Como controlar a sensibilidade pós-operatória em pacientes

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Ao receber restaurações de resinas compostas em dentes posteriores, alguns pacientes podem desenvolver sensibilidade pós-operatória. Nesse caso, é provável que voltem ao consultório pedindo soluções para esse problema.

A seguir, elaboramos um conteúdo com dicas para ajudar você a controlar essa situação, seja prevenindo ou oferecendo soluções após o procedimento. Boa leitura!

Afinal, o que causa sensibilidade pós-operatória?

A melhor forma de solucionar um problema é entendendo melhor a causa. No caso da sensibilidade pós-operatória em restaurações com resinas compostas, há uma série de situações que podem ocasioná-la em seu paciente.

Uma delas é a utilização de adesivos convencionais nas restaurações. Isso porque essas substâncias empregam condicionamento ácido total da superfície do esmalte ou dentina e, consequentemente, aumenta sua permeabilidade.

Além disso, se o tempo de condicionamento se exceder, ele deve desmineralizar a dentina, diminuindo as chances de uma adesão completa do adesivo.

Em ambos os casos, haverá áreas vazias na camada híbrida ou fibras colágenas expostas, permitindo o movimento dos fluidos dentinários em casos de mastigação ou exposição a temperaturas extremas, gerando desconforto no paciente.

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Outros fatores são os procedimentos mal efetuados (com brocas cegas ou técnicas mal aplicadas), a contração das resinas compostas e até a idade da pessoa atendida.

De qualquer forma, trata-se de algo ainda relativamente comum em Dentística Restauradora.

Como prevenir a sensibilidade pós-operatória?

Agora que já sabemos as principais causas, fica mais fácil diminuir as chances de que seus pacientes tenham esse efeito colateral. Mesmo seguindo essas recomendações, a sensibilidade pós-operatória pode ocorrer, mas em menor porcentagem.

O primeiro ponto, com relação aos sistemas adesivos, causa divergências entre autores. Enquanto alguns afirmam que não há relação entre o tipo de estratégia utilizada, outros acreditam que essas questões estão diretamente ligadas.

De qualquer forma, ao utilizar sistemas auto-condicionantes, você pode evitar o condicionamento ácido da superfície e as chances de desmineralização da dentina, que, por sua vez, causam sensibilidade nos pacientes.

A utilização de brocas novas também pode diminuir consideravelmente os casos de sensibilidade pós-operatória, por isso troque esses itens com frequência.

Além disso, lembre-se de que as restaurações de resinas compostas são complexas e exigem atenção por parte do profissional. Em procedimentos como esses, reserve um bom tempo na sua agenda e faça tudo com calma.

Dica importante: é dever de todo especialista em Dentística Restauradora conhecer seu sistema adesivo. Cada produto tem uma fórmula, e isso pode implicar no emprego de técnicas diferentes. Esteja atento a esse fator!

Como oferecer soluções à sensibilidade pós-operatória?

Se, mesmo tomando os cuidados citados acima, o paciente se queixou de sensibilidade, não se desespere! Ainda é possível oferecer soluções para o incômodo.

Se o paciente diz que tem vulnerabilidade ao frio, é provável que haja alguma infiltração em sua restauração. Esse problema ocorre graças a uma desadaptação da margem, que costuma se originar do excesso de desbastes e polimentos.

Nesse caso, a sensibilidade costuma desaparecer com o tempo, mesmo que não seja remediada. Se o paciente quiser uma solução imediata, faça um resselamento da margem desadaptada.

Já se o paciente tem relatado sensibilidade à mastigação, o erro está na adesão das resinas, que pode ser causada por inúmeros fatores durante o processo. Em situações como essas, é recomendado que se refaça a restauração o quanto antes.

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Em alguns casos, é necessário refazer a restauração para combater a sensibilidade pós-operatória.

Todo profissional está suscetível a ter que lidar com sensibilidade pós-operatória em seus pacientes. Porém, utilizando técnicas simples, é possível tanto evitá-las quanto remediá-las.

O dia a dia no consultório é o melhor aprendizado, portanto, esteja sempre atento às técnicas e aos produtos utilizados. Essa é a melhor forma de proporcionar um atendimento eficaz aos seus pacientes.

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