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Este é um caso, o qual realizamos lentes de contato dentais e integramos o tratamento com ortodontia e implantes. Para tanto, realizamos o DSD (Desenho Digital do Sorriso).
Mostraremos agora como fazer você também, em 10 etapas, um DSD, e abaixo você confere os comentários clínicos sobre o tratamento:
1) A primeira etapa é abrir um slide e inserir duas linhas no centro do slide formando uma cruz.
2) A segunda etapa é a formação do arco facial digital, onde a foto da face com o sorriso amplo e dentes entreabertos é movimentada atrás das linhas até que uma posição esteticamente harmônica seja atingida.
3) A terceira etapa é a análise do sorriso onde a cruz facial é transferida para a região do sorriso, permitindo uma análise comparativa entre dentes e face.
4) A quarta etapa é a simulação dental, na qual simulações podem ser feitas para melhorar o entendimento da posição/proporção ideal dos incisivos.
5) A quinta etapa é a transferência da cruz facial para a imagem intraoral. Aqui, 3 linhas são utilizadas para transferir as linhas faciais para a foto intraoral e calibrá-la. Isso permitirá uma análise dentogengival efetiva em relação à face.
6) A sexta etapa é descobrir a proporção dental onde irá ser medida a proporção largura X altura dental no slide, permitindo uma análise da proporção atual e uma comparação com a proporção ideal.
7) A sétima etapa é a definição do desenho dental, no qual o contorno dental pode ser inserido, podendo ser copiado de uma biblioteca de formas dentais para agilizar o processo.
8) A oitava etapa é a avaliação estética dentogengival, onde com a cruz facial, os desenhos sobrepostos e a foto intraoral, a visualização de problemas estéticos fica simplificada.
9) A nona etapa é a utilização da régua digital que pode ser calibrada sobre a foto, de forma a permitir a medição das relações importantes evidenciadas pelos desenhos.
10) A décima etapa é a transferência da cruz facial para o modelo onde utilizando-se a régua digital e um paquímetro, podemos guiar o enceramento diagnóstico de forma a evitar problemas de desvio da linha média e inclinação do plano oclusal.
Referência: Adaptado de Isadora Thiesen, UFSC.
Comentários Clínicos
Fig. 1 – Sorriso do paciente. O tamanho pequeno dos dentes não eram compatíveis com a arcada.
Fig. 2 – Mordida aberta anterior em que optamos por amenizar com a ortodontia e fechar com os laminados lentes de contato.
Fig. 3 – Perfil do paciente em repouso mostrando a necessidade do aumento dos dentes.
Figs. 4 e 5 – Detalhes mostrando o apinhamento anterior que será corrigido com a ortodontia.
Fig. 6 – Perfil da arcada mostrando os diastemas e ausência da guia canina.
Figs. 7 e 8 – Ortodontia e correção dos caninos.
Fig. 9 – Sorriso em repouso total, sendo necessário, pelo aspecto, um aumento considerável no tamanho principalmente dos incisivos superiores para melhorar a estética e inverter a curva do sorriso.
Fig. 10 – Remoção dos provisórios de implantes para inspeção.
Fig. 11 – Escala de cores em posição para comunicar ao laboratório a cor do remanescente dental (fundo).
Fig. 12 – Escala de cores em posição para seleção de cor.
Fig. 13 – Lentes em posição para teste com Try In testadores de cor.
Fig. 14 – Lentes sendo levemente “puxadas para baixo” para se observar a adaptação ao remanescente.
Fig. 15 – Peças cimentadas.
Fig. 16 – Sorriso ainda com os caninos provisórios (implantes).
Fig. 17 – Sorriso com os implantes dos dentes 13 e 23 colocados.
Fig. 18 – Foto com fundo escuro para se observar detalhes do trabalho.
Publicado originalmente na 40º edição da Surya News.
Autor: Wanderley A. Cesar Jr é Diretor editorial e científico da revista Surya News e Diretor da Clínica Odontostudio.
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