Dando continuidade a série de posts sobre fotografia, abordaremos duas configurações de grande importância: ISO e balanço de branco.
ISO
Quem já comprou filme fotográfico deve se lembrar que existiam em diferentes sensibilidades, na época classificados como: ASA 100, ASA 200, ASA 400 e assim por diante. Para fotografias em ambientes pouco iluminados, utilizava-se filmes mais sensíveis. Esse recurso também existe nos equipamentos digitais, porém a classificação recebe o nome de ISO (100, 200, 400, etc). A grande vantagem do sistema digital é que podemos escolher a sensilidade do sensor a qualquer momento. Dessa forma, se pretendemos clarear a foto, sem alterar a quantidade, nem o tempo em exposição do sensor à luz, podemos aumentar a sensibilidade deste. Por exemplo, do ISO 200 para o ISO 400 (figs. 1 e 2). Usar essa ferramenta é uma ótima opção quando queremos clarear a foto de forma rápida, afinal o paciente está de boca aberta esperando. Porém, aumentar demasiadamente o ISO poderá resultar em fotos de aparência granulada.
Balanço de branco
A maioria dos equipamentos possui um botão com a sigla WB (white balance), que significa balanço de branco. Quando um objeto é fotografado, ele recebe influência de luminantes, podendo ser um flash, a luz do dia ou do refletor. Cada luminante possui uma temperatura que influenciará o resultado, podendo deixar a imagem mais azulada ou amarelada (fig. 2).
Para não sermos reféns de nosso equipamento, não convém fotografarmos os casos clínicos no modo de sensibilidade automática (AWB), pois fatores externos citados poderão influenciar o resultado.
Como a maioria das fotos clínicas são realizadas com flash, que possui uma temperatura de 5.500K (Kelvin), devemos configurar o balança de branco no modo flash, para fins de padronização e evitar influências externas.
Pode-se também personalizar o balanço de branco utilizando um cartão cinza neutro, fabricado para esse fim, em cada início de sessão fotográfica.
Observe a seguir (figs. 3 a 8) várias fotos realizadas com flash, porém, configuradas com diferentes modos de sensibilidade.
Mãos à obra! Domine seu equipamento e boas fotos.
Até a próxima.
Dr. Robson Rezende.
Ministrante de cursos de Fotografia Odontológica e Edição de Imagens.
Especialista em Prótese Dentária e em Periodontia. Mestre em Clínica Integrada.
odontologiarezende@hotmail.com www.facebook.com/odontologiarobsonrezende | http://robsonrezende.prosite.com
Artigo publicado na Surya News – 40ª edição.