Pacientes diabéticos precisam de cuidados especiais no consultório odontológico. O dentista deve fazer um questionário para obter informações sobre o controle da doença, uso de medicamentos, alimentação e, o mais importante: saber a taxa de glicemia e só começar um tratamento se o nível de glicose estiver dentro do recomendado.
Os cuidados com pacientes diabéticos na Odontologia envolvem ainda a escolha do anestésico, requisição de exames e orientações sobre as melhores técnicas de higiene bucal.
Diabéticos com a doença mal controlada correm o risco de ter mais complicações dentárias. Os problemas vão desde dificuldade na cicatrização, maior sangramento durante uma cirurgia, mau hálito, infecções por fungos e bactérias e surgimento de doenças periodontais, que podem causar a perda do dente.
Leia nosso post para entender quais cuidados devem ser observados no atendimento, como o diabetes influencia na saúde bucal do paciente e o que o dentista pode fazer para ajudá-lo. Boa leitura!
O que é diabetes
O diabetes é uma doença crônica que acomete 422 milhões de pessoas no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). O diabetes se caracteriza pela baixa produção de insulina (tipo 1) ou quando o organismo não consegue utilizar a insulina produzida (tipo 2). Essa alteração leva, a longo prazo, o comprometimento da estrutura vascular dos órgãos.
O diabetes é responsável por 5% de todas as mortes no mundo por ano. Quando mal controlado, traz complicações como: doença renal, má circulação nos pés e membros inferiores, problemas de visão (glaucoma, catarata, retinopatia), problemas bucais e infecções por fungos ou bactérias na pele.
Muitos brasileiros têm diabetes, mas não sabem, já que o diagnóstico costuma vir após os 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o principal fator de risco para o diabetes tipo 1 é a genética. Já para o tipo 2, a lista é maior:
- Pressão alta
- Pré-diabetes (glicose de jejum alterada)
- Colesterol alto
- Síndrome metabólica
- Pai ou irmão com diabetes
- Doença renal crônica
- Síndrome de ovários policísticos
- Distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar
- Apneia do sono
Etiologia
O diabetes é uma síndrome de etiologia múltipla e pode ser causado pela deficiência de secreção de insulina ou pela resistência periférica à ação de insulina. Há casos em que o paciente apresenta apenas uma dessas linhas mas, também, pode ter as duas.
A insulina tem o papel de diminuir a concentração de glicose no sangue para, assim, contribuir para o aumento do transporte da glicose.
A presença do diabetes gera dificuldades na formação de glicogênio e inibe a gliconeogênese.
De acordo com o artigo “Diabetes Melito: diagnóstico, classificação e avaliação de controle glicêmico“, o distúrbio acomete 7,6% da população na faixa etária dos 30 aos 69 anos e 0,3% das gestantes. Metade dos portadores não têm conhecimento do diagnóstico.
Classificação do diabetes
Como já dissemos, o diabetes pode ser classificado como tipo 1 e tipo 2, os mais comuns. Entretanto, existem outros diagnósticos, como o diabetes mellitus gestacional.
Entender a diferença de cada um é essencial para planejar o atendimento e, por isso, explicaremos detalhadamente cada um.
Diabetes tipo 1
O tipo 1 representa de 5% a 10% dos casos e é uma consequência da destruição de células betapancreáticas e deficiência de insulina.
A velocidade com que acontece a destruição das células muda de acordo com a idade. Em crianças e adolescentes, o processo é mais rápido, enquanto que em adultos, mais lento.
Em geral, o tipo 1 é autoimune, embora existam casos em que isso não é registrado e, portanto, é diagnosticado como idiopático de DM1.
Uma das características do diabetes tipo 1 é o rápido surgimento dos sintomas. E, ao contrário do tipo 2, os pacientes não apresentam obesidade pela doença.
Diabetes tipo 2
O tipo 2 é o mais comum e, de acordo com a cartilha de diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, ele acomete cerca de 90% a 95% dos casos. Esse é um quadro marcado por defeitos na ação e na secreção de insulina, em que um dos dois é predominante.
Segundo o artigo “Diabetes melito: diagnóstico, classificação e avaliação do controle sistêmico”, o tipo 2 é mais comum em pacientes após os 40 anos e com pico de incidência aos 60. Entretanto, a idade por si só não é definitiva para a classificação, apenas se estiver associada à obesidade e à ausência de cetoacidose.
Nesses casos, o paciente não necessita fazer uso da insulina para manter a sobrevivência, entretanto, ela pode ser utilizada para controle metabólico.
Diabetes gestacional
O diabetes gestacional está ligado à intolerância à glicose no início ou durante a gravidez da paciente. A taxa de ocorrência é de 1% a 14% de todas as gestações, independentemente da população. O distúrbio também está conectado com o aumento de morbidade e mortalidade perinatais.
O artigo “Consenso sobre diabetes gestacional e diabetes pré-gestacional” explica que existem fatores de risco, como:
- Idade acima dos 25 anos
- Obesidade ou ganho excessivo de peso durante a gravidez
- Deposição central excessiva de gordura corporal
- Histórico familiar em parentes de 1º grau
- Baixa estrutura
- Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez
- Histórico obstétrico de morte fetal ou neonatal, macrossomia ou diabetes gestacional
Sintomas
Além de conhecer bem quais os tipos de diabetes, é importante entender os sintomas, a fim de proporcionar um atendimento mais seguro e conhecer formas de atuar caso o paciente comece a apresentar algum deles.
- Dessa forma, os sintomas são:
- Poliúria (micção excessiva — produção de urina acima dos 2,5 litros por dia)
- Polidipsia (sede excessiva)
- Perda de peso
- Fome em demasia
- Alteração visual
- Fraqueza
Cuidados com pacientes diabéticos no consultório
Os cuidados com pacientes diabéticos devem acontecer desde o momento da anamnese, em que é necessário estar extremamente atento e retirar o máximo de informações da pessoa, como durante o atendimento.
Por isso, é necessário que, para qualquer paciente, sejam adotadas algumas práticas, já que existe a possibilidade de se deparar com pessoas que ainda não estão diagnosticadas e descobrir o distúrbio dentro do consultório odontológico.
Atendimento ao paciente
No caso de pacientes diabéticos, o atendimento deve ser planejado de acordo com as necessidades deles. Portanto, é preciso estudar mais sobre o assunto e entender quais detalhes devem ter atenção redobrada.
Antes de marcar a consulta
O planejamento do atendimento deve começar quando o paciente faz o primeiro contato para agendar a consulta. Aliás, por isso é tão importante a pré-triagem por telefone! As informações obtidas nesse momento podem fazer toda a diferença.
Se o paciente informar que é diabético, o ideal é que a consulta seja agendada em horários estratégicos, de acordo com as necessidades da pessoa.
Segundo com o artigo “Conduta odontológica em pacientes diabéticos: considerações clínicas”, o melhor horário é da parte da manhã, quando a insulina atinge o nível máximo de secreção.
As consultas longas devem ser evitadas, para que o paciente não fique estressado ou ansioso. Se for necessário um atendimento mais longo, deixe preparado alguns alimentos leves para oferecer à pessoa, caso aconteça algum quadro de hipoglicemia.
Durante a anamnese
Antes da consulta, o dentista tem de fazer uma espécie de questionário com o paciente. O dentista Nelson Alfarano afirma que é preciso, primeiro, extrair o máximo de informações sobre paciente para saber se ele é ou não portador de diabetes. “Muitos pacientes não sabem que têm a doença e, às vezes, é o dentista que descobre.”
Entre as informações solicitadas, é fundamental descobrir quais medicamentos o paciente faz uso, se faz algum tratamento, qual o tipo de diabetes, entender fatores de risco, se faz uso da insulina, qual o tipo e em que horário utiliza. “É recomendado fazer a medição da glicemia antes dos procedimentos que envolvam cirurgias ou consultas longas”, diz Alfarano.
Para pacientes que ainda não têm conhecimento do diagnóstico, é necessário estar atento a alguns pontos, como perda de peso e polifagia, hipertensão, obesidade, presença de biofilme, sangramento gengival, recessão gengival, profundidade de sondagens, hálito cetônico, entre outros.
Segundo o artigo “O cuidado do paciente odontológico portador de diabetes mellitus tipo 1 e 2 na Atenção Primária à Saúde”, algumas perguntas para pacientes que ainda não têm o conhecimento da doença são:
- Sente muita sede ou fome?
- Urina muitas vezes ao dia?
- Percebeu perda de peso recentemente?
- Sente fraqueza ou cansaço não associado à atividade física?
- Sente coceira no corpo?
- Sente dor no corpo?
- Sente dor na boca?
- Possui infecções frequentes?
- Demora muito tempo para que ocorra cicatrização quando se machuca?
- Tem história familiar de diabetes?
Já para aqueles que têm o diagnóstico, você pode perguntar:
- Há quanto tempo tem diabetes?
- Qual o tipo de diabetes?
- Usa alguma medicação? Qual?
- Já foi hospitalizado?
- Já teve crise de hiper ou hipoglicemia?
- Há quanto tempo consultou com o médico e realizou exames? Quais os resultados?
- Consome bebida alcóolica? Quanto?
- Tem o hábito de fumar? Quanto?
A dentista Érika Vassolér, consultora de higiene bucal da Condor, empresa fabricante de escovas dentais, considera essencial que o dentista tenha conhecimento sobre o assunto caso aconteça uma emergência. “Se o paciente tiver uma crise de hiperglicemia ou hipoglicemia no consultório, o profissional dará assistência para a pessoa.”
Segundo Alfarano, o atendimento odontológico do paciente com diabetes pode ser igual ao de um indivíduo sem a doença, desde que a taxa de glicose esteja controlada e tenha autorização do médico.
Caso esteja planejando uma cirurgia, o ideal é pedir alguns exames antes, que são hemograma, glicemia em jejum ou capilar (que pode ser feita no consultório odontológico) e hemoglobina glicada. Para entender melhor, assista ao vídeo da dra. Pamela Peres sobre o assunto.
Para tornar a anamnese ainda mais completa, é indicada a realização de exames intraorais e extraorais.
Manifestações bucais comuns do diabetes
Os portadores do diabetes que não sabem que têm a doença ou não a controlam adequadamente correm o risco de ter vários problemas bucais, que diminuem a qualidade de vida.
O distúrbio pode causar manifestações bucais bem comuns e, por isso é necessário que o cirurgião-dentista tenha um bom conhecimento sobre elas, pois isso poderá ajudar a planejar melhor os atendimentos odontológicos.
- Portanto, é comum encontrar:
- Periodontite
- Xerostomia
- Infecção bacteriana, virais e fúngicas
- Retardo na cicatrização das feridas
- Cárie
- Sintomas da síndrome da ardência bucal
- Candidíase bucal
- Ulcerações na mucosa bucal
- Hálito cetônico
- Disgeusia
Hélio Cano, cirurgião-dentista e especialista em prótese e reabilitação oral, explica que o diabetes mal controlado pode provocar a diminuição do fluxo salivar.
Trata-se de uma alteração importante para a saúde bucal, uma vez que a saliva mantém a temperatura ideal da boca. “A redução da saliva provoca a elevação da temperatura da boca e cria um ambiente favorável à proliferação de bactérias, aumentando o risco de mau hálito, infecções e cáries”, comenta.
Além de controlar a temperatura na cavidade bucal, a saliva é responsável por começar o processo de digestão, já que contém enzimas digestivas. “Assim, sua diminuição acarreta em sobrecarga para o sistema digestivo.”
Outro agravante da redução do fluxo salivar é a gengivite que, quando não tratada, pode causar sangramento da gengiva, provocar partos prematuros, nascimento de bebês com baixo peso e endocardite bacteriana, que é a infecção das válvulas cardíacas.
“Estudos científicos mostram uma relação entre diabetes e doenças da gengiva, como gengivite e periodontite”, afirma Cano, que é diretor clínico e idealizador da Presence Odontologia.
A doença periodontal é uma infecção que prejudica a estrutura do dente e, se não tratada, pode resultar na perda dentária.
Análise da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP) aponta que as complicações da doença periodontal são mais severas nos pacientes diabéticos do que em indivíduos com os níveis de glicose sob controle. O mesmo acontece com a resposta ao tratamento odontológico: é pior nos diabéticos na comparação com os que não têm a doença.
Além das doenças da gengiva, o paciente diabético pode apresentar complicações durante uma cirurgia e problemas ósseos na integração do implante. “Ele pode ter maior sangramento e dificultar a colocação do implante, sem contar que a cicatrização pode ser mais lenta”, afirma Érika.
Tratamento odontológico para pacientes com diabetes
O tratamento odontológico só será realizado se o paciente estiver com o nível de glicose no sangue controlado. Caso a glicemia esteja abaixo de 70 ou acima de 300, ele deve ser encaminhado ao médico e nem começar o tratamento no consultório do dentista.
O artigo “O cuidado do paciente odontológico portador de diabetes mellitus tipo 1 e 2 na Atenção Primária à Saúde” propõe que os pacientes portadores do distúrbio sejam divididos em três grupos: baixo risco, risco moderado e alto risco.
Pacientes de baixo risco possuem bom controle metabólico e regime médico estável. Os níveis de glicose sanguínea em jejum devem estar abaixo de 200 mg/dL.
Os de risco moderado apresentam sintomas ocasionalmente e não possuem histórico recente de hipoglicemia. Os níveis de glicose sanguínea em jejum devem estar abaixo de 250 mg/dL.
O profissional deve pedir uma bateria de exames antes de qualquer procedimento: exame de sangue completo e radiografia panorâmica para avaliar se há comprometimento periodontal.
A avaliação periodontal deve ser rigorosa e atenta, enquanto que as profilaxias devem acontecer de forma mais constante, associada a uma boa higiene bucal.
Cano afirma que o tratamento para pacientes diabéticos tem de ser personalizado, já que eles são mais propensos a ter hemorragias e dificuldades de cicatrização.
A tecnologia pode ser usada a favor do tratamento e um exemplo disso é a câmera intraoral com zoom de 60x. “Com ela, é possível fazer diagnósticos dos problemas bucais em estágio inicial, impedindo a evolução de cáries e problemas mais graves”, explica o cirurgião-dentista. “A prevenção é sempre o melhor caminho para evitar o agravamento do diabetes e suas complicações.”
Alfarano diz que é indicado usar a prilocaína 3% como anestésico dental para diabéticos, além da lidocaína com epinefrina. “Desde que o paciente esteja com o diabetes controlado”, alerta. “Tudo deve ser avaliado caso a caso e, se houver dúvida, o dentista deve solicitar exames laboratoriais.”
Se for feito algum procedimento que envolva sangramento, como uma cirurgia, Érika conta que pode ser administrado um antibiótico ou uma terapia profilática ou terapêutica.
É importante diagnosticar e ter controle sobre a doença periodontal, já que ela favorece o aumento da glicemia no paciente diabético. Estudos científicos comprovam que tratar a doença estabiliza a taxa de glicemia.
Cuidados bucais
Dentistas orientam que pacientes com diabetes façam visitas regulares ao dentista – no máximo, a cada seis meses – e mantenham uma boa higiene bucal.
“A higienização bucal correta é a melhor aliada dos diabéticos na prevenção de doenças bucais, que podem aparecer pelos altos níveis de glicose no sangue”, diz Alfarano. “O cuidado com a saúde bucal é importante porque essas doenças nos diabéticos são mais agressivas e os cuidados devem ser redobrados.”
O dentista deve orientar o paciente sobre como fazer a higiene bucal da forma correta, com dicas sobre técnicas de escovação, uso do fio dental, de raspadores de língua e de enxaguantes bucais. “Os diabéticos precisam escovar os dentes pelo menos quatro vezes ao dia e a escova deve ser com cerdas macias e cabeça redonda”, recomenda Érika.
Tratamento e controle do diabetes
O controle do nível de glicose no sangue evita complicações. Em jejum, a glicemia deve ser inferior a 100 mg/dL. Duas horas após uma refeição, não pode ultrapassar 140 mg/dL.
Alimentação equilibrada, peso saudável e exercícios físicos regulares ajudam a baixar a taxa de glicemia. Existem medicamentos para o controle do diabetes; o médico indicará o que melhor se encaixa no perfil do paciente.
Além de pacientes diabéticos, existem outros grupos que necessitam de atendimentos personalizados. Para saber mais sobre o assunto, convidamos você a assinar a nossa newsletter e receber na sua caixa de entrada dicas e informações.
um mês que sofro com dente enflada e a gengiva enflada sou diabetes como faço pra a distrair dente minha diabetes não baixa
Oi, Francisca! Procure um dentista com urgência e comunique a ele seus níveis de glicose. Um abraço!
Insulina estando 155 atrapalha em cicatrização de canal? E tbm de restauração?
Olá, Mariana! Informe sobre a medição da sua insulina para o dentista antes de começar qualquer procedimento. Ele poderá analisar seu caso individualmente. Um abraço!
Boa tarde
Há anos estou com os meus dentes, em estado deplorável.
Sempre tive muito medo de dentista,e com diabetes e hipertensão, esses medos tomaram uma proporção gigantesca.
Depressão, insonia,desanino.
E por ser profissionais especializados, o valor tbm deve ser especial.
Obrigada.
Oi Maria, tudo bom?
Recomendamos que você busque indicações com amigos ou parentes para encontrar um dentista de confiança. Além disso, converse com o profissional antes do tratamento, explicando sua situação. Assim, você poderá voltar a ter o sorriso que deseja.
Esperamos ter ajudado!
Tenho colesterol alto 225 , o colesterol atrapalha na cicatrização do lugar do dente extraído?
Bom dia, Mosiés,
segundo pesquisas da USP, esse fator pode dificultar a cicatrização.
Sou diabético gostaria de fazer uma avaliação e um orçamento odontológico meu ZAP 11940750963
Olá, Francisco! Tudo bem?
A Surya não atua como consultório odontológico, e sim na venda de produtos odontológicos.
Caso você desejar conversar com a nossa equipe comercial para comprar de materiais, poder entrar em contato através do telefone
0800-602-1717 ou diretamente pelo whatsApp (44) 99138-4173.
Abraços!
Diabético pode extrair quatro dentes em um só dia ou deve fazê-lo em mais dias? Não tenho muito tempo devido ao trabalho e queria fazer tudo logo!
Olá, Deny! Tudo bem?
Nós indicamos que você consulte o seu dentista de confiança em relação a isso, para que ele o encaminhe do jeito mais seguro.
Agradecemos o seu comentário. Abraços!