Arquivos Casos clínicos - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/casos-clinicos-odontologia/ Thu, 29 May 2025 13:39:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.suryadental.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-surya-1-e1652876833917-180x180-1-80x80.png Arquivos Casos clínicos - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/casos-clinicos-odontologia/ 32 32 Como diferenciar sulco pigmentado da cárie? Saiba tudo! https://blog.suryadental.com.br/como-diferenciar-sulco-pigmentado-da-carie/ https://blog.suryadental.com.br/como-diferenciar-sulco-pigmentado-da-carie/#respond Fri, 23 May 2025 13:30:54 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22364 Você já olhou de perto os dentes de um paciente e encontrou uma manchinha escura nos sulcos? Pois é, muita gente — inclusive alguns profissionais — encontra esses pontos e já pensa: “Opa, isso é cárie!”. Mas nem sempre é. Na verdade, em muitos casos, essas manchas escuras podem ser apenas sulcos pigmentados, uma condição que não tem nada a ver com lesão dentária.

Saber fazer essa diferenciação é fundamental, tanto para garantir um diagnóstico correto quanto para evitar tratamentos desnecessários. Neste post, vamos explicar tudo o que você precisa saber para identificar se aquela manchinha preta é cárie ou não. Aproveite!

O que é sulco pigmentado?

O sulco pigmentado, também conhecido como selamento biológico, é uma pigmentação escura que aparece nos sulcos dos dentes — geralmente molares e pré-molares. Esses sulcos são partes naturais da anatomia do dente, como pequenas ranhuras onde podem se acumular resíduos alimentares, corantes e minerais.

Com influências do tempo, da ação da saliva e do flúor, esses resíduos vão se fixando nessas ranhuras e escurecem, formando algo semelhante a uma lesão, mas que não representa risco à estrutura dentária.

Esse escurecimento é mais comum em pessoas que não adotam os cuidados bucais ideais, mas também pode acontecer mesmo com quem escova corretamente. O formato do dente, os hábitos alimentares e até fatores genéticos influenciam nesse processo.

E a cárie, como se diferencia do sulco pigmentado?

A cárie é uma lesão real, causada por bactérias que se alimentam dos restos de alimentos (principalmente açúcar) presentes na boca. Esses microrganismos produzem ácidos que vão desmineralizando o esmalte do dente, até causarem uma cavidade.

Mouth com dentes cariados e língua visível
Mouth com dentes cariados e língua visível

A diferença é que, ao contrário do sulco pigmentado, a cárie afeta a estrutura do dente, pode causar dor, sensibilidade e, se não tratada, leva a problemas sérios como infecções e até perda dentária.

Por que é tão fácil confundir a cárie com o sulco pigmentado?

A confusão acontece porque, no começo, tanto a cárie quanto o sulco pigmentado podem ter um aspecto parecido: manchinhas escuras que surgem nos sulcos do dente. Só que o sulco pigmentado é uma mancha superficial, sem profundidade, enquanto a cárie vai “escavando” o dente aos poucos.

O problema é que, nem sempre, essa diferença é visível a olho nu. Além disso, tanto a cárie quanto o sulco pigmentado podem ser consequência de uma higiene bucal inadequada, o que torna tudo ainda mais difícil de diferenciar — e por isso, uma anamnese odontológica é essencial!

Então, como saber se é cárie ou sulco pigmentado?

Com uma boa avaliação profissional. O dentista precisa analisar alguns fatores antes de bater o martelo, como:

  • Histórico de saúde bucal do paciente;
  • Frequência de visitas ao dentista;
  • Presença de gengivite, placa ou biofilme;
  • Quantidade de cáries ativas e dentes restaurados;
  • Nível de higiene bucal;
  • Hábitos alimentares;
  • Condições socioeconômicas (que podem impactar o acesso à higiene e tratamentos);
  • Se há dor ou sensibilidade relatada.

Além disso, é essencial solicitar exames complementares, como a radiografia odontológica, que ajuda a identificar se existe ou não uma lesão dentro do dente. Nem sempre dá para confiar só na aparência da mancha.

Tem dor? Está aumentando? Está em um paciente com alto risco de cárie? A mancha veio acompanhada de alterações como pontos brancos ao redor ou cavidades? Esses sinais podem indicar cárie.

Já se for uma mancha estável, sem dor, em um paciente com boa higiene bucal e sem histórico de cáries ativas, a chance maior é de que seja um simples sulco pigmentado. Aqui vai um resumo simples para facilitar:

CaracterísticaCárieSulco pigmentado
Presença de dorSimNão
Altera a estrutura do denteSimNão
Surge com má higieneSimSim
É uma lesãoSimNão
Exige restauraçãoSimGeralmente, não
Pode ser removido com limpezaNãoSim, com profilaxia

Quais são os tratamentos possíveis para o sulco pigmentado?

Se for confirmado que é só um sulco pigmentado, não há motivo para preocupação. O mais comum é que o dentista apenas acompanhe a evolução da mancha nas consultas de rotina. No entanto, há duas abordagens principais que podem ser consideradas, dependendo do caso:

1. Tratamento conservador

Essa é a abordagem recomendada na maioria das vezes e preserva completamente a estrutura do dente, o que é sempre o ideal. Ele inclui:

  • Acompanhamento clínico;
  • Orientação sobre escovação correta e uso do fio dental;
  • Profilaxia (limpeza profissional com raspagem e polimento);
  • Aplicação de flúor, se necessário;
  • Exames periódicos (como radiografias, se houver dúvida).

2. Tratamento restaurador

Em casos mais específicos, o dentista pode sugerir uma intervenção minimamente invasiva. Isso acontece quando:

  • O paciente tem muitas restaurações ou histórico de cáries frequentes;
  • Há dúvidas se a mancha não é uma cárie em estágio inicial;
  • A estética está muito comprometida e o paciente deseja uma solução mais duradoura.

Nesse caso, pode ser feita uma pequena abertura com brocas odontológicas ultraconservadoras e aplicação de resina fluida ou selante, como o ionômero de vidro — especialmente útil para dentes jovens.

Dentista com instrumentos em consultório dental
Dentista com instrumentos em consultório dental

E quando o paciente insiste em remover a mancha do sulco pigmentado?

Mesmo que o sulco pigmentado não represente risco, muita gente se incomoda com o aspecto estético. Isso é completamente compreensível. O papel do dentista aqui é explicar por que não é necessário restaurar e oferecer alternativas menos invasivas, como:

  • Profilaxia regular;
  • Clareamento (em alguns casos);
  • Uso de selantes transparentes.

Mas se, ainda assim, o paciente optar por remover a mancha com restauração, isso pode ser feito, desde que com responsabilidade e sem comprometer a estrutura dental.

Conclusão: nem toda mancha é cárie!

A mensagem mais importante aqui é: não se precipite no diagnóstico. Nem toda mancha escura nos dentes é motivo para restauração. O sulco pigmentado é uma condição comum, geralmente inofensiva, e que pode ser tratada de forma simples — ou nem precisar de tratamento.

Por isso, o acompanhamento profissional, a escuta atenta ao paciente e os exames adequados são essenciais para tomar a melhor decisão. E, claro, a orientação sobre higiene bucal continua sendo a principal aliada na prevenção dos vários tipos de cárie e na manutenção da saúde dos dentes.

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Câncer de boca: sintomas, tratamento e mais https://blog.suryadental.com.br/cancer-de-boca-sintomas-tratamento-e-mais/ https://blog.suryadental.com.br/cancer-de-boca-sintomas-tratamento-e-mais/#respond Wed, 23 Apr 2025 17:13:46 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22334 Você sabia que o câncer de boca é uma doença que atinge milhares de pessoas todos os anos e que, quando diagnosticada precocemente, tem muito mais chances de cura? Apesar de pouco abordado em nosso dia a dia, esse tema merece atenção, pois envolve hábitos comuns, como fumar, consumir bebidas alcoólicas e, até mesmo, descuidos com a higiene bucal e a exposição ao sol.

Neste texto, vamos mostrar o que é esse tipo de câncer, seus principais fatores de risco e, principalmente, como a prevenção pode salvar vidas — com destaque para a atuação fundamental dos dentistas, que podem ser os primeiros a identificar sinais suspeitos e orientar o paciente de maneira adequada. Fique conosco e aproveite nossos ensinamentos!

Afinal, o que é o câncer de boca?

O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral ou neoplasia maligna da cavidade oral) é um tumor maligno que afeta não só os lábios, mas também as demais estruturas da boca, como:

  • Gengivas;
  • Bochechas;
  • Céu da boca (palato);
  • Língua (principalmente as bordas e laterais);
  • Assoalho da boca (região embaixo da língua);
  • Trígono retromolar (área atrás dos dentes do siso).

Quais são os tipos mais comuns de câncer de boca?

  • Carcinoma de células escamosas: abrange cerca de 90% dos casos. Esse tipo de câncer de boca se inicia nas células mais superficiais do revestimento da cavidade bucal e da garganta;
  • Carcinoma verrucoso: baixa agressividade. Raramente produz metástases e representa menos de 5% dos casos, mas pode se espalhar profundamente pelos tecidos adjacentes. Por esse motivo, o carcinoma verrucoso deve ser removido;
  • Carcinoma de glândulas salivares: ocorre quando as células cancerígenas penetram em camadas mais profundas da cavidade bucal.

Quais são os sintomas de um câncer de boca?

Os sintomas do câncer de boca vão desde feridas na boca que demoram para cicatrizar até mudanças na voz, dormência na língua e perda de peso. Confira todos abaixo:

  • Feridas na boca que não cicatrizam por, pelo menos, 20 dias;
  • Dor (na cavidade bucal) que não passa;
  • Nódulo persistente ou espessamento na bochecha;
  • Área avermelhada ou esbranquiçada em qualquer local da cavidade;
  • Irritação na garganta, sensação de que alguma coisa está presa ou entalada;
  • Sangramento sem causa conhecida em qualquer região da boca;
  • Dificuldade para mastigar ou engolir;
  • Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua;
  • Dormência em qualquer área da boca;
  • Queda de dentes;
  • Inchaço da mandíbula;
  • Mudanças na voz;
  • Nódulos ou gânglios aumentados no pescoço;
  • Perda de peso repentina;
  • Mau hálito persistente;
  • Dificuldade para falar, mastigar ou engolir (em casos mais avançados).

Quais são os fatores que colaboram para o câncer de boca?

Essa doença é o quinto tumor mais frequente em homens a partir de 40 anos e os seus principais fatores de risco são o tabagismo e o alcoolismo (principalmente entre os chamados “bebedores pesados”, que bebem mais de 21 doses de álcool por semana). Além disso, estudos indicam alguns outros fatores que aumentam as chances de desenvolver câncer de boca:

  • Dietas pobres em vegetais, frutas e legumes;
  • Infecção pelo vírus HPV;
  • Exposição dos lábios ao sol sem proteção;
  • Irritações da mucosa bucal, causadas, por exemplo, por dentaduras, pontes e coroas que não são avaliadas periodicamente;
  • Ingestão de drogas imunossupressoras, utilizadas para evitar a rejeição de um transplante, por exemplo;
  • Idade.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados (mais de 50%). Além disso, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se 15,1 mil novos casos/ano, dos quais 72% em homens, para o triênio 2023–2025.

Acesse e leia depois: quais os malefícios do cigarro para a saúde bucal?

Como ocorre o diagnóstico do câncer de boca?

Normalmente, um clínico geral consegue fazer o diagnóstico e encaminhar o caso a um cirurgião de cabeça e pescoço para prosseguir com o atendimento.

Esse especialista fará exames como a laringoscopia e a ultrassonografia para conferir se o câncer de boca se disseminou para sub-regiões da cavidade oral e para os linfonodos cervicais. 

Também são solicitados exames de imagem, como tomografias computadorizadas, PET Scan ou ressonâncias magnéticas. Como complemento, a biópsia do tecido tumoral também é requerida para o diagnóstico histológico do tumor maligno da boca.

Além de um clínico geral, o cirurgião dentista é quem identifica a presença do câncer de boca. Em consulta, ele detecta sinais como placas esbranquiçadas, lesões avermelhadas e feridas — que, se estiverem presentes há mais de 20 dias sem melhora, significam fortes indícios de que será preciso de uma investigação mais acurada.

Como é o tratamento do câncer de boca?

As formas mais comuns de tratamento de câncer de boca são cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e tratamento paliativo. Eles podem ser realizados de forma isolada ou combinados, dependendo dos sintomas, do estado do paciente e do estágio da doença. 

Aproveite e leia também: guia do protocolo odontológico para pacientes oncológicos.

Como prevenir os riscos de câncer de boca?

Nossa primeira dica é: não fume, evite o consumo de bebidas alcoólicas, tenha uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes e evite a exposição prolongada ao sol. Confira abaixo mais direcionamentos:

  • Evitar exposição prolongada ao sol. Quando for necessário, use protetor solar, protetor labial, chapéu ou boné;
  • Criar uma rotina de higiene bucal adequada, escovando os dentes, pelo menos, 2x ao dia, além de usar antissépticos bucais e visitar o dentista periodicamente;
  • Usar preservativo masculino ou feminino, inclusive durante a prática do sexo oral;
  • Vacinar crianças e adolescentes, de 9 a 14 anos, contra o HPV;
  • Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes;
  • Não fumar e não se expor à fumaça do cigarro;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Caso tenha dentadura ou implante, tirar e fazer a limpeza correta todas as noites antes de dormir;

Qual é o papel do dentista em casos de câncer de boca?

Você sabia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevenção pode ajudar a reduzir a incidência do câncer de boca em até 25%? Sim! E é nesse exato ponto onde o profissional de odontologia ganha ainda mais destaque.

De fato, o diagnóstico é feito, normalmente, pelo cirurgião de cabeça e pescoço. No entanto, falamos aqui da prevenção e do diagnóstico antecipado: com a devida recorrência das visitas ao dentista (preferência a cada 6 meses), há muito mais chances de que a doença seja identificada previamente pelo profissional.

Assim, caso ele perceba algum sinal suspeito, poderá encaminhar o paciente para o médico responsável. Afinal, quanto antes o câncer for detectado, maiores são as chances de tratamento e recuperação.

Ao longo desse conteúdo, vimos que o câncer de boca é, ao mesmo tempo, uma ameaça real e um problema que pode ser combatido de forma efetiva por meio de prevenção, mudança de hábitos e diagnósticos precoces.

Por isso, a visita regular ao dentista é indispensável: além de manter a saúde bucal em dia, o profissional é uma peça-chave para identificar quaisquer alterações preocupantes e orientar o tratamento quanto antes. Lembre-se de que cuidar da sua saúde é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com quem você ama — por isso, mantenha uma rotina de cuidados e procure sempre um especialista diante de qualquer sinal de alerta.

Ah, e se quiser ficar por dentro de mais temas relacionados à saúde, tratamentos e muitos outros assuntos relacionados à medicina odontológica e áreas correlatas, como a harmonização orofacial, fique ligado em nosso blog, pois estamos sempre trazendo novidades. Até a próxima!

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O que é polissonografia? Entenda como funciona e mais! https://blog.suryadental.com.br/o-que-e-polissonografia-entenda-como-funciona-e-mais/ https://blog.suryadental.com.br/o-que-e-polissonografia-entenda-como-funciona-e-mais/#respond Fri, 11 Apr 2025 18:16:44 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22235 A polissonografia, popularmente chamada de “exame do sono”, é uma ferramenta essencial para o diagnóstico de problemas relacionados ao sono. No contexto odontológico, entender a relação entre os distúrbios do sono e a saúde bucal pode ser crucial para um atendimento mais completo aos pacientes.

Neste post, exploraremos a polissonografia: o que é, como é realizada, as principais condições que ela ajuda a identificar e como os distúrbios do sono afetam a odontologia.

Polissonografia: o que é e qual é a sua função?

A polissonografia é um procedimento não invasivo que ocorre enquanto o paciente dorme, com a finalidade de monitorar e registrar diferentes variáveis fisiológicas durante o sono. Essas informações auxiliam na identificação de distúrbios como apneia obstrutiva do sono, movimentos periódicos das pernas e outros comportamentos, como o sonambulismo.

Além disso, distúrbios do sono podem ter impactos significativos na saúde bucal. Por exemplo, a apneia obstrutiva do sono é frequentemente associada ao bruxismo (ranger dos dentes), uma condição que pode causar sérios problemas dentários, como desgaste excessivo do esmalte dentário e dores na mandíbula.

A má qualidade do sono também pode comprometer o sistema imunológico e a recuperação de procedimentos odontológicos, afetando a cicatrização de implantes, restaurações e até mesmo o tratamento das gengivas.

Quando a polissonografia é indicada?

A polissonografia é recomendada especialmente quando há suspeita de distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva, que pode estar relacionada ao bruxismo. O exame é útil para monitorar os padrões respiratórios durante o sono e detectar paradas respiratórias, ronco excessivo, respirar pela boca e outros sintomas relacionados.

Normalmente, os médicos indicam a polissonografia quando o paciente apresenta um ou mais dos seguintes sintomas:

  • Sonolência excessiva durante o dia;
  • Ronco alto e frequente;
  • Dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo;
  • Sensação de paralisia ao acordar;
  • Pesadelos constantes;
  • Perda involuntária de urina durante o sono.

Hoje em dia, muitas pessoas no Brasil enfrentam dificuldades relacionadas ao sono. Infelizmente, os distúrbios do sono costumam ser pouco identificados, pois geralmente se desenvolvem de forma gradual e apresentam sinais que são difíceis de perceber.

Portanto, se surgirem sintomas, é essencial consultar um médico para investigar as possíveis causas que estão afetando o descanso.

Existem restrições para a realização desse exame?

Se o paciente apresentar sintomas de resfriado, tosse ou febre, recomenda-se esperar e realizar o exame posteriormente. Do mesmo modo, quem passou por tratamentos na pele, como peeling, deve aguardar pelo menos 20 dias após o procedimento para realizar a polissonografia.

Como é feito o exame de polissonografia?

A polissonografia é realizada em um ambiente controlado, geralmente em um centro médico especializado ou, em alguns casos, no domicílio do paciente.

Enquanto o exame é realizado, sensores são colocados no corpo do paciente para acompanhar várias funções fisiológicas, como atividade cerebral, respiratória e muscular, além do fluxo de ar nas vias respiratórias e da frequência cardíaca. O exame é feito enquanto o paciente está dormindo, sendo monitorado por um técnico especializado.

Também há a possibilidade de realizar a polissonografia em casa, onde o paciente recebe o equipamento e realiza o teste com a devida orientação. Essa opção é conveniente, pois permite que o paciente realize o exame no conforto de sua casa, o que pode fornecer dados mais naturais sobre o seu padrão de sono.

O exame de polissonografia é doloroso ou desconfortável?

De modo geral, a polissonografia é um exame indolor e que geralmente não causa grandes desconfortos ao paciente. Todavia, algumas pessoas podem ter dificuldade para adormecer em um ambiente desconhecido, como o quarto de um centro médico.

Embora a instalação dos sensores não cause dor, em raros casos, pode haver desconforto devido ao uso das fitas adesivas ou reações alérgicas. No entanto, isso é excepcional.

A polissonografia pode ser realizada em bebês?

Sim, bebês também podem ser submetidos à polissonografia! Nesse caso, é importante enfatizar que o procedimento é adaptado para a faixa etária dos pequenos. Isto é, os equipamentos são alterados de forma que os sensores sejam projetados para o tamanho da criança.

Outro ponto importante a ser ressaltado é que o exame pode ser feito durante o dia, sendo necessário um sono de, pelo menos, 2 horas.

Como é feito o preparo para o exame da polissonografia?

Assim como outros exames, a polissonografia exige alguns cuidados antes de ser realizada. Essas orientações são dadas para garantir a qualidade do teste. Vale ressaltar que o centro de diagnósticos no qual a avaliação será feita transmite essas informações para o paciente com um certo período de antecedência. De toda forma, veja quais são os direcionamentos:

  • Mantenha o cabelo limpo e seco, sem utilizar condicionadores ou gel capilar;
  • Evitar o consumo de substâncias que possam afetar o sono, como bebidas alcoólicas e com cafeína;
  • Evitar o uso de produtos para a pele, como cremes ou esfoliantes;
  • Evitar esmalte de unhas de cores escuras;
  • Despertar cedo no dia do exame e evitar cochilos durante o dia.

Essas orientações são importantes para garantir que os dados obtidos durante o exame sejam precisos e reflitam fielmente o padrão de sono do paciente.

Quais doenças a polissonografia detecta?

A polissonografia é capaz de identificar diversos distúrbios do sono, incluindo:

  • Apneia obstrutiva do sono;
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Bruxismo;
  • Movimentos periódicos das pernas;
  • Sonambulismo;
  • Insônia.

Quanto tempo dura o exame de polissonografia?

Logo pela manhã, os eletrodos são removidos e o paciente pode seguir com suas atividades normalmente. A polissonografia costuma ter uma duração de 8 horas, geralmente entre 23h e 7h, mas os horários podem ser ajustados conforme necessidades específicas.

Pela manhã, os fios são retirados e o paciente pode ter um dia normal. A polissonografia dura 8 horas, em geral, entre as 23h e às 7h, mas os horários podem ser adaptados em casos especiais.

A polissonografia é uma ferramenta vital no diagnóstico de distúrbios do sono, e sua importância na odontologia é clara, especialmente quando se trata de identificar condições como o bruxismo. Profissionais de saúde bucal devem estar atentos aos sinais que podem indicar a presença de distúrbios do sono em seus pacientes, buscando colaborar com outros especialistas para oferecer um tratamento integrado.

Agora que você compreende a importância do sono, o que é a polissonografia e a relevância de realizar o exame do sono, continue acompanhando nosso blog e conheça as doenças na boca mais comuns e como tratar.

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Exodontia: o que é, como é feita, casos indicados e mais https://blog.suryadental.com.br/exodontia-o-que-e-como-e-feita-casos-indicados-e-mais/ https://blog.suryadental.com.br/exodontia-o-que-e-como-e-feita-casos-indicados-e-mais/#respond Mon, 06 Jan 2025 19:11:19 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22199 Problemas dentários graves podem exigir soluções drásticas para garantir a saúde bucal do paciente. Em muitos casos, a remoção de dentes comprometidos é a opção mais eficaz, e é aí que entra a exodontia, um procedimento fundamental na odontologia. Este tipo de intervenção visa extrair dentes afetados por cáries profundas, doenças periodontais ou outras complicações que não podem ser tratadas de forma conservadora.

Embora a exodontia seja comum em consultórios odontológicos, ela exige precisão e atenção do profissional para garantir que o procedimento seja feito de forma segura e eficaz. Desde a avaliação da necessidade de extração até os cuidados no pós-operatório, cada etapa do processo requer cuidados específicos para evitar complicações e promover uma recuperação rápida e tranquila.

Continue lendo para saber o que é a exodontia, quando ela é indicada, como o procedimento é realizado e quais cuidados pós-operatórios são essenciais para garantir a recuperação do paciente.

O que é exodontia?

A exodontia é o procedimento odontológico responsável pela remoção de um ou mais dentes da cavidade bucal. Esse tipo de intervenção é realizado quando o dente está tão danificado que não pode ser recuperado com tratamentos conservadores, como restaurações ou canal. A exodontia pode ser indicada em diversos casos, como dentes afetados por cáries extensas, infecções graves, dentes impactados (como os sisos) ou em situações de tratamento ortodôntico, quando a remoção de dentes é necessária para criar espaço na arcada dentária.

O procedimento pode ser simples ou complexo, dependendo da condição do dente a ser extraído. Quando o dente está bem visível e com raízes não comprometidas, a extração tende a ser mais rápida e simples. Já em casos de dentes impactados ou com múltiplas raízes, a intervenção pode exigir mais cuidado e técnicas mais complexas.

Confira esse conteúdo de regeneração em exodontias molares.

Quais são os tipos de exodontia?

A exodontia pode ser dividida em dois tipos principais: simples e complexa.

Exodontia simples

Esse tipo de extração é realizado quando o dente é facilmente acessível e não apresenta grandes complicações. Geralmente, é indicado para dentes que estão visíveis e completamente erupcionados, como dentes de leite ou dentes permanentes que foram comprometidos por cáries ou trauma. O procedimento é rápido, realizado sob anestesia local, e a recuperação costuma ser rápida e com menos riscos de complicações.

Exodontia complexa

Quando o dente não está completamente erupcionado ou está em uma posição difícil de ser alcançada, a exodontia se torna mais complexa. Esse é o caso comum de dentes do siso impactados, que podem precisar de incisão da gengiva e, em alguns casos, de fracionamento do dente para sua remoção. A exodontia complexa também pode ser necessária em situações em que a estrutura óssea ao redor do dente está comprometida, ou quando o dente está em uma posição anatômica atípica.

Quando é indicada a exodontia?

A exodontia pode ser necessária em diversos casos, dependendo do estado de saúde bucal do paciente. As principais situações em que o procedimento é indicado incluem:

  • Cáries profundas e irreversíveis: quando a cárie atinge uma parte significativa do dente e não há como restaurá-lo adequadamente com obturações ou outros tratamentos.
  • Infecções dentárias graves: abscessos e infecções crônicas podem comprometer a saúde do dente e das estruturas ao redor, tornando a extração a única solução viável.
  • Dentes do siso: os dentes do siso são frequentemente extraídos devido a problemas como impacto, crescimento inadequado ou infecção, além de ser uma necessidade para quem está realizando tratamento ortodôntico.
  • Problemas periodontais avançados: quando a doença periodontal causa a perda de estrutura óssea ao redor dos dentes, comprometendo a estabilidade deles.
  • Tratamentos ortodônticos: a exodontia pode ser indicada para criar espaço na arcada dentária durante o tratamento com aparelho ortodôntico.

Como é realizada a exodontia?

A exodontia, embora pareça simples, exige cuidado técnico para garantir que o dente seja removido sem danos às estruturas ao redor. O procedimento segue as seguintes etapas:

  1. Avaliação inicial: o dentista realiza uma análise clínica e, se necessário, exames de imagem (como radiografia) para avaliar o dente e a área ao redor. Isso ajuda a entender a melhor técnica para a remoção.
  2. Anestesia local: o procedimento é realizado sob anestesia local para garantir que o paciente não sinta dor. Em casos mais complexos, sedação pode ser utilizada.
  3. Remoção do dente: dependendo da complexidade do caso, o dentista pode usar técnicas como o uso de alavancas e fórceps para remover o dente. Se necessário, o dente pode ser fragmentado para facilitar sua remoção.
  4. Suturas: caso a extração seja mais invasiva, o dentista pode utilizar suturas para fechar o local da extração e promover uma cicatrização mais rápida. E a escolha de instrumentos odontológicos de qualidade faz toda a diferença na hora do procedimento e no pós-operatório também.

Cuidados pós-operatórios

Os cuidados pós-operatórios são essenciais para garantir que a exodontia tenha uma recuperação tranquila e sem complicações.

  • Controle de sangramentos: é normal ocorrer um leve sangramento nas primeiras 24 horas. O uso de gaze para pressionar a área pode ajudar a controlar.
  • Uso de medicamentos: o dentista pode prescrever analgésicos para controlar a dor e antibióticos para evitar infecções. É importante seguir a dosagem corretamente.
  • Higiene oral: durante a primeira semana, o paciente deve evitar escovar a área da extração para não irritar o local. O uso de enxaguantes bucais pode ser recomendado.
  • Alimentação: evite alimentos duros, quentes, picantes ou que possam irritar o local da extração. Prefira alimentos mais suaves e frios nas primeiras 48 horas.
  • Evitar atividades físicas intensas: exercícios pesados devem ser evitados durante o período de recuperação, pois podem aumentar o risco de sangramento.
  • Consulta de acompanhamento: o dentista realizará uma consulta de acompanhamento para garantir que a cicatrização esteja ocorrendo corretamente.

Tempo de recuperação da exodontia

A recuperação após uma exodontia varia conforme a complexidade do procedimento. Para extrações simples, o paciente pode sentir desconforto leve por 2 a 3 dias, com inchaço diminuindo em 48 horas. Em casos mais complexos, a recuperação pode levar de 7 a 10 dias para a remoção das suturas e o início do processo de cicatrização mais completo.

A maior parte da dor e do inchaço diminui no decorrer da primeira semana, mas é fundamental seguir as orientações do dentista para evitar complicações e garantir uma recuperação sem maiores dificuldades.

Qual a diferença entre exodontia e extração?

Exodontia é o termo técnico usado para a remoção de dentes, enquanto “extração” é uma palavra mais comum e genérica para descrever o mesmo procedimento. Ambos se referem à remoção de dentes comprometidos, mas exodontia é o termo mais utilizado na odontologia.

Qual o valor de uma exodontia?

O valor de uma exodontia pode variar de R$ 150,00 a R$ 2.000,00, dependendo da complexidade do caso, como a remoção de dentes simples ou impactados. Para um orçamento exato, é importante consultar diretamente um dentista.

Agora que você conhece os principais aspectos da exodontia, é importante aplicar esse conhecimento para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes. Continue acompanhando o blog da Surya Dental para mais informações e atualizações sobre procedimentos odontológicos essenciais!

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Língua branca: o que é, quais as causas e como resolver? https://blog.suryadental.com.br/lingua-branca-o-que-e-quais-as-causas-e-como-resolver/ https://blog.suryadental.com.br/lingua-branca-o-que-e-quais-as-causas-e-como-resolver/#respond Tue, 17 Dec 2024 18:40:06 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22189 Já reparou sua língua com uma coloração esbranquiçada ao se olhar no espelho? Esse fenômeno, que pode ser um sinal de doença na boca, é mais comum do que parece e geralmente está relacionado a fatores como o acúmulo de bactérias e a falta de uma higiene bucal adequada. Afinal, a boca é um ambiente ideal para o desenvolvimento de microrganismos, especialmente se não for bem higienizada.

Muitas vezes, pensamos nos dentes como o principal foco da limpeza bucal, mas a língua também desempenha um papel importante. Sua superfície rugosa é um local perfeito para o acúmulo de restos alimentares, bactérias e células mortas, que podem resultar na aparência esbranquiçada.

Quer saber o que causa a língua branca, como cuidar corretamente dela e prevenir esse problema? Continue a leitura e descubra as principais dicas para manter sua saúde bucal em dia!

O que é a língua branca?

Também conhecida como língua saburrosa ou saburra lingual, essa condição ocorre devido ao acúmulo de bactérias, células mortas e restos de alimentos na boca. Esse acúmulo forma uma camada que varia entre branco e amarelado, podendo ser um sinal de problemas que vão desde a falta de higiene bucal até questões de saúde sistêmica.

Essa condição não afeta apenas a aparência da língua, mas também pode trazer consequências para a saúde bucal, como mau hálito, irritações na mucosa, gengivite, cáries e outras complicações. Por isso, é essencial entender as causas e os tratamentos da saburra lingual para prevenir e tratar o problema, garantindo a saúde da boca.

Língua branca: causas relacionadas a esse problema

Essa condição pode ter diferentes causas, que vão desde a falta de higiene bucal até problemas associados a condições mais graves. Abaixo, detalhamos os principais fatores que contribuem para o surgimento da língua branca, com explicações voltadas para profissionais da área odontológica:

1. Higiene bucal insuficiente

A falta de uma higiene bucal adequada é uma das principais causas da língua branca. A superfície da língua possui inúmeras papilas gustativas que acumulam restos alimentares, células mortas e bactérias. Quando não há escovação ou raspagem regular, esse acúmulo forma a saburra lingual, gerando o aspecto esbranquiçado.

2. Candidíase oral

Conhecida como sapinho, a candidíase oral é causada pelo fungo Candida albicans. Essa condição é comum em pacientes com baixa imunidade, como idosos, diabéticos, pacientes em tratamento oncológico ou que fazem uso prolongado de antibióticos. Além da aparência branca, pode haver desconforto, ardência e até alterações no paladar.

3. Leucoplasia

A leucoplasia é uma condição mais grave que pode levar ao surgimento de manchas brancas ou cinzentas na língua e em outras áreas da boca. Ela ocorre principalmente em fumantes ou pessoas expostas a agentes irritantes. As lesões podem apresentar uma superfície áspera e, em alguns casos, podem evoluir para câncer bucal, exigindo acompanhamento detalhado.

4. Jejum prolongado

O jejum é outro fator que pode deixar a língua com aspecto branco. A falta de alimentação e a consequente redução na produção de saliva tornam a língua mais seca, facilitando o acúmulo de resíduos e o surgimento da saburra.

5. Líquen plano oral

O líquen plano oral é uma doença na língua crônica inflamatória que pode atingir mucosas, unhas, couro cabeludo e outras partes do corpo. Na boca, manifesta-se como linhas brancas ou manchas reticuladas com textura enrugada, podendo causar desconforto e, em casos mais graves, ulcerações. Essa condição requer acompanhamento multidisciplinar.

Como prevenir a língua saburrosa

Alguns cuidados diários são fundamentais para prevenir a língua saburrosa. Orientar corretamente os pacientes é essencial para garantir uma boa saúde bucal. Confira algumas práticas que ajudam a evitar o acúmulo de saburra:

1. Higiene bucal adequada

Manter uma rotina de higiene completa é o passo mais importante. Dentes devem ser escovados após todas as refeições, ou pelo menos três vezes ao dia, garantindo que a língua também seja escovada com cuidado. A utilização de uma escova de cerdas macias é recomendada para evitar agressões à língua e à gengiva.

Outro grande aliado, altamente recomendado, é o raspador de língua, que auxilia na limpeza profunda, removendo sujeiras acumuladas na superfície da língua. Além disso, algo essencial para a saúde bucal é o uso diário do fio dental, que ajuda a eliminar restos de alimentos presos entre os dentes.

2. Hidratação constante

A hidratação é fundamental para manter a boca saudável. Beber água ao longo do dia ajuda a estimular a produção de saliva, que desempenha um papel importante na limpeza natural da boca. Especialmente em períodos de jejum prolongado ou climas secos, manter-se hidratado evita o ressecamento da língua e a formação de saburra.

3. Limpeza profissional no consultório odontológico

Para casos em que a língua branca persiste, mesmo com a higienização correta, o encaminhamento ao consultório odontológico é imprescindível. O dentista poderá investigar a causa do problema e propor um tratamento adequado.

Além disso, realizar consultas regulares com um dentista é essencial para garantir a saúde bucal. A cada seis meses, é indicado realizar uma limpeza profissional, que promove uma higienização mais profunda e permite avaliar possíveis problemas bucais.

4. Evitar álcool e tabaco

Evitar o consumo de álcool e tabaco é essencial para prevenir problemas na mucosa oral. Ambos podem causar irritações, aumentar a produção de células mortas e alterar a composição da saliva, reduzindo sua capacidade de eliminar bactérias de forma eficiente.

Você sabia que o cigarro pode alterar a voz? Descubra os impactos e como isso acontece!

5. Dieta balanceada

Manter uma alimentação equilibrada é crucial para fortalecer o sistema imunológico. Consumir alimentos ricos em vitaminas e minerais, presentes em frutas, legumes e verduras, ajuda a prevenir infecções que podem provocar a língua branca.

Esperamos que nosso conteúdo sobre saburra lingual tenha sido útil para compreender melhor os tratamentos e orientações para os pacientes. Se você deseja mais dicas para ampliar seus conhecimentos em processos odontológicos, explore nosso blog! Na Surya, você encontra conteúdos ricos e especializados em odontologia.

Não deixe de conferir também nosso artigo: “Saúde bucal da gestante: por que é importante fazer o acompanhamento?“.

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Clareamento dental com microabrasão: entenda o que é! https://blog.suryadental.com.br/microabrasao-associada-ao-clareamento-dental/ https://blog.suryadental.com.br/microabrasao-associada-ao-clareamento-dental/#comments Tue, 17 Dec 2024 17:25:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=4337 A procura por um sorriso mais branco e homogêneo leva muitos pacientes a acatarem diferentes tratamentos odontológicos e estéticos. Entre as opções mais recorrentes e famosas está a microabrasão associada ao clareamento dental, uma exímia técnica que combina a extração de manchas superficiais e o clareamento interior do esmalte para sanar o caso clínico de manchas nos dentes.

Entender a relação entre microabrasão e clareamento dental é essencial para profissionais de odontologia que procuram oferecer tratamentos estéticos eficazes e completos. Enquanto a microabrasão atua na remoção de manchas externas causadas por fluorose e desmineralização, o clareamento dental atravessa as camadas mais profundas do esmalte para padronizar a cor da arcada dentária.

Mas como esse agrupamento funciona na prática, quais são as vantagens para casos de fluorose e quais são as outras manchas dentais? Neste post da Surya Dental, apresentaremos como esses dois procedimentos podem ser usados em conjunto para alcançar resultados excepcionais com êxito e segurança. Confira agora:

Afinal, o que é microabrasão dental?

Como um procedimento estético, a microabrasão dental é usada para remover manchas superficiais do esmalte do dente, principalmente provocadas por fluorose ou desmineralização. Esse processo abarca a aplicação controlada de substâncias abrasivas associadas a ácidos leves para simplificar e melhorar a aparência dos dentes de forma pouco invasiva.

Recomendações comuns da microabrasão

Esse procedimento é um tratamento estético usado para eliminar manchas superficiais que estejam no esmalte do dente, proporcionando um sorriso padronizado, como:

  • Pigmentação inerentemente persistente;
  • Manchas brancas muito nítidas provocadas por desmineralização;
  • Fluorose dental moderada a leve;
  • Falhas superficiais do esmalte;
  • Desgaste estético pré-clareamento;
  • Manchas alternativas que podem ser causadas por medicamentos.

Como opera a microabrasão associada ao clareamento dental?

A associação entre clareamento dental e microabrasão potencializa e desenvolve resultados estéticos. A microabrasão organiza a superfície dental para eliminar manchas profundas, enquanto o clareamento age nas camadas interiores do esmalte do dente. Entenda:

Passo a passo do procedimento

  1. Avaliação clínica: antes de tudo, o diagnóstico do tamanho das manchas e o planejamento do tratamento devem ser feitos.
  2. Microabrasão: execução de pasta abrasiva com ácido clorídrico sob o dente, com um isolamento adequado.
  3. Clareamento dental: peróxido de hidrogênio ou carbamida são utilizados como agentes clareadores.
  4. Conclusão: fazer o polimento e aplicar o flúor para remineralização.

Benefícios e desvantagens da microabrasão

Esse procedimento oferece várias vantagens para a estética do sorriso, além de ser uma técnica segura, sendo minimamente invasiva. Porém, como em qualquer procedimento, existem desvantagens ou consequências que devem ser consideradas. Confira:

Benefícios do procedimento

  • Procedimento pouco invasivo;
  • Correção eficiente de manchas provocadas por fluorose;
  • Preservação da estrutura e ordenação dental saudáveis;
  • Resultados exímios e imediatos logo depois de uma ou duas sessões.

Desvantagens do procedimento

  • Ameaça de sensibilidade momentânea após o tratamento;
  • Necessidade de acompanhamento e seguimento odontológico contínuo;
  • Dependendo do tamanho das manchas, mais de duas ou três sessões poderão ser necessárias;
  • Não é indicado para manchas profundas ou para pessoas com defeitos basilares críticos.

Expectativas de resultados

Os resultados da microabrasão dental são imensamente satisfatórios quando são executados com técnicas bem-sucedidas. Todos os pacientes que passarem por esse procedimento podem aguardar uma redução significativa das manchas, além de adquirir um sorriso harmonioso.

Considerações após o clareamento dental

Depois da finalização do clareamento dental, algumas manchas podem ser visíveis em razão da alteração na cristalinidade do esmalte do dente. Para promover uma aparência mais uniforme, a microabrasão pode complementar o clareamento em circunstâncias de fluorose.

O valor da microabrasão dental varia de acordo com o tamanho das manchas, a experiência do profissional e a complexidade do caso do paciente. Aliás, a perda pode incluir sessões de manutenção e materiais especializados.

Nesse sentido, a Surya Club pode oferecer vantagens competitivas e exclusivas para os estudantes de odontologia e dentistas: descubra materiais de alta qualidade com preços acessíveis para todos. Consulte nossas categorias para descobrir produtos de excelência.

Dúvidas frequentes sobre o clareamento dental

Algumas dúvidas são muito comuns quando o assunto é clareamento dental. Pensando nisso, a Surya responde a 4 dúvidas recorrentes entre os pacientes:

1. A microabrasão causa dor?

Não! Esse procedimento é totalmente indolor e pouco invasivo. Porém, durante ou após o procedimento, podem ocorrer pequenas sensibilidades em alguns casos.

2. Quantas sessões são necessárias para a remoção das manchas?

Para remover manchas leves e moderadas, talvez seja necessário que, em média, uma ou duas sessões sejam suficientes. As manchas que forem mais escuras podem exigir mais de três sessões.

3. A microabrasão substitui o clareamento dental?

Não, uma vez que a microabrasão elimina manchas que são externas e o clareamento dental acontece nas camadas internas do dente. Ou seja, esses dois procedimentos funcionam em comum.

4. Quais são os cuidados que devem ser tomados após o procedimento?

É fundamental que a higiene bucal esteja em dia para prolongar os resultados do procedimento e que os alimentos que contenham corantes sejam evitados. Aliás, a aplicação diária de flúor é muito recomendada.

Surya Dental: a parceira para potencializar sua prática odontológica

A microabrasão em conjunto ao clareamento dental é uma alternativa competente para auxiliar na recuperação da estética bucal a fim de minimizar as manchas e a fluorose. Procure profissionais qualificados, caso queira aplicar esse procedimento, e use materiais confiáveis para suas práticas odontológicas com a Surya Dental.

Agora que você já entende tudo sobre microabrasão associada ao clareamento dental na Surya Dental, continue navegando por nosso blog e descubra outros conteúdos imperdíveis sobre o universo da odontologia e não deixe de impulsionar sua clínica odontológica ou seus estudos acadêmicos. Agora, que tal conferir para que serve e como funciona a hialuronidase? Acesse.

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Como fazer clareamento com peróxido de hidrogênio a 37,5% https://blog.suryadental.com.br/clareamento-pola-office-sdi/ https://blog.suryadental.com.br/clareamento-pola-office-sdi/#respond Tue, 17 Dec 2024 13:44:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3230 Este procedimento odontológico deve ser feito exclusivamente por profissionais da área da odontologia e, preferencialmente, com o produto pola office sdi, uma vez que utiliza uma concentração poderosa desse clareador para eliminar o amarelamento do esmalte dos dentes de maneira segura e pelo maior tempo possível.

Neste post da Surya Dental, explicamos como esse tratamento funciona, as indicações e contraindicações, além dos cuidados necessários após o procedimento e a importância de escolher os produtos corretos para obter um clareamento satisfatório. Entenda a seguir:

O que é clareamento dental com peróxido de hidrogênio?

Ao usar concentrações elevadas, como 37,5%, o processo é supervisionado e controlado pelo profissional odontológico a fim de garantir que os resultados sejam satisfatórios e que a proteção dos tecidos bucais fique intacta, além de devolver a cor branca e homogênea aos dentes do paciente, com eficácia e segurança. Esse procedimento é muito poderoso e duradouro.

Como funciona o clareamento com peróxido de hidrogênio?

Quando esse produto é aplicado sob supervisão profissional e odontológica, ocorre uma reação química que oxida os pigmentos em foco e promove um clareamento dental competente e de forma controlada.

Como um tratamento poderoso para expurgar esses amarelamentos dos dentes, o peróxido de hidrogênio atua nas moléculas correspondentes e elimina a coloração indesejada do esmalte dentário. Isso tudo ocorre em 5 etapas:

Etapas do procedimento em consultório

  1. Avaliação e planejamento: análise do histórico dental e análise do exame clínico do paciente.
  2. Isolamento e preparação: a fim de proteger os tecidos moles, o uso de barreiras gengivais é essencial.
  3. Aplicação do agente clareador: aplicação, diretamente nos dentes, de peróxido de hidrogênio.
  4. Ativação opcional: conforme o protocolo profissional, o uso de luz LED ou laser é indispensável.
  5. Finalização: avaliação do resultado e remoção do gel.

Seguir corretamente as etapas do clareamento com peróxido em um consultório profissional garante que os resultados sejam positivos e duradouros. Desde a avaliação inicial com os exames e o histórico dental do paciente até a finalização do tratamento com a avaliação e finalização do tratamento, cada fase é planejada para ofertar o máximo de eficiência.

Com o procedimento feito da maneira correta, o sorriso do paciente se tornará harmonioso e mais claro. A aplicação profissional de hidrogênio a 37,5% permite que o controle preciso do processo seja estabelecido, uma vez que torna o clareamento uma das soluções minimamente invasivas mais confiáveis e recomendadas pelos profissionais de odontologia por todo o mundo.

Indicações e contraindicações do clareamento dental

É essencial que o paciente que passar por esse procedimento esteja apto, por isso, ele deve passar também por uma avaliação a fim de atestar que sua saúde está íntegra. A seguir, confira as principais indicações e contraindicações para a realização do clareamento:

1. Indicações

  • Descoloração quando há o envelhecimento;
  • Escurecimento após algum tratamento endodôntico;
  • Manchas variadas que foram causadas por bebidas ou alimentos.

Contraindicações

  • Presença de doenças periodontais que estejam ativas ou com presença de cáries;
  • Para lactantes ou gestantes;
  • Pacientes que tenham hipersensibilidade dentária severa.

Cuidados e manutenção após o clareamento

Existem algumas recomendações que podem fazer com que os resultados do clareamento dental continuem e até se prolonguem, como:

  • Reduzir o consumo de vinho, chá e café;
  • Garantir a realização da higiene bucal adequada com escovação e uso de fio dental;
  • Visitar regularmente o dentista para que o acompanhamento aconteça;
  • Evitar o consumo de bebidas e alimentos pigmentados nas primeiras 48 horas.

Segurança e eficácia do clareamento

O peróxido de hidrogênio em concentração de 37,5% é considerado extremamente seguro quando usado em um consultório odontológico com materiais odontológicos adequados. A aplicação profissional evita que complicações aconteçam, como sensibilidade extrema ou queimaduras gengivais.

Além disso, a grande eficácia do clareamento permite que os resultados fiquem perceptíveis após uma ou duas sessões, a depender do caso clínico.

Por que escolher produtos de qualidade na Surya Dental?

Para garantir que os resultados sejam os melhores, além da recomendação de que esse procedimento deve ser feito por profissionais odontológicos da área, para assegurar o bem-estar do paciente, é indispensável que o uso de produtos exímios seja praticado.

A Surya Dental oferece uma ampla gama de produtos odontológicos de alta performance: isso inclui agentes clareadores comprovados por órgãos reguladores. Nós temos um portfólio completo para os profissionais e para estudantes de odontologia: nossa empresa se destaca no mercado por oferecer condições especiais em todas as etapas.

Acadêmicos e profissionais podem contar com a Surya Dental, pois ela oferece vantagens, como acesso a promoções, lista de materiais personalizados para várias instituições de ensino e descontos exclusivos! Aproveite todas essas condições e otimize seus estudos para uma excelente prática clínica odontológica.

Se você gostou desse post, continue navegando por nosso site para descobrir outros conteúdos indispensáveis para garantir o sucesso do seu estudo ou da sua clínica. Agora, que tal conferir como é feita a gengivoplastia, suas indicações e muito mais? Continue conosco.

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Gengivoplastia: indicações, como é feito e mais! https://blog.suryadental.com.br/novembro-gengivoplastia-indicacoes-como-e-feito-e-mais/ https://blog.suryadental.com.br/novembro-gengivoplastia-indicacoes-como-e-feito-e-mais/#respond Mon, 25 Nov 2024 13:52:39 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22145 Nem sempre os problemas bucais estão relacionados aos dentes. A saúde bucal envolve um equilíbrio delicado entre dentes, gengivas e estruturas de suporte, e, muitas vezes, as questões estéticas e funcionais do sorriso estão profundamente conectadas à condição da gengiva.

Alterações no contorno gengival podem afetar tanto a funcionalidade quanto a estética, e nem sempre a solução envolve apenas os dentes. A gengivoplastia se destaca como uma técnica capaz de remodelar o contorno gengival, proporcionando resultados tanto para a saúde periodontal quanto para a estética do sorriso.

Continue lendo para saber o que é, em que casos é indicada, condições para a realização e muito mais sobre gengivoplastia.

O que é a gengivoplastia?

A gengivoplastia é uma cirurgia plástica feita por um dentista periodontista. Nela, acontece uma intervenção que remodela a gengiva ao redor dos dentes, proporcionando uma forma mais harmônica, simétrica e funcional. Embora muitas vezes seja confundida com a gengivectomia, que envolve a remoção do tecido gengival em excesso, a gengivoplastia é mais focada na correção do formato da gengiva, sem necessariamente remover grandes quantidades de tecido.

Pode ser usada para tratar problemas de saúde bucal, como a recessão gengival, ou para fins estéticos, como o “sorriso gengival”. A gengiva desempenha uma função essencial ao fixar os dentes tanto no maxilar quanto na mandíbula, proporcionando o suporte necessário para a arcada dentária. Por isso, é importante que a gengiva receba os cuidados adequados e se mantenha saudável.

Quando a gengivoplastia é indicada?

A gengivoplastia é um procedimento que, embora muitas vezes associado a melhorias estéticas, desempenha um papel fundamental também no tratamento de diversas condições clínicas. A seguir, vamos explorar as principais situações em que a gengivoplastia pode ser indicada:

1- Sorriso gengival

Normalmente, a gengivoplastia pode ser indicada quando há uma exposição significativa da gengiva no sorriso, o que é conhecido como “sorriso gengival”. Nesses casos, o objetivo é reduzir a quantidade de gengiva visível e harmonizar a estética do sorriso.

Sorriso de uma pessoa com Sorriso gengival

Além disso, fatores adquiridos, como o uso prolongado de aparelhos ortodônticos, podem contribuir para o desenvolvimento do sorriso gengival, ou o problema pode ocorrer por fatores genéticos.

2- Retração gengival

A retração gengival é um problema em que a gengiva se retrai e a raiz do dente fica exposta. A retração gengival pode ser causada por diversos fatores, como doenças periodontais, escovação agressiva ou uso incorreto de escovas de cerdas duras. Outros fatores incluem o bruxismo, fatores genéticos e desalinhamento dentário.

Sorriso de uma pessoa com Retração gengival

O tratamento pode envolver a utilização de técnicas como a gengivoplastia, que ajuda a restaurar o contorno gengival e proteger a raiz exposta.

Além desses fatores que foram citados, a gengivoplastia pode ser indicada em outros casos:

  • Gengivas desalinhadas: quando o contorno da gengiva apresenta assimetrias ou irregularidades, a gengivoplastia pode ser usada para corrigir.
  • Hiperplasia gengival: aumento excessivo do tecido gengival, que pode ocorrer devido ao uso de alguns medicamentos, como anticonvulsivantes ou imunossupressores, ou em resposta à inflamações crônicas.
  • Problemas com diferentes tipos de implantes dentários: pacientes com implantes podem desenvolver inflamação gengival ao redor do implante.

Quando se pode fazer gengivoplastia por estética?

A gengivoplastia estética é indicada principalmente quando há uma desproporção entre os dentes e a gengiva, podendo prejudicar a harmonia do sorriso. Quando a gengiva não acompanha de forma equilibrada o formato e a posição dos dentes, o sorriso pode parecer excessivamente “gengival” ou desproporcional.

Algumas condições em que a gengivoplastia é indicada por estética incluem: sorriso gengival, gengivas assimétricas, hiperplasia gengival, alterações no contorno gengival após ortodontia.

Como é o procedimento?

A gengivoplastia é um procedimento relativamente simples, mas que exige habilidade técnica para garantir um resultado funcional e esteticamente satisfatório. O procedimento segue estas etapas:

Imagem que retrata como funciona a cirurgia de gengivoplastia
  1. Avaliação clínica e planejamento: o dentista realiza um exame clínico completo, analisando a saúde periodontal e saúde bucal, quantidade de gengiva visível e a simetria do sorriso. Radiografias podem ser usadas para avaliar a saúde óssea subjacente.
  2. Anestesia local: o procedimento é feito sob anestesia local, garantindo que o paciente não sinta dor durante o procedimento.
  3. Remoção do excesso do tecido gengival: a gengivoplastia envolve a remoção do excesso do tecido gengival usando técnicas cirúrgicas precisas. O profissional vai utilizar lâminas, bisturis ou técnica a laser. O tecido gengival é remodelado conforme o plano estabelecido.
  4. Finalização e sutura: se necessário, o profissional realiza suturas para fechar a área após a remoção do tecido. A sutura normalmente é retirada após 7 a 10 dias.
  5. Orientações pós-operatórias: os cuidados pós-operatórios são essenciais para garantir uma cicatrização adequada e evitar complicações.

Cuidados pós-operatórios

Como falamos no tópico acima, os cuidados pós-operatórios são essenciais para uma boa cicatrização e para evitar algum tipo de complicação.

  • Controle de sangramento: pode ocorrer leve sangramento após o procedimento, especialmente durante as primeiras 24 horas. Compressas suaves podem ser usadas para ajudar a controlar.
  • Uso de antibióticos: o profissional pode prescrever antibióticos para prevenir infecções, dependendo da extensão do procedimento.
  • Higiene bucal: deve ser enfatizada a importância de manter uma boa higiene oral, sem tocar diretamente na área tratada durante os primeiros dias. O uso de antissépticos bucais pode ser recomendado.
  • Evitar alimentos irritantes: nas primeiras semanas, o paciente deve evitar consumir alimentos muito frios, quentes, duros e picantes.
  • Consulta de acompanhamento: o acompanhamento regular no dentista é essencial para avaliar a cicatrização e garantir que o resultado seja satisfatório.

Tempo de recuperação da gengivoplastia

A recuperação após a gengivoplastia é relativamente rápida. Nos primeiros dias após a cirurgia, é comum observar um aumento na vermelhidão e no inchaço das gengivas, com o pico desses sintomas geralmente ocorrendo no terceiro dia. A partir desse momento, o inchaço começa a diminuir e a gengiva passa a apresentar uma coloração mais próxima da normal.

Embora o processo de cicatrização seja bastante ágil, o desaparecimento completo da vermelhidão e do inchaço pode levar até 14 dias. No entanto, a partir do sétimo dia, a maior parte do inchaço já desaparece, e os sinais da gengivoplastia se tornam quase imperceptíveis, mesmo em pacientes com sorriso gengival. Isso significa que, apesar de o processo de cicatrização continuar nos dias seguintes, a recuperação visível já ocorre de forma bastante rápida.

Chegamos ao fim do nosso conteúdo completo sobre gengivoplastia. Se você é um profissional da área ou acadêmico de odontologia, continue por aqui para conhecer todos os produtos da Surya Dental!

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Cirurgia de bichectomia: o que dentistas devem saber? https://blog.suryadental.com.br/bichectomia-procedimento/ https://blog.suryadental.com.br/bichectomia-procedimento/#respond Wed, 21 Dec 2022 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=4804 O interesse pela cirurgia de bichectomia é cada vez mais comum, já que o procedimento se tornou uma febre entre famosos e, consequentemente, influenciou grande número de pessoas que desejam um rosto mais fino.

Cirurgiões-dentistas que trabalham com harmonização orofacial devem manter-se atualizados a respeito do assunto, justamente para evitar a banalização do procedimento e, claro, proporcionar segurança para o paciente. Por isso, neste conteúdo, separamos informações valiosas que devem ser consideradas pelo profissional. Boa leitura!

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O que é a cirurgia de bichectomia?

A bichectomia consiste na retirada de um tecido gorduroso, localizado nas bochechas, entre os músculos masseter e bucinador, conhecido como bolas de Bichat. O tecido ganhou esse nome por ter sido descoberto pelo anatomista e fisiologista francês Marie François Xavier Bichat, pioneiro nos estudos do corpo humano, conhecido pelas suas contribuições relativas à patologia dos tecidos.

Acredita-se que as bolas de Bichat auxiliam na sucção dos bebês durante a amamentação, fornecendo, também, proteção dos ramos bucais do nervo facial, porém perdem sua função na fase adulta. Em adultos, esse tecido gorduroso não possui função estrutural, funcional ou de sustentação.

Bichectomia: dentistas podem fazer o procedimento?

Uma dúvida comum é se dentista pode fazer bichectomia, afinal, já faz algum tempo que a harmonização orofacial realizada por cirurgiões-dentistas é um assunto que levanta alguns dilemas com a classe médica. Desde 2019, o Conselho Federal de Odontologia reconhece a área como uma especialidade odontológica, por meio da resolução CFO-198.

No documento, é colocado que o dentista tem permissão para realizar “técnica cirúrgica de remoção do corpo adiposo de Bichat (técnica de bichectomia)”. Entretanto, é importante ter o título de especialização em harmonização orofacial por meio de cursos com carga horária mínima de 500 horas divididas assim: no mínimo, 400 horas na área de concentração, 50 horas na área conexa e 50 horas para disciplinas obrigatórias.

Outra exigência é que, na área de concentração, deverão constar, no mínimo, disciplinas de preenchedores faciais e toxina botulínica, fios orofaciais, lipoplastia facial, agregados leuco-plaquetários autólogos, mesoterapia e indutores percutâneos de colágeno fototerapia facial.

Já na área de conexão deve haver, no mínimo, disciplinas de anatomia de cabeça e pescoço, histofisiologia, anatomia da pele, farmacologia e farmacoterapia. 

Indicações e contraindicações da bichectomia

Como em qualquer procedimento estético, existem contraindicações e riscos, e o paciente deve passar por uma avaliação criteriosa realizada por um profissional capacitado, que vai analisar a indicação do procedimento. 

Cirurgia de bichectomia
O dentista deve ser extremamente capacitado, inclusive para orientar o paciente sobre cada etapa da cirurgia e os resultados. 

Somente o cirurgião-dentista habilitado poderá avaliar se o volume de bochechas que incomodam o paciente se dá devido às bolas de Bichat, ou se é resultado de outro motivo, como hipertrofia do masseter, depósito de gordura ou mesmo devido ao padrão fácil braquicefálico. Nesses casos, indicamos o procedimento ideal para contornar a queixa do paciente, evitando, assim, frustrações com o resultado.

Os casos indicados são:

  • Pessoas insatisfeitas com o volume das bochechas;
  • Bochechas clinicamente com volume aumentado;
  • Fechamento de defeitos intrabucais, como a fístula buco-sinusal usada para enxertos;
  • Pacientes com o hábito de morder internamente as bochechas, causando hiperplasias, aftas e sangramento.

No caso da indicação estética, é importante que o profissional saiba avaliar o formato do rosto do paciente e que preveja o resultado estético da cirurgia. Por exemplo, em pessoas com a face em formato triangular ou alongado/ovalado, a cirurgia potencializará esse formato, exigindo uma avaliação sobre o provável resultado e se ficará esteticamente agradável.

Em contrapartida, em rostos arredondados ou quadrados, a bichectomia criará um contorno para estes formatos de rosto, que é, normalmente, o objetivo dos pacientes em relação à estética do rosto.

Sobre as contraindicações, é importante seguir as mesmas para qualquer tipo de cirurgia, que são:

  • Pacientes em processo de radioterapia e/ou quimioterapia;
  • Pessoas com infecções locais;
  • Cardiopatias severas;
  • Imunossupressão;
  • Coagulopatia;
  • Nefropatia;
  • Trismo mandibular;
  • Gestantes;
  • Menores de idade;
  • Problemas renais;
  • Infecções sistêmicas;

Técnicas cirúrgicas para retirada da gordura de Bichat

A bichectomia é considerada um procedimento cirúrgico relativamente simples com duração média de 40 minutos. Mas atenção: é fundamental ter cuidado com o excesso de autoconfiança e lembrar-se que, como qualquer intervenção, pode haver riscos. 

É crucial que o cirurgião-dentista seja bem capacitado, afinal esta é uma região de grande quantidade de vasos sanguíneos e que tem conexão com toda a face, além de que, em alguns casos, pode ser necessário agir quando há complicações. 

Iniciamos a cirurgia com anestesia local, aplicada na parede interna das bochechas, e, então, criamos uma pequena incisão de 1 a 2 centímetros e, com uma tesoura fina (metzembaum) ou pinça hemostática, divulsionamos as fibras — a tesoura entra fechada e, em contato com o músculo bucinador, abrimos até encontrar o corpo de Bichat.

Cirurgia de bichectomia
A cirurgia é bastante rápida e dura cerca de 40 minutos.

Esse tecido é consideravelmente sensível e é importante preservar sua estrutura. Portanto, com uma pinça dietrich longa e fina, pinçamos e puxamos suavemente fazendo movimentos leves e circulares. Na grande maioria dos casos, as bolas de Bichat não são completamente retiradas.

Todo o complexo adiposo pode ser dividido em três partes: a extensão bucal, a extensão supero medial e a extensão temporal. O efeito blush que buscamos é ocasionado pela extensão bucal, portanto é esta parte que retiramos. É possível planejar remover quantidades diferentes entre as duas bochechas, visando corrigir assimetria, porém essa decisão é tomada em casos de assimetria considerável, mas este equilíbrio ainda é pouco previsível.

O procedimento deve iniciar com o cirurgião e assistente bem posicionados, de forma que tenham excelente visão da área a ser operada. No primeiro momento, de preparação, o paciente deve estar em decúbito dorsal com a cabeça elevada a 45 graus, para que a bola de Bichat fique mais próxima da incisão, como explica o artigo “A bichectomia como procedimento cirúrgico estético-funcional”.

Complicações relacionadas à cirurgia para diminuir bochecha

Complicações podem acontecer, e o cirurgião-dentista deve estar pronto para lidar com elas.  As adversidades mais comuns são hemorragias e infecções locais, mas, também, é possível que ocorram danos aos ductos salivares ou aos nervos da face, gerando paralisia ou sensação de dormência em parte do rosto. Na grande maioria das vezes, essas adversidades são tratáveis com laserterapia e terapia medicamentosa para tal.

Grande parte das complicações tem relação com o fato do cirurgião-dentista abordar as estruturas delicadas da região de forma inadequada, seja por técnicas incorretas ou excesso de manipulação.

Outra situação que cirurgiões-dentistas podem enfrentar é a formação de seroma, que é o acúmulo de líquido que surge em espaços vazios entre os tecidos. Não é o mesmo que pus, sangue ou infecção, mas cria inchaço e leva um longo período (de duas a três semanas) até voltar ao normal.

É necessário ficar atento e acompanhar o seroma: quando ele demora tempo superior ao citado ou é muito grande, pode haver contaminação. Nesses casos, é importante fazer o uso de curativos compressivos para diminuir o espaço entre os tecidos e auxiliar na drenagem.

Cirurgia de bichectomia
O cirurgião-dentista deve acompanhar os resultados.

A complicação mais preocupante é o abscesso, que vem da infecção oportunista. Nesse caso, o uso de antibiótico é indispensável, mas atenção: é importante conhecer a bactéria que está causando a situação antes de prescrever. 

Pós-operatório

O pós-operatório é muito semelhante à extração de um terceiro molar e exige cuidados por até uma semana. É possível que o paciente sinta dor local e apresente inchaço e hematoma. Esses sintomas são consideravelmente diminuídos quando ele obedece às indicações de repouso, não participando de atividades físicas, mantendo, também, uma alimentação predominantemente líquida, fria e pastosa, e tomando corretamente a medicação indicada, que normalmente são anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos.

Faz-se o uso de corticoides com a dosagem dobrada uma hora antes do procedimento e  laserterapia logo após a cirurgia na tentativa de trazer um pós-operatório mais previsível.

A indicação da faixa compressiva é uma excelente aliada, pois proporciona mais conforto ao paciente, além de auxiliar com os sintomas do pós-operatório. 

O resultado final da bichectomia se dá em três meses, mas, já na segunda semana, é possível notar diminuição considerável do volume das bochechas, com realce nas mandíbulas, além de cessar quase imediatamente os traumas internos causados por mordidas na região interna.

O procedimento é irreversível – uma vez realizado, não é possível recolocar o mesmo material gorduroso nas bochechas ou mesmo que cresçam de novo. Mesmo havendo ganho de peso, o mesmo material gorduroso não volta a se acumular no local. Por conta disso é extremamente importante ter sido feita uma avaliação correta e criteriosa, expondo os riscos e possíveis resultados por meio de maquiagem ou editores de fotos.

O que podemos concluir é que, com a combinação de avaliação criteriosa, profissionais habilitados, pacientes corretamente indicados e técnicas comprovadamente efetivas e uma boa dose de bom senso, é possível conseguir um resultado de sucesso na cirurgia de bichectomia, sem complicações ou ocorrências inesperadas.

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Referências bibliográficas

NEVES, Agatha Notari das; SILVA, Paula Suellen Pedrosa da. Bichectomia: indicações e contra indicações. Monografia (graduação) — Universidade de Taubaté, Departamento de Odontologia, 2019.

ALMEIDA A., Alvary P. A Bichectomia como procedimento Cirúrgico Estético-Funcional: Um estudo crítico: Case report. J Business Techn. 2018;7(1):3-14

Aula “Complicações em cirurgias de bichectomia”, Instituto Valesco. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qKg9TiU2WL8 

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Como otimizar suas moldagens? [Caso Clínico] https://blog.suryadental.com.br/caso-clinico-como-otimizar-suas-moldagens/ https://blog.suryadental.com.br/caso-clinico-como-otimizar-suas-moldagens/#respond Mon, 21 Nov 2022 20:18:28 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=20007 Após 25 anos de formada, hoje eu percebo que a odontologia é feita de detalhes e que seguir o passo a passo adequado em procedimentos clínicos garante menor probabilidade de erro e repetições.

Sabemos o quanto é desagradável ter que repetir etapas, receber uma coroa ou um laminado que não se adapta ao dente e o quanto isso custa para nós. Trago aqui para vocês um passo a passo de execução de duas técnicas de moldagem com seus detalhes e dicas.

Para realizar trabalhos indiretos necessitamos obter modelos de trabalho precisos e com boa reprodução de detalhes. Para isso, além de um protocolo correto de execução, precisamos escolher adequadamente a técnica de moldagem e os materiais que utilizaremos durante o tratamento.

Os silicones de adição apresentam grandes vantagens, pois garantem melhor cópia e estabilidade dimensional, e se apresentam em consistências variadas, podendo serem manipulados mecanicamente ou manualmente. Além das pastas putty, temos as de consistência fluida que se apresentam em cartuchos duplos, onde a mistura é realizada com o auxílio de pontas misturadoras e dispensadores, o que garante que o material será adequadamente misturado para que possamos obter os melhores resultados.

Antes de começarmos, vamos para alguns detalhes que garantem sucesso em todas as
moldagens.

Moldeiras

Para evitar distorções em suas moldagens, opte por moldeiras de materiais rígidos, como
moldeiras metálicas. Moldeiras flexíveis podem gerar alterações no molde no momento da sua remoção da boca do paciente e quando vamos vazar o gesso.

Quatro modelos de moldeiras para dentes

Tamanho da moldeira

No momento da escolha, verifique se o tamanho da moldeira está adequado:

• Observe se há espaço suficiente entre os dentes e a moldeira para manter uma boa
espessura do material
• Verifique se todos os dentes estão cobertos pela moldeira

Molde sendo removido da boca de paciente
Prova de moldeira metálica, onde podemos visualizar espaço suficiente entre os dentes e a borda da moldeira, garantindo espaço suficiente para o material de moldagem.

Adesivo da moldeira

Após a escolha do tamanho correto, aplique um adesivo específico para moldeiras. Assim, você evitará que o material descole da moldeira durante a remoção da boca do paciente:

Dentista passando adesivo especifico na moldeira

Afastamento gengival

Em situações clínicas onde os términos dos preparos se encontram subgengivais, é interessante realizar um afastamento dos tecidos usando fio retrator. Uma sugestão que sempre dou aos meus alunos é utilizar um fio retrator mais fino intrasulcular e um mais espesso como segundo fio, que proporcionará um afastamento horizontal. Esse segundo fio é removido antes da moldagem.

Para facilitar a inserção do fio retrator, aqui vão algumas dicas:

• Utilize uma espátula fina
• Inicie pela região proximal
• Faça movimentos com a espátula em posição inclinada 45 graus, sem forçar as fibras do fio retrator
• Para diminuir o risco de sangramento durante a inserção do fio, prescreva o uso
de enxaguatório bucal três dias antes da consulta de moldagem e reforce as orientações de higiene oral

Dentista passando fio entre as gengivas de paciente
Aplicação do primeiro fio retrator dentro do sulco gengival.
Dentista passando fio entre as gengivas de paciente
Aplicação do segundo fio retrator, permitindo afastamento horizontal da gengiva.

Proteção das regiões retentivas e ameias

Para evitar o rasgamento do material, você pode utilizar cera, barreira gengival ou similar antes da moldagem. Pessoalmente gosto de usar barreira gengival pela maior praticidade para aplicação e remoção após moldagem.

Mistura adequada dos materiais de moldagem

Para a mistura do material de consistência pesada, ou putty, podemos utilizar equipamentos especiais ou realizar mistura manual das pastas base e catalisadora. Neste
último caso, é importante utilizar os medidores que acompanham os materiais de moldagem para garantir mistura adequada. Para manipular as pastas, utilize luvas nitrílicas ou manipule sem luvas após lavagem apropriada das mãos. Não
utilize luvas de látex, pois as mesmas interferem na polimerização do material.

Dentista segurando dois tipos de mistura para moldagem
Medidores e respectivas porções de pastas de material de moldagem de consistência
pesada, ou putty.

No caso de materiais de moldagem em cartuchos duplos, evite a mistura manual
com espátula em placa de vidro, pois pode levar a maior desperdício de material e menor
homogeneidade da mistura. Além disso, evite o uso de pontas misturadoras que não são
originais, ou seja, que não possuem o logotipo MIXPAC gravado na base colorida.

Utilize sempre pontas misturadoras originais MIXPAC.

Cartucho duplo de material para moldagem
Ponta misturadora original com gravação MIXPAC na base colorida.

Moldagem simultânea

Na técnica simultânea preparamos as duas consistências do material de moldagem e ambas devem polimerizar ao mesmo tempo. Se a polimerização não ocorrer ao mesmo tempo, pode ocorrer um descolamento dos materiais e seu protético vai te falar que a moldagem “repuxou”.

Para evitarmos esse inconveniente, a sincronia é importante. A auxiliar deve manipular a
consistência pesada e o dentista deve realizar a aplicação da consistência light ou similar ao redor dos preparos retirando o segundo fio no mesmo momento.

Quando o dentista já estiver com a pasta fluida aplicada, a auxiliar deve lhe entregar o
material pesado já acomodado na moldeira.

Dicas


• O resultado desta técnica é mais favorável quando realizada a 4 mãos (dentista +
auxiliar)
• Escolha esta técnica em moldagens de poucos elementos

Vamos iniciar montando o cartucho do material de moldagem no dispensador. Com o anel colorido na horizontal (imagem X), pressione a aleta na parte de trás do dispensador com o dedo polegar e puxe o êmbolo posteriormente até ouvir o clique.

Gire o anel 90 graus, insira o cartucho e gire novamente para a posição horizontal.

Máquina para inserir o cartucho duplo de material para moldagem
Pessoa inserindo o cartucho duplo dentro da máquina
Pessoa mostrando como alinhar o cartucho para inserir

Ajuste o êmbolo do dispensador até tocar o cartucho, remova a tampa do cartucho e
nivele as pastas.

Utilizando a máquina em uma gaze para mostrar o material do molde

Feito isso, estamos prontos para a inserção da ponta misturadora. Neste caso,
como vamos realizar uma moldagem de precisão, utilizaremos a T-MixerTM ColibriTM
Plus Breakable da Mixpac. Posicione a ponta misturadora e gire 90 graus.

Dentista instalando a ponta misturadora
Dentista mostrando maquina montada a ponta misturadora

A auxiliar realiza a manipulação da consistência pesada com a ponta dos dedos utilizando luvas nitrílicas. Após manipulação adequada o material deve ser colocado na
moldeira.

Nesse momento o dentista já deve ter aplicado o material leve ao redor dos preparos

Dentista misturando material para base 
do molde
Dentista mostrando que a massa para base do molde está homogênea
Dentista aplicando o material para molde na moldeira que sera utilizada

Nesse momento, a sincronia é importante para que as duas consistências polimerizem
juntas evitando o famoso “repuxou” que os protéticos nos relatam.

Se o número de preparos for grande, a técnica de dois passos é mais indicada.

Quando a auxiliar estiver finalizando a manipulação do material pesado, o dentista remove o segundo fio retrator e inicia a aplicação do material leve ao redor dos preparos e das regiões de interesse.

Neste momento queremos uma cópia fiel dos detalhes e por isso escolhi a Colibri Plus Breakable é um diferencial. A sua cânula metálica integrada de extremidade arredondada pode ser curvada e seu diâmetro delicado permite a inserção do material no sulco gengival sem injúria aos tecidos.

Dentista passando fio retrator no sulco gengival
Dentista iniciando a aplicação do material de moldagem de cartucho duplo
Dentista Finalizando a aplicação do material de moldagem de cartucho duplo

A ponta misturadora Breakable é perfeita, pois após a aplicação ao redor dos preparos,
posso acionar a zona de ruptura presente no seu comprimento, permitindo a remoção rápida da porção anterior e a aplicação de maiores volumes de material fluido na moldeira. Após este passo, a moldeira é levada em posição.

Dentista acionando zona de ruptura e removendo a ponta fina do misturador
Aplicando o material para molde sobre a base ja feita em cima da moldeira

Na imagem abaixo, é fácil perceber a importância da cânula metálica da Colibri Plus
Breakable. Podemos notar a cor característica da pasta fluida na região de sulco gengival, nosso maior desafio!

Além disso, também podemos observar que as duas consistências de material estão
apropriadamente unidas, o que indica polimerização simultânea.

Molde pronto ainda em cima da moldeira

Técnica de 2 passos

Nesta técnica, também chamada de técnica de duas etapas, o dentista pode realizar a
moldagem sem a ajuda de uma auxiliar, pois como o próprio nome diz, realizasse primeiro a moldagem com a consistência pesada e após a confecção de alívios no molde, aplica-se a consistência light ou fluida, levando a moldeira em posição novamente. As chances de erro diminuem com essa técnica.

Dicas:

• Pode ser realizada sem auxiliar
• Menos chances de erros
• Indicada para poucos ou múltiplos
preparos

Vamos iniciar acoplando o cartucho ao dispensador e nivelando as pastas, como vimos
na técnica anterior:

Pessoa colocando cartucho duplo de material para moldagem ao dispensador
Aplicando um pouco do material a uma gase para testar

Aqui decidi utilizar uma outra ponta misturadora exclusiva da Mixpac, a TMixerTM,
que permite a economia de até 40% de material.

Diferentemente das pontas misturadoras convencionais helicoidais que conhecemos e que geralmente vêm dentro dos kits de materiais de moldagem, a T-Mixer apresenta um desenho interno diferenciado em forma de T, o que proporciona melhor mistura entre as pastas, ou seja, maior homogeneidade.

Acoplando a ponta misturadora ao dispensador
Ponta misturadora T-Mixer acoplada ao cartucho.
Dentista misturando o material de base para o molde
Manipulação da consistência pesada usando luvas nitrílicas e acomodação
do material na moldeira.
Dentista aplicando o material da base do molde a moldeira

Após polimerização e remoção da moldeira, ajustamos a moldeira para a segunda etapa do procedimento de moldagem:

Com um estilete convencional, removemos os de excessos de material na borda da moldeira e na região de palato:

Removendo o excesso de material do molde na regiao do palato
Removendo o excesso de material do molde na borda da moldeira

Com auxílio de instrumental chamado Putcut removemos as interproximais e regiões de
términos, criando canaletas para escoamento do material mais fluido:

Dentista removendo as interproximais e regiões de términos do molde

Neste momento, realizamos uma nova prova da moldeira em boca e marcamos a
linha média do paciente na moldeira para melhor inserção durante a segunda etapa da
moldagem. Feito isso, aplicamos o material leve na moldeira com a ponta misturadora T-Mixer.

Adicionando na moldeira o segundo material para molde utilizando o dispensador

Na boca do paciente, removemos o segundo fio retrator e aplicamos o material
fluido ao redor dos preparos com o auxílio da ponta aplicadora intraoral amarela, também
da Mixpac.

Neste momento, é importante destacar que a adaptação perfeita entre a ponta misturadora e a ponta intraoral é essencial para a segurança do paciente.

Dentista removendo o segundo fio retrator
Remoção do segundo fio afastador e aplicação do material ao redor dos preparos.
Aplicando o material para molde com o dispensador ao redor de onde removeu o fio retrator

Levamos a moldeira carregada com material leve em posição e pressionamos até a
polimerização do material:

Aplicando a moldeira na boca do paciente

Neste caso, naturalmente visualizaremos mais material leve do que pesado ao final da
moldagem, conforme podemos ver abaixo:

Molde pronto com o segundo metodo

Última dica

O registro de mordida acompanha o protocolo de moldagem para realização de
trabalhos indiretos, pois garante a reprodução da oclusão do paciente, o que guiará o
protético durante a confecção das peças reabilitadoras.

Este procedimento deve ser realizado com materiais que apresentam boa estabilidade dimensional para evitar distorções e consequentemente, retrabalho e/ou maior tempo de ajuste das peças.

Alguns dentistas ainda utilizam cera para este procedimento, mas pessoalmente prefiro
silicones de adição que possuem esta finalidade. A cera pode distorcer durante o transporte, especialmente em dias mais quentes, prejudicando o trabalho do protético.

Os silicones de adição para registro se apresentam em cartuchos duplos, como os
silicones de moldagem. Para sua aplicação, você deve usar uma ponta misturadora
específica para essa finalidade.

Neste caso, usei a T-Mixer da Mixpac, e para ainda mais economia de material e maior precisão, utilizei a ponta acessória BRT, que proporciona a aplicação do material em forma de fita, cobrindo toda a superfície oclusal.

Aplicação de material para molde com dispensador sobre os dentes do paciente
Paciente com mordida fechada para fazer molde
Maria Paula Borghi

Por Maria Paula Borghi
Especialista em DTM e dores orofaciais
Especialista em odontologia estética
Criadora dos perfis @dicasparadentistas e @dicasdadentista

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