Arquivos Notícias - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/noticias/ Fri, 26 Sep 2025 18:32:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.suryadental.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-surya-1-e1652876833917-180x180-1-80x80.png Arquivos Notícias - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/noticias/ 32 32 Xerostomia: sintomas, causas e manejo clínico odontológico https://blog.suryadental.com.br/xerostomia-sindrome-da-boca-seca/ https://blog.suryadental.com.br/xerostomia-sindrome-da-boca-seca/#respond Tue, 23 Sep 2025 16:28:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=2571 A xerostomia, também conhecida como síndrome da boca seca, é um desafio cada vez mais presente na prática odontológica, atingindo diferentes perfis de pacientes e impactando diretamente a qualidade de vida.

Com o aumento do uso de medicamentos, o envelhecimento populacional e a maior prevalência de doenças sistêmicas, é essencial que o cirurgião-dentista saiba identificar as causas, reconhecer os sintomas e atuar de forma resolutiva no diagnóstico e no manejo clínico.

Este guia reúne informações científicas atualizadas sobre o tema, detalhando desde as funções biológicas da saliva até protocolos modernos de tratamento, além de destacar recursos que podem auxiliar o profissional na rotina clínica. Continue lendo para saber mais!

Xerostomia: o que é, causas e importância no contexto clínico

A xerostomia é definida como a sensação subjetiva de secura bucal ou lábios ressecados, geralmente associada à redução do fluxo salivar. Essa condição, frequente no consultório odontológico, traz consequências que ultrapassam o desconforto, aumentando o risco de cáries, doenças periodontais, infecções fúngicas e dificuldades em funções básicas,como mastigação, fala e deglutição.

A detecção precoce pelo cirurgião-dentista permite desenvolver estratégias preventivas e personalizar o tratamento, já que a origem pode estar relacionada ao uso de múltiplos medicamentos, a doenças autoimunes ou a tratamentos oncológicos. Compreender a fisiopatologia da xerostomia é, portanto, indispensável para oferecer um atendimento diferenciado e centrado na saúde bucal integral.

No cenário atual, conhecer a fundo as manifestações da boca seca contribui para o fortalecimento da relação com o paciente, favorecendo a adesão ao tratamento e reduzindo complicações. Aproveite e conheça também os 12 maiores inimigos da saúde bucal e como combatê-los.

Funções da saliva e impacto da sua redução na saúde bucal

A saliva desempenha papel central na homeostase oral, pois facilita a mastigação e a deglutição, participa do início da digestão e regula o pH bucal, prevenindo desmineralizações e lesões cariosas.

Sua presença contínua também dificulta a colonização bacteriana e fúngica, funcionando como uma importante barreira contra infecções. Além disso, contribui para a remineralização do esmalte e a limpeza dos resíduos alimentares, protegendo a mucosa oral.

Dessa forma, avaliar o fluxo salivar deve ser parte de toda consulta odontológica, especialmente diante de queixas de lábio ressecado ou histórico de doenças sistêmicas. Manter a produção salivar em níveis adequados é fundamental para preservar o conforto e a qualidade de vida do paciente.

Boca seca: o que pode ser? Entenda os fatores locais e sistêmicos

A xerostomia tem origem multifatorial. Os fatores sistêmicos mais comuns são o uso prolongado de medicamentos, como antidepressivos, anti-hipertensivos e anticolinérgicos, que reduzem o estímulo das glândulas salivares.

Pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço também apresentam risco elevado devido ao comprometimento glandular. Doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren, e condições como diabetes mellitus ou infecções virais (HIV, hepatite C) devem ser consideradas.

Entre os fatores locais, destacam-se a respiração bucal crônica, próteses mal adaptadas e distúrbios anatômicos das glândulas salivares, além de desidratação e ansiedade, que podem agravar o quadro.

O levantamento completo do histórico médico e odontológico é essencial para orientar o tratamento. Para aprofundar esse tema, veja as doenças bucais mais comuns na terceira idade.

Quais são os sinais e sintomas mais frequentes da boca seca?

Os sintomas relatados pelos pacientes são sensação persistente de secura, lábios rachados, fissuras na língua, ardência e alteração do paladar. Essas manifestações comprometem a mastigação, a fala e a deglutição, prejudicando a rotina diária.

No exame clínico, observa-se mucosa seca e brilhante, saburra lingual e, em alguns casos, presença de candidíase, gengivites, cáries rampantes e erosão do esmalte. Reconhecer esses sinais é fundamental para prevenir complicações e definir condutas adequadas.

Estratégias para o diagnóstico de xerostomia no consultório

O diagnóstico deve começar com uma anamnese detalhada, incluindo histórico medicamentoso, presença de doenças sistêmicas, hábitos de vida e características da sensação de boca seca ou lábio ressecado.

O exame clínico cuidadoso das glândulas salivares, da língua e da mucosa oral ajuda a diferenciar a xerostomia de outras condições. Em casos complexos, exames complementares, como sialometria, testes de pH e avaliações microbiológicas, podem ser necessários para confirmar o quadro.

Manejo clínico da xerostomia: protocolos atualizados

O manejo deve ser individualizado e considerar tanto a causa quanto a gravidade do quadro. Recomenda-se ingestão frequente de água, estímulo mastigatório com gomas sem açúcar e ajustes em próteses quando necessário.

Em casos específicos, podem ser prescritos medicamentos colinérgicos, como pilocarpina ou cevimelina, sempre com acompanhamento médico. Outra alternativa é o uso de saliva artificial, sprays, géis ou pastilhas hidratantes.

Além disso, a aplicação tópica de flúor, a manutenção da higiene oral rigorosa e o monitoramento periódico são fundamentais para reduzir complicações. Para aprofundar esse tema, confira as doenças na boca mais comuns e como tratá-las.

Higiene bucal e prevenção de complicações associadas

Pacientes com xerostomia precisam de protocolos rigorosos de higiene bucal. O uso de escovas de cerdas macias, fios dentais encerados, cremes dentais fluoretados e enxaguantes sem álcool ajuda a controlar o biofilme e reduzir riscos de cáries, gengivites e infecções.

O acompanhamento odontológico frequente e a educação do paciente sobre sinais de agravamento contribuem para o controle do quadro. Para ampliar esse conhecimento, conheça a síndrome da boca ardente: o que é, causas e tratamentos.

Xerostomia em pacientes especiais: grupos de risco e cuidados

Alguns grupos merecem atenção diferenciada, como idosos, pacientes em radioterapia de cabeça e pescoço, portadores de síndrome de Sjögren, diabéticos descompensados e polimedicados.

Nesses casos, o tratamento pode incluir lubrificantes bucais, antifúngicos tópicos, reforço da higiene oral e acompanhamento multidisciplinar, reduzindo complicações e proporcionando maior conforto ao paciente.

Orientações simples para o alívio da xerostomia

O autocuidado é parte essencial do tratamento. Orienta-se o paciente a ingerir água em intervalos regulares, evitar álcool, refrigerantes açucarados e tabaco, além de consumir alimentos úmidos.

O uso de chicletes sem açúcar, sprays salivares e géis hidratantes pode aliviar os sintomas. Essas medidas, associadas ao acompanhamento odontológico, ajudam a melhorar a qualidade de vida. Para mais informações, confira o que são as doenças na língua, causas, sintomas e tratamentos.

Qual a diferença entre a xerostomia da boca seca momentânea?

A boca seca transitória costuma desaparecer após ingestão de água ou eliminação do fator desencadeante, enquanto a xerostomia persiste e se associa a sinais clínicos, como fissuras, mucosa seca e maior predisposição a cáries.

Abordagens específicas para idosos e pacientes oncológicos

Idosos geralmente apresentam múltiplos fatores associados, exigindo abordagem global. Já pacientes submetidos à radioterapia demandam protocolos mais específicos, com uso de saliva artificial, antifúngicos tópicos e acompanhamento multidisciplinar.

A xerostomia é um tema de relevância crescente na odontologia e exige atualização constante por parte do cirurgião-dentista. O domínio das causas, o diagnóstico criterioso e a aplicação de protocolos modernos são fundamentais para o sucesso terapêutico.

Investir em capacitação e manter-se atualizado garante condutas seguras e um atendimento de maior qualidade, contribuindo para a saúde e o bem-estar dos pacientes.

Potencialize seu atendimento com os produtos que a Surya Dental oferece e garanta resultados superiores no manejo da xerostomia. Entre em contato para conhecer as soluções da Surya Dental e descubra novas possibilidades para o manejo da xerostomia com qualidade e segurança.

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Tudo que você precisa saber sobre a endocardite na odontologia https://blog.suryadental.com.br/aumento-em-endocardite-dao-diretrizes-para-dentistas/ https://blog.suryadental.com.br/aumento-em-endocardite-dao-diretrizes-para-dentistas/#respond Wed, 17 Sep 2025 23:15:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=975 A relação entre saúde bucal e saúde do coração está cada vez mais presente no dia a dia dos profissionais de odontologia. A endocardite, uma condição que pode ter origem bacteriana ou infecciosa, exige atenção especial de dentistas, estudantes e de todos os interessados em manter não apenas a boca saudável, mas também o bem-estar do sistema cardiovascular.

Pensando nisso, preparamos um guia completo explicando como a odontologia se conecta diretamente com a prevenção e o controle da endocardite, quais sintomas merecem alerta e como seguir protocolos seguros em consultório. Confira só:

O que é endocardite e por que merece atenção na odontologia?

A endocardite é uma inflamação do endocárdio, a camada interna do coração, podendo comprometer principalmente as válvulas cardíacas. Sua origem pode ser bacteriana (mais comum), mas também pode envolver outros microrganismos, como fungos. O perigo da doença está em sua evolução silenciosa e na gravidade dos quadros clínicos, podendo levar a complicações sérias e até risco de vida.

Na prática odontológica, a endocardite ganha relevância porque procedimentos invasivos, como extrações de siso, limpezas profundas e cirurgias periodontais, podem permitir que bactérias da boca entrem na corrente sanguínea. Isso cria um caminho para que esses microrganismos se instalem no coração, especialmente em pessoas com doenças cardíacas prévias, próteses valvares ou imunidade comprometida.

Como a saúde bucal pode influenciar no desenvolvimento da endocardite?

Quando a boca não recebe os cuidados adequados, microrganismos patogênicos encontram facilidade para penetrar na corrente sanguínea. Inflamações gengivais, periodontite, lesões orais e sangramentos recorrentes são portas de entrada para bactérias. Atos simples, como mastigar ou escovar os dentes, podem provocar pequenas lesões que permitem a passagem desses agentes.

Durante procedimentos odontológicos invasivos, como extrações e raspagens subgengivais, o risco de bacteremia temporária aumenta. Pacientes com doenças cardíacas conhecidas, próteses valvares ou histórico de endocardite estão mais suscetíveis a desenvolver complicações graves a partir dessas situações.

O papel do dentista vai além do tratamento de cáries e restaurações. Orientar sobre a importância da higiene bucal, identificar sinais de inflamação e adotar medidas preventivas são atitudes que salvam vidas. Uma conduta proativa em consultório inclui também o acompanhamento regular de pacientes com fatores de risco, reforçando que o cuidado com a boca é uma estratégia fundamental para evitar a endocardite.

Endocardite bacteriana: a principal preocupação para dentistas

A endocardite bacteriana ocorre quando bactérias da boca, sobretudo as do grupo Streptococcus viridans, atingem o endocárdio após procedimentos invasivos, devido à má higiene bucal, feridas como gengivite e outras condições. Pacientes com lesões valvares, uso de próteses cardíacas ou histórico de infecções cardíacas formam o grupo de maior risco.

Casos descritos na literatura científica mostram que até cuidados rotineiros, como limpeza periodontal, podem desencadear quadros graves em indivíduos vulneráveis. Por isso, a anamnese detalhada e o acompanhamento criterioso são indispensáveis. O dentista deve sempre avaliar o histórico médico antes de qualquer procedimento, buscando sinais de alerta e, quando necessário, encaminhar o paciente para avaliação médica.

Endocardite infecciosa: quando outras causas estão envolvidas

A endocardite infecciosa resulta não apenas da ação de bactérias, mas também de outros microrganismos, como fungos. Ela é mais rara, porém merece atenção especial em pacientes imunocomprometidos, portadores de doenças crônicas ou com histórico de internações prolongadas.

Dentistas devem estar atentos a quadros atípicos, principalmente em pessoas que utilizam medicamentos imunossupressores, possuem infecções sistêmicas recorrentes ou apresentam fatores de risco não tradicionais. Nesses contextos, o manejo interdisciplinar é fundamental. O trabalho conjunto com médicos infectologistas e cardiologistas potencializa os resultados e reduz complicações.

Endocardite: sintomas que todo dentista e paciente precisam conhecer

Os sintomas da endocardite são, muitas vezes, inespecíficos, dificultando o diagnóstico precoce. Entre os principais sinais, estão febre persistente, cansaço extremo, perda de peso inexplicada e surgimento de sopros cardíacos. Manchas avermelhadas na pele, sudorese noturna e dores articulares também podem ocorrer.

No consultório odontológico, alguns sintomas indiretos chamam a atenção:

  • Sangramentos gengivais recorrentes;
  • Úlceras orais que demoram a cicatrizar;
  • Infecções bucais de difícil resolução.

O dentista não realiza o diagnóstico definitivo da endocardite, mas pode identificar sinais de alerta e orientar o paciente a buscar avaliação médica imediata. O diálogo aberto, a escuta ativa das queixas e a observação detalhada do estado geral do paciente são práticas que fazem diferença no desfecho clínico.

Diretrizes para dentistas diante de pacientes com risco de endocardite

Seguir as normas e recomendações atualizadas é essencial para garantir segurança aos pacientes. A avaliação prévia inclui identificar condições cardíacas, uso de próteses valvares, histórico de endocardite e outras doenças sistêmicas. O registro detalhado dessas informações orienta a conduta do dentista e permite a tomada de decisões fundamentadas.

Antes de procedimentos invasivos, alguns protocolos indicam a necessidade de encaminhar o paciente ao cardiologista. Esse cuidado evita complicações e permite a adoção de medidas preventivas adequadas ao perfil de risco.

A atualização constante nas diretrizes clínicas e a participação em treinamentos de saúde bucal coletiva são fatores que contribuem para a excelência no atendimento e para a construção de uma prática odontológica segura.

O papel da anamnese detalhada para endocardite

A anamnese é o primeiro passo para o atendimento seguro de pacientes com risco de endocardite. Saber detalhadamente o histórico médico, doenças cardíacas, uso de medicamentos, alergias e procedimentos cirúrgicos prévios permite ao dentista planejar o tratamento e evitar situações de risco.

O registro dessas informações deve ser feito de forma organizada, clara e atualizada a cada consulta. Manter um prontuário detalhado facilita o acompanhamento do paciente e a troca de informações com outros profissionais de saúde.

Quando encaminhar para avaliação médica

Existem situações em que o dentista deve suspender ou adiar procedimentos e encaminhar o paciente para avaliação médica. Febre inexplicada, sintomas cardíacos recentes, histórico de infecções sistêmicas ou dúvida sobre o uso de medicamentos são motivos legítimos para buscar apoio de um cardiologista.

O encaminhamento não deve ser visto como falha, mas como parte do cuidado integral ao paciente. A colaboração entre profissionais amplia o leque de possibilidades terapêuticas e garante maior segurança a todos os envolvidos.

Prevenção e acompanhamento: o que pacientes e dentistas devem fazer

A prevenção da endocardite começa com uma rotina eficiente de higiene que previne doenças bucais. Escovação adequada, uso de fio dental, limpeza profissional periódica e visitas regulares ao dentista são medidas que reduzem significativamente o risco de complicações cardíacas.

Pacientes com condições cardíacas devem informar ao dentista sobre seu histórico e seguir rigorosamente as orientações recebidas. O acompanhamento multiprofissional é indispensável, promovendo o monitoramento contínuo da saúde.

O dentista tem o papel de educar, prevenir e identificar fatores de risco, colaborando com médicos e outros profissionais para garantir o melhor resultado possível.

O papel do estudante de odontologia no aprendizado sobre endocardite

Durante a graduação, estudantes de odontologia aprendem sobre a relação entre saúde bucal e condições sistêmicas, com destaque para a endocardite. Protocolos de atendimento, identificação de grupos de risco e atualização científica são temas presentes em disciplinas teóricas e práticas.

Quais são os sintomas da endocardite bacteriana?

Os sintomas mais frequentes incluem febre persistente, fadiga, dor muscular, perda de peso e presença de sopros cardíacos. Em situações mais avançadas, podem surgir manchas avermelhadas na pele e outros sinais sistêmicos.

A endocardite é uma condição que tem cura?

A endocardite pode ser tratada com antibióticos específicos. Em casos graves, pode ser necessário procedimento cirúrgico, especialmente se houver comprometimento das válvulas cardíacas. O prognóstico melhora com diagnóstico e tratamento precoces.

Diferenças entre endocardite infecciosa e endocardite bacteriana

A endocardite bacteriana é causada por bactérias, principalmente Streptococcus, enquanto a infecciosa pode ser provocada por outros microrganismos, como fungos ou vírus. Ambas exigem atenção e tratamento adequados.

A integração entre saúde bucal e saúde do coração é um dos tópicos mais relevantes da odontologia contemporânea. Prevenir a endocardite começa pelo cuidado diário com a higiene oral e pela atuação responsável dos profissionais. Dentistas, estudantes e pacientes têm papel central na identificação de riscos e na adoção de práticas seguras.

Gostou desse conteúdo? Então aproveite também para entender melhor sobre as principais doenças na boca!

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Como foi o CIOSP 2025? Confira a participação da Surya e mais! https://blog.suryadental.com.br/ciosp-2025-como-foi-o-evento-participacao-da-surya/ https://blog.suryadental.com.br/ciosp-2025-como-foi-o-evento-participacao-da-surya/#respond Fri, 25 Apr 2025 21:57:03 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22323 O Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) é um dos eventos mais aguardados do setor odontológico, reunindo profissionais, acadêmicos e grandes marcas para uma imersão completa em inovação e conhecimento. A edição de 2025 foi um sucesso, trazendo tendências, novas tecnologias e lançamentos que prometem transformar os próximos anos dos setores de endodontia, ortodontia, dentística e estética e todas as demais áreas.

E é claro que a Surya Dental marcou presença de forma grandiosa! Com um dos maiores estandes do evento, novidades exclusivas e uma equipe altamente preparada para atender os visitantes, deixamos nossa marca no CIOSP 2025. Quer saber como foi nossa participação e quais foram os grandes destaques do evento? Então, continue lendo e confira todos os detalhes a seguir!

O que é CIOSP?

Idealizado e organizado pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) é um dos maiores e melhores congressos de odontologia do mundo.

Logotipo do CIOSP com globo estilizado

Desde 2002, o evento é realizado todos os anos com o intuito de manter a comunidade de profissionais e estudantes da área preparados para as inovações e tendências futuras com muita criatividade, produtividade e diversificação. São oferecidos workshops, muitas oportunidades de networking e cursos da grade científica do CIOSP!

Estes últimos são destinados somente para acadêmicos de odontologia, profissionais da área e profissões afins (não estarão disponíveis para visitantes e dealers). Neste ano, sócios da APCD/ABCD tiveram 50% de desconto na compra dos cursos da programação científica oficial.

Vale lembrar que a declaração de presença e os certificados estarão disponíveis no site legítimo por 10 meses após o encerramento do evento, mediante registro de presença por leitura do QR Code na entrada da exposição comercial e na entrada do auditório para certificado de curso. Além disso, é importante estar atento a algumas outras informações extras emitidas pela entidade:

  • Após 25/11/2025, os dados poderão ser apagados, não sendo possível emitir nenhum tipo de documento de presença e/ou participação em cursos.
  • O CIOSP não gera certificados para cursos realizados nos estandes dentro da exposição comercial;
  • A declaração de presença do evento incluirá apenas os dias de participação, e os certificados de curso da grade oficial indicarão a carga horária conforme a participação.

Como foi a participação da Surya Dental no CIOSP 2025?

A Surya Dental teve uma participação impressionante no CIOSP, com um estande de 450 metros quadrados — o segundo maior do evento! Contamos com um time de 70 pessoas para atender os visitantes, apresentar inovações e compartilhar conhecimento. Esse porte de participação demonstra todo nosso comprometimento com o setor odontológico e o esforço para oferecer o melhor aos profissionais da área.

Estande Surya dental em evento

E não parou por aí! Também conseguimos gerar um grande impacto no evento ao apresentar dois lançamentos de peso. A primeira novidade foi a parceria com a Kavo: agora, a Surya é distribuidora oficial da marca no Brasil, trazendo-a de volta ao mercado nacional. Isso promete ser um marco para os profissionais da odontologia, com acesso a equipamentos de altíssima qualidade.

Estande Kavo em evento

A segunda novidade foi a apresentação de lançamentos exclusivos da Wilcos, com destaque para os equipamentos de intervenção guiada de biofilme, como o AirJet. Essas inovações chegam para melhorar ainda mais o dia a dia dos dentistas com soluções avançadas para tratamentos mais eficientes e precisos.

Equipe reunida na entrada da CIOSP 2023.

CIOSP 2025: como foi o evento?

Sempre que saímos de um congresso, é interessante refletir sobre os principais pontos abordados nas palestras e discussões. O CIOSP, apesar de não ser um evento exclusivamente científico, dita as tendências do ano em dentística e marca o início de uma jornada de inovação e aperfeiçoamento profissional.

E em 2025 não foi diferente! Passamos por 04 dias de imersão no universo da odontologia, em um local com mais de 71 mil metros quadrados de negócios e aprendizados. Foram mais de 60 países representados por congressistas de todo o mundo, todos com a missão de impulsionar o desenvolvimento das comunidades odontológicas de forma criativa, produtiva e inovadora.

O evento disponibilizou uma grade de cursos repleta de oportunidades imperdíveis para que profissionais e estudantes pudessem se atualizar e ficar por dentro de todas as tendências do ramo para este ano. Mais de 1.400 horas de atividades científicas divididas em áreas como estética, harmonização orofacial, gestão e marketing, osseointegração e manipulação de tecidos, terapias integrativas e complementares e muito mais!

Este ano, destacaram-se também as apresentações de trabalhos científicos, proporcionando uma oportunidade para compartilhar pesquisas e descobertas. Além disso, eventos sociais e shows emocionantes complementaram a experiência única do CIOSP 2025.

A participação da Surya Dental no evento foi marcada por inovação, conexões estratégicas e grandes novidades para o setor odontológico. Com um estande grandioso e lançamentos de peso, reforçamos nosso compromisso de levar tecnologia, qualidade e conhecimento para dentistas e estudantes de odontologia em todo o Brasil.

Eventos como este nos lembram da importância da atualização constante e do contato direto com as tendências do setor. E para quem nos acompanhou de perto, nosso muito obrigado! Seguimos juntos na missão de transformar a odontologia com produtos e soluções de excelência. Nos vemos no próximo CIOSP!

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Harmonização orofacial na odontologia: entenda o caso https://blog.suryadental.com.br/harmonizacao-orofacial/ https://blog.suryadental.com.br/harmonizacao-orofacial/#respond Mon, 07 Apr 2025 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=15122 O Conselho Federal de Odontologia (CFO) reconheceu a harmonização orofacial como uma especialidade da odontologia em 2019. Desde então, o assunto se tornou um tanto quanto polêmico entre cirurgiões-dentistas e médicos, que discutem quem deveria ser o profissional responsável por este tipo de tratamento.

Basicamente, a harmonização orofacial consiste em alguns procedimentos simples para harmonizar o rosto e o sorriso do paciente, pensando no lado funcional e na estética. E para que você entenda melhor o caso, preparamos este artigo e explicaremos os argumentos da medicina e odontologia, legislação e ética, quais práticas podem ser feitas no consultório odontológico e como funcionam as especializações na área de harmonização orofacial. Acompanhe!

O que é harmonização orofacial?

A harmonização orofacial é um conjunto de procedimentos estéticos e funcionais voltados para o equilíbrio e a simetria do rosto, abrangendo a região da boca, lábios, mandíbula, queixo e estrutura facial como um todo. Além de ser uma intervenção estética, a abordagem integra técnicas que melhoram tanto a aparência quanto funções essenciais como mastigação, fala e respiração.

Tratamentos convencionais se concentram em áreas isoladas, como a odontologia estética ou a cirurgia plástica facial. Por sua vez, a harmonização orofacial adota uma percepção global, que consiste em promover um rosto mais harmônico e proporcional.

Isso é possível através de procedimentos como aplicação de toxina botulínica para relaxamento muscular e redução de rugas, preenchimentos dérmicos para redefinir contornos e tratamentos odontológicos específicos, como ortodontia e reabilitação oral, que citaremos mais para frente.

A abordagem interdisciplinar vem ganhando destaque devido aos seus resultados naturais e à possibilidade de personalização dos tratamentos. E, além da transformação estética, os benefícios funcionais são um diferencial importante.

Pacientes podem experimentar melhoras na postura facial, respiração e, até mesmo, na saúde bucal. Assim, a harmonização orofacial não se resume à estética, mas se apresenta como uma solução completa, associando beleza e saúde em uma única abordagem.

Apesar disso, é válido reiterar que, antes de qualquer procedimento, uma avaliação minuciosa das estruturas faciais deve ser realizada na forma de anamnese odontológica. Ela tem que ser feita considerando proporções, simetrias e as queixas específicas de cada paciente para que seja criado um plano de tratamento individualizado, que respeite as características únicas de cada rosto.

Assim, de forma geral, a combinação de todos esses resultados visíveis e funcionais faz da harmonização orofacial uma das opções mais procuradas atualmente para quem deseja realçar a beleza facial com técnicas minimamente invasivas e resultados personalizados.

Aproveite e leia depois: Análise facial na harmonização: o que dentistas devem saber?

Diferença entre a harmonização orofacial e a harmonização facial

Em resumo, enquanto a harmonização orofacial possui um foco mais localizado nas estruturas relacionadas à boca e ao sorriso, combinando funcionalidade e estética, a harmonização facial se concentra na estética global de toda a face, abrangendo diferentes áreas e aplicando técnicas mais extensas e variadas.

Ambas as abordagens são complementares e, muitas vezes, podem ser combinadas para resultados ainda mais satisfatórios. Então, se você é profissional e busca proporcionar tratamentos estéticos ou corretivos devidamente alinhados às necessidades dos seus pacientes, é fundamental que compreenda essas distinções. Confira abaixo!

Harmonização orofacial

Como já abordamos, a harmonização orofacial concentra-se principalmente na região da face vinculada à cavidade oral e suas estruturas próximas, como boca, lábios, dentes, mandíbula e queixo. É uma especialidade bastante associada à odontologia, embora também envolva aspectos estéticos.

Os procedimentos são realizados por dentistas habilitados e incluem técnicas como aplicação de toxina botulínica (botox), preenchimento labial e facial, bichectomia (remoção das bolsas de gordura das bochechas) e ajustes na arcada dentária, por exemplo, visando a harmonia do sorriso e do rosto como um todo.

Além disso, essa abordagem não se limita à estética: muitos tratamentos também têm impacto funcional, melhorando a mastigação, a fala e a respiração. Vale destacar que esse método pretende melhorar a estética e a função da boca, solucionando problemas como sorriso gengival, assimetrias e alterações na mordida.

Harmonização facial

A harmonização facial possui um escopo mais amplo e está diretamente ligada à dermatologia e à cirurgia plástica. Ela envolve tratamentos estéticos em todo o rosto, incluindo áreas como a testa, têmporas, maçãs do rosto, nariz e pescoço.

Os procedimentos são voltados para rejuvenescimento e correção de assimetrias faciais mais amplas, frequentemente utilizando técnicas como preenchimento dérmico, lifting facial, rinomodelação, peeling químico e tratamentos a laser. O objetivo é rejuvenescer e equilibrar as proporções faciais, combatendo sinais de envelhecimento e redefinindo os contornos da face.

Para que é indicada a harmonização orofacial?

A harmonização orofacial é indicada para pessoas que desejam melhorar tanto a estética quanto a funcionalidade da região facial. Seus procedimentos são recomendados para corrigir imperfeições, suavizar sinais de envelhecimento e tratar condições funcionais que impactam a qualidade de vida. Do ponto de vista estético, a harmonização orofacial ajuda a realçar traços faciais, corrigir assimetrias ou deformidades sutis. Veja:

  • Aumentar o volume dos lábios;
  • Definir melhor o contorno da mandíbula;
  • Reduzir rugas e linhas de expressão ao redor da boca;
  • Corrigir o sorriso gengival.

Em termos funcionais, os benefícios vão além da aparência. Com aplicação de toxina botulínica para relaxamento muscular, a harmonização orofacial é recomendada para:

  • Melhorar a mastigação;
  • Ajustar a mordida;
  • Corrigir desalinhamentos dentários;
  • Aliviar dores faciais relacionadas à disfunção temporomandibular (DTM) e bruxismo;
  • Melhorar a articulação da fala;
  • Melhorar a respiração.

Além das vantagens físicas, os resultados estéticos e funcionais impactam positivamente o bem-estar emocional. Pacientes que se sentem desconfortáveis com sua aparência frequentemente relatam um aumento significativo na autoestima e na confiança após a harmonização orofacial, refletindo-se em uma vida social e profissional mais ativa e satisfatória.

Então, fica evidente que a harmonização orofacial é indicada para quem busca uma abordagem integrada, que alie estética, funcionalidade e saúde. Os tratamentos são personalizados, levando em consideração as necessidades específicas de cada paciente, resultando em uma aparência mais harmoniosa e em melhorias significativas na qualidade de vida!

Quais são os procedimentos de harmonização orofacial para consultório?

Agora, chegou o momento de entendermos melhor quais são os procedimentos de harmonização orofacial que podem ser realizados no consultório odontológico. Dentre eles, estão: ácido hialurônico, toxina botulínica, bichectomia, bioestimulador de colágeno, fios de PDO e muito mais. Continue lendo e conheça todos!

1. Toxina botulínica

A toxina botulínica, mais conhecida como “botox”, é uma das técnicas mais utilizadas para procedimentos de harmonização orofacial. Além da estética (usado para a eliminação de rugas e a correção da assimetria facial), o botox tem finalidade terapêutica funcional e pode ser utilizado para solucionar problemas, como bruxismo, dores de cabeça causadas pela tensão e sorriso gengival.

A toxina atua bloqueando temporariamente os sinais nervosos que são enviados aos músculos, impedindo-os de contrair. O resultado é que as rugas e linhas de expressão causadas pelo envelhecimento natural da pele ou pela ativação frequente da área são suavizadas ou até desaparecem.

2. Bichectomia

A bichectomia é uma cirurgia simples de harmonização orofacial, que tem sido cada vez mais procurada, especialmente por mulheres que desejam deixar o rosto mais fino e alongado quanto à mandíbula. O procedimento consiste na retirada das bolas de Bichat, uma bolsa de gordura nas bochechas, entre a mandíbula e as maçãs do rosto.

3. Fios de dermossustentação

Os fios de dermossustentação também são muito utilizados na harmonização orofacial. Trata-se de uma técnica que aplica fios tensores sob a pele para reposicionar tecidos flácidos e criar um efeito lifting imediato. A aplicação dos fios corrige a flacidez do pescoço, papada e mandíbula, bem como levanta as sobrancelhas e define as maçãs do rosto.

O procedimento é feito sem nenhum corte e é realizado através de pequenos orifícios por agulhas. Além do efeito imediato, esses fios estimulam a produção de colágeno, resultando em uma melhora contínua da elasticidade e firmeza da pele.

4. Preenchimento com ácido hialurônico

O preenchimento com ácido hialurônico é outro destaque nos consultórios. A substância é usada para restaurar volume e contornos faciais, corrigindo olheiras profundas, sulcos nasogenianos (o famoso “bigode chinês”), nariz e lábios.

A aplicação também permite redefinir o contorno da mandíbula e projetar o queixo, criando uma aparência mais harmoniosa e jovem. Por ser uma técnica minimamente invasiva e com resultados imediatos, tornou-se uma das opções mais populares no campo da estética facial.

5. Lipo de papada enzimática

Entre os procedimentos de redefinição facial, a lipo de papada enzimática também se destaca. Essa técnica não cirúrgica utiliza enzimas que promovem a quebra das células de gordura na região abaixo do queixo, proporcionando um rosto mais fino e contornos mais definidos. A gordura dissolvida é naturalmente eliminada pelo corpo, o que garante resultados visíveis e duradouros.

6. Tratamentos de pele

Os tratamentos de pele também são parte essencial da harmonização orofacial. Procedimentos como peelings químicos, microagulhamento e laserterapia ajudam a melhorar a textura, elasticidade e uniformidade da pele.

Os peelings removem as camadas superficiais da pele para tratar manchas e cicatrizes de acne, enquanto o microagulhamento estimula a produção de colágeno e elastina através de pequenas perfurações na pele. Já a laserterapia combate sinais de envelhecimento, manchas e imperfeições, promovendo uma aparência mais jovem e saudável.

7. Preenchimento labial e dérmico

O preenchimento labial e dérmico é indicado para quem busca redefinir e aumentar o volume dos lábios, corrigindo assimetrias e melhorando a projeção e o contorno. A aplicação proporciona um resultado natural e elegante, destacando a beleza dos lábios sem comprometer a expressão facial.

8. Bioestimuladores de colágeno

Outro procedimento avançado é a aplicação de bioestimuladores de colágeno, que são substâncias injetáveis responsáveis por estimular a produção de colágeno, promovendo a firmeza da pele e reduzindo a flacidez. Seus efeitos são progressivos, proporcionando resultados mais duradouros e uma aparência rejuvenescida.

9. Modelação e aumento do queixo e da mandíbula

Por fim, a modelação e o aumento do queixo e da mandíbula são técnicas essenciais para corrigir desproporções faciais e realçar traços marcantes. Preenchimentos são aplicados para projetar o queixo e definir melhor a linha da mandíbula, criando um rosto mais simétrico e esteticamente equilibrado. Esse tipo de intervenção é indicado tanto para corrigir retrognatia (queixo retraído) quanto para esculpir um contorno facial mais definido.

Quais as tecnologias utilizadas na harmonização orofacial?

Assim como em todas as áreas da odontologia, as tecnologias surgem e se tornam cada vez mais necessárias para garantir resultados precisos e, consequentemente, procedimentos de sucesso.

Na harmonização orofacial não é diferente: a área pode exigir diversos aparelhos e técnicas para planejar o procedimento a ser feito, entretanto, é necessária a constante atualização do cirurgião-dentista.

Escaneamento facial, impressão e prótese 3D

Uma das principais tecnologias utilizadas é o escaneamento facial 3D, uma ferramenta que permite uma análise detalhada e personalizada do rosto do paciente antes de qualquer intervenção. Ela possibilita a captura de imagens tridimensionais do rosto, proporcionando uma visualização completa das proporções faciais, simetrias e pontos de melhoria.

Com isso, o cirurgião-dentista pode planejar o tratamento da melhor forma, reduzindo o risco de erros e ajustando os procedimentos às necessidades específicas de cada pessoa. No vídeo do canal IMPLAR Hospital Odontológico, você confere como funciona essa tecnologia:

A impressão 3D também tem ganhado espaço na harmonização orofacial, sendo usada para criar guias cirúrgicos personalizados e até mesmo próteses faciais, quando necessário. Esses dispositivos são fabricados sob medida para cada paciente, garantindo um ajuste perfeito e resultados mais precisos.

A prótese 3D, em específico, tornou-se grande aliada dos procedimentos estéticos, pois diminui o risco de infecções pós-operatórias e auxilia a corrigir a assimetria do rosto, a macrogenia e a microgenia, entre outros.

Dispositivos de bioestimulação

Outra tecnologia indispensável são os dispositivos de bioestimulação, como lasers terapêuticos e luzes de LED. Esses aparelhos são utilizados para induzir a produção de colágeno e acelerar a recuperação pós-procedimento, ajudando a minimizar o inchaço, aliviar dores e reduzir hematomas. Eles também são eficazes no tratamento de cicatrizes e manchas, promovendo uma pele mais saudável e uniforme.

Câmeras fotográficas e scanners

As câmeras fotográficas de alta definição e scanners corporais também são essenciais para registrar imagens detalhadas antes e depois dos procedimentos. Elas ajudam a documentar a evolução dos tratamentos, permitindo que o profissional acompanhe as mudanças ao longo do tempo e ajuste as técnicas aplicadas conforme necessário.

Outros recursos importantes incluem dispositivos de ultrassom para remodelação facial, que promovem o lifting sem a necessidade de cirurgia, e máquinas de microagulhamento automatizadas, que garantem uma aplicação mais precisa e uniforme das agulhas, melhorando a produção de colágeno e renovação celular.

Inteligência artificial

Por fim, a inteligência artificial (IA) na odontologia tem começado a ser incorporada ao planejamento de tratamentos estéticos. Softwares de IA são capazes de analisar milhares de casos anteriores para sugerir abordagens de tratamento mais eficazes, personalizadas e baseadas em evidências científicas.

Qual profissional pode fazer harmonização orofacial?

Em 2019, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) publicou a Resolução nº 198, que reconhece a HOF como especialidade odontológica. A norma também estabelece que, para ser reconhecido como especialista em HOF, o cirurgião-dentista deve concluir um curso de especialização com carga horária mínima de 500 horas, sendo:

  • 400 horas na área de concentração;
  • 50 horas em área conexa;
  • 50 horas em disciplinas obrigatórias.

Além disso, o corpo docente deve ser composto inteiramente por especialistas em harmonização orofacial registrados no Conselho Federal de Odontologia. Assim, pressupõe-se que, com a especialização, o cirurgião-dentista se aprofunde no procedimento estético, nas técnicas e quais ações devem ser realizadas.

O CFO só dará o registro de título de especialista em harmonização orofacial àqueles que obtiveram a certificação em instituições regulamentadas pelo MEC ou credenciadas pelo Conselho Federal de Odontologia.

Uma vez especializado, o profissional passa a entender sobre recomendações e contraindicações para que possa fazer tudo em segurança, respeitando o bem-estar e a saúde do paciente.

Embate entre o CFO e o CFM quanto à harmonização orofacial

Apesar do evidenciado acima, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) se posicionaram contra a resolução, argumentando que a realização de procedimentos invasivos na face deveria ser exclusiva de médicos, devido aos riscos de complicações como cicatrizes, deformidades, necrose e até cegueira, caso o produto seja aplicado incorretamente e atinja a corrente sanguínea.

O CFO, por sua vez, contrapôs, explicando que os procedimentos realizados são apenas aqueles que envolvem a cavidade bucal, musculatura e tecidos da face. Então, defende que cirurgiões-dentistas possuem conhecimento aprofundado da anatomia facial, capacitando-os a realizar procedimentos de HOF.

Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1)

Em decisão recente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) reafirmou a competência dos cirurgiões-dentistas para realizar procedimentos de HOF, mantendo a validade da Resolução CFO-198/2019. O desembargador Novély Vilanova da Silva Reis rejeitou o pedido do CFM para anular a norma, reconhecendo que os cirurgiões-dentistas estão habilitados para esses procedimentos conforme a regulamentação vigente”.

Vale mencionar que, além de cirurgiões-dentistas, outros profissionais da saúde, como médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos, também realizam procedimentos de harmonização facial, desde que tenham a formação e a certificação necessárias conforme a legislação de cada país.

Como trabalhar com a harmonização facial no consultório?

De acordo com os dados da Pesquisa Global Anual sobre Procedimentos Estéticos/Cosméticos da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o número de atendimentos não cirúrgicos chegou aos 19,1 milhões em 2023, enquanto o número de cirurgias plásticas resultou em mais de 15,8 milhões.

Como podemos ver até agora, trabalhar com a harmonização orofacial requer diversas responsabilidades éticas, legais, saber lidar com a expectativa do paciente, entender os limites do seu trabalho e suprir as lacunas de conhecimentos de urgência no consultório.

A partir do momento em que o cirurgião-dentista está capacitado para atuar na área, é preciso saber como passar confiança para os pacientes, afinal, estamos falando de procedimentos delicados e que influenciam a vida e a autoestima das pessoas.

Planejar estratégias para atrair pacientes de forma ética é essencial e, nesse caso, as redes sociais podem ser grandes aliadas para apresentar o seu trabalho, tirar dúvidas e estabelecer contato com colegas de profissão e com pessoas interessadas nos procedimentos.

Nesse caso, fazemos uma ressalva para a importância de conhecer aspectos éticos do Código de Ética Odontológica sobre a divulgação de trabalho em redes sociais. No canal Inthera Soluções Terapêuticas, você confere a entrevista com a Dra. Juliana Campana, especialista em harmonização orofacial. No vídeo, ela dá dicas de como atuar no consultório com a área:

Como precificar os procedimentos de harmonização orofacial?

Precificar os procedimentos de forma justa e correta é muito importante, afinal, estamos falando de técnicas e produtos mais caros. Para que os valores sejam dados de forma justa, a dica é analisar diversos aspectos da gestão financeira do consultório. Alguns pontos que merecem atenção são:

  • Considerar os valores pagos com impostos;
  • Verificar se é possível parcelar e se isso afetará a gestão financeira do consultório;
  • Os valores estão de acordo com os objetivos e metas do consultório;
  • Qual o valor de todos os produtos utilizados no processo;
  • Alinhar de acordo com as despesas variáveis, fixas, lucro, investimentos etc.;
  • Qualidade do trabalho ofertado;
  • Quantidade de pacientes atendidos.

Uma forma de pensar em todos esses pontos é através de um cálculo para atingir a precificação: PV = (CV+CF)/(1-(M+R+I+T)). Para entender melhor, confira a legenda do significado de cada letra:

  • PV: preço de venda à vista;
  • CV: custo variável (material);
  • CF: custo fixo;
  • M: margem de lucro;
  • R: remuneração do cirurgião-dentista e outros envolvidos;
  • I: impostos;
  • T: taxas do cartão.

Para ter uma ideia dos valores, indicamos que assista ao vídeo do canal Dra. Bruna Atzei, que explica os preços finais para pacientes. Confira abaixo!

É importante lembrar aos pacientes que os valores irão depender de uma avaliação prévia, afinal, cada pessoa tem suas próprias características.

Para finalizar, vale lembrar que as discussões sobre harmonização orofacial ainda têm pela frente um consenso entre médicos e odontologistas, entretanto, a lei permite a atuação de ambos os profissionais, o que faz com que esta área seja mais um caminho a explorar para os cirurgiões-dentistas.

Se você pensa em se especializar, não deixe de pesquisar as instituições regularizadas corretamente, conforme indicação do Conselho Federal de Odontologia. Aproveite e continue acessando outros conteúdos sobre novidades e dicas de tecnologia para o seu consultório em nosso blog. Até a próxima!

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Biodente agora é Surya Dental: o futuro da odontologia começa aqui! https://blog.suryadental.com.br/surya-dental-e-biodente-o-futuro-da-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/surya-dental-e-biodente-o-futuro-da-odontologia/#respond Thu, 12 Dec 2024 21:09:13 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22169 A Surya Dental, com seus 31 anos de história, construiu uma reputação sólida no mercado odontológico, sendo referência em próteses, materiais e equipamentos de alta qualidade. Agora, a marca alcança um novo e significativo capítulo em sua trajetória: a fusão entre Biodente com a Surya Dental!

Essa união representa muito mais do que uma simples mudança de nome. É a convergência entre tradição e inovação em uma única marca, projetada para oferecer excelência aos profissionais de um setor tão fundamental. E mais do que atender às necessidades de clínicas e laboratórios, nossa transformação busca entregar soluções cada vez mais robustas e diferenciadas que vão além das expectativas.

Essa nova fase é o reflexo do compromisso de ser não só um fornecedor, mas também um aliado na jornada de cada cliente. Com materiais e equipamentos indispensáveis que unem qualidade e inovação tecnológica, estamos prontos para transformar a experiência de nossos clientes e abrir novos horizontes para o mercado odontológico. Descubra a seguir como essa fusão trará benefícios únicos!

Rebranding Biodente: um novo capítulo para a Surya Dental

O rebranding da Biodente para Surya Dental propõe um passo decisivo para atender ao crescimento e às novas demandas do mercado odontológico. Unindo a tradição, a inovação e a expertise de duas empresas referência entre os profissionais, essa transformação integra o melhor de cada marca para oferecer ainda mais valor aos especialistas da área.

Além de mantermos o atendimento personalizado e a excelência que sempre foram pilares de ambas, fortalecemos ainda mais o portfólio de produtos da nossa loja virtual — combinando os milhares de produtos disponíveis na Surya Dental com os da Biodente —, ampliando as opções disponíveis para clínicas e laboratórios de diversos segmentos.

1. Surya Club: programa de fidelidade que recompensa

Você já conhece o Surya Club? É o clube de benefícios em que, a cada compra, você ganha pontos e troca por produtos do nosso site ou brindes. Nosso programa de fidelidade é um dos pilares dessa nova fase, pois foi projetado para fortalecer a parceria com os clientes, incentivando a continuidade e estreitando os laços entre a marca e os profissionais que a escolhem.

O melhor é que você não precisa se associar, apenas ser cliente Surya Dental ativo e estar com seu cadastro atualizado. Assim, automaticamente, seus pontos serão computados em seu CPF, conforme o valor da compra e os itens do seu pedido!

2. Facilidade na palma da mão com nosso portal do cliente

Aqui na Surya Dental, entendemos as necessidades do dia a dia dos profissionais odontológicos e trabalhamos para facilitar sua rotina. Por isso, desenvolvemos o portal do cliente, uma ferramenta indispensável para quem busca praticidade e eficiência.

Em um só lugar, reunimos tudo o que você precisa para gerenciar suas operações com mais agilidade. Agora, emitir boletos, revisar compras anteriores ou acessar demonstrativos fiscais, como o IR e a segunda via de notas fiscais, é simples e rápido. Além disso, você pode acompanhar o status de seus pedidos de forma intuitiva, garantindo total controle sobre suas movimentações.

Nosso objetivo com o portal do cliente é claro: oferecer soluções digitais que realmente façam a diferença. Essa plataforma reflete o compromisso da Surya Dental em entregar mais autonomia e otimizar o tempo dos profissionais que atuam em um setor tão dinâmico quanto o odontológico. Porque sabemos que, enquanto cuidamos da sua experiência, você pode focar no que faz de melhor: transformar sorrisos!

3. Variedade, qualidade e suporte personalizado

Aqui, nossa missão é oferecer uma experiência completa e personalizada. Com um portfólio completo, garantimos uma diversidade que atende desde as demandas de clínicas odontológicas e laboratórios de prótese até as necessidades de estudantes e especialistas em HOF.

Nossos produtos vão desde insumos essenciais, como materiais de moldagem e resinas odontológicas da Biodente, até equipamentos de alta tecnologia, como motores, autoclaves, raios-x e consultórios odontológicos, passando por insumos para dentística, estética, medicamentos, descartáveis e acessórios.

Além disso, você encontrará também itens para próteses e laboratoriais, garantindo que sua prática profissional esteja sempre equipada com o que há de melhor no setor, alinhado às tendências de mercado, variedade e inovação.

Para que você se sinta totalmente apoiado, também oferecemos suporte técnico especializado, com uma equipe pronta para esclarecer dúvidas e ajudar na escolha dos produtos ideais para sua rotina.

E não acaba aqui! Como sabemos que planejamento é essencial, disponibilizamos condições de pagamento flexíveis, incluindo parcelamento em até 12 vezes sem juros no cartão, para que você possa adquirir tudo o que precisa de forma prática e tranquila.

Por que optar pela Surya Dental nesse momento de fusão com a Biodente?

Aqui na Surya Dental, estamos vivendo um momento transformador. A fusão com a Biodente marca um passo estratégico que reflete nosso compromisso em modernizar e transformar o mercado odontológico, combinando tradição e inovação para criar uma experiência única para você, profissional da área.

Tudo isso nos permite ampliar ainda mais nosso alcance de soluções. Com a força combinada de nossas equipes e a integração de portfólios, garantimos acesso a uma variedade de produtos e serviços que fortalecem a competitividade de clínicas, laboratórios e acadêmicos no setor.

A partir de agora, materiais como resinas odontológicas, motores de alta performance e insumos para próteses estarão disponíveis diretamente no site da Surya Dental, oferecendo ainda mais praticidade e eficiência.

Mas essa transformação vai além de uma simples mudança de identidade visual. Este rebranding representa a reafirmação do nosso papel de liderança no mercado, fortalecendo nosso compromisso em oferecer um serviço ainda mais completo, personalizado e alinhado às necessidades dos nossos clientes.

Já estamos vendo os resultados dessa mudança. Profissionais reconhecem o impacto positivo da fusão, que eleva os padrões de qualidade e atendimento no setor, posicionando nossa marca como uma nova referência no mercado. E você, está pronto para fazer parte dessa nova era? Acesse nosso catálogo virtual e aproveite as vantagens exclusivas dessa parceria!

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Descubra o que faz e a importância do dentista clínico-geral https://blog.suryadental.com.br/profissao-dentista-clinico-geral/ https://blog.suryadental.com.br/profissao-dentista-clinico-geral/#comments Mon, 25 Sep 2023 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=411 Após a graduação, é comum que os novos profissionais da odontologia procurem uma especialização, voltando-se para alguma área específica e delimitando seu campo de trabalho. Entre as possibilidades há uma habilitação que os torna dentista clínico-geral.

Apesar do nome abrangente, no entanto, trata-se de uma função importante e que pode ser uma excelente escolha para quem está começando a carreira ou até para quem não pretende se especializar logo cedo.

Continue a leitura deste texto e descubra quais as competências de um dentista clínico-geral!

O que é um dentista clínico-geral?

O clínico-geral é um profissional da odontologia que atua em diversas áreas e oferece ampla gama de serviços odontológicos para pacientes de todas as idades. É o tipo mais comum de dentista, sendo responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças e condições relacionadas à saúde bucal.

Ele também desempenha um papel importante na educação dos pacientes sobre a importância da higiene adequada.

O que faz um clínico-geral dentista?

O clínico-geral é capacitado para realizar as seguintes atividades:

  • Fazer exames clínicos e radiográficos para diagnosticar problemas dentários e identificar doenças bucais;
  • Realizar procedimentos de limpeza, raspagem e polimento dos dentes;
  • Atuar em obturações e restaurações dentárias;
  • Tratar cáries e doenças periodontais;
  • Executar extrações dentárias simples;
  • Encarregar-se de procedimentos de endodontia, como tratamento de canal;
  • Cuidar da saúde bucal de crianças durante procedimentos de odontopediatria;
  • Orientar sobre higiene bucal e prevenção de doenças dentárias;
  • Encaminhar pacientes para especialistas quando necessário.

É importante ressaltar que, embora o generalista possa tratar uma variedade de condições e realizar diversos procedimentos, em casos mais complexos ou especializados, o paciente deve ser direcionado para um especialista em determinada área da odontologia, como ortodontia, periodontia, implantodontia, entre outras.

Áreas de atuação do clínico-geral

O dentista clínico-geral desempenha um papel importante para a odontologia. Por realizar  procedimentos mais gerais, costuma ser o primeiro a estabelecer o contato com o paciente.

Portanto, desse cirurgião-dentista são solicitadas competências em diversas áreas da odontologia, e é comum que esse profissional seja responsável pelo diagnóstico e tratamento de problemas e doenças bucais, além de auxiliar em questões relacionadas à higiene.

Alguns dos procedimentos comumente efetuados pelo clínico-geral são aplicação de flúor, profilaxia, raspagem de tártaro, remoção de cáries, endodontia, atendimentos de urgência, restaurações, pequenas cirurgias, ajustes e polimentos de restaurações, assim como orientações de técnicas de higiene bucal.

Além dessas habilidades, frequentemente é exigido que esse profissional esteja preparado a realizar procedimentos prévios ao que foi contratado para fazer. Um paciente que solicita um clareamento, por exemplo, muitas vezes precisa de um tratamento de gengivite ou periodontite antes do cuidado estético, e esse serviço pode ser prestado pelo clínico-geral.

Contudo, não é dever do clínico-geral fazer procedimentos ou cirurgias que envolvam conhecimento em uma área específica da odontologia. Porém, como já comentado, o profissional pode fazer um diagnóstico e, em seguida, direcionar o paciente ao especialista.

dentista clínico geral
Na grande maioria das vezes, o clínico-geral é responsável pelo primeiro contato com o paciente.

Qual é a importância do clínico-geral?

O dentista clínico-geral é um profissional fundamental na área da odontologia, pois é responsável pelo primeiro diagnóstico e acompanhamento periódico dos pacientes. Ele realiza procedimentos mais simples, orientando e encaminhando as pessoas atendidas aos especialistas quando necessário.

Assim, a importância do dentista clínico-geral está na promoção da saúde bucal e na prevenção de problemas mais graves, além de garantir tratamento eficaz para aqueles que já sofrem com problemas odontológicos.

Como ser um clínico-geral?

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em odontologia preveem que, após a formação, o cirurgião-dentista se forme generalista e tenha conhecimento de todas as áreas. 

Portanto, para atender dessa forma, basta estar inscrito no Conselho Regional de Odontologia (CRO) do seu estado. Mas isso não significa que você não possa especializar-se. Há muitos cirurgiões-dentistas especializados que prestam atendimento como clínico-geral por gostarem da área.

Ser clínico-geral ou especializar-se?

Para os profissionais recém-formados, pode haver muitas dúvidas com relação ao que será melhor para a carreira: escolher uma área de especialização ou continuar como generalista.

A princípio, atuar como dentista clínico-geral é uma excelente opção. Mas será necessário adquirir experiência e acostumar-se com o cotidiano, assim como aprender a lidar com diferentes processos, já que o profissional fará procedimentos que abrangem diversas áreas da odontologia — o que pode ser vantajoso, visto que ele poderá perceber qual delas tem mais afinidade para, então, fazer uma pós-graduação.

Há também cirurgiões-dentistas que preferem atuar permanentemente como clínicos-gerais, sem se especializar, e não há problema nisso. É uma área vasta e com bom campo de trabalho.

dentista clínico geral
A atuação como clínico-geral pode ser importante para saber qual especialização o recém-formado pode realizar.

Quanto ganha um dentista clínico-geral?

Segundo o site de recrutamento Glassdoor, a remuneração média de um clínico-geral da odontologia, no Brasil, é de R$ 4.032. No entanto, o salário pode variar de acordo com diversos fatores, como experiência, localização geográfica e tipo de estabelecimento em que o profissional atua.

O dentista clínico-geral costuma ser o primeiro profissional de odontologia a estar em contato com o paciente. É dele a responsabilidade de sanar problemas básicos e fazer encaminhamentos a outros especialistas. Além disso, a habilitação pode ser a porta de entrada de um recém-formado no mercado de trabalho.

Um fator importante para realização de bom trabalho nos pacientes é a utilização de materiais odontológicos de qualidade nos procedimentos. Está precisando de artigos para seu consultório ou para compor seu kit acadêmico? Então, clique na imagem abaixo e confira as opções disponíveis na Surya Dental!

Banner materiais odontológicos na Surya Dental.

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Descubra o que faz um profissional em dentística restauradora https://blog.suryadental.com.br/dentistica-restauradora/ https://blog.suryadental.com.br/dentistica-restauradora/#comments Mon, 26 Sep 2022 10:00:29 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=417 A dentística restauradora é a área responsável por restaurar a função e a estética do dente. Atualmente, o Conselho Federal de Odontologia (CFO), estima que 6.621 profissionais trabalham nesse ramo em todo o Brasil. Se você ainda está na universidade ou se já terminou e não sabe muito bem qual especialização escolher, continue a leitura e saiba mais sobre esta especialidade.

O que é dentística restauradora?

A dentística restauradora pode ser considerada uma especialização recente, sendo reconhecida apenas na década de 1970. O profissional da área é responsável por atuar de forma preventiva, educativa, operatória e terapêutica com o objetivo de manter a estética dos dentes, assim como devolver a eles a integridade anátomo-funcional. 

A restauração de dentes é algo muito importante, não só pela questão estética, mas também pela saúde bucal. Um bom profissional em dentística reparadora deve ser capaz de unir a reparação dos danos à questão visual, tornando os dentes saudáveis e bonitos.

Muitas vezes, a dentística se relaciona com outras áreas da odontologia. Por isso, é necessário que se faça um trabalho em conjunto com outros profissionais, como periodontia, endodontia e ortodontia, gerando, assim, um resultado mais satisfatório para o paciente.

Odontologia estética ou restauração?

É muito comum que as pessoas confundam esses dois conceitos, mas a verdade é que são áreas distintas e ambas pertencem ao grupo de dentística. Podemos dizer que elas são ramificações. 

Enquanto a restauração trabalha recuperando dentes que foram afetados por cáries, permitindo que o paciente possa voltar a mastigar adequadamente — e a sorrir — de forma confortável; a estética, de fato, atua totalmente focada na parte visual e na beleza de um sorriso. 

A estética é uma área em alta e que vem atraindo muitos profissionais. Cada vez mais, pacientes buscam procedimentos para agregar beleza e, consequentemente, construir uma boa imagem pessoal. Diante disso, o sorriso perfeito não poderia ficar de fora, afinal, não é segredo nenhum que dentes bonitos melhoram a autoestima e a socialização do indivíduo. 

Dentística Restauradora
Os procedimentos de dentística podem ser estéticos ou restauradores.

As facetas de porcelana e as lentes de contato são procedimentos que fazem sucesso dentro da área de odontologia estética graças aos famosos, que aderiram bastante a esse tipo de tratamento e, claro, acabam por influenciar fãs que sonham com o tão desejado sorriso branquinho.

Vale dizer que a área estética não é somente preocupada com beleza, como também com a saúde bucal do paciente, afinal, uma não existe sem a outra!

Dentística restauradora: o que faz?

Você já sabe que um dos principais focos da dentística restauradora é atuar com o tratamento das cáries, agora, confira a lista de atividades declarada pelo CFO:

  • diagnóstico e prognóstico das doenças dentárias;
  • procedimentos estéticos, educativos e preventivos;
  • procedimentos conservadores da vitalidade pulpar; 
  • tratamento das lesões dentárias possíveis de restauração, inclusive a confecção de coroas individuais e restaurações metálicas fundidas.

Entenda com mais detalhes!

  • Restauração dentária: este é o nome correto do procedimento feito no dente que sofre uma fratura por cárie. O objetivo é fazer a recuperação dele, para que fique com a forma natural e as capacidades mastigatórias. 
  • Implante dentário: alguns pacientes podem ter passado por situações mais complexas e, nesse caso, a realização de implantes é importante.
  • Coroa dentária: substituição da coroa natural do dente de forma inteira ou parcial.

Como ser um profissional em Dentística Restauradora

De acordo com uma pesquisa recente do Cloudia, 34,6% das pesquisas por dentistas no Google são com relação a serviços ligados à Dentística Restauradora. Esses dados revelam que essa é uma especialidade muito procurada por pacientes atualmente.

Para atuar na área de Dentística Restauradora, é recomendado que, após concluída a faculdade, se faça um aprofundamento, que pode ser um curso de especialização.

A pós-graduação é necessária para que o cirurgião-dentista conheça técnicas e procedimentos específicos da área em estudo, e que não são aprofundados durante os anos de faculdade.

Além disso, é essencial que o profissional esteja em constante atualização, estudando a modernização de procedimentos de sua área. Há alguns anos, por exemplo, as restaurações eram feitas com amálgamas metálicas. Hoje, tanto os pacientes quanto os cirurgiões-dentistas preferem usar resinas pelo resultado estético e funcional.

Dentística Restauradora

Quanto ganha o dentista restaurador?

De acordo com o site Salário, a média salarial deste profissional em uma rotina de 34 horas semanais é de R$ 4.191,64, segundo informações do período de julho de 2021 a junho de 2022. Vale destacar que os valores podem mudar de cidade para cidade e não têm incluso nenhum outro tipo de benefício, como adicionais ou bônus. 

A dentística restauradora é uma ótima opção para graduandos ou recém-formados que desejam unir estética e saúde na rotina de trabalho. Conversar com profissionais da área, professores e outros colegas que já estão atuando também é uma boa forma de compreender melhor os desafios e as oportunidades. 

Se você gostou deste conteúdo e quer acompanhar mais novidades e esclarecer as suas dúvidas sobre odontologia, não deixe de preencher o campo abaixo para se inscrever em nossa newsletter!


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Tratamento odontológico em pacientes com HIV positivo https://blog.suryadental.com.br/o-hiv-e-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/o-hiv-e-odontologia/#comments Mon, 30 May 2022 10:00:12 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3124 Estamos no século 21, mas não há dúvidas de que, mesmo em uma era de tanta informação, o preconceito e a falta de compreensão sobre alguns assuntos, muitas vezes, ainda prevalece. Um deles é o tratamento odontológico em pacientes com HIV positivo que, apesar de ser totalmente possível, ainda é um incômodo para muitos cirurgiões-dentistas

Neste post, abordamos a relação entre HIV e odontologia, por meio da explicação do que é o vírus, formas de transmissão, qual é o tratamento e como é o atendimento de pacientes imunodeprimidos. Boa leitura!

O que é HIV e aids?

O HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Isso significa que é ele quem causa aids, uma sigla, também em inglês cujo significado traduzido é Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

O vírus ataca o sistema imunológico, especialmente os linfócitos T CD4+ e, se não tratado, destrói essas células, impedindo que o organismo lute contra infecções.

O sistema imunológico fica enfraquecido e, portanto, vulnerável a qualquer doença oportunista, como tuberculose, toxoplasmose e, até mesmo, tipos de câncer. Quando esse ciclo acontece, a aids se desenvolve.

E quem tem HIV tem aids? Não necessariamente. Uma pessoa pode, sim, ser soropositiva (ou seja, ter o vírus) e não ter a doença. Afinal, para chegar até a patologia leva tempo e, atualmente, o tratamento começa assim que o paciente é diagnosticado. Dessa forma, há diversos indivíduos que vivem muito bem e de forma controlada.

Como o HIV é transmitido?

O HIV é altamente transmissível. Pessoas com o vírus podem transmiti-lo de várias formas, segundo o Ministério da Saúde.

  • Sexo vaginal sem preservativo
  • Sexo anal sem preservativo
  • Sexo oral sem preservativo
  • Compartilhar seringa
  • Transfusão de sangue contaminado
  • Da mãe infectada para o bebê na gravidez, no parto e na amamentação
  • Instrumentos que cortam ou furam (como bisturis e agulhas) sem esterilização

Há muitas dúvidas e mitos sobre a transmissão do HIV. Reunimos situações em que o vírus não é disseminado:

  • Sexo com camisinha
  • Masturbação a dois
  • Beijo (no rosto ou na boca)
  • Suor e lágrima
  • Picada de inseto
  • Aperto de mão ou abraço
  • Compartilhar sabonete, toalha e lençol, assim como copos e talheres
  • Assento de ônibus
  • Piscina
  • Banheiro
  • Doação de sangue
  • Pelo ar
Formas que transmitem e não transmitem HIV.

Outras ocasiões que não ocorre a transmissão

Talvez, muitas pessoas não saibam dessa informação, mas quem faz tratamento com antirretrovirais e tem a carga do HIV indetectável em exames no período mínimo de seis meses não transmite o vírus em relações sexuais. Portanto, cientistas aprovam o conceito indetectável = intransmissível.

Breve história do HIV

De acordo com a linha do tempo da Fiocruz, essa história começa entre 1977 e 1978, quando há registro dos primeiros casos de HIV nos Estados Unidos, no Haiti e na África Central — só em 1982 eles foram diagnosticados. No Brasil, a primeira pessoa a ser infectada pela doença foi em 1980.

Em 1982, com a confirmação oficial dos primeiros casos no Brasil, o HIV passou a ser visto pejorativamente como a doença dos 5H: homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína) e hookers (profissionais do sexo). Inclusive, a patologia chegou a ser conhecida como “peste gay”.

No ano de 1983, ocorreram registros que vieram para mostrar que o vírus não era característico do grupo citado, afinal, foi notificado o primeiro caso em uma criança e em uma mulher, além da transmissão entre heterossexuais e a infecção de profissionais da saúde.

O primeiro medicamento a ser administrado para o tratamento de aids, o AZT, começou a ser aplicado em 1987.

No início da década de 1990 os casos não paravam de crescer e, no mesmo ano em que faleceu o cantor Cazuza (1990), foram registrados mais de 6 mil diagnósticos no Brasil. Em 1991, o mundo já tinha 10 milhões de pessoas infectadas.

Em relação à primeira terapia antirretroviral no Brasil, cientistas chegaram em consenso em 1996, com o tríplice esquema. A distribuição foi e continua gratuita. Graças ao coquetel, em 1999, o governo anunciou a redução de 50% das mortes.

Muitas coisas aconteceram desde então, e, atualmente, o Brasil conta com 694 mil pessoas em tratamento de HIV — isso equivale a 81% dos diagnosticados com o vírus. Outro dado positivo é que 95% de quem está sendo acompanhado atingiu a carga viral inativa, de acordo com o Ministério da Saúde.

Como é o diagnóstico do HIV?

Pessoas expostas a situações de risco devem fazer o teste. Trata-se de um exame de sangue feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), portanto gratuito. Existe também o teste rápido, disponível em Centros de Testagem e Aconselhamento em várias cidades cujo resultado sai em meia hora.

 Tratamento odontológico em pacientes hiv positivo
Testes rápidos de HIV são feitos de forma gratuita pelo SUS.

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção por HIV pode ser detectada em ao menos 30 dias a partir da exposição ao risco de contaminação. Antes disso, o resultado pode dar falso negativo.

Quais os sintomas do HIV?

Embora alguns pacientes não apresentem qualquer sintoma, outros relatam sinais em comum da infecção pelo vírus. Os primeiros alertas são muito semelhantes aos de uma gripe e por isso grande parte dos casos passa despercebida.

Entre os sintomas, estão: febre, aumento dos gânglios linfáticos, garganta inflamada e erupções cutâneas.

Com o passar do tempo e com a frequente destruição das células, o corpo fica mais frágil e suscetível a doenças. Na fase mais avançada da infecção, caso não haja tratamento contínuo, o paciente contrai a aids, ficando exposto a pneumonia, hepatites virais, tuberculose e câncer, podendo levar à morte.

Fases da aids

Como podemos perceber acima, a aids passa por algumas fases, mais precisamente quatro, como explica o artigo “Aids: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento”. Vamos conhecê-las.

1. Infecção aguda

Também conhecida como síndrome da infecção retroviral aguda ou infecção primária, é o momento que acomete de 50% a 90% dos pacientes. Os primeiros sintomas podem aparecer de 5 a 30 dias após a exposição.

Como explicamos, de início, alguns sintomas são muito semelhantes a uma gripe ou infecção viral, com febre, mialgia, entre outros. Mas também podem aparecer sinais de ulcerações mucocutâneas (o que envolve a mucosa oral, esôfago e genitália), cefaleia, fotofobia, perda de peso, náuseas, vômitos. Também pode haver candidíase oral, neuropatia periférica, entre outros.

2. Fase assintomática

Como o nome explica, aqui, os sintomas são mínimos ou até mesmo inexistentes. Pacientes que já realizam terapia retroviral podem ficar nessa etapa por décadas, sem ter complicações.

3. Fase sintomática inicial

Nesse momento, o paciente começa a sofrer com diversas manifestações. Uma delas, bastante comum, é a sudorese noturna, que pode ser acompanhada de febre.

Há também a presença de fadiga, emagrecimento, diarreia, sinusopatias, candidíase oral e vaginal, leucoplasia pilosa oral, gengivite, úlceras aftosas, herpes simples, herpes Zoster e trombocitopenia.

4. Aids

A última fase, portanto, é a presença da doença no paciente. Nesse momento, o sistema imunológico já está gravemente afetado e habilitado a adquirir qualquer doença oportunista.

 Tratamento odontológico em pacientes hiv positivo
A aids é o estágio final da doença.

Como é o tratamento para o HIV?

O tratamento contra o HIV é gratuito e feito com os medicamentos antirretrovirais, que evitam que o sistema imunológico enfraqueça. Pacientes diagnosticados precisam fazer uso contínuo dos remédios. Só eles vão aumentar a qualidade de vida e a longevidade, além de diminuir as internações por complicações e doenças oportunistas.

Tratamento odontológico em pacientes HIV positivo

Agora que as informações básicas já estão esclarecidas, chegamos ao momento de afunilar alguns assuntos dentro da odontologia e que ainda geram muitas dúvidas entre os profissionais.

Manifestações bucais em pacientes com HIV

No tópico em que abordamos as fases da aids, podemos ver que nas etapas da infecção do HIV até a doença é comum encontrarmos algumas manifestações bucais características. Podem ser verificadas infecções fúngicas, bacterianas, virais e lesões neoplásicas.

Infecções fúngicas

Começamos por citar a candidíase, que é uma das infecções mais comuns em pacientes com HIV ou aids. Ela tem relação direta com a baixa imunidade, e o tipo mais presente é a pseudomembranosa, caracterizada por pseudomembranas esbranquiçadas ou amareladas.

Atenção: em pacientes assintomáticos, esse pode ser um dos primeiros sinais da infecção, sobretudo da transição para aids.

Pacientes que estão bastante debilitados, em geral, têm queilite angular. Essa manifestação é caracterizada por uma dobra na comissura labial e pelo local sempre úmido. Aliás, esse é um cenário superpropício para a candidíase.

Infecções bacterianas

Entre as infecções bacterianas mais comuns estão gengivite, periodontite e gengivite ulcerativa necrosante, que ocorrem devido a alteração da microbiota.

Infecções virais

O herpes é o vírus mais comum entre as pessoas: a Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que 90% dos adultos são infectados. Em um sistema imunológico competente, isso não é um problema, entretanto, entre os pacientes com HIV, a manifestação é muito mais ocorrente.

A leucoplasia pilosa oral (LPO), infecção oportunista causada pelo vírus Epstein-Barr também acontece com frequência em pessoas com HIV.

A LPO é caracterizada por uma placa branca na língua, não removível e, em grande parte das vezes, é assintomática.

Lesões neoplásicas

Em relação à neoplasia, os pacientes de HIV podem ter o Sarcoma de Kaposi, que é um tumor vascular que pode acometer diversas partes do corpo, incluindo a cavidade oral — lesões duras do palato são as mais comuns.

O Sarcoma de Kaposi pode ser assintomático ou não.

Há casos em que o Sarcoma de Kaposi é assintomático, e há outros em que interfere na fala, ao comer, compromete as vias orais e, até mesmo, causar perdas dentais.

Como é o atendimento odontológico do paciente com HIV?

O paciente com HIV deve comunicar sua condição ao dentista, uma vez que os imunodeprimidos recebem cuidados especiais durante o tratamento odontológico.

O segundo passo é o dentista fazer uma anamnese detalhada, indicando alterações provocadas pelo HIV. Também é aconselhável pedir a lista de medicamentos em uso, assim como o nome e o contato do médico que acompanha o paciente. Em alguns casos, pode ser necessário discutir o tratamento odontológico.

O HIV pode causar alterações na cavidade oral, como candidíase, leucoplasia pilosa, doença periodontal, lesões por HPV e ulcerações. O dentista deve conhecer essas manifestações para indicar o melhor tratamento.

Além da anamnese, o profissional pode solicitar hemograma completo, contagem diferencial CD4 e CD8 e carga viral.

Pacientes que estejam com o sistema imunológico muito comprometido devem adiar o tratamento odontológico até atingir certa melhora na saúde. Só devem ser submetidos a procedimentos aqueles que tiverem condições de tolerar as intervenções.

Já os pacientes que estão com carga viral indetectável podem realizar diversos tipos de tratamentos, incluindo cirurgias e implantes.

É possível contrair HIV no consultório odontológico?

Os riscos são baixos até porque o consultório odontológico é um local com segurança controlada. A limpeza do clínica, dos equipamentos e dos instrumentais utilizados pelo dentista passa por processos rigorosos para prevenção de doenças e de agentes infecciosos. A prevenção também conta com o uso de luvas, máscaras, aventais ou jalecos e óculos.

Materiais que não podem ser esterilizados na autoclave precisam ser descartados em lixos especiais. A esterilização em autoclave é mais segura do que a feita em estufa, que está sujeita a erros.

Terminada a consulta, luvas, máscaras, pontas de sugador, seringas e todos os materiais descartáveis são jogados no lixo.

Preconceito dentro do consultório odontológico

Retomando o que pontuamos no início deste post, estamos no século 21 e ainda há casos — inclusive pesquisas — que indicam que o paciente com aids ou HIV tem dificuldade de encontrar atendimento odontológico. Dentro do consultório, há profissionais que usam de diversas técnicas só para não acolher essa pessoa.

E isso pode fazer com que pacientes se afastem da oportunidade de ter um tratamento que ofereça mais qualidade de vida ou, nos piores casos, omita o quadro de saúde por medo de, novamente, passar por rejeição — o que é muito perigoso, pois se o organismo da pessoa não estiver bem, um tratamento mais invasivo pode gerar emergências.

A melhor forma de evitar essas situações é:

1) conhecer a fundo o HIV para sair do âmbito da desinformação;
2) compreender que, enquanto profissional da área da saúde, é um dever ético atender qualquer paciente, sem descriminação;
3) acolhimento é a palavra que muda vidas — um comportamento humanizado aproxima, ao invés de afastar.

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Referências bibliográficas:

Bianca Rosa. Tratamento Odontológico em Pacientes Soro+ (HIV/AIDS)

PAULIQUE, N.; CRUZ, M.; SIMONATO, L.; MORETTI, L.; FERNANDES, K. Manifestações bucais de pacientes soropositivos para HIV/Aids.

Unidade de Assistência. Aids: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento

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38º Ciosp: conheça as novidades do congresso de Odontologia https://blog.suryadental.com.br/38-ciosp/ https://blog.suryadental.com.br/38-ciosp/#respond Tue, 14 Jan 2020 18:09:31 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=11632 O mais importante evento de Odontologia da América Latina vai surpreender em 2020. O 38º Ciosp (Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo) terá extensa programação científica e apresentará novas tecnologias e técnicas para dentistas em todas as especialidades.

O Ciosp abre o calendário de grandes feiras e congressos de Odontologia no país e, este ano, acontece entre 29 de janeiro e 1º de fevereiro no Expo Center Norte, em São Paulo. Fique por dentro das novidades desta edição!

Evento

O Ciosp 2020 terá um pavilhão extra, além das tradicionais áreas vermelha, branca e verde. O novo espaço (azul) vai atender as expectativas e necessidades dos expositores e congressistas para proporcionar mais conhecimento, interação (com duas praças de alimentação) e apresentar as novidades da Odontologia.

O congresso será aberto no dia 29 de janeiro e segue até 1º de fevereiro, das 10h às 20h. São esperados 80 mil participantes.

Na edição de 2019, a feira de negócios teve a presença de mais de 250 expositores, com 100% dos espaços comercializados.

Congressistas inscritos que não tenham recebido o crachá poderão retirá-los na secretaria do evento dois dias antes. No dia 27 de janeiro, das 12h às 18h, e no dia 28, das 9h às 18h.

Haverá guarda-volumes disponíveis, assim como estacionamento com valor fixo (não informado) válido por até 12 horas.

Haverá traslado gratuito, próximo à APCD Central e perto da estação de metrô Portuguesa-Tietê. Veja os horários:

  • Dia 28 de janeiro: 9h às 18h
  • Dias 29 de janeiro a 1º de fevereiro: 8h às 22h

Além da programação científica e da feira comercial, estão programados shows, happy hour e festas temáticas.

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Empresas do mercado odontológico de 16 países estarão presentes como expositoras.

Programação científica

No 38º Ciosp, cursos são um capítulo à parte. Com 13 áreas contempladas, os workshops discutem e apresentam informações sobre a prática clínica centrada em resultados, com palestrantes nacionais e internacionais.

São temas de grande relevância, divididos em módulos de estética, hospitalar, gestação à maturidade, educação em saúde, odontologia do esporte, da imagem à execução, osseointegração e manipulação de tecidos, terapias integrativas e complementares, ortodontia, atividades demonstrativas, gestão e marketing.

Exposição comercial

Empresas de 16 países estão presentes na feira comercial do Ciosp 2020, distribuídas em quatro pavilhões no Expo Center Norte. As maiores marcas vão apresentar novidades, produtos de uso diário, equipamentos de ponta, materiais e aparelhos de renome no mercado.

Surya Dental no Ciosp 2020

A Surya, dental online com 27 anos de mercado, vai marcar presença, mais uma vez, no Ciosp, como distribuidora oficial de algumas marcas e com vendedores.

Além das novidades e promoções dentro do evento, o e-commerce da Surya estará com ofertas imperdíveis durante os quatro dias do congresso. Para aproveitar os descontos online, clique no banner!

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DFL comemora 80 anos e conquista do Selo ABO em quatro famílias de produtos https://blog.suryadental.com.br/dfl-selo-abo/ https://blog.suryadental.com.br/dfl-selo-abo/#comments Wed, 23 Oct 2019 18:12:37 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=11422 No ano que comemora 80 anos de atuação no Brasil, a DFL celebra também a conquista do Selo ABO em quatro famílias de produtos. O Selo ABO, chancelado pela Associação Brasileira de Odontologia, é uma certificação que ratifica a legitimidade e o desempenho dos produtos testados em laboratórios credenciados. O selo garante a segurança do produto para o cirurgião dentista, a tranquilidade para o paciente e o diferencial competitivo para a empresa no mercado.

Ainda em 2019, a DFL reformulará sua identidade visual, que traduzirá a solidez da empresa no mercado, o fator humano de seus colaboradores e a qualidade dos produtos. A nova marca será apresentada com exclusividade em janeiro, no Ciosp.

Novidades da DFL

Além de mudanças internas, a empresa se prepara para a finalização da linha 2, nova linha de produção de anestésicos, prevista para início de 2020. Com este aporte, a DFL poderá produzir seus produtos com uma fabricação mais moderna, automatizada e com alto padrão de qualidade, com potencial imediato para exportação e ampliação do mercado interno, após processo de regulação.

Além disso, poderá aumentar a sua capacidade de produção. “A previsão é que a DFL aumente o market share em mercados atuais e conquiste novos registros em novos países.”, destaca Joel Kos, diretor executivo da DFL. Além do território nacional, a DFL exporta para mais de 45 países.

Esses novos investimentos resultam em produtos com melhor qualidade em novos e maiores mercados. Com isso, a empresa mantém o seu objetivo de crescimento no mercado de medicamentos e produtos para saúde no ramo odontológico e investimento em conhecimento tecnológico. “Acreditamos que a inovação é a melhor maneira de oferecer aos nossos clientes, internos e externos, benefícios e satisfação mútua”, ressalta Kos.

A Política de Qualidade adotada pela DFL reforça o comprometimento em fabricar produtos com qualidade, eficácia e segurança, baseados nos seguintes princípios: busca pelo aprimoramento tecnológico e de Gestão da Qualidade contínua, visando a prevenção de defeitos ao invés da detecção e correção de não-conformidades.

Produtos

Atualmente, integram o portfólio da empresa anestésicos, agulha gengival, resinas, silicones, ionômeros e diversos produtos de referência no mercado, como Benzotop, Futura, Sugclean, clareadores dentais caseiros H7,5 e C16, entre outros.

Estrutura

As instalações da DFL são compostas por uma fábrica, pelo Centro de Distribuição construído com a mais alta tecnologia, incluindo controle de temperatura e umidade, e o prédio administrativo com 1.514 m². Mas o ativo principal da DFL são os mais de 280 funcionários.

História da DFL

A DFL foi fundada em 1939 como uma empresa importadora. Nos anos seguintes, conseguiu estabelecer-se como a maior representante da indústria americana e europeia de Odontologia no Brasil. Em 1959, a DFL iniciou sua produção local de produtos odontológicos, dando um impulso na evolução dos negócios da empresa. Em 1978, construiu sua sede no Pólo Farmacêutico de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, ao lado de grandes empresas.

O início da fabricação de anestésicos injetáveis ocorreu em 1998 e marcou uma nova era para a DFL. O reconhecimento da qualidade desses produtos desencadeou uma nova fase de crescimento da empresa. O ano de 2005 foi um marco na mudança da companhia. Para atender à necessidade de investimentos, 40% de suas ações foram adquiridas por um grupo de investidores.

Quatro anos depois, em 2009, o grupo investidor comprou a totalidade do capital social da companhia. Desde então, a empresa passou por uma grande mudança interna sendo feitos investimentos financeiros para garantir a modernização dos instrumentos de gestão, aumento da automação da produção e a criação de um laboratório de P&D equipado com as últimas tecnologias.

Presença global

Depois de consagrada como uma das principais indústrias farmacêuticas e de produtos odontológicos do mercado brasileiro, a DFL, em 1999, iniciou o seu processo de internacionalização. A exportação começou primeiramente no mercado latino-americano e expandiu para outros países.

A DFL conta com importantes certificados de qualidade, como a CE (Certificação na Comunidade Europeia) e ISO 13485, além das Boas Práticas de Fabricação, que habilitam a empresa a registrar e comercializar seus produtos nos mercados mais competitivos do mundo.

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