Sociedade Científica apresenta diretrizes para infecções por biofilme

infecções por biofilme

Retirado e adaptado do portal Dental Tribune.

 Ao longo das últimas décadas, o crescente abuso e uso indevido de antibióticos tem elevado o risco de perigosos biofilmes e contribuiu para a disseminação de microrganismos multirresistentes as drogas.

A Sociedade Européia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID – European Society of Clinical Microbiology and Infeccious Disease) publicou as primeiras diretrizes clínicas destinadas a prevenir acúmulo de biofilme perigoso. O ESCMID’s Study Group for Biofilms (ESGB) solicita ainda a colaboração mais estreita entre pesquisadores de anti-bacterianos, a indústria farmacêutica e indústria de aparelhos médicos, a fim de abordar os crescentes riscos à saúde causados por biofilmes.

“Biofilmes estão se tornando um problema cada vez maior para os fabricantes de dispositivos médicos e, ainda pior, dentro dos cenários clínicos. Esperamos que com a publicação das orientações e encorajando a colaboração entre grupos de pesquisa em toda a Europa, haverá um diagnóstico precoce e tratamentos mais eficientes dos biofilmes no futuro,” disse o Presidente da ESGB Prof. Thomas Bjarnsholt da Universidade de Copenhagen em um comunicado à imprensa.

As diretrizes do grupo de estudo incluem recomendações para a coleta de amostras e a utilização de métodos mais confiáveis para a detecção de biofilme. As orientações também incluem a avaliação da resposta de anticorpos de biofilmes e orientação sobre testes de susceptibilidade aos antibióticos.

Além de medidas clínicas, o ESGB trabalha junto à comunidade acadêmica e a indústria farmacêutica a fim de abordar sobre biofilmes nas seguintes áreas: a maior resistência anti-bacteriana, compostos anti-biofilme e superfícies de dispositivos médicos resistentes à infecção.

“Há muitos estudos em andamento com o objetivo de limitar a presença de biofilmes. Um esforço constante nesta área por grupos de pesquisa dedicados ao estudo de biofilmes podem levar a segurança, terapias anti-biofilme sem danos colaterais e superiores ao atual tratamento com antibiótico”, comentou Bjarnsholt.

Ao longo das últimas décadas, o crescente abuso e o uso indevido de antibióticos tem elevado o risco de perigosos biofilmes e contribuído para a disseminação de microrganismos multirresistentes as drogas que são responsáveis por uma grande variedade de infecções associadas a saúde. O Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças estima que mais de quatro milhões de pacientes adquiram estas infecções em hospitais europeus todo  ano, sendo que 37.000 casos podem ser fatais.

As orientações foram publicados pela primeira vez na edição de maio da revista da ESCMID,Clinical Microbiology and Infection, em um artigo intitulado “Diretrizes da ESCMID para o diagnóstico e tratamento de infecções por biofilme 2014”.

Fundada em 1983, a ESCMID oferece cursos on-line e realiza reuniões para promover a investigação, a educação e a formação no campo da microbiologia clínica e doenças infecciosas. A organização baseada na Basiléia tem mais de 33.000 membros em todo o mundo.

Mais informações podem ser encontradas em www.escmid.org

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