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6 minutos de leitura

Como fazer análise de exames laboratoriais na odontologia?

Marketing Surya
21 de agosto de 2023
Dentista realizando análise de exames laboratoriais.
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Durante a anamnese, o cirurgião-dentista pode identificar problemas nos pacientes que só podem ser compreendidos a partir de uma análise de exames laboratoriais. 

Segundo a portaria nº 397/2002, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), permitindo ao profissional da odontologia que solicite exames complementares, sejam laboratoriais ou de risco cirúrgico.

A capacidade de interpretação dos materiais torna-se fundamental para que se possa entender qual o diagnóstico sobre as questões do paciente, além de direcionar quais tratamentos são necessários. 

Continue a leitura e veja como o cirurgião-dentista deve fazer a leitura dos dados de exames laboratoriais!

CONTEÚDO DO POST

Toggle
  • Quais exames o dentista pode pedir?
  • Importância dos exames laboratoriais
  • Hemograma
    • Eritrograma
      • Contagem de eritrócitos (E)
      • Dosagem de hemoglobina (Hgb)
      • Valor do hematócrito (Hct)
      • Volume corpuscular médio (VCM)
      • Nível e concentração de hemoglobina corpuscular média (HCM)
      • RDW
      • Eritrograma na odontologia
    • Série plaquetária
    • Leucograma
  • Coagulograma
    • Tempo de sangramento (TS)
    • Tempo de coagulação (TC)
    • Tempo de protrombina (TP)
    • Tempo de protrombina parcial ativada (TTPa)
    • Índice de normalização internacional (INR)

Quais exames o dentista pode pedir?

Entre os exames que o profissional pode solicitar aos pacientes para averiguar a situação da saúde estão:

  • Exames de sangue e de urina;
  • Risco cirúrgico;
  • Radiografias;
  • Tomografias;
  • Ressonâncias magnéticas.

O respaldo é dado pela mesma portaria do MTE e foi retificado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2007, na súmula normativa nº 11. 

Importância dos exames laboratoriais

A análise de exames laboratoriais é fundamental para a compreensão das questões que envolvem a saúde bucal do paciente. Não basta apenas ler o material e comparar com os valores de referência. O cirurgião-dentista precisa entender o que significam as alterações encontradas.

Sabendo quais os fatores de risco, é possível fazer a prevenção durante o planejamento e a realização dos procedimentos odontológicos. 

Hemograma

O hemograma é um dos exames laboratoriais mais importantes de avaliação para o dentista, pois traz várias informações diferentes. Se algum valor estiver anormal, é possível suspender uma indicação momentaneamente, executando procedimentos apenas em outro momento.

De acordo com artigo “Bases para interpretação de exames laboratoriais na prática odontológica”, o profissional deve levar em consideração as seguintes condições para solicitar o exame:

  • Complexidade cirúrgica;
  • Intervenções odontológicas de médio e grande porte;
  • Suspeita de anemia ou policitemia;
  • Presença de doenças crônicas;
  • Realização de radioterapia ou quimioterapia recentes;
  • Uso de anticoagulantes;
  • Presença de infecção;
  • Paciente com mais de 60 anos;
  • Crianças pálidas e hipoativas;
  • Quando há déficit de peso na idade.

Assim, o cirurgião-dentista precisa fazer a análise do hemograma completo a partir dos itens que o compõem. Veja, na sequência, o que considerar em cada caso.

Eritrograma

O eritrograma aborda as alterações nos glóbulos vermelhos (eritrócitos), a partir da avaliação de algumas variáveis. Confira!

Contagem de eritrócitos (E)

As hemácias são responsáveis por carregar oxigênio dos alvéolos pulmonares para os tecidos no corpo, removendo o gás carbônico. O exame detecta a quantidade em um microlitro.

Dosagem de hemoglobina (Hgb)

A hemoglobina é uma molécula de proteína que está presente nos eritrócitos, onde há o ferro que permite o trabalho da célula. A baixa dosagem pode ser um dos indicativos de anemia.

  • Leia também — O que inserir e como fazer atestado odontológico?

Valor do hematócrito (Hct)

Este parâmetro representa o percentual de sangue ocupado pelos glóbulos vermelhos. Em caso de anemia, menor vai ser a proporção da parte líquida em relação à sólida do sangue.

Os três primeiros itens do eritrograma é que vão auxiliar no diagnóstico de uma possível falta (anemia) ou excesso (policitemia) de hemáceas no sangue.

Enfermeira tirando sangue de paciente em laboratório.
O eritrograma é a parte do hemograma que verifica a situação dos glóbulos vermelhos.

Volume corpuscular médio (VCM)

Essa parte do exame indica o tamanho dos glóbulos vermelhos, o que pode auxiliar a diferenciar o tipo de anemia do paciente, seja por falta de uma ou outra substância no corpo.

Nível e concentração de hemoglobina corpuscular média (HCM)

O nível demonstra o peso da hemoglobina dentro das hemácias. A concentração (CHCM) indica quase a mesma coisa, mas, de forma geral, evidenciando se tem pouca ou muita.

O VCM, o HCM e o CHCM facilitam a diferenciação da anemia, sendo mais importantes para a medicina do que para a odontologia em si.

RDW

Outro parâmetro visto no eritrograma completo é o Red Cell Distribution Width (RDW), que indica a presença de glóbulos vermelhos de tamanhos diferentes na mesma amostra. 

Eritrograma na odontologia

De forma geral, a análise principal para o cirurgião-dentista se dá para E, Hgb e Hct. Se estiverem baixos, há indícios de anemia; elevados, policitemia. São esses os dados que guiam o profissional para execução ou não de certo procedimento cirúrgico. 

Os outros parâmetros auxiliam em interpretação complementar, sem definir ou não os tratamentos dentários.

Dentistas lendo exames laboratoriais de pacientes.
No eritrograma, o dentista precisa avaliar a contagem de eritrócitos, a dosagem de hemoglobina e o valor do hematócrito.

Série plaquetária

A série plaquetária se refere à contagem do número de plaquetas, além do estudo de sua morfologia. Se a quantidade for menor do que o valor de referência, pode haver sangramento no período de cirurgia e depois; se for maior, há chance de trombose.

O parâmetro deve ser solicitado pelo dentista quando há possibilidade de ocorrência de problemas de coagulação. Caso a pessoa apresente estado anêmico, há risco de infecção local, problemas de cicatrização, além de causar hemorragia mais abundante durante a cirurgia ou depois.

Leucograma

O leucograma é um parâmetro que analisa a quantidade e a qualidade das células de defesa do organismo, também chamadas de leucócitos ou glóbulos brancos. 

Se o número total for elevado, o indivíduo está com alguma infecção. Ao passo que, se tiver poucas células, pode evidenciar um efeito colateral ao uso de certos medicamentos.

Qualitativamente, o leucograma avalia a distribuição e morfologia dos leucócitos, apresentando características mais específicas sobre as células. Há cinco tipos:

  • Granulócitos;
  • Neutrófilos;
  • Eosinófilos;
  • Basófilos;
  • Agranulócitos: linfócitos e monócitos.

Na análise de exames laboratoriais, o cirurgião-dentista deve avaliar a quantidade total e, especificamente, de neutrófilos (combatentes de bactérias). O prosseguimento com a cirurgia deve ser evitado se o segundo estiver baixo por conta do risco de infecção e baixa imunidade do paciente.

  • Veja também — Tratamento odontológico de pacientes com leucemia: cuidados

Coagulograma

O coagulograma é outro tipo de exame laboratorial que pode definir a realização de um procedimento ou não. Serve principalmente para investigar a reação do corpo quanto a coagulação, sangramentos espontâneos ou hemorragias em vasos sanguíneos (petéquia).

O cirurgião-dentista também pode solicitar o exame a partir de perguntas sobre distúrbios hemorrágicos durante a anamnese, como equimoses faciais, sangramentos excessivos em menstruação, pelo nariz ou até mesmo inusitados após cirurgias, além de possíveis problemas de coagulação. 

O histórico familiar e os medicamentos utilizados também devem ser questionados para a execução de um planejamento que não traga riscos ao paciente. 

Confira quais são os indicadores realizados dentro do exame.

Tempo de sangramento (TS)

Após realizar uma incisão cutânea, o exame identifica o tempo de formação do tampão hemostático para analisar se a quantidade de plaquetas é o suficiente, além de verificar se estão desempenhando sua função de maneira adequada.

Tempo de coagulação (TC)

O tempo de coagulação é um parâmetro com reprodutibilidade muito variável. Por isso, os resultados do Tempo de protrombina parcial ativada (TTPa) são considerados mais fidedignos para avaliar a reação do organismo do paciente.

Dentista fazendo leitura de exames médicos no consultório odontológico.
O coagulograma apresenta ao cirurgião a relação do organismo do paciente com sangramentos e coagulação.

Tempo de protrombina (TP)

O TP afere em quanto tempo o plasma forma o coágulo. Se demorar demais, pode indicar possíveis problemas no pós-operatório ou hemorragias graves.

Tempo de protrombina parcial ativada (TTPa)

O TTPa é a parte que verifica a formação do coágulo de fibrina, sendo mais confiável que o TC. Esse indicador também não deve demorar mais do que o valor de referência, caso contrário pode ser um alerta para anormalidades.

Índice de normalização internacional (INR)

O INR representa um resultado do teste completo. Assim, se os valores estiverem dentro dos níveis ideais, mesmo para pacientes que fazem uso de anticoagulantes orais, a cirurgia pode ser realizada. Entretanto, quando o risco é maior, a realização do tratamento deve ser avaliada pelo profissional.

  • Leia também — Programa Nacional de Segurança do Paciente: fique por dentro!

É fundamental que o dentista faça a requisição de exames laboratoriais para que haja um ótimo planejamento cirúrgico, sem riscos à saúde do paciente. Ao fazer a análise, há a possibilidade da realização de medidas preventivas para evitar problemas durante e depois do procedimento. 

Este conteúdo foi baseado em artigo sobre interpretação de exames laboratoriais na odontologia. No estudo, o profissional também encontra os valores de referência para situações odontológicas, além de mais explicações sobre cada um dos exames.

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Referência bibliográfica

AMARAL, Cristhiane et al. Bases para interpretação de exames laboratoriais na prática odontológica. Jornal Health Science [internet], v. 16, n. 3, 2014. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsskroton.com.br/article/view/459.

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