de 3 anos seja a idade limite para a eliminação do uso da chupeta na vida da criança. Entretanto, reconhece que o ideal é remover gradualmente este hábito até os 2 anos.

Polêmicas a parte um estudo inusitado divulgado  na Pediatrics, renomada publicação científica norte-americana chegou a conclusão que colocar a chupeta dos filhos na própria boca antes de devolvê-la às crianças pode reduzir o risco de desenvolvimento de alergia durante os primeiros anos de vida.

Mamãe sua saúde bucal durante a gestação pode refletir no bebê, saiba como.

O objetivo do estudo era descobrir se os métodos de limpeza das chupetas afetava o risco de as crianças manifestarem alergias. Um grupo de 184 crianças foi acompanhado durante os três primeiros anos de vida. Quando os bebês tinham 4 meses, os pesquisadores coletaram uma amostra de suas salivas. Aos 6 meses, os pais foram questionados sobre o uso de chupetas e os métodos de limpeza. Mais tarde, aos 18 e aos 36 meses, os médicos fizeram alguns testes para identificar se elas tinham algum tipo de reação alérgica.

Analisando os dados, eles perceberam que os filhos dos adultos que limpavam a chupeta colocando-a na própria boca apresentaram menor incidência de asma e dermatite aos 18 meses. Aos 36 meses, a maior proteção contra dermatite permaneceu. A hipótese dos cientistas responsáveis pelo estudo é que a transferência de micro-organismos através da saliva estimularia o sistema imunológico dos bebês.

Aprenda mais como cuidar da saúde bucal do seu bebê.

Os pais, no entanto, não devem interpretar essa pesquisa como desculpa para usar essa técnica de “limpeza”. Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP), afirma que especialmente no caso de crianças menores esse hábito pode ser perigoso. “Com a saliva, os pais podem transmitir também vírus e bactérias contra os quais a criança ainda não está protegida. Um exemplo disso é a coqueluche. Se a criança ainda não tomou as vacinas e entra em contato com a bactéria pode apresentar formas graves da doença.”

Claro que a criança precisa, aos poucos, entrar em contato com antígenos, mas a exposição precoce (quando a criança ainda não recebeu a maior parte das vacinas e não está com seu sistema imune maduro) pode deixá-la doente à toa. “As crianças irão para a creche ou escolinha, vão se socializar, trocar entre si lanches, brinquedos, pegar a chupeta da outra”, diz Jean. Ou seja, esse processo acontecerá naturalmente e forçar a barra pegando a chupeta do seu filho poderá fazer mais mal do que bem para ele.

Confira aqui o exemplo de como criar filho sem chupeta, mamadeira e guloseimas


Seu filho usa chupeta? Veja o jeito certo de higienizá-la

– Esterilize-as todos os dias durante o primeiro ano do seu filho;
– A esterilização pode ser feita em recipientes adequados onde você deve deixar chupeta na água fervente por cinco minutos;
– Assim que acabar a esterilização, não deixe os objetos no local onde foram esterilizadas. Retire-as da fervura, passe em água corrente, seque e guarde em local limpo;
– Troque os bicos da mamadeira e da chupeta a cada dois meses.

 A Drª Ana Escobar esclarece até quando devemos esterilizar mamadeiras e chupetas.

Fonte:  Pediatrics / Revista Crescer / Dra. Ana Escobar

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Facilite sua experiência com o aplicativo Ciosp https://blog.suryadental.com.br/facilite-sua-experiencia-com-o-aplicativo-do-ciosp/ https://blog.suryadental.com.br/facilite-sua-experiencia-com-o-aplicativo-do-ciosp/#respond Thu, 02 Feb 2017 11:40:49 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3299 O maior congresso da Odontologia brasileira e um dos maiores do mundo acontece entre os dias 01 e 04 de fevereiro de 2017, no Expo Center Norte. O 35º CIOSP trará todas as novidades, as inovações e os melhores ministradores da categoria para contribuir com a atualização dos profissionais da classe odontológica.

Neste ano o CIOSP celebrará 60 anos de existência, promovendo a  troca de experiência e desenvolvendo o senso crítico dos especialistas, estimulando parcerias e ainda realizando uma feira comercial que se posiciona entre as quatro que geram o maior volume de negócios em nível internacional.

Para o clínico e pesquisador, o CIOSP é o melhor cenário para a discussão da prática clínica centrada nos resultados experimentais atuais. Há tempos, a Odontologia passa por adequação de métodos e aplicação de tecnologia que coloca a profissão entre uma das mais respeitadas e importantes, e o congresso é o grande responsável pela qualificação dos profissionais e pelos resultados da sua atuação clínica.

Para potencializar a experiência que tal usar o aplicativo que está disponível de  forma gratuita nas plataformas: IOS, Android e Windows Phone. A ferramenta é uma facilidade que promete tornar mais simples a  experiência dos congressistas e está disponível na versão 1.4,  onde você pode conferir:

-Mapas de Localização dos estandes;

-Atualização da Programação Científica;

– Novos filtros dentro dos módulos,

– Programação Social.

Confira aqui algumas páginas do App:

01
02

Clique aqui e saiba mais sobre o congresso :

https://youtu.be/awDiVMaEVmc

Está no Ciosp? Venha nos visitar! Estamos na Avenida G entre as ruas 8.000 e 9.000.

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Como fazer a limpeza correta das peças de mão https://blog.suryadental.com.br/manutencao-pecas-de-mao-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/manutencao-pecas-de-mao-odontologia/#comments Thu, 08 Dec 2016 10:17:53 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3117 Peças de mão são essenciais para a prática clínica e cirúrgica na Odontologia. Por serem usadas diariamente, a manutenção preventiva, com limpeza e lubrificação, é determinante para aumentar a vida útil dos instrumentos.

Conheça as melhores práticas para fazer a manutenção da peça de mão odontológica. Continue a leitura!

Por que fazer manutenção preventiva

Limpar, desinfetar, lubrificar e esterilizar a peça de mão com frequência dará longevidade ao instrumento.

Sem uma lubrificação correta, por exemplo, a peça se desgasta mais rápido, o nível de ruído aumenta, a vibração na cabeça da turbina fica maior e há mais atrito entre os componentes internos.

Limpeza

Fabricantes de peças de mão de alta e baixa rotação recomendam que a limpeza deve ser feita sempre após cada uso. Antes de começar a higienização, é necessário remover resíduos de cimento, compostos ou sangue, retirar a broca ou a ponta diamantada.

Limpeza externa

Comece pelo método manual. Use uma escova dental de cerdas médias e escove a peça com detergente enzimático em água corrente entre 5° e 30°C.

Nunca faça submersão do instrumento em banho de desinfecção e nem utilize cuba ultrassônica. Essas duas práticas podem danificar componentes internos.

Desinfecção

Aplique álcool 70% ou outro desinfetante que não possua base ácida, amoniacal ou cloro em um pano e limpe o corpo do instrumento. Deixe o produto agir conforme a instrução da embalagem.

Secagem

Seque com uma gaze ou aplique ar comprimido até que não haja mais gotas d’água.

Peças de mão de odontologia
Peças de mão de alta e baixa rotação devem ser limpas sempre após cada atendimento.

Lubrificação

É indicado aplicar lubrificante na peça de mão odontológica sempre que finalizar a limpeza. As marcas têm seus próprios produtos em spray, mas a forma de uso é igual para todas.

Primeiro, remova as brocas ou pontas diamantadas e forre a superfície com um pano ou gaze. A lubrificação deve ser feita pela parte traseira da peça, utilizando o adaptador que vem junto com o spray.

Para aplicar, siga o passo a passo:

  • Coloque o spray na posição vertical e deixe a peça na horizontal
  • Acople o adaptador na peça
  • Injete o óleo, pressionando o botão por 1 ou 2 segundos
  • Acione a peça por 10 segundos
  • Limpe o excesso de óleo com papel absorvente

Após lubrificar a peça de mão, deixe-a na posição vertical por 30 minutos para escorrer o óleo. Instrumentos que não passam por essa etapa com frequência têm mais chances de sofrer desgaste prematuro no conjunto de rolamentos e engrenagens, comprometendo a durabilidade do produto.

O processo de lubrificação deve ser feito antes da etapa de esterilização.

Esterilização

É uma etapa obrigatória da limpeza e manutenção, uma vez que apenas o uso do álcool 70% ou outro desinfetante não é suficiente para interromper a proliferação de bactérias.

Peças de mão de baixa e alta rotação devem ser levadas à autoclave, mas sem as brocas, e já limpas e lubrificadas. Veja como fazer:

  • Envelope o instrumento com papel grau cirúrgico
  • Faça um ciclo de esterilização em autoclave até 135°C (275°F)
  • Retire da autoclave e acione a peça por um breve período para remover possíveis excessos de óleo antes da utilização

O produto não pode ser esterilizado em estufas. Para reparos mais específicos, leve a peça até uma assistência técnica autorizada.

Esterilização de equipamentos odontológicos
O ciclo de desinfecção na autoclave é de até 135°C para as peças de mão odontológicas.

Brocas

Elas devem ser retiradas sempre que a peça de mão for higienizada para que os detritos sejam totalmente eliminados. Prefira brocas de boa qualidade, pois as inferiores perdem o corte com facilidade e exigem maior esforço dos rotores, desgastando a peça mais rápido.

Assista ao vídeo para ver o passo a passo completo da limpeza na prática:

https://www.youtube.com/watch?v=ChEhLNuXp5Q

A limpeza diária vai garantir o bom funcionamento das peças de mão, fazendo com que os atendimentos sejam ainda mais seguros para dentista e pacientes. A Surya é uma dental online com mais de 30 anos de história que trabalha com as melhores marcas de materiais e equipamentos odontológicos. Clique no banner e confira as opções de peças de mão!

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Overlays Oclusais Posteriores e Facetas Anteriores na Reabilitação da Dvo Perdida: Método Direto-Indireto https://blog.suryadental.com.br/overlays-oclusais-posteriores-e-facetas-anteriores/ https://blog.suryadental.com.br/overlays-oclusais-posteriores-e-facetas-anteriores/#respond Thu, 17 Nov 2016 10:38:18 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3030 Paciente E.T.C. sexo feminino de 64 anos indicada para tratamento reabilitador, relata como queixa principal episódios recorrentes de dores musculares na região facial abaixo dos olhos do lado esquerdo, com extensão em direção acima do ouvido e apresenta sinais clínicos e radiográficos de desgaste dos bordos incisais dos dentes anteriores com histórico de hábitos para funcionais de média intensidade.

Queixa principal: dores, sensação de tensão muscular abaixo dos olhos e acima da orelha lado esquerdo. Desgaste dos dentes anteriores

Diagnóstico: Desequilíbrio Oclusal, trauma devido à coroas metálicas (Au) com forma e volume excessivos nos dentes 36 e 37. Hiperfunção muscular, desvio mandibular 2mm para o lado direito e desgaste dos dentes anteriores. Paciente apresenta DVO com perda de 4mm e diastemas nos dentes anteriores. Histórico de tratamento de Periodontite Traumática nos dentes 26 e 27, com controle semestral e ausência de sinais e sintomas.

Planejamento do Tratamento Reabilitador

Utilização de placa acrílica rígida e lisa durante 10-15 dias, observar conforto articular e muscular ou ausência de desconforto nestas estruturas.

Arcada inferior: Cimentação adesiva de 06 Facetas anteriores e 08 overlays posteriores realizadas com a resina composta Charisma Diamond (Heraeus Kulzer), sem preparo dentário. As restaurações foram aplicadas e maquiadas com pigmentos em modelos de gesso montados em articulador semi-ajustável.

Arcada Superior: Utilização de aparelho ortodôntico fixo auto ligável para correção de posicionamento (ponto objetivo) e diastemas dos dentes anteriores. Cimentação adesiva de 06 facetas anteriores e 08 0verlays posteriores realizadas com a resina composta Charisma Diamond (Heraeus Kulzer), sem preparo dentário.

Prognostico: Favorável, de acordo com o equilíbrio oclusal e harmonia estética atingidos e utilização de material com adequação mecânica e química para resistir aos esforços mastigatórios, após sua cimentação adesiva em esmalte.

Imagens Iniciais do Caso Clínico    Imagens Iniciais do Caso Clínico

 Imagens Iniciais do Caso Clínico

Imagens Iniciais do Caso Clínico

Radiografia Panorâmica Digital

Radiografia Panorâmica Digital

Correção de desvio mandibular e reposicionamento anterior da mandíbula (2mm): Registro de Mordida

 Correção de desvio mandibular e reposicionamento anterior da mandíbula (2mm): Registro de Mordida

Correção de desvio mandibular e reposicionamento anterior da mandíbula (2mm): Registro de Mordida

Aumento da DVO perdida. Modelos montados em um articulador semi ajustável. Abertura do pino incisal do articulador em 4mm. Modelos aliviados e isoldados

Aumento da DVO perdida. Modelos montados em um articulador semi ajustável. Abertura do pino incisal do articulador em 4mm. Modelos aliviados e isoldados

Aplicação do compósito Charisma Diamond – Cor A3,5 (resina de dentina Charisma Diamond OD – opaque dark + resina de esmalte A3,5) dos incisivos anteriores inferiores.

Aplicação do compósito Charisma Diamond – Cor A3,5 (resina de dentina Charisma Diamond OD – opaque dark + resina de esmalte A3,5) dos incisivos anteriores inferiores.

Aplicação do compósito Charisma Diamond – Cor A3,5 (resina de dentina Charisma Diamond OD – opaque dark + resina de esmalte A3,5) dos incisivos anteriores inferiores.

Aplicação do compósito Charisma Diamond – Cor A3,5 (resina de dentina Charisma Diamond OD – opaque dark + resina de esmalte A3,5) dos incisivos anteriores inferiores.

Aplicação do compósito Charisma Diamond – Cor A3,5 (resina de dentina Charisma Diamond OD – opaque dark + resina de esmalte A3,5) dos incisivos anteriores inferiores.

 Aplicação do compósito Charisma Diamond – Cor A3,5 (resina de dentina Charisma Diamond OD – opaque dark + resina de esmalte A3,5) dos incisivos anteriores inferiores.

 Maquiagem das Overlays posteriores – marrom Facetas Anteriores - Cinza e ocre

Maquiagem das Overlays posteriores – marrom Facetas Anteriores – Cinza e ocre

   Maquiagem das Overlays posteriores – marrom Facetas Anteriores - Cinza e ocre

Maquiagem das Overlays posteriores – marrom Facetas Anteriores – Cinza e ocre

Prova da cor e forma - A3

Prova da cor e forma – A3

  Faceta direta maquiada no dente 31. Prova da correção da cor com pigmentos - cinza e marrom

Faceta direta maquiada no dente 31. Prova da correção da cor com pigmentos – cinza e marrom

Cimentação adesiva dos inferiores: Oclusão equilibrada

Cimentação adesiva dos inferiores: Oclusão equilibrada

Cimentação adesiva dos inferiores: Oclusão equilibrada

Cimentação adesiva dos inferiores: Oclusão equilibrada

Cimentação adesiva dos inferiores: Oclusão equilibrada

 Cimentação adesiva dos inferiores: Oclusão equilibrada

Radiografia panorâmica inicial.

Radiografia panorâmica inicial.

Radiografia panorâmica intermediária

Radiografia panorâmica intermediária

Início da segunda fase da reabilitação

Início da segunda fase da reabilitação:

Autor

Dr. Daniel Cassiolato – São Paulo/ SP

https://youtu.be/X81Y8OWyZro

Conheça a linha completa da Heraeus Kulzer no site da Surya Dental.

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Reconstrução incisal com resina composta NT PREMIUM https://blog.suryadental.com.br/reconstrucao-incisal-com-resina-composta-nt-premium/ https://blog.suryadental.com.br/reconstrucao-incisal-com-resina-composta-nt-premium/#respond Thu, 10 Nov 2016 10:20:58 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=2986 Paciente do sexo feminino compareceu a Clínica integrada da – FOUFF, para reabilitação com implantes ósseos integráveis nos laterais superiores. Após tratamento finalizado, tornou-se necessária a correção estética funcional das bordas incisais dos incisivos centrais. Optou-se então por fazer a finalização com resina composta. A resina utilizada foi a NT Premium da Coltene.

Figura 1 – Aspecto inicial com os implantes instalados e provisórias presas no aparelho ortodôntico.

Aspecto inicial com os implantes instalados e provisórias presas no aparelho ortodôntico.

Figura 2 – Remoção dos provisórios

Remoção dos provisórios

Figura 3 – Restauração dos implantes concluídas

Restauração dos implantes concluídas

Figura 4 – Enceramento Diagnóstico

Enceramento Diagnóstico

Figura 5 – Guia de silicone do enceramento.

Guia de silicone do enceramento.

Figura 6 – Aspecto inicial intra oral

Aspecto inicial intra oral

Figura 7 – Proteção dos dentes vizinhos com Teflon – Isotape (TDV)

Proteção dos dentes vizinhos com Teflon - Isotape (TDV)

Figura 8 – Condicionamento com ácido fosfórico Magic Ácid 37% Coltene/ 30s.

Condicionamento com ácido fosfórico Magic Ácid 37% Coltene/ 30s.

Figura 9 – Aspecto do esmalte condicionado

Aspecto do esmalte condicionado

Figura 10 – Aplicação do adesivo (One Coat Bond SL- Coltene)

Aplicação do adesivo (One Coat Bond SL- Coltene)

Figura 11 – Matriz de silicone para aplicação da resina cor incisal.

Matriz de silicone para aplicação da resina cor incisal.

Figuras 12 , 13 e 14 – Confecção da face palatina com resina NT Premium Incisal.

Confecção da face palatina com resina NT Premium Incisal.

Confecção da face palatina com resina NT Premium Incisal.

Confecção da face palatina com resina NT Premium Incisal.

Figura 15 – Aplicação de resina de dentina A2 NT Premium para cobrir o ângulo vestíbulo-incisal.

Aplicação de resina de dentina A2 NT Premium para cobrir o ângulo vestíbulo-incisal.

Figuras 16 e 17 – Aplicação da resina de esmalte A2 NT Premium e anatomização final.

Aplicação da resina de esmalte A2 NT Premium e anatomização final.

Figuras 18 e 19 – Criação de texturas na face vestibular.

Criação de texturas na face vestibular.

Criação de texturas na face vestibular.

Figura 20 – Resultado Final

Resultado Final

Figura 21 – Resultado Final após 30 dias

Resultado Final após 30 dias

Acompanhe no vídeo o tutorial de utilização do NT Premium da Coltene.

Autores:

Rackel Gonçalves

Mestre em Clínica Integrada – UFF

Doutoranda em Clínica integrada – UFF

Raphael Monte Alto

Prof. Adjunto de Clínica Integrada – UFF

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