Arquivos Destaques - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/destaques/ Thu, 29 May 2025 13:38:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.suryadental.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-surya-1-e1652876833917-180x180-1-80x80.png Arquivos Destaques - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/destaques/ 32 32 Raio-X digital odontológico: entenda tudo sobre! https://blog.suryadental.com.br/radiologia-digital/ https://blog.suryadental.com.br/radiologia-digital/#respond Thu, 10 Apr 2025 11:46:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=16538 Um diagnóstico preciso é o primeiro passo para que um cirurgião-dentista possa realizar um tratamento eficiente no paciente. Para isso, é importante contar com novas tecnologias a seu favor e explorar ao máximo as novidades que aparecem no mercado odontológico, como a radiologia digital, que vem sendo uma grande aposta em exames de imagem.

Diferente das técnicas convencionais, a radiografia digital possibilita uma imagem de alta precisão, processamento instantâneo e exposição mínima à radiação. Portanto, é essencial para dentistas que atuam em áreas como ortodontia, implantodontia e periodontia, em que é necessário visualizar o quadro do paciente antes de planejar qualquer procedimento e tratamento.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre a radiologia digital e deseja se destacar como um especialista atualizado e que busca o melhor para os pacientes, continue a leitura deste artigo e conheça os benefícios dessa tecnologia para o seu consultório. Prepare-se para transformar a forma como você realiza exames de imagem e potencializar seus resultados clínicos!

O que é a radiografia digital odontológica?

A radiografia digital odontológica é uma tecnologia avançada que transformou o diagnóstico em consultórios odontológicos. Diferente da radiografia convencional, que depende de películas radiográficas, essa técnica utiliza sensores digitais para captar imagens instantaneamente e transmiti-las para um computador. Isso melhora a precisão, a velocidade do diagnóstico e a segurança do paciente.

Equipamentos de raio-x e produtos consumíveis.

Além de oferecer uma melhor visualização das estruturas bucais, a radiografia digital reduz significativamente a exposição à radiação, tornando o procedimento mais seguro para pacientes de todas as idades. Essa inovação vem sendo cada vez mais adotada devido aos seus benefícios para profissionais e pacientes.

Como funciona o raio-x digital odontológico?

De acordo com o artigo científico Avaliação Automática de Parâmetros Físicos de Qualidade de Imagem em Sistemas de Radiologia Digital Odontológica, de Jorge Albuquerque, o processo de radiografia digital segue uma sequência tecnológica precisa. Primeiramente, o tubo de raio-x emite radiação controlada, direcionada à área bucal a ser examinada.

Em seguida, um sensor digital posicionado na boca do paciente capta essa radiação e converte o sinal recebido em uma imagem digital por meio de um sistema eletrônico avançado. Esse sinal é processado instantaneamente pelo software do computador, que gera uma imagem detalhada e de alta definição.

Diferente das técnicas tradicionais, não há necessidade de revelação química nem uso de películas, o que torna o procedimento mais sustentável e rápido. Além disso, as imagens podem ser ampliadas, ajustadas e compartilhadas eletronicamente para uma análise mais precisa e decisões clínicas ágeis.

Quais são as vantagens da radiologia odontológica digital?

Assim como todas as tecnologias, a radiologia digital oferece uma série de benefícios para o seu consultório, como economia e organização do espaço. Em seguida, vamos listar as vantagens de optar por esse método.

1. Dispensa o uso de filmes radiográficos

Com a radiografia digital, o uso de filmes radiográficos se torna desnecessário. Isso significa uma economia significativa para clínicas odontológicas, que deixam de gastar com filmes, produtos químicos para revelação e armazenamento físico.

Além disso, a digitalização contribui para um ambiente mais sustentável, eliminando resíduos químicos e reduzindo a pegada ecológica do consultório. A imagem capturada é enviada diretamente para o computador, pronta para análise e compartilhamento.

2. Precisão quanto aos resultados

Quem trabalha com radiografia sabe como esse material é delicado: um ajuste errado da intensidade do raio-x pode prejudicar toda a imagem e dificultar a análise do exame laboratorial para preparar um diagnóstico. E não bastando isso, falhas na revelação também podem gerar resultados imprecisos.

Já na radiologia digital, isso não é um problema! Afinal, com um software próprio de edição, você pode melhorar a nitidez da imagem ou o contraste, ampliar, adicionar anotações, criar uma imagem invertida (negativo), realçar bordas e recortar onde desejar.

Além disso, a imagem digital oferece uma visão muito realista e fiel do seu paciente, capturando detalhadamente profundidade e formas, permitindo que o cirurgião-dentista tenha acesso à anatomia real da pessoa.

3. Armazenamento prático de arquivos

Uma das grandes desvantagens da radiografia odontológica é que você continuará refém de uma organização física, ou seja, é preciso ter diversas pastas com exames, documentos e outros papéis importantes de um grande número de pacientes. Caso a organização falhe, o raio-x pode ser perdido.

Para clínicas que buscam opções mais modernas de organizar os dados dos pacientes, a radiologia digital é ideal. Por meio de um bom software, você guarda tudo junto e basta fazer a busca pelo nome da pessoa que rapidamente irá ter acesso ao diagnóstico. Além disso, evita o aglomerado de pastas, que, muitas vezes, mais atrapalham do que ajudam.

4. Menor exposição à radiação

Apesar de a radiografia dental estar cada vez mais moderna e emitir uma dose de raio-x que não é tão prejudicial, a radiologia digital envia uma quantidade muito menor, já que os sensores digitais utilizados são muito mais sensíveis à radiação do que os filmes convencionais, permitindo a captura de imagens de alta qualidade com doses significativamente menores de exposição.

Isso torna o exame seguro para crianças, gestantes e pacientes que precisam de radiografias frequentes, proporcionando tranquilidade tanto para o profissional quanto para o paciente.

5. Diagnósticos ágeis e atendimento eficiente

Se há uma vantagem que faz toda a diferença no dia a dia do consultório, é a agilidade. Com a radiografia digital, não há necessidade de revelar filmes radiográficos nem esperar dias para obter resultados. As imagens são geradas instantaneamente e exibidas na tela do computador em poucos segundos.

Isso permite que o dentista tome decisões rápidas e explique ao paciente o que está acontecendo no momento da consulta. Além disso, procedimentos complexos podem ser planejados de forma mais ágil e precisa, sem interrupções no fluxo de atendimento.

Aplicações da radiografia digital na odontologia

Como comentamos anteriormente, a radiologia digital é uma grande aliada em diversas especialidades odontológicas, assim como em determinados tratamentos. Para você conhecer mais, vamos listar alguns dos mais comuns.

Ortodontia

Se a especialidade da sua clínica é em ortodontia, então vale a pena cogitar investir em radiologia digital. Há consultórios que investem no trabalho de radiografia terceirizado, o que pode ter algumas desvantagens, pois o cirurgião-dentista fica refém da disponibilidade do paciente de ir até o laboratório de exame de imagens, assim como do tempo de revelação.

Realizando as radiografias internamente, o dentista pode obter imagens em tempo real, evitando depender desses laboratórios terceirizados e agilizando o início do tratamento. Isso permite um acompanhamento contínuo, especialmente em casos complexos, como tratamento de mordidas cruzadas, desalinhamentos severos e análise de crescimento ósseo em pacientes em fase de desenvolvimento.

Além disso, a radiografia digital é essencial para análises cefalométricas precisas, necessárias para planejamento de aparelhos ortodônticos, alinhadores invisíveis e tratamentos corretivos. Com as imagens digitais, os pontos cefalométricos podem ser marcados diretamente no software, facilitando a criação de um plano de tratamento mais detalhado e personalizado.

Periodontia

A periodontia é uma das áreas que necessitam do exame de imagem para diagnosticar problemas como a perda óssea ou o ganho ósseo alveolar. Afinal, é essencial que essa informação seja exata para fazer um atendimento com responsabilidade e sem riscos de agravar o quadro do paciente.

Por meio das radiografias digitais, o periodontista pode avaliar o nível de reabsorção óssea e identificar possíveis infecções, abscessos e lesões de forma precoce. As imagens permitem medir a profundidade das bolsas periodontais e acompanhar a resposta do paciente ao tratamento.

Além disso, em procedimentos cirúrgicos periodontais, como enxertos ósseos e implantes dentários, a radiografia digital ajuda a avaliar a quantidade de tecido ósseo disponível e a planejar o posicionamento correto dos implantes com maior precisão.

Patologia

Na área de patologia bucal, a radiografia digital é uma ferramenta indispensável para estudar alterações ósseas e detecção precoce de doenças graves, como tumores e cistos.

Com imagens nítidas e detalhadas, o dentista pode identificar padrões anômalos no trabeculado ósseo e sinais de doenças sistêmicas que afetam a cavidade bucal. A análise digital permite medir lesões, acompanhar seu desenvolvimento e monitorar possíveis progressões malignas ou recidivas após tratamentos cirúrgicos.

Além disso, o diagnóstico precoce de condições como displasias ósseas, tumores odontogênicos e cistos maxilares é possível devido à visualização precisa e ao processamento imediato das imagens, garantindo uma abordagem mais eficaz e segura para o paciente.

Endodontia

A endodontia, área responsável pelo tratamento de canais radiculares, é uma das especialidades que mais se beneficia da radiologia digital. Durante procedimentos delicados, como tratamentos de canal, a visualização clara dos canais radiculares e suas ramificações é indispensável para o sucesso do tratamento.

A radiografia digital permite uma identificação precisa de canais acessórios e variações anatômicas, que podem passar despercebidas em exames convencionais. Além disso, as imagens digitais ajudam a medir com precisão o comprimento dos canais e a verificar a qualidade da obturação após a finalização do procedimento.

Outro benefício é a possibilidade de realizar imagens em diferentes ângulos durante o tratamento, garantindo que nenhum detalhe importante seja negligenciado. Isso se traduz em tratamentos mais seguros e taxas de sucesso mais elevadas, reduzindo significativamente a necessidade de retratamentos.

Tipos de radiologia odontológica digital

Com o avanço das tecnologias digitais, a radiologia odontológica evoluiu para oferecer métodos mais eficientes, precisos e seguros para diagnósticos clínicos. Por isso, é importante conhecer os tipos de tecnologia radiográfica, que podem ser divididos em dois: os sistemas digitais indiretos e os sistemas digitais diretos. Vamos entender como cada um funciona e suas diferenças essenciais!

Sistemas digitais indiretos

Os sistemas digitais indiretos são uma solução intermediária entre a radiografia convencional e a digital. Eles funcionam convertendo radiografias feitas em filmes tradicionais em imagens digitais. Isso é possível graças a um scanner especial que captura a imagem do filme e a transfere para o computador em formato digital.

Esse tipo de sistema é vantajoso para consultórios que ainda possuem equipamentos de raio-x convencionais, mas desejam modernizar suas operações. A conversão para o formato digital permite:

  • Armazenamento eletrônico: eliminação de arquivos físicos e melhor organização de registros;
  • Melhoria da imagem: correção de contrastes, ampliação e edição digital para facilitar a análise;
  • Compartilhamento rápido: envio de imagens para outros profissionais em tempo real.

No entanto, uma limitação desse sistema é a necessidade de realizar a radiografia inicial em filme, o que ainda implica em uso de produtos químicos e revelação, tornando o processo menos ágil e sustentável em comparação com sistemas totalmente digitais.

Sistemas digitais diretos

Nos sistemas digitais diretos, não há necessidade de filmes radiográficos nem scanners. O sensor digital substitui o filme convencional, capturando a imagem diretamente no momento em que o exame é realizado. Essa imagem é imediatamente transmitida para um computador, permitindo que o dentista visualize e analise o exame em tempo real.

Existem dois tipos principais de sensores utilizados nesses sistemas:

a) Sensores de semicondutores tipo CCD (Charge Coupled Device): funcionam como uma “câmera digital” interna, capturando a radiação e transformando-a em uma imagem digital de alta resolução. Eles são amplamente utilizados por sua precisão e capacidade de gerar imagens nítidas.

  • Vantagens: alta qualidade de imagem, rapidez na captura e integração direta com softwares odontológicos;
  • Limitações: preço mais elevado e fragilidade do sensor, que requer cuidados especiais durante o uso.

b) Sensores de fósforo fotoestimuláveis (placas de fósforo): as placas de fósforo são uma alternativa mais flexível e econômica em comparação aos sensores CCD. Após a exposição ao raio-x, essas placas armazenam a imagem, que é lida por um scanner específico que converte a informação em um arquivo digital.

  • Vantagens: custo mais acessível, flexibilidade para diferentes tamanhos de exame e fácil adaptação aos equipamentos existentes;
  • Limitações: necessidade de um scanner especial para leitura das imagens e menor durabilidade em relação aos sensores CCD.

Abaixo, você pode assistir ao vídeo do canal da Joia UFBA, que explica como funcionam os sensores digitais diretos:

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Atender plano odontológico: vale a pena para o dentista? https://blog.suryadental.com.br/plano-odontologico-vale-a-pena/ https://blog.suryadental.com.br/plano-odontologico-vale-a-pena/#comments Wed, 09 Apr 2025 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=10874 Os planos odontológicos oferecem opções de atendimento mais baratas ao público mediante o pagamento de mensalidades. Para o dentista, isso significa um volume maior de pacientes e uma remuneração menor. Por isso, é comum que muitos profissionais, principalmente os recém-formados, se perguntem se atender ao plano odontológico vale a pena.

É fato que decidir atender ou não a um plano odontológico é uma das escolhas mais difíceis que um dentista pode fazer, pois envolve uma série de motivos, como a própria gestão da clínica. Muitos profissionais consideram o impacto na qualidade do serviço antes de aderir a essa estratégia, por exemplo.

Foi por entender a dúvida desses profissionais que nós da Surya Dental levantamos pontos positivos e negativos para os dentistas que estão na dúvida entre atender ou não pacientes de plano odontológico. Continue a leitura e descubra se essa prática vale a pena para você:

Como funciona um plano odontológico?

Em geral, o plano odontológico é pago mensalmente por um indivíduo ou por uma empresa. Dependendo do tipo de convênio, pode-se cobrir o serviço total ou parcialmente. Na maioria dos casos, ele também limita o número de consultas, assim como tratamentos e exames.

Vantagens do plano odontológico

Para entender se o atendimento a planos odontológicos faz sentido para a sua realidade, é necessário analisar essas 4 vantagens e compará-las aos demais fatores. Entenda:

1. Captação de pacientes

Os pacientes são os responsáveis pela movimentação de um consultório odontológico. Por isso, é necessário que o cirurgião-dentista tenha em mente como fará a captação dos clientes.

Uma das principais vantagens que o plano odontológico oferece é levar um volume alto de clientes para a clínica: isso é especialmente importante para os profissionais que se formaram há pouco tempo e ainda não têm agenda cheia. Isso é importante porque o tempo ocioso pode ser um grande prejuízo. Além de estar deixando de ganhar dinheiro, o cirurgião-dentista ainda tem que arcar com despesas, como aluguel e manutenção do próprio consultório.

2. Marketing

O plano odontológico é uma excelente estratégia de marketing para quem não pode investir em divulgação. Você poderá oferecer seus serviços e, em troca, divulgará o consultório.

Mesmo que a remuneração por meio do plano seja menor do que a de uma consulta particular, você deve comparar a quantia que deixou de ganhar com a que investiria em marketing por conta própria para conseguir um bom fluxo de pacientes. Para muitos profissionais, esse saldo é positivo.

3. Mercado local

Regiões com grande número de fábricas ou empresas tendem a ter um maior número de pessoas com plano odontológico, já que o benefício é oferecido por essas empregadoras. Dessa forma, é provável que o volume de consultas pelo convênio seja bem maior.

Essa pode ser uma oportunidade de conseguir um fluxo maior de pacientes para o seu consultório e oferecer outros serviços fora da cobertura contratual.

4. Preparar-se contra crises

O seu consultório não está no melhor momento? A sua agenda está, na maioria das vezes, vazia? Se você respondeu sim para ambas as perguntas, saiba que, em momentos de crise, o plano pode ser um bom aliado!

Apesar de a remuneração por meio de planos não ser muito alta, é melhor receber pouco do que perder o seu consultório. Pode ser algo temporário, porém é necessário. Afinal de contas, os horários vagos geram prejuízos, diminuem a verba para aluguel do espaço, investimento, materiais e pagamentos de funcionários.

Desvantagens do plano odontológico

Em contraponto aos benefícios, colocaremos as desvantagens. Para cada caso, elas terão um peso diferente e, muitas vezes, tornarão o atendimento por plano odontológico algo que não vale a pena. Veja:

1. Alto volume de pacientes

O alto volume de pacientes é algo com que todo dentista sonha. O problema é quando a agenda fica mais cheia do que, de fato, você dará conta. Isso significa mais trabalho, mais esforços e, sem dúvidas, mais consequências, especialmente a longo prazo.

Dentistas precisam pagar suas contas, porém, a que preço? Trabalhar excessivamente leva a doenças que podem prejudicar a sua ergonomia e desgaste mental. Saber equilibrar a quantidade de pacientes com os seus gastos é importante para o cuidado com a sua saúde.

2. Baixa remuneração

Não se pode desconsiderar que a remuneração é parte importante de qualquer trabalho. Ela representa o reconhecimento dos seus serviços, é importante para reinvestir no consultório e comprar novos materiais e equipamentos.

As consultas por plano odontológico têm um valor muito menor do que as particulares, chegando a 10% do preço real. Para muitos profissionais, esse fator acaba desvalorizando seus serviços.

Ao trabalhar muito e não alcançar a remuneração e o reconhecimento esperados, há cirurgiões-dentistas que se sentem desmotivados. Por isso, preferem não atender planos odontológicos.

3. Burocracia e glosa

Os planos odontológicos são suscetíveis a fraudes, pois não há como os convênios verificarem todas as consultas presencialmente. Isso faz com que alguns profissionais ajam de má-fé e cobrem consultas que não fizeram.

Para evitar esse tipo de situação, criou-se um modelo mais rigoroso para que os profissionais pudessem comprovar que realmente realizaram aqueles procedimentos e ele envolve o envio de alguns documentos e radiografias do paciente.

Como escolher convênio odontológico para atender?

A essa altura, você já deve estar se perguntando qual o melhor convênio odontológico. Esse é um mercado bastante extenso e a verdade é que há planos que valem a pena trabalhar e outros nem tanto.

O primeiro passo para escolher é pesquisar bastante. Entender a tabela de preços, quais serviços recebem cobertura e como funciona o pagamento de cada empresa são informações que farão a diferença no seu dia a dia profissional. Essa análise mostrará se vale ou não a pena trabalhar nesse modelo.

Encontrar uma empresa que é aberta ao diálogo e às negociações também deve ser levado em consideração. Se você é um especialista e tem um bom currículo, conversar com a prestadora pode fazer com que os preços da tabela sejam mais justos de acordo com o seu trabalho.

Agora que você já sabe se vale a pena atender por convênio odontológico, continue navegando pelo blog da Surya Dental para descobrir uma infinidade de conteúdos relevantes para impulsionar sua vida profissional na odontologia. Agora, que tal descobrir 12 dicas para organizar a agenda do seu consultório odontológico? Acesse.

Os planos odontológicos oferecem opções de atendimento mais baratas ao público mediante o pagamento de mensalidades. Para o dentista, isso significa um volume maior de pacientes e uma remuneração menor. Por isso, é comum que muitos profissionais, principalmente os recém-formados, se perguntem se atender ao plano odontológico vale a pena.

É fato que decidir atender ou não a um plano odontológico é uma das escolhas mais difíceis que um dentista pode fazer, pois envolve uma série de motivos, como a própria gestão da clínica. Muitos profissionais consideram o impacto na qualidade do serviço antes de aderir a essa estratégia, por exemplo.

Foi por entender a dúvida desses profissionais que nós da Surya Dental levantamos pontos positivos e negativos para os dentistas que estão na dúvida entre atender ou não pacientes de plano odontológico. Continue a leitura e descubra se essa prática vale a pena para você:

Como funciona um plano odontológico?

Em geral, o plano odontológico é pago mensalmente por um indivíduo ou por uma empresa. Dependendo do tipo de convênio, pode-se cobrir o serviço total ou parcialmente. Na maioria dos casos, ele também limita o número de consultas, assim como tratamentos e exames.

Vantagens do plano odontológico

Para entender se o atendimento a planos odontológicos faz sentido para a sua realidade, é necessário analisar essas 4 vantagens e compará-las aos demais fatores. Entenda:

1. Captação de pacientes

Os pacientes são os responsáveis pela movimentação de um consultório odontológico. Por isso, é necessário que o cirurgião-dentista tenha em mente como fará a captação dos clientes.

Uma das principais vantagens que o plano odontológico oferece é levar um volume alto de clientes para a clínica: isso é especialmente importante para os profissionais que se formaram há pouco tempo e ainda não têm agenda cheia. Isso é importante porque o tempo ocioso pode ser um grande prejuízo. Além de estar deixando de ganhar dinheiro, o cirurgião-dentista ainda tem que arcar com despesas, como aluguel e manutenção do próprio consultório.

2. Marketing

O plano odontológico é uma excelente estratégia de marketing para quem não pode investir em divulgação. Você poderá oferecer seus serviços e, em troca, divulgará o consultório.

Mesmo que a remuneração por meio do plano seja menor do que a de uma consulta particular, você deve comparar a quantia que deixou de ganhar com a que investiria em marketing por conta própria para conseguir um bom fluxo de pacientes. Para muitos profissionais, esse saldo é positivo.

3. Mercado local

Regiões com grande número de fábricas ou empresas tendem a ter um maior número de pessoas com plano odontológico, já que o benefício é oferecido por essas empregadoras. Dessa forma, é provável que o volume de consultas pelo convênio seja bem maior.

Essa pode ser uma oportunidade de conseguir um fluxo maior de pacientes para o seu consultório e oferecer outros serviços fora da cobertura contratual.

4. Preparar-se contra crises

O seu consultório não está no melhor momento? A sua agenda está, na maioria das vezes, vazia? Se você respondeu sim para ambas as perguntas, saiba que, em momentos de crise, o plano pode ser um bom aliado!

Apesar de a remuneração por meio de planos não ser muito alta, é melhor receber pouco do que perder o seu consultório. Pode ser algo temporário, porém é necessário. Afinal de contas, os horários vagos geram prejuízos, diminuem a verba para aluguel do espaço, investimento, materiais e pagamentos de funcionários.

Desvantagens do plano odontológico

Em contraponto aos benefícios, colocaremos as desvantagens. Para cada caso, elas terão um peso diferente e, muitas vezes, tornarão o atendimento por plano odontológico algo que não vale a pena. Veja:

1. Alto volume de pacientes

O alto volume de pacientes é algo com que todo dentista sonha. O problema é quando a agenda fica mais cheia do que, de fato, você dará conta. Isso significa mais trabalho, mais esforços e, sem dúvidas, mais consequências, especialmente a longo prazo.

Dentistas precisam pagar suas contas, porém, a que preço? Trabalhar excessivamente leva a doenças que podem prejudicar a sua ergonomia e desgaste mental. Saber equilibrar a quantidade de pacientes com os seus gastos é importante para o cuidado com a sua saúde.

2. Baixa remuneração

Não se pode desconsiderar que a remuneração é parte importante de qualquer trabalho. Ela representa o reconhecimento dos seus serviços, é importante para reinvestir no consultório e comprar novos materiais e equipamentos.

As consultas por plano odontológico têm um valor muito menor do que as particulares, chegando a 10% do preço real. Para muitos profissionais, esse fator acaba desvalorizando seus serviços.

Ao trabalhar muito e não alcançar a remuneração e o reconhecimento esperados, há cirurgiões-dentistas que se sentem desmotivados. Por isso, preferem não atender planos odontológicos.

3. Burocracia e glosa

Os planos odontológicos são suscetíveis a fraudes, pois não há como os convênios verificarem todas as consultas presencialmente. Isso faz com que alguns profissionais ajam de má-fé e cobrem consultas que não fizeram.

Para evitar esse tipo de situação, criou-se um modelo mais rigoroso para que os profissionais pudessem comprovar que realmente realizaram aqueles procedimentos e ele envolve o envio de alguns documentos e radiografias do paciente.

Como escolher convênio odontológico para atender?

A essa altura, você já deve estar se perguntando qual o melhor convênio odontológico. Esse é um mercado bastante extenso e a verdade é que há planos que valem a pena trabalhar e outros nem tanto.

O primeiro passo para escolher é pesquisar bastante. Entender a tabela de preços, quais serviços recebem cobertura e como funciona o pagamento de cada empresa são informações que farão a diferença no seu dia a dia profissional. Essa análise mostrará se vale ou não a pena trabalhar nesse modelo.

Encontrar uma empresa que é aberta ao diálogo e às negociações também deve ser levado em consideração. Se você é um especialista e tem um bom currículo, conversar com a prestadora pode fazer com que os preços da tabela sejam mais justos de acordo com o seu trabalho.

Agora que você já sabe se vale a pena atender por convênio odontológico, continue navegando pelo blog da Surya Dental para descobrir uma infinidade de conteúdos relevantes para impulsionar sua vida profissional na odontologia. Agora, que tal descobrir 12 dicas para organizar a agenda do seu consultório odontológico? Acesse.

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Biodente agora é Surya Dental: o futuro da odontologia começa aqui! https://blog.suryadental.com.br/surya-dental-e-biodente-o-futuro-da-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/surya-dental-e-biodente-o-futuro-da-odontologia/#respond Thu, 12 Dec 2024 21:09:13 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22169 A Surya Dental, com seus 31 anos de história, construiu uma reputação sólida no mercado odontológico, sendo referência em próteses, materiais e equipamentos de alta qualidade. Agora, a marca alcança um novo e significativo capítulo em sua trajetória: a fusão entre Biodente com a Surya Dental!

Essa união representa muito mais do que uma simples mudança de nome. É a convergência entre tradição e inovação em uma única marca, projetada para oferecer excelência aos profissionais de um setor tão fundamental. E mais do que atender às necessidades de clínicas e laboratórios, nossa transformação busca entregar soluções cada vez mais robustas e diferenciadas que vão além das expectativas.

Essa nova fase é o reflexo do compromisso de ser não só um fornecedor, mas também um aliado na jornada de cada cliente. Com materiais e equipamentos indispensáveis que unem qualidade e inovação tecnológica, estamos prontos para transformar a experiência de nossos clientes e abrir novos horizontes para o mercado odontológico. Descubra a seguir como essa fusão trará benefícios únicos!

Rebranding Biodente: um novo capítulo para a Surya Dental

O rebranding da Biodente para Surya Dental propõe um passo decisivo para atender ao crescimento e às novas demandas do mercado odontológico. Unindo a tradição, a inovação e a expertise de duas empresas referência entre os profissionais, essa transformação integra o melhor de cada marca para oferecer ainda mais valor aos especialistas da área.

Além de mantermos o atendimento personalizado e a excelência que sempre foram pilares de ambas, fortalecemos ainda mais o portfólio de produtos da nossa loja virtual — combinando os milhares de produtos disponíveis na Surya Dental com os da Biodente —, ampliando as opções disponíveis para clínicas e laboratórios de diversos segmentos.

1. Surya Club: programa de fidelidade que recompensa

Você já conhece o Surya Club? É o clube de benefícios em que, a cada compra, você ganha pontos e troca por produtos do nosso site ou brindes. Nosso programa de fidelidade é um dos pilares dessa nova fase, pois foi projetado para fortalecer a parceria com os clientes, incentivando a continuidade e estreitando os laços entre a marca e os profissionais que a escolhem.

O melhor é que você não precisa se associar, apenas ser cliente Surya Dental ativo e estar com seu cadastro atualizado. Assim, automaticamente, seus pontos serão computados em seu CPF, conforme o valor da compra e os itens do seu pedido!

2. Facilidade na palma da mão com nosso portal do cliente

Aqui na Surya Dental, entendemos as necessidades do dia a dia dos profissionais odontológicos e trabalhamos para facilitar sua rotina. Por isso, desenvolvemos o portal do cliente, uma ferramenta indispensável para quem busca praticidade e eficiência.

Em um só lugar, reunimos tudo o que você precisa para gerenciar suas operações com mais agilidade. Agora, emitir boletos, revisar compras anteriores ou acessar demonstrativos fiscais, como o IR e a segunda via de notas fiscais, é simples e rápido. Além disso, você pode acompanhar o status de seus pedidos de forma intuitiva, garantindo total controle sobre suas movimentações.

Nosso objetivo com o portal do cliente é claro: oferecer soluções digitais que realmente façam a diferença. Essa plataforma reflete o compromisso da Surya Dental em entregar mais autonomia e otimizar o tempo dos profissionais que atuam em um setor tão dinâmico quanto o odontológico. Porque sabemos que, enquanto cuidamos da sua experiência, você pode focar no que faz de melhor: transformar sorrisos!

3. Variedade, qualidade e suporte personalizado

Aqui, nossa missão é oferecer uma experiência completa e personalizada. Com um portfólio completo, garantimos uma diversidade que atende desde as demandas de clínicas odontológicas e laboratórios de prótese até as necessidades de estudantes e especialistas em HOF.

Nossos produtos vão desde insumos essenciais, como materiais de moldagem e resinas odontológicas da Biodente, até equipamentos de alta tecnologia, como motores, autoclaves, raios-x e consultórios odontológicos, passando por insumos para dentística, estética, medicamentos, descartáveis e acessórios.

Além disso, você encontrará também itens para próteses e laboratoriais, garantindo que sua prática profissional esteja sempre equipada com o que há de melhor no setor, alinhado às tendências de mercado, variedade e inovação.

Para que você se sinta totalmente apoiado, também oferecemos suporte técnico especializado, com uma equipe pronta para esclarecer dúvidas e ajudar na escolha dos produtos ideais para sua rotina.

E não acaba aqui! Como sabemos que planejamento é essencial, disponibilizamos condições de pagamento flexíveis, incluindo parcelamento em até 12 vezes sem juros no cartão, para que você possa adquirir tudo o que precisa de forma prática e tranquila.

Por que optar pela Surya Dental nesse momento de fusão com a Biodente?

Aqui na Surya Dental, estamos vivendo um momento transformador. A fusão com a Biodente marca um passo estratégico que reflete nosso compromisso em modernizar e transformar o mercado odontológico, combinando tradição e inovação para criar uma experiência única para você, profissional da área.

Tudo isso nos permite ampliar ainda mais nosso alcance de soluções. Com a força combinada de nossas equipes e a integração de portfólios, garantimos acesso a uma variedade de produtos e serviços que fortalecem a competitividade de clínicas, laboratórios e acadêmicos no setor.

A partir de agora, materiais como resinas odontológicas, motores de alta performance e insumos para próteses estarão disponíveis diretamente no site da Surya Dental, oferecendo ainda mais praticidade e eficiência.

Mas essa transformação vai além de uma simples mudança de identidade visual. Este rebranding representa a reafirmação do nosso papel de liderança no mercado, fortalecendo nosso compromisso em oferecer um serviço ainda mais completo, personalizado e alinhado às necessidades dos nossos clientes.

Já estamos vendo os resultados dessa mudança. Profissionais reconhecem o impacto positivo da fusão, que eleva os padrões de qualidade e atendimento no setor, posicionando nossa marca como uma nova referência no mercado. E você, está pronto para fazer parte dessa nova era? Acesse nosso catálogo virtual e aproveite as vantagens exclusivas dessa parceria!

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Skinbooster e Preenchimento Facial: saiba a diferença entre os procedimentos https://blog.suryadental.com.br/skinbooster-conheca-tudo-sobre-o-procedimento/ https://blog.suryadental.com.br/skinbooster-conheca-tudo-sobre-o-procedimento/#respond Thu, 28 Nov 2024 21:13:00 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22175 Os procedimentos Skinbooster e Preenchimento Facial estão cada vez mais em alta devido ao aumento da demanda por procedimentos estéticos.

Apesar de semelhantes, estes são procedimentos distintos. Entender sua diferença é fundamental para indicar aos pacientes qual desses dois tratamentos se encaixa melhor conforme sua necessidade.

Confira quais são as diferenças, semelhanças e particularidades de cada um desses procedimentos estéticos!

O que é skinbooster?

Esse tratamento tem como objetivo hidratar e rejuvenescer a pele do paciente através do uso do ácido hialurônico. Ele é ideal para todos que buscam uma pele mais jovem, pois diminui rugas e linhas de expressão.

Além disso, por ser extremamente benéfico para a saúde da pele, esse procedimento é considerado uma skin care de consultório, ideal para pessoas que não têm muito tempo ou disponibilidade para cuidar da pele em casa.

Como é feito o procedimento?

O skinbooster é realizado por meio de aplicações de ácido hialurônico com uma fina agulha em camadas intermediárias da derme, em regiões estratégicas da pele, conforme a necessidade de cada paciente. Ele atua estimulando a produção natural de colágeno nas fibras elásticas da pele como um todo.

Regiões de aplicação do skinbooster

Esse é um procedimento que oferece inúmeros benefícios. Por esta razão, pode ser aplicado em diversas regiões. Veja quais são as principais:

  • Colo;
  • Área dos olhos;
  • Bochecha;e
  • Lábios;
  • Pescoço;
  • Braços;
  • Cicatrizes de acne;
  • Dorso das mãos.

Quais os benefícios desse tratamento

Seus benefícios são inúmeros, o que justifica seu alto número de adesão. Confira quais são:

  • Tratamento contra cicatrizes de acne e marcas;
  • Redução de olheiras e aspecto de cansaço devido à sua revitalização;
  • Hidratação profunda e intensa com o ácido hialurônico;
  • Melhora da elasticidade através do bioestimulador de colágeno natural;
  • Viço e brilho para a pele devido à retenção de líquidos;
  • Redução significativa de rugas e linhas de expressão.

Quando o skinbooster é indicado?

O skinbooster é indicado tanto para peles jovens quanto para peles mais maduras que desejam uma maior hidratação e rejuvenescimento da pele.

Cuidados e contraindicações

Existem algumas restrições para esse procedimento. Ele não é recomendado para gestantes, alérgicos ao ácido hialurônico, lactantes, pessoas que tenham infecções nas áreas a serem tratadas e pacientes com doenças autoimunes.

Seus riscos são mínimos, mas é importante ressaltar que podem ocorrer algumas vermelhidões na pele e inchaços. Felizmente, seus cuidados são extremamente simples e as compressas de gelo diminuem essas vermelhidões. Dessa forma, esses sintomas desaparecem em até três dias após a aplicação.

Durabilidade do procedimento

Este é um procedimento de rápida aplicação, levando em média 10 minutos para ser finalizado. Apesar de sua velocidade em ser aplicado, sua durabilidade na pele é de 8 meses, aproximadamente.

Vale ressaltar que o período de durabilidade pode variar de pele para pele, de acordo com alguns fatores, como idade e tipo de pele.

Aproveite e leia também nosso blog post sobre bichectomia!

O que é preenchimento facial?

Agora que você já entendeu sobre o skinbooster, vamos compreender melhor sobre o preenchimento facial e qual é a diferença entre eles.

O preenchimento facial é um procedimento estético que visa preencher áreas com pouco volume no rosto e a diminuição de rugas e linhas de expressão por meio da aplicação do ácido hialurônico e outros componentes modeladores biocompatíveis com o rosto, garantindo uma harmonia facial.

Além disso, esse é um tratamento, principalmente, de objetivo estético, entretanto pode ser utilizado para fins de saúde também, especialmente no campo odontológico.

Como é feito o procedimento?

Este é um procedimento extremamente seguro, simples e indolor. Antes da aplicação, o paciente passa por um processo de avaliação com um profissional que indicará quais áreas do rosto precisam do tratamento.

Depois do processo de avaliação, o profissional aplica a anestesia nos locais que receberão o ácido. Posteriormente, o ácido hialurônico é injetado com uma agulha sem ponta nas áreas desejadas.

As variações desse procedimento vão depender da profundidade do tecido que precisa ser alcançado, podendo ser utilizadas agulhas com tamanhos variados.

Para a satisfação do paciente, é fundamental que haja um diálogo com o profissional, no qual sejam alinhadas todas as suas queixas. Desse modo, o profissional irá entender e atender efetivamente às expectativas do paciente.

Regiões de aplicação do preenchimento

Pode ser feito em diversas áreas do rosto, como:

  • Olheiras;
  • Lábios;
  • Queixo;
  • Mandíbula;
  • Bigode chinês;
  • Pé de galinha;
  • Testa;
  • Malar;
  • Têmpora;
  • Lóbulos da orelha.

Quais são os benefícios desse tratamento?

  • É um procedimento seguro e pouco invasivo;
  • Corrige cicatrizes e marcas de acne;
  • Diminui o bigode chinês;
  • Aumenta o volume dos lábios;
  • Remodela o rosto;
  • Correção e preenchimento de olheiras;
  • Repõe o volume perdido do rosto.

Quando esse procedimento é indicado?

Existem diversos problemas que podem ser solucionados pela aplicação de ácido hialurônico. Um deles, por exemplo, é o preenchimento do chamado “buraco negro”, uma área que teve perda de gengiva entre os dentes. Essa situação pode ocorrer em consequência de uma limpeza profunda de tártaro.

Além disso, é um tratamento recomendado para amenizar e suavizar rugas e linhas de expressão, como os chamados “pé de galinha” e “bigode chinês”. Esse também é um procedimento efetivo para a modelação de lábios.

Você também pode ler mais sobre procedimentos de rejuvenescimento nesse texto sobre nosso Bioestimulador Rennova.

Cuidados pós-preenchimento facial

Apesar de ser um procedimento simples e pouco invasivo, alguns cuidados são fundamentais para uma recuperação saudável e tranquila. Esse é um procedimento que demanda maior cuidado e atenção do que o skinbooster. Listamos quais são os principais cuidados aos quais o paciente deve se atentar. Confira!

1. Alimentação

O paciente precisa ingerir alimentos que sejam ricos em nutrientes e vitaminas. Para isso, o médico deve prescrever uma dieta que contenha as seguintes recomendações:

  • Evitar doces;
  • Evitar condimentos;
  • Evitar frituras e alimentos gordurosos;
  • Não ingerir álcool ou fazer uso de cigarro;
  • Hidratação intensa;
  • Ingerir alimentos leves;
  • Ingerir alimentos ricos em nutrientes e vitaminas.

2. Repouso

O paciente também deve se abster de tarefas que exijam esforço físico e permanecer em repouso. Atividades e exercícios físicos devem ser evitados ao máximo possível.

3. Cuidados pessoais

Além disso, é importante que o paciente mantenha os seguintes cuidados pessoais:

  • Utilizar muito filtro solar;
  • Fazer compressas de gelo na região;
  • Manter a higiene para facilitar o processo de cicatrização do local;
  • Evitar massagear as áreas de aplicação.

Quais são as contraindicações?

Esse é um procedimento estético restrito para mulheres grávidas, pessoas que fazem uso de anti-inflamatórios, alérgicos ao ácido hialurônico e portadores de lesões cutâneas.

Durabilidade do tratamento

A durabilidade do preenchimento facial varia de acordo com cada paciente. A média de duração desse procedimento é de dois anos. Os resultados costumam aparecer logo após uma semana de sua realização, com a diminuição do inchaço nas áreas de aplicação.

Qual a principal diferença entre skinbooster e preenchimento facial?

Apesar de ambos serem realizados com a aplicação da mesma substância, o ácido hialurônico, suas finalidades são distintas.

Sua maior diferença está no objetivo de cada tratamento. O skinbooster é um procedimento que tem como objetivo recuperar a elasticidade e a hidratação da pele por meio de diferentes tipos de ácido hialurônico. Ele também visa o tratamento da pele como um todo e não apenas em áreas específicas.

Consequentemente, deixa a pele mais jovem através do estímulo à absorção de água, o que ocasiona a regeneração cutânea e a formação de colágeno. Esse é um procedimento minimamente invasivo e conta com uma aplicação do ácido hialurônico em menor quantidade, já que não visa aumentar o volume de nenhuma região do rosto.

Já o preenchimento facial, além de ser um tratamento mais comum, é destinado a repor volumes que se perderam no rosto e reparar imperfeições indesejadas e adquiridas ao longo da vida, como as rugas, marcas e linhas de expressão.

Ele também conta com a aplicação do ácido hialurônico em maior quantidade, cujo objetivo é proporcionar maior volume em regiões específicas do rosto.

A escolha entre os dois procedimentos deve ser feita a partir da avaliação de um especialista que analisará qual deles atende melhor às necessidades e às expectativas de cada paciente.

Essas foram as principais diferenças entre skinbooster e preenchimento facial, com as especificações de cada um desses procedimentos. Se quiser continuar por dentro dos procedimentos odontológicos, fique com a gente e leia mais sobre em nosso blog. Até a próxima leitura!

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Guia do isolamento absoluto: confira dicas de como fazer https://blog.suryadental.com.br/isolamento-absoluto/ https://blog.suryadental.com.br/isolamento-absoluto/#comments Mon, 25 Nov 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=11050 Alcançar resultados de alta qualidade em cada procedimento é um objetivo fundamental para qualquer cirurgião-dentista. Entre as práticas essenciais que garantem esses resultados, destaca-se o isolamento absoluto (IA) em odontologia, uma técnica indispensável para procedimentos que exigem controle de umidade e segurança adicional.

Apesar de sua importância, alguns profissionais ainda optam por ignorar o isolamento absoluto, acreditando que, sem ele, o atendimento será mais rápido e prático. No entanto, essa escolha pode comprometer a segurança e a eficácia do tratamento. A pressa, nesse caso, pode significar um risco maior de contaminação, redução da qualidade do procedimento e uma experiência menos segura para o paciente.

Se busca tornar seus atendimentos odontológicos mais seguros e eficazes, este guia sobre isolamento absoluto em odontologia foi criado para você. Aqui, reunimos informações detalhadas e dicas práticas de como aplicar essa técnica fundamental. Aproveite a leitura!

O que é o isolamento absoluto? Para o que serve?

O isolamento absoluto é, antes de tudo, uma técnica eficaz para conter a salivação, o que proporciona ao dentista um campo de trabalho livre de umidade. Foi introduzido na odontologia em 1864, nos Estados Unidos, por Sanford C. Barnum.

Desde então, tornou-se uma prática comum em consultórios odontológicos, conhecida por suas inúmeras vantagens nos tratamentos endodônticos que exigem controle rigoroso de umidade e segurança, como:

  • Restaurações (o campo úmido prejudica os materiais restauradores);
  • Intervenções operatórias (com o objetivo de manter a região limpa, seca e afastar bochecha, lábio e língua);
  • Procedimentos que gerem aerossóis ou gotículas (reduzem significativamente partículas suspensas no ar em um diâmetro de 1 metro);
  • Colagem dos brackets ortodônticos (protege o paciente de engolir peças e reduz o tempo de trabalho);
  • Trabalhos protéticos.

Além disso, o IA previne que o paciente engula ou aspire pequenas peças ou fragmentos de materiais utilizados durante o procedimento, tornando-o mais seguro. Essa barreira física também minimiza o risco de contaminação por fluidos bucais, o que contribui para reduzir possíveis complicações pós-operatórias, como infecções.

Outra grande vantagem do isolamento absoluto é que ele melhora significativamente a visibilidade e o acesso à área de tratamento, proporcionando um campo de visão claro e preciso para o cirurgião-dentista. Isso permite que o profissional execute procedimentos de forma mais segura e eficaz, garantindo melhor qualidade e precisão.

Como fazer o isolamento absoluto? Confira o passo a passo!

O isolamento absoluto é uma técnica essencial para manter o campo operatório seco e seguro durante procedimentos odontológicos, por isso, saber todas as etapas do procedimento é essencial. A seguir, você confere o passo a passo completo para aplicar o isolamento absoluto com eficácia, garantindo segurança tanto para você quanto para o seu paciente!

1. Faça a marcação do lençol de borracha

O primeiro passo para fazer o IA é marcar o lençol de borracha com a caneta. Para isso, prenda-a ao arco metálico Young nas extremidades. Em seguida, peça para que o paciente abra a boca e apoie o lençol sobre os dentes que serão isolados, marcando-os com a caneta sobre a borracha. Esse passo é essencial para garantir que os furos estejam alinhados aos dentes, evitando rasgos ou falhas na vedação.

É muito importante escolher o tipo de luva descartável para utilizar durante todo o processo, bem como dar preferência às pinças para manusear os objetos, utilizando as mãos somente quando necessário. Alguns dentistas traçam uma cruz no lençol, dessa forma, fica mais fácil encontrar seu centro e marcar os dentes.

Dica: dependendo da posição dos dentes, peça para que o paciente incline mais ou menos a cabeça, assim, não haverá desconforto.

2. Perfure o lençol de borracha

Depois da marcação, retire o lençol e utilize o alicate perfurador (modelo Ainsworth) para fazer furos nos pontos marcados. Garanta que o diâmetro dos furos seja adequado para cada dente, pois um ajuste incorreto pode comprometer a eficácia do isolamento.

Para facilitar a adaptação do lençol aos dentes e evitar rasgos, aplique um lubrificante à base de água sobre os furos realizados, nunca utilizando derivados de petróleo, como vaselina.

3. Encaixe do grampo de fixação

O próximo passo é encaixar o grampo que fixará o campo operatório. Selecione o grampo adequado de acordo com o dente a ser isolado, considerando o formato e a necessidade de retração gengival. Depois, coloque-o sobre o furo correspondente à marcação, expandindo o lençol.

Os demais furos servirão para encaixar os outros dentes. Com a pinça Palmer (ou pinça porta-grampo), posicione o grampo cuidadosamente no dente, garantindo que esteja firmemente ajustado e confortável para o paciente. Com o dedo, vá abrindo o restante dos furos para que se adaptem aos demais dentes.

4. Adapte o lençol ao redor dos dentes

Após fixar o grampo no dente principal, ajuste os furos restantes sobre os dentes adjacentes, posicionando o lençol de maneira suave para que cada dente se encaixe no respectivo furo.

Passe fio dental entre os dentes, pressionando o lençol para que ele fique próximo à base deles, na região gengival. Esse ajuste finaliza a vedação e evita a entrada de saliva no campo operatório.

5. Faça a fixação completa e os ajustes finais

Use uma espátula para ajustar o lençol de borracha ao redor da cervical dos dentes, assegurando que ele fique totalmente vedado e fixo. Isso é essencial para evitar qualquer entrada de umidade durante o procedimento. Verifique o conforto do paciente e, se necessário, ajuste a posição da cabeça para melhorar o acesso e minimizar qualquer desconforto.

Leia também: Como montar uma rotina de limpeza no consultório odontológico.

Como fazer a remoção do isolamento absoluto?

A remoção correta do isolamento absoluto é tão importante quanto a sua aplicação, pois garante que o campo operatório seja desfeito sem desconforto para o paciente e sem comprometer o resultado do procedimento. Então, siga nosso passo a passo para que o processo seja seguro e eficiente!

1. Retire o grampo

Utilize a pinça Palmer para soltar cuidadosamente o grampo fixado ao dente. Certifique-se de que ele seja retirado de forma suave para evitar qualquer dano ao tecido gengival ou desconforto ao paciente. Após remover o grampo, reserve-o em um local seguro e prossiga para o próximo passo.

2. Solte o lençol do arco porta-dique

Com o grampo já removido, solte o lençol de borracha do arco porta-dique, geralmente o modelo Young. Essa etapa deve ser realizada com cautela para que o lençol não se mova de forma brusca, evitando desconforto ao paciente e preservando a integridade do campo operatório até a completa remoção.

3. Corte as porções proximais do lençol

Utilize uma tesoura pequena e afiada para cortar as porções proximais do lençol de borracha. Faça o corte rente à região vestibular, com muita atenção e cuidado, para evitar cortes excessivos e danos à gengiva. Esse corte permitirá que o lençol seja removido de maneira uniforme, preservando o conforto do paciente e facilitando a remoção gradual.

4. Faça a remoção final do lençol

Após o corte, remova o lençol de borracha começando pela parte de baixo, puxando-o com calma e de forma gradual. Essa remoção controlada evita que ele se prenda nos dentes ou cause desconforto ao paciente. Continue puxando até que o lençol seja totalmente retirado, garantindo que não fiquem resíduos no campo operatório.

Quais são os materiais utilizados no isolamento absoluto?

Para realizar o isolamento absoluto com segurança e eficiência, o cirurgião-dentista deve contar com uma série de materiais odontológicos. Cada item tem uma função específica para garantir um campo operatório seco, livre de contaminações e com ótima visibilidade, o que é fundamental para procedimentos odontológicos precisos e eficazes.

Por isso, trouxemos uma lista com os principais materiais utilizados para o isolamento absoluto e suas indicações de uso. Continue a leitura e confira!

Lençol de borracha para isolamento absoluto

O lençol de borracha, também conhecido como dique de borracha, é o componente principal do isolamento absoluto. Ele cria uma barreira física ao redor do dente ou área de tratamento, bloqueando a entrada de saliva e outros fluidos bucais.

Na escolha do lençol, é recomendável optar por cores que contrastem com os dentes, como o azul ou o verde, pois isso facilita a visibilidade do profissional durante o procedimento.

Dica: muitos profissionais utilizam lubrificantes para facilitar o ajuste do dique ao redor do dente. Embora a vaselina seja comumente usada, é importante evitar seu uso, pois, por ser um derivado de petróleo, pode corroer o material e comprometer a segurança do campo operatório. Prefira lubrificantes à base de água, que são mais seguros e não danificam o dique.

Arco porta-dique

Para manter o dique de borracha estendido e firme, utiliza-se o arco porta-dique. Ele é reutilizável e fundamental para garantir que o campo operatório fique estável durante o procedimento, encontrado principalmente em dois modelos:

  • Modelo Young: possui formato em “U” e pontas metálicas;
  • Modelo Ostby: tem um formato circular.

Alicate perfurador

O alicate perfurador é utilizado para realizar as perfurações no lençol de borracha, permitindo que ele se ajuste ao redor do dente a ser isolado. O modelo Ainsworth é uma das opções mais comuns, oferecendo perfurações precisas e de diferentes tamanhos, adaptáveis ao diâmetro dos dentes.

Além disso, será necessário utilizar um arco metálico Young, grampos (com e sem asa, dependendo do dente) e uma pinça Palmer. Para fazer as marcações, utilize uma caneta comum para retroprojetor, e para fortalecer a fixação, utilize fio dental.

Pinça porta-grampo

A pinça porta-grampo, também chamada de pinça Palmer ou Brewer, é um instrumento essencial para adaptar os grampos ao dente. Ela permite que o profissional posicione e remova os grampos com precisão, garantindo um ajuste seguro e confortável.

Grampos para isolamento absoluto

Os grampos para isolamento absoluto são componentes indispensáveis, pois fixam o lençol de borracha ao redor do dente e proporcionam uma retração gengival adequada. Cada um tem um formato específico, desenhado para diferentes tipos de dentes e situações clínicas. Existem grampos com e sem asa, sendo a escolha baseada na necessidade de retração e no tipo de dente em questão.

Cuidados e manutenção dos materiais para isolamento absoluto

A qualidade e a durabilidade dos materiais utilizados no isolamento absoluto são essenciais para garantir a segurança e a eficácia dos procedimentos odontológicos. Então, para que esses itens mantenham seu desempenho e durem por mais tempo, é importante adotar cuidados específicos com higienização, armazenamento e manuseio. Confira a seguir!

Leia também: Por que você deveria usar detergente enzimático no consultório?

Higienize os materiais reutilizáveis

Itens como o arco porta-dique, alicate perfurador e pinça porta-grampo são reutilizáveis e devem ser esterilizados após cada uso. Afinal, a higienização adequada não apenas evita a contaminação cruzada entre os pacientes, mas também contribui para a preservação desses instrumentos. Recomendações de higienização incluem:

  • Limpeza inicial: após o uso, limpe o excesso de resíduos com uma escova macia e água corrente. Evite produtos abrasivos que possam danificar as superfícies dos instrumentos;
  • Esterilização: siga as orientações do fabricante para o processo de esterilização. Autoclaves são geralmente recomendadas, mas é importante verificar se o material suporta o calor e a pressão do equipamento;
  • Secagem completa: antes de armazenar, certifique-se de que os instrumentos estejam completamente secos para evitar oxidação, especialmente em materiais metálicos.

Armazene os materiais adequadamente

O armazenamento adequado dos materiais para isolamento absoluto é fundamental para evitar desgastes e danos. Primeiramente, você deve guardá-los em um local seco e protegido da umidade, que pode provocar corrosão em peças metálicas.

Além disso, armazene os instrumentos em bandejas ou caixas específicas para manter a organização e facilitar o acesso durante os procedimentos. Isso também ajuda a evitar o contato desnecessário entre as peças, minimizando riscos de danos.

Por fim, vale mencionar que lençóis de borracha e outros itens de látex devem ser armazenados longe de fontes de luz direta e calor, pois essas condições podem degradar o material, causando ressecamento e perda de elasticidade.

Tome os cuidados especiais com o lençol de borracha

O lençol de borracha é um dos itens mais utilizados no isolamento absoluto. Seu estado afeta diretamente a eficiência da barreira de isolamento, então, para garantir sua durabilidade e evitar desgastes, considere armazená-lo em local escuro ou em embalagem opaca, pois a exposição à luz pode enfraquecer o lençol de borracha, causando ressecamento.

Outra dica é evitar o calor excessivo, que pode acelerar o envelhecimento do látex e comprometer sua flexibilidade. Se necessário, opte sempre por lubrificantes à base de água, pois não reagem com o material do lençol, evitando desgaste prematuro.

Faça uma inspeção regular dos materiais

Antes de cada procedimento, é importante realizar uma inspeção dos materiais de isolamento para garantir que estejam em boas condições. Em primeiro lugar, verifique a integridade do lençol de borracha: pequenos rasgos ou perfurações podem comprometer a barreira de isolamento. Troque o lençol se detectar algum dano.

Depois, cheque o estado dos grampos e arcos porta-dique — grampos com bordas danificadas ou arcos deformados devem ser substituídos para evitar desconforto ao paciente e falhas no isolamento.

Viu como não é difícil? Esses cuidados ajudam a prolongar a vida útil dos materiais, reduzindo custos e mantendo a segurança e a qualidade dos atendimentos. A manutenção correta dos instrumentos também garante que o isolamento absoluto em odontologia seja sempre realizado com o máximo de eficiência e segurança para o paciente!

Qual a diferença entre o isolamento absoluto e o isolamento relativo?

Como mencionamos, o isolamento é uma etapa crucial para a realização de procedimentos odontológicos com segurança, controle de contaminação e precisão. Mas existem dois tipos principais utilizados na odontologia: o isolamento absoluto e o isolamento relativo.

Isolamento absoluto

O isolamento absoluto utiliza um dique de borracha que envolve o dente ou a região a ser tratada, criando uma barreira completa entre o campo operatório e o ambiente bucal. Ele oferece proteção máxima contra contaminação por saliva, sangue e outros fluidos bucais, além de impedir que o paciente ingira materiais ou instrumentos usados no procedimento.

Esse método é amplamente utilizado em tratamentos como endodontia (tratamento de canal), restaurações adesivas e procedimentos estéticos. Suas principais vantagens incluem:

  • Controle completo da umidade: mantém o campo de trabalho totalmente seco, essencial para procedimentos com materiais adesivos e restaurações, que exigem um ambiente sem interferência de umidade para garantir a adesão;
  • Segurança para o paciente: evita que pequenas peças, líquidos ou fragmentos sejam engolidos ou aspirados;
  • Melhor visibilidade e acesso: facilita a visualização do campo de trabalho, contribuindo para a precisão do procedimento.

Isolamento relativo

O isolamento relativo, por outro lado, é realizado com o auxílio de rolos de algodão, sugadores e outros materiais auxiliares para reduzir, mas não eliminar totalmente, a umidade no campo operatório.

Esse método é menos invasivo e pode ser mais confortável para o paciente, embora não ofereça o mesmo nível de controle de contaminação que o isolamento absoluto. As principais indicações e características do isolamento relativo são:

  • Controle parcial da umidade: reduz a salivação e mantém o campo operatório mais seco, mas sem a vedação completa que o dique de borracha proporciona;
  • Conforto para o paciente: é mais indicado para procedimentos rápidos e menos complexos, como remoções de cáries superficiais e procedimentos profiláticos;
  • Facilidade de aplicação: geralmente mais rápido e prático de aplicar, o que pode ser vantajoso em atendimentos de rotina onde o isolamento absoluto não é indispensável.

A escolha entre o isolamento absoluto e o relativo depende das necessidades específicas do procedimento e dos requisitos de controle de umidade e segurança. Para tratamentos mais delicados e que exigem máxima assepsia, o isolamento absoluto é preferível. Já para intervenções simples e de menor duração, o isolamento relativo pode ser suficiente e até mais confortável para o paciente.

Quais são as desvantagens do isolamento absoluto?

Como qualquer técnica, o isolamento absoluto apresenta alguns desafios que, embora possam ser obstáculos, não devem ser motivos para ignorar seu uso. Em vez disso, esses pontos exigem atenção e adaptações para garantir a melhor aplicação possível.

O primeiro desafio ocorre em casos de dentes pouco erupcionados, terceiros molares e dentes mal posicionados, que podem dificultar a adaptação do isolamento absoluto. Nesses casos, o dentista pode precisar de técnicas ou instrumentos específicos para viabilizar o uso do isolamento.

Outro ponto é o possível desconforto do paciente. O uso do isolamento absoluto pode, em alguns casos, gerar sensações de pressão ou incômodo, especialmente em pacientes mais sensíveis ou ansiosos. Explicar o procedimento e tranquilizar o paciente sobre seus benefícios pode ajudar a minimizar essa percepção.

Além disso, as reações alérgicas que aparecem na clínica odontológica merecem ser consideradas. Pacientes alérgicos ao látex, por exemplo, podem desenvolver reações adversas ao dique de borracha usado no isolamento. Os sinais incluem inchaço, erupções na pele e coceira na área de contato.

Em casos extremos, o látex pode provocar choque anafilático, uma reação alérgica grave que exige atenção imediata. É fundamental que o profissional identifique a alergia e opte por materiais alternativos, como o dique de borracha sem látex, sempre que necessário.

Como identificar se o paciente é alérgico ao látex?

Nem todos os pacientes têm conhecimento sobre uma possível alergia ao látex. Por isso, é essencial que o cirurgião-dentista tome medidas preventivas durante a anamnese para evitar qualquer reação adversa que possa ocorrer com o uso do isolamento absoluto em odontologia.

Para ajudar na identificação, recomenda-se incluir perguntas específicas sobre exposição ao látex, conforme orientado no artigoRecomendações para o diagnóstico de alergia ao látex”. A seguir, estão algumas questões importantes que podem ser integradas à anamnese:

  • Já trabalhou ou trabalha na área da saúde? Se sim, há quanto tempo e com que frequência utilizou luvas de látex?;
  • Utilizou ou utiliza luvas de látex em outras atividades profissionais? Especificar o tipo de material é relevante para avaliar a exposição;
  • Já recebeu alimentação por sonda nasogástrica? Em caso afirmativo, perguntar sobre o material utilizado na sonda;
  • Já fez uso de sonda vesical ou outros dispositivos médicos de borracha?;
  • Tem contato frequente com produtos de látex no dia a dia? Exemplo: balões de festa, preservativos, elásticos e outros materiais de borracha;
  • Pratica hobbies que envolvem o uso de materiais de borracha? Esportes ou atividades que utilizem equipamentos de látex, como mergulho, também podem ser fatores de exposição;
  • Tem familiares com alergia ao látex? Indagar sobre a presença de histórico familiar, incluindo o grau de parentesco, pode indicar predisposição genética;
  • Apresenta algum sintoma ao usar produtos de látex? Perguntar se já experimentou irritações, coceira, vermelhidão ou outros sintomas específicos;
  • Possui histórico de dermatite de contato ou asma? Indivíduos com essas condições podem ter maior propensão a reações alérgicas ao látex.

Além desse questionário detalhado na anamnese odontológica, é possível recomendar um exame laboratorial, como o teste de sensibilização ao látex, para confirmar ou descartar a presença de alergia. Essa abordagem ajuda a garantir segurança total no atendimento e a prevenir reações adversas durante o uso do isolamento absoluto.

O cuidado com a segurança e o conforto dos pacientes deve ser prioridade em qualquer procedimento odontológico. O uso correto do isolamento absoluto é uma prática essencial que não só melhora a biossegurança do campo operatório, mas também proporciona melhores condições de trabalho e resultados mais precisos e confiáveis.

Ao garantir um campo operatório limpo e livre de contaminações, o cirurgião-dentista oferece um atendimento de alta qualidade que impacta diretamente a satisfação e a confiança dos pacientes. Desde a preparação do isolamento até sua remoção cuidadosa, cada etapa contribui para a segurança e o sucesso do procedimento.

E para realizar o isolamento absoluto com os melhores materiais e assegurar a segurança dos seus pacientes, você deve contar com itens e equipamentos de alta qualidade. A Surya Dental, com mais de 25 anos de experiência, oferece uma linha completa de soluções odontológicas que atendem aos mais altos padrões do setor. Então, conheça nossa seleção de produtos e equipe seu consultório com o que há de melhor!

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Passo a passo de como fazer moldagem com silicone de adição https://blog.suryadental.com.br/moldagem-com-silicone-de-adicao/ https://blog.suryadental.com.br/moldagem-com-silicone-de-adicao/#respond Tue, 11 Jun 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=15252 Quando o assunto é moldagem, o silicone de adição é um dos materiais mais utilizados pelos dentistas. O produto oferece muitas vantagens, como alta precisão, excelente capacidade de reprodução de detalhes e estabilidade dimensional, além de ser mais fácil de manipular do que o silicone de condensação. 

Mas para alcançar todos esses benefícios, é preciso saber as técnicas certas para uma boa moldagem com silicone de adição. Com a prática e o produto ideal, você atinge um molde preciso e fiel para os seus estudos de caso. 

Neste artigo, você vai entender mais sobre o produto, desde as características, aplicações até dicas de técnicas para um bom trabalho. Boa leitura! 

O que é silicone de adição? 

O silicone de adição, também chamado de silicona de adição ou polivinilsiloxano, é um material de impressão elástica, utilizado na confecção de moldes e próteses dentárias. O que o diferencia é a capacidade de não sofrer deformações significativas ao longo do tempo, garantindo moldagens mais precisas e fidedignas.  

Vale citar que não pode ser manipulado com luvas de látex, devido ao fato de que o enxofre, presente nas luvas de látex e em alguns modelos de luvas nitrílicas, pode inibir a reação do material. 

Características do silicone de adição 

O material se destaca pelas características listadas na sequência! 

Alta precisão 

O silicone de adição tem uma retração muito baixa após a polimerização, o que significa que as impressões mantêm suas dimensões originais, resultando em próteses mais bem ajustadas. 

Resistência a deformações 

O material é muito resistente a deformações, uma vez que se torna bastante rígido após a cura , mantendo a fidelidade do molde. A propriedade é essencial para a garantia de próteses com boa adaptabilidade. 

Tempo de trabalho/presa controlado 

Com a substância, dentistas podem escolher entre diferentes tempos de presa, adequando-o conforme a necessidade do procedimento a ser realizado. 

Compatibilidade com processos de vazamento 

Impressões feitas com silicone de adição são compatíveis com vários tipos de gesso, facilitando a etapa de vazamento e garantindo moldes detalhados e precisos. 

Hidrofilia 

O material é hidrofílico (atraído pela água), o que facilita a captura de detalhes, até mesmo em ambientes úmidos, como é o caso da cavidade oral. Isso melhora a qualidade final da impressão. 

moldagem com silicone de adição
O silicone de adição é hidrofílico e possui ótima atuação na cavidade bucal.

Estabilidade em diferentes condições 

Mantêm as propriedades físicas e químicas, mesmo quando armazenados em diferentes condições de temperatura e umidade. 

Silicone de adição: para que serve? 

O silicone de adição é utilizado na odontologia principalmente para a preparação de moldagens de alta precisão.  

O material tem capacidade de reproduzir detalhes precisos, o que é crucial em várias aplicações odontológicas, incluindo a confecção de próteses, coroas, pontes e outros dispositivos que requerem uma alta fidelidade das estruturas dentais e gengivais. 

Como fazer a moldagem perfeita? 

Existem diversas técnicas corretas para a moldagem com silicone de adição. Você apenas precisa encontrar aquela que está mais alinhada com o seu dia a dia e combina com as suas necessidades. 

E claro, é importante lembrar que existe uma combinação de fatores que geram um bom resultado. Por isso, vamos aprofundar mais o assunto a seguir. Confira! 

Preparação do paciente 

Uma boa moldagem com silicone também é reflexo de cuidados com os detalhes, como a preparação do paciente. Na consulta que antecede a moldagem ou por meio de uma ligação, pelo menos um dia antes do procedimento, passe todas as informações necessárias à pessoa. 

Para fazer a moldagem, é importante que o paciente vá ao consultório em jejum de, pelo menos, uma hora. 

Antes de realizar o procedimento, é indicado fazer um teste com o paciente, assim, você poderá ver e analisar o fechamento da boca, corrigir e ajudá-lo a encontrar a postura correta para realizar a moldagem. Dessa forma, é possível evitar algumas situações na hora de efetuar o trabalho. 

Uma situação muito comum na moldagem, por exemplo, são os enjoos por parte do paciente. Isso acontece porque, , a boca começa a produzir saliva durante o procedimento. Consequentemente, a pessoa tenta engolir e não consegue, ficando com a sensação de asfixia. 

Para evitar esse episódio, peça para o paciente abaixar a cabeça, respirar pelo nariz, não engolir a saliva e repetir todos os passos que foram feitos durante o teste, que citamos no parágrafo anterior. 

Técnicas de moldagem 

Apesar de haver um bom leque de opções em técnicas, as mais utilizadas para a moldagem com silicone de adição são a de estágio um (simultânea) e estágio dois. Para ambos os procedimentos, você vai precisar usar dois silicones de consistências diferentes. 

Na de estágio um, a moldagem é feita de forma mais rápida e com a aplicação do silicone pesado e leve ao mesmo tempo. Já na técnica de estágio dois, os silicones são moldados em momentos distintos e é feito um alívio no silicone pesado para encaixar o leve. 

Há também outra técnica que pode ser uma boa opção, a monofásica, que consiste na aplicação do silicone diretamente na boca do paciente para tirar o molde. Ela é muito prática, fácil e pode ser feita com apenas um silicone. 

É preciso escolher uma técnica de moldagem como simultânea, estágio dois ou monofásica.

Materiais de moldagem de silicone de adição 

Os materiais utilizados durante a moldagem também merecem um cuidado redobrado, já que podem influenciar o resultado. Começando pela escolha das luvas: utilize sempre a de vinil ou nitrílica, nunca a de látex. 

Conforme já comentamos, as luvas de látex contêm enxofre e essa substância pode ser transferida para o preparo dentário e os tecidos moles adjacentes. Além disso, esse composto afeta a polimerização, pois pode contaminar o catalisador e retardar ou extinguir o processo. 

Para que a moldagem tenha um resultado mais perfeito, sem bolhas e rasgos, troque a espatulação manual por uma pistola para silicone de adição automisturadora, que apresenta uma série de vantagens, como: 

  • Menor possibilidade de erro no proporcionamento e homogeneização; 
  • Menor possibilidade de contaminação; 
  • Menor incorporação do ar. 

Além desses materiais para moldagem com silicone de adição, são necessários a moldeira, placa de vidro para manipulação, espátula e lecron

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Consulte instruções e prazos de validade 

Parece extremamente óbvio falar sobre a consulta de instrução ou prazo de validade, certo? Mas acredite, é muito necessário. Quantas vezes, com a correria da rotina, não esquecemos de nos certificar sobre as validades dos produtos que guardamos em nosso estoque? Ou não fazemos uma gestão correta de uso deles? Isso pode acontecer com todos! 

É preciso sempre ter a data de validade em mente e, inclusive, encontrar um meio de organizar esses produtos para que você não utilize nada vencido, assim como não desperdice. 

Além disso, é importante lembrar que produtos que passam da data de validade, com o tempo, perdem as propriedades. 

moldagem com silicone de adição
Antes de realizar o procedimento, certifique-se que o produto esteja dentro da data de validade.

Quanto às instruções de uso do fornecedor, sem dúvidas, elas devem ser seguidas criteriosamente. Por vezes, quando mudamos de marca, aplicamos os mesmos passos para o novo produto, sem conferir o que é proposto na etiqueta. E com isso, vem o risco de prejudicar a estabilidade dimensional e o tempo de endurecimento, fazendo com que a moldagem não seja bem-feita. 

Apesar de um preço mais elevado, o silicone de adição oferece benefícios que facilitam e melhoram o trabalho em moldagem. 

Afastamento gengival 

O afastamento gengival é importante para um bom resultado de moldagem, pois possibilita a visualização perfeita da linha de término dos preparos coronários durante a preparação da moldagem e, como consequência, uma peça protética mais fiel. 

Para fazer o afastamento gengival, o dentista pode optar pelos meios químicos, mecânicos e mecânicos-químicos. Para a moldagem com silicone em adição, a técnica mais utilizada é mecânica ou mecânica-química, por meio do uso do fio de retração com ou sem hemostático. 

O uso do fio retrator dentro do sulco permite uma expansão de 0.5 mm, que é indicado para uma moldagem com silicone de adição. Assim, você evita rupturas ou espaços vazios nas margens cervicais. 

Moldagem odontológica: siga o passo a passo para um bom resultado.

Escolha a moldeira correta 

Ao fazer uma moldagem, é preciso estar atento a todos os detalhes e, claro, um deles são as ferramentas utilizadas durante o processo. A moldeira deve ser escolhida corretamente para que o encaixe seja adequado. Nunca opte por uma menor para não prejudicar o resultado e rasgar o molde ou criar espaços vazios. 

A consistência da moldeira também deve ser levada em consideração: caso seja muito mole, pode não aguentar o material escolhido para a moldagem. 

Outro material que deve ser selecionado criteriosamente é o adesivo para moldeira, já que o uso é essencial para uma moldagem mais precisa. Portanto, sempre escolha um produto que seja o ideal para esse procedimento e aguarde o tempo certo para que o adesivo assente completamente. 

Respeite o tempo do silicone 

Outra dica de ouro é deixar o silicone de adição no tempo de vazar correto. Talvez você já tenha se deparado com algum molde que apresenta sulcos ou bolhas. Isso acontece pela liberação de hidrogênio depois de vazar o modelo. Logo, é muito importante que você siga rigorosamente o tempo indicado pelo produto. 

Pode parecer algo óbvio, mas é comum que os cirurgiões-dentistas percam a noção do tempo com os outros afazeres da clínica

Como resolver problemas na moldagem? 

Durante a moldagem com silicone de adição, problemas podem acontecer e, em alguns casos, há soluções para contornar a situação. Separamos algumas ocorrências e dicas para lidar com elas da melhor forma. Vamos conferir! 

Espaços vazios nas superfícies bucal e lingual 

É uma ocorrência frequente e pode acontecer pelas seguintes causas:  

  • Quando a quantidade do material de revestimento da moldagem é insuficiente e não consegue se fixar corretamente, deixando um pequeno espaço. 
  • Quando a temperatura ambiente está bastante elevada e causa endurecimento do material de revestimento ou da moldeira. 
  • Menor tempo de trabalho. 

Para evitar esse tipo de episódio, é essencial utilizar o produto correto para aplicação de seringa, assim como ficar atento se o material de revestimento está fluindo totalmente ao redor da região preparada, pois só dessa forma o resultado será fiel e detalhado. 

moldagem com silicone de adição
É comum ter problemas de espaços vazios nas superfícies durante a aplicação do silicone de adição.

Outro ponto importante é manter o material refrigerado até o momento de uso nos dias mais quentes — ou então, se você vive em uma cidade de temperaturas elevadas. Dessa forma, o tempo de trabalho, endurecimento e viscosidade se mantém conforme o esperado. 

A terceira dica para esse tipo de ocorrência é preencher o sulco inteiro e cobrir com material de preparação em uma única vez. Mantenha a ponta intraoral da seringa no material para evitar bolhas. 

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Rasgamento 

O rasgamento é uma das situações que mais preocupam os dentistas, já que altera totalmente a precisão do sulco e a superfície do dente. 

Isso pode acontecer quando a moldeira é removida antes do tempo de endurecimento e, por isso, ressaltamos anteriormente a importância de observar as indicações dadas pelo fabricante. 

Outros aspectos que contribuem para o rasgamento são a retração feita de forma incorreta, preparação inadequada do dente, contaminação por luvas de látex e a escolha por produtos com baixa resistência, especialmente quando é necessário um mais forte. 

Essas situações podem ser corrigidas por meio de uma preparação completa, que inclui o uso da técnica de fio duplo, preparo do dente de forma correta, não utilizar luvas de látex para organizar ou tocar em materiais, atentar-se às indicações do fabricante e à data de validade e, claro, escolher um bom item. 

Saliências 

Assim como espaços vazios prejudicam o trabalho, as saliências, que são opostas à primeira situação, também modificam o resultado. Esse episódio ocorre quando a moldagem é movimentada antes do material estar endurecido totalmente

Para que não aconteça esse quadro, evite movimentar a moldeira enquanto o material não estiver endurecido e crie espaço na pasta densa para o material de revestimento. 

Ao cumprir os cuidados citados aqui, as chances de uma boa moldagem com silicone de adição aumentam consideravelmente e, claro, você obterá bons resultados e um tratamento mais preciso.

moldagem com silicone de adição
Para evitar as saliências, não mexa a moldeira enquanto o silicone não estiver duro.

Vantagens e desvantagens do silicone de adição 

O silicone de adição conta com diversos benefícios aos cirurgiões-dentistas durante a moldagem das peças. Uma das principais é estabilidade dimensional a longo prazo, permitindo que as impressões sejam armazenadas por períodos relativamente longos antes de serem vazadas. 

Além disso, outras vantagens do material são: 

  • Reprodução de detalhes: a precisão proporciona impressão de minuciosidades. 
  • Resistência ao rasgamento: permitindo remover as impressões da boca sem danificar detalhes finos. 
  • Tempo de trabalho/presa: podem ser controlados, facilitando o uso em diferentes procedimentos. 
  • Hidrofilia: permite melhor desempenho em ambientes úmidos. 
  • Mínima deformação permanente: voltam praticamente ao seu estado original depois da força de compressão ou estiramento. 

Apesar de ser um excelente produto para moldagens, o silicone de adição possui alguns contras. Tais como: 

  • Alto custo: são mais caros em comparação a outros materiais. 
  • Menor flexibilidade: para remover o molde da boca. 
  • Sensibilidade à umidade e enxofre: substâncias presentes em luvas de látex que podem interferir na polimerização do material. 
  • Compatibilidade com gesso: algumas fórmulas podem inibir a polimerização do gesso, dificultando o processo de vazar a moldagem. 
  • Manipulação estrita: deve-se seguir instruções do fabricante para evitar a introdução de bolhas de ar e garantir a mistura correta. 
  • Tempo de polimerização: pode ser considerada lenta se comparada ao alginato, por exemplo. 
moldagem com silicone de adição
Corre risco de não ter a polimerização do silicone de adição se for usado com luvas de látex.

Diferenças do silicone de adição em relação a outros materiais   

O silicone de adição é um dos muitos materiais de moldagem usados na odontologia. Por isso, vamos fazer o comparativo com os principais para entender diferença pontuais entre eles. 

Silicone de condensação 

  • É menos preciso que o de adição. 
  • É mais suscetível a deformações e retração após a polimerização. 
  • Pode apresentar problemas de escoamento em regiões úmidas. 
  • Produz subprodutos, como álcool etílico, durante a polimerização, que podem influenciar a precisão. 
  • É mais econômico. 

Sendo assim, ao se questionar qual a diferença entre silicone de adição e condensação, deve-se ter em mente que a principal distinção reside nas propriedades químicas e físicas, que determinam o mecanismo de cura, estabilidade dimensional e precisão de moldagem. 

Alginato 

  • É menos preciso e tende a distorcer mais facilmente.  
  • Deve ser vazado rapidamente, pois o material seca e encolhe rapidamente.  
  • Mais acessível e com menor custo.  
  • Geralmente mais confortável e mais fácil de remover da boca do paciente devido à sua natureza elástica quando curado. 

Poliéter 

  • Altamente preciso e estável.  
  • É bastante rígido e pode ser um pouco mais desconfortável para remover da boca do paciente.  
  • Também é hidrofílico. 

Pastas de zinco enólica 

  • Possui odor e sabor característicos que podem ser desconfortáveis para o paciente. 
  • Tem menor precisão e estabilidade. 
  • É mais barato. 
  • Conta com fácil manipulação. 

Ceras dentais 

  • Pode deformar com facilidade. 
  • Tem menos precisão e estabilidade. 
  • Usa-se principalmente para registros oclusais e não para impressões detalhadas. 
ceras dentais
Ao comparar com outros materiais, o silicone de adição tem vantagens em relação a maioria. Entretanto, tende a ser um produto mais caro.

Onde comprar silicones de adição? 

Para ajudar você a escolher o silicone de adição ideal para os procedimentos da sua clínica, preparamos uma lista de produtos que valem a pena serem testados no seu consultório. 

Silicone de adição 3M Express XT 

Profissionais da odontologia com certeza já trabalharam com a marca 3M, conhecida mundialmente pelas soluções de qualidade, inovação e tecnologia. A empresa atua com grande leque de produtos para dentistas e um deles é o próprio silicone de adição. 

Para esta lista selecionamos o kit Express XT, indicado para moldagem de preparos de coroas, inlays, onlays e próteses de múltiplos elementos, moldagem para prótese parcial removível, prótese total e implante. O material pode ser utilizado na técnica de dupla moldagem ou moldagem simultânea. 

Características: 

  • Este silicone de adição possui tempo para vazar de até 15 dias e obtenção de mais de um modelo de gesso. 
  • Extremamente resistente à tração. 
  • Alta hidrofilia com excelente reprodução de detalhes. 
  • Graças ao componente patenteado na pasta fluida (carbosilano), que aliado com a massa densa, proporciona moldagens muito precisas. 
Silicone de adição 3M Express XT
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Silicone de adição Gingifast Zhermack 

A Zhermack é especialista em produtos odontológicos e laboratórios de prótese. Quando o assunto é moldagem, a marca é líder no segmento e é considerada uma das mais importantes da área. 

Também selecionamentos um kit, esse composto por duas bases de 50 ml, separador (isolante) de 10 ml, 12 pontas para mistura e 6 para aplicação. 

É indicado para a reprodução de gengivas em modelos e feito em polivinilsiloxano (silicone vulcanizável por adição), o que permite mais agilidade e facilidade ao realizar trabalhos. 

Características: 

  • Silicone em cartucho bicomponente. 
  • Módulo com excelente elasticidade. 
  • Translúcida e vascularizada, o que permite ótimo acabamento estético. 
  • Dimensionalmente estável. 
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Silicone de adição com cartucho Scan da Yller 

Apesar de ser uma empresa jovem — desde 2012 no mercado —, a Yller já é uma das favoritas dos cirurgiões-dentistas e é fácil entender o porquê: a marca aposta em produtos de qualidade e investe em tecnologia, resultando em um amplo portfólio. 

O silicone de adição da Yller é indicado para moldagem com restaurações indiretas, moldagem de arcadas edêntulas e moldagem de implantes. 

Este kit contém pasta base de 300 g, pasta catalisadora de 300 g, fluido Scan Light 50 ml, 6 ponteiras de Scan Automix e 2 colheres dosadoras. 

Características: 

  • Produto com melhor visibilidade graças às cores vivas. 
  • Silicone com dureza final reduzida. 
  • Ótima estabilidade dimensional. 
  • Resistente contra rasgos. 
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Kit silicone de adição Futura Ad da DFL 

A DFL é uma empresa nacional especialista em produtos odontológicos. Atualmente, está presente em outros países com um portfólio robusto e certificado por importantes selos para o ramo. 

Para esta lista, escolhemos o kit de silicone de adição da linha Futura Ad, indicado para moldagens de alta precisão para facetas indiretas, lentes de contato e fragmentos cerâmicos, coroas, inlays, onlays, pontes, moldagem de transferência de implante e para técnica de aparelhos ortodônticos invisíveis. 

O kit acompanha pasta densa, sendo a base de 250 ml e o catalisador da mesma medida, pontas e dispensador universal, além de pasta de fluido leve e de fluido regular. 

Características: 

  • Estabilidade dimensional por 14 dias. 
  • Super-resistente a rasgamento. 
  • Ótima recuperação elástica. 
  • Excelente propriedade hidrofílica. 
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Silicone de adição Take 1 Advanced da Kerr 

A Kerr atua com produtos odontológicos de primeira linha, com foco em restaurações dentárias. A marca está presente em todo o mundo e, no Brasil, disponibiliza as linhas Kerr Restoratives e Kerr Endodontics. 

O silicone de adição Take 1 Advanced proporciona moldagens de alta precisão, além de oferecer excelente elasticidade, estabilidade dimensional e capacidade para moldagem em qualquer ambiente. 

O kit vem com Advanced Putty (denso de mistura manual), uma base de 400 g e um catalisador do mesmo peso e Advanced Light Body Wash (cartucho de automistura extrafluído). 

Características: 

  • Material forte, flexível e resistente contra rasgamento. 
  • Riqueza de detalhes e sem formação de bolhas graças ao material de moldagem leve hidrofílico. 
  • Não distorce com a retirada da moldeira. 
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Para quem deseja qualidade e alta precisão nas moldagens, é importante considerar o uso do silicone de adição. Faça testes e siga as instruções de manuseio para obter os melhores resultados dentro do consultório. 

E se você está precisando deste e de outros materiais odontológicos, conte com a Surya Dental! Na loja virtual, você encontra diversas opções e todos os acessórios necessários para realizar moldagem. Clique na imagem abaixo para acessar o site! 

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[Guia completo] Máscara descartável: saiba tudo sobre o item  https://blog.suryadental.com.br/mascara-descartavel/ https://blog.suryadental.com.br/mascara-descartavel/#comments Wed, 08 May 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=16527 A máscara descartável tornou-se um item indispensável para a população mundial durante a pandemia da covid-19. Apesar desse equipamento de proteção individual (EPI) já ser comum na rotina dos cirurgiões-dentistas, com o objetivo de tornar o trabalho mais seguro, surgiram novas recomendações em relação à escolha do material. 

Os profissionais da odontologia sabem que a PFF2 é a máscara correta a ser utilizada durante os atendimentos — inclusive, é a recomendação das autoridades em saúde e do próprio Conselho Federal de Odontologia (CFO).  

Porém, é comum que dúvidas apareçam em relação à escolha do EPI. Para ajudá-lo a comprar máscaras descartáveis de qualidade e a utilizá-las da forma certa, preparamos este guia. Boa leitura! 

Para que serve a máscara descartável? 

A máscara descartável protege as pessoas contra a transmissão de doenças infecciosas, especialmente em ambientes hospitalares e clínicos. A principal função é impedir ou dificultar a propagação de gotículas respiratórias que podem conter vírus ou bactérias, protegendo tanto quem a usa quanto as pessoas ao redor.  

Em contextos de saúde, o uso é essencial para minimizar o contágio de micro-organismos, do profissional de saúde para o paciente e vice-versa. 

Além disso, máscaras descartáveis servem para evitar o contato direto do usuário com substâncias potencialmente contaminadas e para proteger vias respiratórias da inalação de partículas prejudiciais presentes no ambiente, como poluentes ou agentes químicos em suspensão no ar. 

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Quais tipos de máscaras existem? 

Existem vários tipos de máscaras descartáveis, cada uma projetada para diferentes níveis de proteção e ambientes de uso. Vamos abordar mais detalhes na sequência. 

Máscaras cirúrgicas 

As máscaras cirúrgicas são projetadas para proteger contra grandes gotículas e são usadas, principalmente, em ambientes de saúde para proteger pacientes e profissionais dos fluidos respiratórios. São de uso único e devem ser descartadas. 

Máscara descartável
A máscara cirúrgica descartável protege dentista e paciente dos fluidos respiratórios. 

Máscaras PFF2 (N95) 

As máscaras PFF2 oferecem nível superior de proteção, pois são capazes de filtrar partículas menores. São recomendadas para serem utilizadas nos ambientes de saúde, principalmente em procedimentos que geram aerossóis. 

Durante a pandemia da covid-19, tornaram-se amplamente recomendadas aos dentistas devido ao alto risco de transmissão do vírus. Elas são reutilizáveis e, se conservadas da maneira adequada, possuem um ciclo de vida de até duas semanas. 

máscara descartável
Os respiradores são máscaras para dentista mais eficientes que as cirúrgicas durante procedimentos. 

Máscaras elastoméricas 

Não são descartáveis, porém contam com filtros que devem ser substituídos e que as tornam reutilizáveis. Possuem capacidade de filtração e vedação eficazes, entretanto a aplicação é mais comum em ambientes industriais. Não há indicação de uso deste tipo de máscara pelo CFO. 

máscara elastomérica
A elastomérica é um tipo de máscara reutilizável, com filtros descartáveis, mas que não possui indicação para uso por dentistas.

Como colocar a máscara descartável? 

Para usá-la corretamente, é importante seguir algumas etapas essenciais. Veja o passo a passo: 

  1. Lave as mãos com água e sabão. 
  1. Certifique-se de que a máscara esteja em bom estado, sem rasgos ou furos. 
  1. Identifique o lado correto. A parte branca fica para dentro. 
  1. Ajuste a máscara para que se encaixe confortavelmente. Se possuir uma barra metálica, ela deve ser posicionada sobre o nariz. 
  1. Coloque as alças ao redor das orelhas ou amarre os laços atrás da cabeça, dependendo do modelo. 
  1. Cubra a boca e o nariz completamente e garanta que não há espaços entre seu rosto e a máscara. 
  1. Evite tocar na máscara enquanto estiver usando-a. 
  1. Remova a máscara pelas alças. 
  1. Descarte imediatamente a máscara em local apropriado no consultório odontológico. 
  1. Higienize as mãos novamente. 
dentista atendendo paciente
Qual o lado certo da máscara descartável? A parte branca deve ficar para dentro.

Como escolher máscara descartável? 

Escolher a máscara de proteção exige cuidados. De acordo com o CFO, durante a anamnese e o exame clínico, pode ser utilizada a máscara cirúrgica. Já para os procedimentos que geram aerossóis, é necessário um produto com mais proteção, como a N95/PFF2. 

Entretanto, é preciso considerar ainda outros fatores, como a validação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o material de fabricação da máscara cirúrgica e outros detalhes. Vamos aprofundar essas questões em seguida.  

Materiais de fabricação 

Ao escolher a sua máscara descartável, verifique sempre quais são os materiais de fabricação e se eles estão de acordo com a Nota Técnica nº 04/2020 publicada pela Anvisa. Caso tenha alguma dúvida, veja a lista das máscaras que falham na eficiência da filtragem de partículas e que, portanto, devem ser evitadas. 

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, criou documentos com orientações que explicam melhor quais materiais, testes de eficácia e características as máscaras descartáveis odontológicas, como a cirúrgica e N95/PFF2, devem conter. Confira! 

Máscara cirúrgica 

Segundo a Norma Brasileira 15052 da ABNT, as máscaras cirúrgicas devem cumprir as determinações a seguir: 

  • Ser feitas em material Tecido-Não-Tecido (TNT) para uso odonto-médico-hospitalar. 
  • Ter, no mínimo, uma camada interna e uma externa e, obrigatoriamente, um elemento filtrante. 
  • A camada externa e o elemento filtrante devem ser resistentes à penetração de fluidos transportados pelo ar. 
  • O elemento de filtragem deve ter eficiência de filtragem de partículas (EFP) superior a 98% e eficiência de filtragem bacteriológica (BFE) maior que 95%. 
  • Deve possuir clipe nasal de material maleável. 
  • Fica proibida a confecção com materiais de tecido de algodão, tricoline e TNT que não sejam para uso odonto-médico-hospitalar. 
máscara cirúrgica descartável
A máscara cirúrgica deve ser feita de TNT.

Quanto à gramatura, pode ser: 

  • Leve, entre 20 g/m² e 25 g/m²; 
  • Média, entre 25 g/m² e 60 g/m². 

Quanto aos processos, pode ser: 

  • Via fundida, termoligado e meltblown
  • Via fundida, termoligado, spunbonded-meltblown-spunbonded (SMS). 

Máscara N95/PFF2 

Quanto ao modelo N95/PFF2, a Norma Brasileira 13.698, da ABNT, específica que: 

  • Não deve ser feita de material que cause irritabilidade à pele ou outros efeitos negativos para a saúde. 
  • Não deve ter rebarbas ou cantos vivos. 
  • O material não deve ser inflamável. 
  • Deve ter eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3 μ. 
  • Composta por, no mínimo, dois painéis de TNT e um meio filtrante em microfibras sintéticas tratadas eletrostaticamente. 

Aplicação 

Além de utilizar as máscaras de acordo com o procedimento, é preciso trazer esse hábito de selecionar o produto certo para cada tipo de paciente.  

Existem doenças virais que são transmitidas pelas vias aéreas, como covid-19 ou tuberculose, que pedem por atenção e proteção do cirurgião-dentista. O uso correto da máscara descartável é uma forma de prevenção e uma prática essencial de biossegurança. 

Selos e certificações 

Para garantir uma compra segura de máscaras odontológicas, lembre-se de verificar se ela está certificada para a venda. Aqui, é importante ressaltar que apenas produtos considerados EPIs contêm selos – nesse caso, só o respirador vai ter.  

A máscara cirúrgica não é considerada um equipamento de proteção individual, entretanto, é importante verificar se ela segue todas as recomendações de fabricação que listamos neste artigo. 

Quanto às certificações dos respiradores, eles devem ter Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O documento prova que o produto segue todos os critérios da norma brasileira estipulada pela ABNT. 

máscara descartável
Sempre analise a caixa de máscaras descartáveis para verificar os selos e as especificações do produto. Nas compras online, converse com um consultor em caso de dúvidas. 

Ao comprar máscaras KN95 para a sua equipe, é preciso ter atenção. Muitos desses materiais estão sendo vendidos de forma indevida, sem os selos já citados. Isso significa que eles não são seguros e que muito provavelmente não passaram por testes e outras etapas que são essenciais para a comprovação da qualidade dos produtos. 

Além disso, algumas marcas disponibilizam no mercado máscaras falsificadas, com o número de registro de outras empresas. Por isso, sempre consulte o C.A. antes de comprar qualquer produto. Para isso, basta acessar o site ConsultaCA e inserir o número que vem na embalagem. 

Em seguida, confira as informações relacionadas a esse registro e veja se ele bate com a KN95 que você está investigando. Caso não, significa que o produto é falsificado. 

Outra dica importante é não confiar apenas no lugar que está comprando. Mesmo que tenha encontrado as máscaras em algum site, marketplace ou loja conhecida, sempre vale a pena verificar a autenticidade. 

Qual a melhor máscara descartável? 

Atualmente, cientistas e pesquisas já comprovam que a PFF2/N95 é a máscara mais eficaz. Ela é indicada para o trabalho em ambientes hospitalares e consultórios. O uso também é essencial ao cuidar de alguém com doenças respiratórias, como a covid-19. 

E para o restante da equipe? Para colaboradores que trabalham fora do ambiente clínico, as máscaras descartáveis cirúrgicas podem ser utilizadas. Um bom investimento são as KN95, que nada mais são do que uma alternativa chinesa da N95 — a única diferença está nos elásticos. No primeiro modelo, eles são apenas posicionados na orelha, enquanto no segundo, na cabeça. 

O CFO recomenda que, em hipótese alguma, as máscaras de pano sejam utilizadas em qualquer espaço do consultório. 

Para ilustrar melhor a importância da máscara descartável correta, recomendamos o vídeo sobre o experimento da Duke University, que demonstra a eficácia de alguns materiais em relação a outros. 

A universidade UNSW em Sidney, na Austrália, também fez um estudo para avaliar a dispersão de partículas e o uso de máscaras de proteção contra a covid, demonstrando as diferenças na eficácia dos EPIs. 

O experimento utilizou uma câmera de alta resolução capaz de captar em slow motion as partículas expelidas pela boca e pelo nariz enquanto os usuários estão falando, tossindo e espirrando. 

Cuidados com a máscara descartável 

Outra diferença entre os materiais das máscaras está nos cuidados. Enquanto a máscara cirúrgica é descartável, a N95/PFF2 pode ser reutilizável, desde que siga todas as orientações ao retirar, guardar e conservar o produto. Para entender melhor, separamos os cuidados de cada uma. 

Máscara cirúrgica 

  • Deve ser colocada de forma que proteja a boca e o nariz corretamente. 
  • Enquanto utilizar, não toque com as mãos na máscara. 
  • Ao remover, sempre tire pelos elásticos. 
  • Antes e após manusear a máscara, lave as mãos com água e sabão ou álcool 70%. 
  • Troque sempre que estiver úmida, pois perderá a eficiência. 
  • Nunca reutilize a máscara cirúrgica. 
  • Ao comprar, esteja atento à composição para verificar se está de acordo com as normas. 

Respirador N95/PFF2 

  • Antes de utilizar, veja se há rasgos, amassados, vincos ou sujeira. 
  • Inspecione se as tiras, o material nasal ou os outros elementos estão corroídos para não prejudicar a capacidade de vedação do produto. 
  • Não utilize a máscara com barba, bigode ou outros pelos faciais que possam perfurar a N95/PFF2. 
  • Em situações em que há falta de insumos, o respirador pode ser reutilizado caso seja armazenado corretamente e não tenha acontecido a contaminação da parte interna. 

Perguntas frequentes sobre máscaras descartáveis 

Apesar de serem simples de usar, ainda existem várias dúvidas específicas sobre os modelos. Abaixo, compilamos perguntas recorrentes para ajudar a esclarecer questões sobre máscaras descartáveis. Confira! 

Qual é a diferença entre a máscara cirúrgica e a máscara N95? 

Ambos os produtos possuem grandes diferenças e são indicados para situações distintas. Se até então as máscaras cirúrgicas eram as únicas no consultório odontológico, agora, o respirador ganha destaque pela sua eficácia e pelos benefícios que oferece para a proteção do cirurgião-dentista. Entretanto, o que distingue um produto do outro? 

Máscara cirúrgica descartável 

A máscara cirúrgica é um produto descartável e protege apenas de agentes infecciosos por gotículas. Isso significa que ela não é tão eficaz contra agentes infecciosos transmitidos por via aérea, presentes em partículas de dimensões de 5 μm ou menos. 

Ela não é eficaz para procedimentos como a profilaxia, que gera diversos aerossóis. Entretanto, serve para a equipe da recepção ou da limpeza, que não tem contato próximo com os pacientes (como próximo, entende-se menos de 1 metro). 

Além disso, ela não possui filtro, apenas forma uma barreira de proteção do nariz e da boca contra gotículas e fluidos. 

Respirador (N95/PFF2) 

A máscara descartável N95 recebe o nome técnico de respirador, pois, ao contrário da cirúrgica, contém filtro e impede a inalação de aerossóis, vapores e gases, oferecendo proteção contra agentes infecciosos transmissíveis por via aérea. 

O modelo se tornou o mais indicado para os profissionais de saúde que atuam próximos ao rosto do paciente e em procedimentos que geram aerossóis, durante o período pandêmico, inclusive pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Na hora de escolher o respirador de acordo com os padrões recomendados, é comum que surja a dúvida entre N95 e PFF2. Com certeza você já ouviu falar em ambos e, na verdade, as duas terminologias significam a mesma coisa. N95 é um padrão dos Estados Unidos, certificado pelo NIOSH; já o PFF2 é o que utilizamos no Brasil. 

Além do PFF2, existem outros níveis. Abaixo, listamos os três, para você entender a diferença entre eles: 

  • PFF1: eficiência mínima de 80%. 
  • PFF2: eficiência mínima de 94%. 
  • PFF3: eficiência mínima de 99%
máscara descartável
O respirador N95/PFF2 tornou-se um dos EPIs de odontologia mais importantes por sua capacidade de proteção contra inalação de aerossóis. 

A máscara descartável dura quanto tempo? 

A recomendação é que cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal troquem a máscara cirúrgica a cada quatro horas. No entanto, se estiver molhada, o tempo de uso da máscara descartável deve ser desconsiderado e ela deve ser substituída imediatamente.  

Posso reutilizar a máscara N95 (PFF2)? 

Sim! As máscaras N95/PFF2 são reutilizáveis. Em um cenário ideal, o melhor a fazer seria o descarte do equipamento. Entretanto, em situação de escassez ou de uso prolongado, Anvisa e OMS autorizam o reaproveitamento. 

Para reutilizar, o ideal é usar por um período de quatro horas e, em seguida, trocar. A máscara usada deve ficar em local arejado por três a sete dias e, só após esse período, pode ser utilizada novamente. 

O CFO recomenda que o descarte seja feito quando a máscara estiver suja, úmida ou com perda da função dos elásticos. 

Para que serve o protetor facial de segurança? 

O protetor facial de segurança, também conhecido como face shield, serve como uma barreira física adicional para proteger principalmente olhos, nariz e boca dos profissionais de saúde, como os dentistas, contra respingos, sprays e salivas que possam conter vírus, bactérias e outros micro-organismos patogênicos.  

Para os dentistas, a recomendação é a utilização do protetor facial como um EPI adicional, complementando máscaras, luvas e gorros. 

Como deve ser realizado o descarte correto das máscaras? 

A máscara descartável pode ser considerada um material com risco biológico, uma vez que está contaminada por fluidos corporais.  

Por apresentar o risco de infecção, tanto a cirúrgica quanto a PFF2, devem ser descartadas em local específico, identificado pelo símbolo de resíduo biológico, com rótulo branco desenhado em contornos pretos e com a expressão: “Resíduo infectante”. 

Assim, o descarte segue os protocolos de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS), conforme Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 222/2018, da Anvisa, que estabelece as diretrizes gerais. 

Quantas máscaras descartáveis vêm em uma caixa? 

A quantidade pode variar dependendo do fabricante e do modelo. Existem caixas de 25, 50 e até 100 unidades de máscaras descartáveis. O respirador PFF2 pode ser vendido individualmente ou em caixas com 20. 

Quanto custa uma máscara descartável? 

Na Surya Dental, você encontra modelos de PFF2 a partir de R$ 2,99 a unidade. A máscara cirúrgica descartável tem preço unitário mais baixo, sendo que a caixa com 50 unidades custa a partir de R$ 6.  

Onde encontrar máscara descartável? 

Para consultórios odontológicos, comprar em grandes quantidades é sempre mais viável. Por exemplo, se for para a equipe da recepção, uma caixa de máscara cirúrgica descartável é uma boa ideia, já que o EPI será trocado ao longo do dia. 

Já para os cirurgiões-dentistas, a PFF2 pode ser comprada individualmente ou em caixa fechada. A seguir, confira os modelos de máscaras cirúrgicas e PFF2 que indicamos. 

Máscara descartável PFF2 8801H — 3M 

Não há dúvidas de que a 3M é uma marca bastante renomada e que oferece qualidade em todos os produtos. Com a PFF2 não é diferente e, por isso, ela não poderia ficar fora de nossa lista. 

O modelo da 3M é anatômico, o que permite um encaixe melhor no rosto e, portanto, proporciona mais vedação. Esta máscara está disponível na opção de caixa fechada, com 20 unidades. C.A.: 14209. 

máscara descartável
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Máscara cirúrgica descartável com elástico tripla com 50 unidades – Fava 

A máscara cirúrgica descartável é produzida em polipropileno e possui elástico para conforto e praticidade. Proporciona segurança na filtragem do ar, evitando a propagação de 96% das bactérias, sendo não alérgica e atóxica. Trata-se de uma opção mais em conta e de uso único. 

Feita em TNT, é utilizada para evitar a propagação de bactérias e fluidos expelidos pelo profissional de saúde para o paciente. Armazene em local seco, longe da luz solar.  

Máscara Descartável com Elástico Tripla Fava
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Máscara descartável fashion com 20 unidades – Protdesc 

A máscara da Protdesc é fabricada com não-tecido de estrutura plana, flexível e porosa composto por grânulos de resina de polipropileno, unidos por processo térmico. O clipe de ajuste nasal é em metal galvanizado e revestido com plástico.  

O material tem excelente distribuição e homogeneidade dos filamentos, com boa resistência mecânica, leveza extraordinária e sem liberação de fiapos. 

A máscara cirúrgica descartável tripla é indicada para a proteção do profissional e do paciente durante tratamentos diários e procedimentos cirúrgicos. É utilizada também para reduzir a exposição a agentes microbianos e virais que podem ser inalados. 

MASCARA DESCARTAVEL TRIPLA COM ELASTICO FASHION C20 UNIDADES - PROTDESC
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Na Surya Dental, você encontra ainda mais modelos, como máscara descartável preta, rosa e azul, além de opções com detalhes infantis para odontopediatras e de PFF2 em diversas cores

Lembre-se: ao garantir a sua máscara, confira todas as especificações que trouxemos neste texto.  

Se você tiver dúvidas, entre em contato com o time comercial para pedir mais informações sobre o produto. Na Surya Dental, temos uma equipe pronta para te atender. Está precisando de outros EPIs ou produtos odontológicos para abastecer seu consultório? Então, clique na imagem abaixo e confira! 

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TSB e ASB: explorando funções dos profissionais na odontologia https://blog.suryadental.com.br/atividades-tecnico-auxiliar-de-saude-bucal/ https://blog.suryadental.com.br/atividades-tecnico-auxiliar-de-saude-bucal/#comments Wed, 03 Apr 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=1391 Na odontologia, o trabalho dos auxiliares e técnicos de saúde bucal (ASB e TSB) é fundamental tanto para a rotina do consultório como para o cirurgião-dentista. Com esses dois profissionais, a clínica se torna um espaço mais dinâmico e organizado, o que automaticamente contribui para a produtividade e para o crescimento do negócio.

Se você é dentista, é essencial compreender a fundo essas profissões, para potencializar os seus colaboradores, estar em conformidade com as normas que regulam as profissões e permitir que as tarefas do consultório sejam bem divididas.

Já para os interessados nessas funções, conhecer as diferenças entre ASB e TSB é primordial para investir em uma boa formação que esteja alinhada com as expectativas de carreira. 

Neste conteúdo, portanto, iremos explicar quais as responsabilidades, o que é vetado, a importância de cada profissão, informações de cursos, o salário médio e os desafios da rotina!

Qual a diferença entre a ASB e TSB?

Apesar das siglas serem muito similares, as funções de ASB e TSB não são as mesmas. Basicamente, a diferença entre os dois está nas atividades exercidas e na formação.

O Auxiliar de Saúde Bucal (ASB), como o nome sugere, realiza tarefas que facilitam o dia a dia no consultório em relação à recepção de pacientes, preparação de documentos e materiais, entre outras. Já o Técnico de Saúde Bucal (TSB) envolve-se mais com pequenos procedimentos durante o atendimento do paciente.

Quanto à formação, o ASB conta com um curso de menor duração. Já o TSB precisa de estudos técnicos e, portanto, a carga horária é maior. 

Nos próximos tópicos você vai entender melhor as tarefas e a formação de cada profissional.

Histórico das profissões de ASB e TSB

A história das profissões acompanha o desenvolvimento da odontologia e a evolução dos cuidados com a saúde bucal.

Antes da criação desses dois papéis, a maior parte das atividades auxiliares no consultório odontológico era realizada por pessoas sem formação específica na área. No entanto, com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança nos atendimentos odontológicos, as funções de ASB e TSB foram criadas no Brasil por meio de regulamentações específicas.

As profissões foram regulamentadas na Lei nº 11.889/2008, em que se estabeleceu a necessidade de formação e registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) para atuar como ASB ou TSB.

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O que faz um auxiliar de dentista?

Como explicamos, o ASB (auxiliar de dentista) pode atuar com a recepção e a preparação de documentos do paciente, como também no cuidado com os instrumentos utilizados durante o atendimento e no apoio ao cirurgião-dentista enquanto realiza procedimentos.

Entretanto, o ASB é vetado de fazer procedimentos invasivos na cavidade bucal, cuja responsabilidade é do cirurgião-dentista.

De acordo com o Manual do TSB e ASB produzido pelo CRO de São Paulo, são tarefas do auxiliar:

  • Organizar e executar atividades de higiene bucal.
  • Processar filme radiográfico.
  • Preparar o paciente para o atendimento.
  • Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes hospitalares.
  • Manipular materiais de uso odontológico.
  • Selecionar moldeiras.
  • Preparar modelos em gesso.
  • Registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao controle administrativo em saúde bucal.
  • Executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização de instrumental, equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho.
  • Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal.
  • Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos.
  • Desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários.
  • Realizar em equipe o levantamento de necessidades em saúde bucal.
  • Adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção.
tsb odontologia
O auxiliar de dentista pode fazer limpeza e esterilização de instrumentais odontológicos.

Quais as funções vetadas ao auxiliar?

Além das atividades permitidas, o manual apresenta as tarefas proibidas, que são:

  • Exercer a atividade de forma autônoma.
  • Prestar assistência, direta ou indiretamente, a paciente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista ou do técnico em saúde bucal.
  • Realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no artigo 9º, da Lei 11.889/2008.
  • Fazer propaganda de seus serviços, mesmo em revistas, jornais ou folhetos especializados da área odontológica.

Vale ressaltar que todas as atividades realizadas pelo ASB devem ser supervisionadas pelo cirurgião-dentista ou pelo técnico de saúde bucal.

Qual a importância do ASB?

Apesar de trabalhar sozinho ser uma opção viável para cirurgiões-dentistas, a presença do ASB deixa a rotina muito mais dinâmica, inclusive, os próprios atendimentos.

É muito mais fácil trabalhar a quatro mãos, inclusive por questões de ergonomia, do que ter que adaptar todo o consultório para um atendimento por conta própria.

Além disso, passar algumas responsabilidades para o auxiliar, como o preparo do consultório, permitirá que o dentista tenha mais tempo para focar em atividades mais complexas e que só ele poderá fazer.

Dessa forma, o trabalho torna-se mais prático e, consequentemente, a agenda terá mais espaço para novos pacientes.

tsb na odontologia
O ASB contribui para que a rotina do consultório seja mais tranquila.

O que faz um técnico em saúde bucal?

O TSB na odontologia é responsável por tarefas mais complexas e com maior exigência de responsabilidade. O profissional tem permissão para fazer pequenos procedimentos junto ao cirurgião-dentista, inclusive, por isso, também é alguém mais exposto a agentes biológicos, o que o difere do ASB.

De acordo com o manual, as atribuições do TSB são:

  • Participar do treinamento e da capacitação de auxiliar em saúde bucal e de agentes multiplicadores das ações de promoção à saúde.
  • Integrar-se em ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais.
  • Realizar levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de examinador.
  • Ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a prevenção das doenças bucais por meio da aplicação tópica do flúor, conforme orientação do cirurgião-dentista.
  • Fazer a remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-dentista.
  • Supervisionar, sob delegação do cirurgião-dentista, o trabalho dos auxiliares de saúde bucal.
  • Realizar fotografias e tomadas de uso odontológicos exclusivamente em consultórios ou clínicas odontológicas.
  • Inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentária direta, vetado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião-dentista.
  • Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, inclusive em ambientes hospitalares.
  • Remover suturas.
  • Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos.
  • Realizar isolamento do campo operatório.
  • Exercer todas as competências no âmbito hospitalar, bem como instrumentar o cirurgião-dentista em ambientes clínicos e hospitalares.
Tecnico auxiliar de saúde bucal
TSB: o que é? Profissional responsável por tarefas mais complexas que o ASB.

Quais as funções são vetadas ao TSB?

Técnico em saúde dental o que não pode fazer:

  • Exercer a atividade de forma autônoma.
  • Prestar assistência direta ou indireta ao paciente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista.
  • Realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no artigo 5º da Lei 11.889/2008.
  • Fazer propaganda de seus serviços, exceto em revistas, jornais e folhetos especializados da área odontológica.

A importância do TSB na odontologia

Assim como o ASB, o técnico de saúde bucal é mais um elemento fundamental para facilitar o expediente no consultório e, até mesmo, em ambientes hospitalares. Ele é essencial para fazer tarefas mais complexas que o auxiliar, mas que não chegam a precisar do cirurgião-dentista.

tsb odontologia
Entender o que é o TSB na odontologia é sinônimo de compreender a importância dele na rotina do consultório.

Por ser um profissional que pode abraçar mais responsabilidades, torna-se um grande aliado do dentista, até mesmo para reduzir a carga de trabalho exaustiva que resulta do acúmulo de funções.

Dentro do hospital, por exemplo, onde o propósito é oferecer aos pacientes atendimento integrado, o TSB pode atuar auxiliando nos cuidados bucais de pessoas internadas. Além disso, o profissional pode orientar e educar sobre práticas de higiene bucal nesse ambiente.

Quanto tempo dura o curso de auxiliar de dentista e de técnico?

Se você chegou até aqui e está interessado em fazer a formação para TSB ou ASB, vale a pena conhecer o que a legislação diz sobre o tempo dos cursos.

Para TSB, o curso deve ter, no mínimo, 1.200 horas. Esse tempo inclui as matérias e os estágios. Os interessados devem ter ensino médio completo.

Em relação ao ASB, a carga horária é de, no mínimo, 300 horas. O aluno deve possuir ensino fundamental completo.

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ASB e TSB: quanto ganham?

Quanto ganha auxiliar de dentista? Segundo o site Glassdoor, em média, R$ 1.960; já o TSB tem salário de R$ 4.261. Os dados são de março de 2024. É sempre importante pontuar que os valores podem mudar de acordo com a região e com a experiência do profissional.

Como lidar com situações de emergências odontológicas

Auxiliares e técnicos de saúde bucal desempenham um papel importante no atendimento odontológico e devem estar preparados para lidar com emergências odontológicas. Confira orientações para lidar com essas situações!

Mantenha a calma

É fundamental manter a calma e tranquilizar o paciente, pois isso ajuda a diminuir a ansiedade e o estresse durante a emergência.

Avalie a situação

Auxiliares e técnicos na odontologia devem avaliar a situação para determinar a gravidade e tomar as medidas adequadas. Isso pode incluir a observação de sinais e sintomas, como dor intensa, sangramento, inchaço ou traumatismo dental.

Comunique-se com o dentista

É importante informar o dentista responsável sobre a situação emergencial e fornecer detalhes relevantes da ocorrência, como a descrição do problema, os sintomas apresentados pelo paciente e qualquer tratamento prévio realizado.

Providencie materiais e equipamentos necessários

Em algumas emergências odontológicas, pode ser necessário ter acesso a materiais e equipamentos específicos, como pinça, algodão, gaze esterilizada, compressas, solução antisséptica e anestésicos. Ter esses itens à mão pode ser útil para prestar um atendimento adequado.

técnico auxiliar de saúde bucal emergência
Na situação de emergência, é preciso fornecer os materiais necessários ao dentista.

Realize procedimentos de primeiros socorros

Em algumas situações, os profissionais podem precisar realizar procedimentos de primeiros socorros, como controlar o sangramento, aliviar a dor, imobilizar um dente fraturado ou traumatizado.

É importante lembrar, porém, que as orientações variam dependendo da emergência específica. Portanto, a capacitação é benéfica para ASBs e TSBs, pois proporciona conhecimentos e habilidades necessárias para lidar efetivamente com essas situações.

Desafios das profissões

Os desafios enfrentados pelos auxiliares e técnicos de saúde bucal se diferenciam. Vamos explorar as situações mais comuns em cada uma das funções.

ASB

Conforme a odontologia evolui, é importante que os ASBs estejam atualizados sobre as tecnologias e técnicas mais recentes utilizadas no cuidado bucal. Isso requer aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional

Profissionais da área também devem ter conhecimentos sobre controle de infecções e implementação de práticas de biossegurança, como esterilização e descarte adequado de materiais perigosos. Sendo assim, é essencial que os ASBs estejam familiarizados com esses procedimentos e os sigam consistentemente para garantir a segurança dos pacientes e da própria equipe.

Outra habilidade requisitada é a comunicação eficaz com os pacientes para estabelecer conexão, lidar com as preocupações e fornecer instruções claras. Além disso, é essencial fazer a gestão do tempo e ter a capacidade de priorizar ações de forma eficaz.

TSB

Já os desafios que o técnico em saúde bucal passa residem na assistência a diferentes públicos, de crianças a idosos, com necessidades específicas — isso requer habilidade de adaptação e empatia para fornecer atendimento de qualidade.

Outra questão reside na exposição de riscos ocupacionais, uma vez que estão predispostos durante os procedimentos. É por isso que se adotam as medidas de biossegurança e ergonomia: para assegurar a proteção e o bem-estar dos profissionais e dos pacientes.

É preciso, ainda, saber trabalhar bem em equipe, realizando as funções solicitadas pelo dentista durante os procedimentos para uma cooperação eficiente. Além disso, é fundamental estar em constante atualização sobre técnicas, materiais e tecnologias.

Técnivo de saúde bucal equipamentos de proteção
É fundamental que os técnicos estejam protegidos com equipamentos de proteção individual.

O ASB e o TSB na odontologia são profissionais essenciais, afinal, a presença desses colaboradores deixa o trabalho mais organizado, bem dividido e ágil. O consultório torna-se um ambiente mais tranquilo quando nenhum membro da equipe está sobrecarregado e, consequentemente, todos conseguem fazer o expediente com mais produtividade e foco.

A odontologia é uma área com muito a oferecer profissionalmente, sem falar no leque de opções de campos para trabalhar. Quer saber mais sobre esse tema? Então, clique na imagem abaixo e veja mais conteúdos no blog da Surya Dental!

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Autoclave: saiba tudo desse equipamento indispensável! https://blog.suryadental.com.br/autoclave/ https://blog.suryadental.com.br/autoclave/#respond Fri, 01 Mar 2024 10:00:00 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=17913 Idealizar um consultório sem autoclave é algo impensável, já que é um dos itens que deve estar como prioridade na lista de quem sonha em abrir a própria clínica. O aparelho, crucial para realizar a esterilização de materiais, é um grande aliado não só da odontologia, mas também de áreas como estética, veterinária, medicina e laboratorial, o que o torna ainda mais importante em diferentes espaços.

Apesar de ser um grande herói da tecnologia na área da saúde, você já se perguntou como funciona o equipamento? Como escolher a autoclave certa? Quais marcas valem a pena investir? Se as dúvidas são muitas, continue a leitura e descubra tudo o que você precisa saber a respeito do aparelho!

Afinal, o que é uma autoclave?

A autoclave é um equipamento projetado para esterilizar diversos tipos de instrumentos, ferramentas e utensílios, como cosméticos, produtos laboratoriais, cirúrgicos, odontológicos, equipamentos de clínicas de medicina estética, salões de beleza e estúdios de tatuagem e piercing.

O equipamento é utilizado amplamente em ambientes que exigem altos níveis de segurança sanitária, como hospitais, consultórios odontológicos e médicos, laboratórios de pesquisa e outras instalações de saúde. Afinal, a esterilização garante a segurança dos pacientes, evitando infecções cruzadas até mesmo quanto aos profissionais.

Você pode se interessar: estudantes de Odontologia da Ubra, em Canoas, são reprovados por atenderem pacientes sem esterilizar instrumentos odontológicos!

Ela funciona aplicando vapor de água sob alta pressão e temperatura — normalmente entre 121°C e 134°C — para eliminar micro-organismos, incluindo bactérias, vírus e esporos, que são altamente resistentes. O processo de esterilização da autoclave é dividido em três fases principais:

  1. Remoção do ar: antes de iniciar a esterilização, o ar presente na câmara é removido, pois sua permanência pode reduzir a eficácia do vapor;
  2. Esterilização: o vapor pressurizado é injetado e mantido em alta temperatura por um período controlado, eliminando todas as formas de vida microbiana;
  3. Secagem: após a esterilização, os itens são secos, geralmente por meio de vácuo ou calor, para remover a umidade residual.

Vale dizer que, além do setor médico, as autoclaves também servem para serem utilizadas em laboratórios de biologia molecular e genética, bem como nas indústrias farmacêutica e alimentícia, onde a esterilização de materiais e equipamentos é fundamental para a manutenção da qualidade e segurança dos produtos​.

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Como surgiu a autoclave?

A história da autoclave é muito mais antiga do que imaginamos. Podemos dizer que ela começa muito antes de o próprio aparelho existir. De acordo com o artigo “Esterilização: um breve histórico”, de Juliana Capellazzo Romano, a introdução da anestesia em 1842 e, posteriormente, em 1846, fez com que cirurgias pudessem se tornar realidade, especialmente durante guerras, quando eram mais necessárias.

Porém, mesmo com o desenvolvimento das técnicas de procedimentos, as taxas de mortalidade por infecção no pós-cirúrgico continuavam altas. Estima-se que, em 1870, em Paris, a taxa de amputação por infecção chegou a 100%. Entretanto, durante essa época, um nome importante surgiu para trazer a reflexão sobre a esterilização, o do médico-obstetra Ignaz Semmelweis.

Estudos e descobertas

Semmelweis notou que o número de mortes pós-parto era maior em uma casa de partos em que atuavam estudantes de medicina que tinham contato com cadáveres. Enquanto que, em um segundo estabelecimento, em que apenas parteiras atuavam, a mortalidade era consideravelmente menor.

Leia também: biossegurança em odontologia — lições para o pós-pandemia.

Após o falecimento de um amigo, que foi infectado por um bisturi durante uma necropsia, Semmelweis reparou semelhanças entre o exame do seu conhecido e das mortes pós-parto, o que o fez entender a importância de lavar as mãos antes de procedimentos.

O médico indicava o uso de hipoclorito de cálcio para a higienização das mãos, o que, de fato, ajudou a diminuir o número de mortes. Porém, a classe médica da época não aceitava a introdução dessa técnica.

Anos depois da morte de Semmelweis, os estudos do médico foram reconhecidos e a teoria dos germes da doença, que, como o nome explica, indica que os micro-organismos são causadores de grande número de enfermidades, foi proposta.

Conhecer a história da esterilização ajuda a compreender o que é a autoclave. Pasteur, também conhecido como pai da microbiologia, desenvolveu processos de desinfecção e esterilização, inclusive do retardo da decomposição dos alimentos.

Outro nome fundamental foi o do médico Joseph Lister, que introduziu métodos de assepsia em cirurgias por meio de agentes químicos, como o ácido carbólico, para limpar tesouras e, até mesmo, feridas.

Aparelhos de esterilização

Em 1876, Charles Chamberland, junto com Pasteur, criou o primeiro esterilizador a vapor, que atingia a temperatura de 120ºC. Esse equipamento deu o primeiro passo para o surgimento da autoclave.

Um ponto curioso é que a antiga invenção não é tão distinta do que conhecemos hoje. O primeiro aparelho já tinha válvula de segurança e descarga, gerador de energia e travas.

Em 1881, a esterilização por fervura tornou-se uma prática instituída, e qualquer material utilizado em cirurgias que poderia apresentar riscos de bactérias passava pelo processo. Entretanto, essa técnica tinha ineficácia contra fungos e esporos.

Foi em 1885 que tivemos o registro do primeiro médico a utilizar a esterilização a vapor em instrumentos e curativos; o nome dele é Ernst von Bergmann. Desde então, o aparelho foi evoluindo com o tempo e incorporando novas tecnologias, como o bombardeamento a vácuo e os sistemas digitais, além de mudanças no design.

Qual é a função de uma autoclave?

A autoclave é um dispositivo que utiliza calor e pressão para esterilizar materiais, essencial para garantir a segurança em procedimentos médicos, odontológicos e em laboratórios.

O equipamento funciona por meio de um processo conhecido como esterilização a vapor, em que os instrumentos são expostos a altas temperaturas e pressão por um período de tempo específico para eliminar micro-organismos, incluindo bactérias, vírus e esporos. Os processos podem ser, basicamente, divididos em cinco: 

  1. Pré-vácuo;
  2. Rampa de aquecimento;
  3. Etapa de exposição;
  4. Secagem;
  5. Restabelecimento da pressão atmosférica.

Para começar, o material a ser esterilizado deve ser lavado com detergente enzimático e embalado para o dispositivo. Em seguida, a temperatura ficará bem elevada e, durante um determinado período, o objeto posto dentro do aparelho entrará em contato com vapor de água sob pressão — elemento responsável por destruir a carga microbiana. Vamos entender melhor cada passo a passo do funcionamento a seguir!

Pré-vácuo da autoclave

De acordo com o artigo “Princípio da esterilização por calor úmido — como funciona uma autoclave”, de Gerson R. Luqueta, a primeira etapa do processo é o pré-vácuo, em que todo o ar interior da câmara é removido por meio de pulsos alternados de vácuo e injeção de vapor.

Após alcançar o nível pré-determinado de vácuo, a válvula de injeção de vapor na câmara interna é aberta para que seja atingida uma taxa próxima ou acima do zero, dando, assim, o chamado pulso de vácuo. Essa etapa pode ser repetida diversas vezes, com o objetivo de remover totalmente o ar interior dos materiais a serem esterilizados.

Rampa de aquecimento

A fase de rampa de aquecimento é a próxima. Aqui, o vapor é injetado na câmara até que a temperatura adequada seja atingida, geralmente entre 121°C e 134°C. Este calor é mantido em uma pressão alta (geralmente cerca de duas atmosferas), que ajuda a garantir a destruição de micro-organismos.

Exposição dos materiais na autoclave

Em seguida, vem a etapa de exposição, que consiste em aguardar que o vapor penetre em todo o material que será esterilizado. Uma vez atingida a temperatura desejada, os materiais permanecem em contato com o vapor por um tempo determinado, dependendo do tipo de autoclave e dos materiais. Este período pode variar de 15 a 30 minutos ou mais, assegurando que todos os patógenos sejam eliminados.

Secagem dos itens na autoclave

Depois, vem a secagem, que consiste, novamente, no funcionamento da bomba de vácuo, para que a câmara fique sem oxigênio. A secagem é realizada para remover a umidade residual dos itens esterilizados e pode ser feita de forma natural ou com o uso de vácuo, dependendo do design da autoclave​.

Restabelecimento da pressão atmosférica

Quando o ciclo é concluído e o vapor é liberado da câmara, o ar filtrado é introduzido novamente no sistema. Esta etapa garante que os materiais possam ser manipulados com segurança após o processo de esterilização.

Após o resfriamento, os itens podem ser removidos da autoclave com total segurança. Este ciclo completo pode durar entre 15 minutos e várias horas, dependendo do tipo e da quantidade de itens a serem esterilizados​.

A eficácia do processo depende da manutenção adequada da autoclave, garantindo que os ciclos ocorram nas temperaturas e pressões corretas, além de seguir rigorosamente os procedimentos operacionais recomendados.

No vídeo do canal Carlos Maciel, você confere como acontecem os processos por dentro do equipamento.

Quais são os tipos de autoclave?

Agora que você sabe a história do dispositivo, como funciona e como usar, chegou o momento de conhecer os tipos, que podem ser encontrados nos modelos gravitacionais, de alto vácuo, de vácuo único e vácuo fracionado. Além da apresentação das opções por formato: horizontal e vertical.

Autoclave gravitacional

Tradicional no mercado brasileiro, neste modelo o ar é removido da câmara por gravidade, por meio da injeção de ar quente que retira o frio por uma válvula na parte inferior. Esse tipo é muito comum em laboratórios, entretanto, não é recomendado para esterilizar objetos porosos, e sim metais, ou seja, sólidos desembalados.

Autoclave de alto vácuo

Com o auxílio de uma bomba de vácuo, o ar é removido do interior e, em seguida, é introduzido o vapor em alta pressão na câmara interna. É o modelo considerado mais seguro, já que conta com alta capacidade de sucção do ar.

Além disso, é muito versátil e permite a esterilização de diferentes tipos de materiais e insumos, o que o torna um modelo universal, sendo mais vantajoso para clínicas e hospitais que possuem maior volume de instrumentos ou que necessitam de um método mais completo e eficiente.

Autoclave de vácuo único

Em uma única vez e rapidamente, todo o ar é removido da câmara. Este tipo pode oferecer algumas desvantagens, como a formação de bolhas de ar, que atrapalham a eficácia da esterilização.

São comuns em consultórios médicos e odontológicos de pequeno e médio porte, pois são compactas e possuem custo mais acessível em comparação com modelos maiores e mais complexos, como as de alta capacidade com porta dupla.

Autoclave de vácuo fracionada

Comparando ao modelo anterior, este oferece um pouco mais de segurança. A remoção do ar acontece simultaneamente com a injeção de vapor. 

Autoclaves horizontais e verticais

Em relação ao formato, você pode encontrar no mercado os horizontais e verticais. A diferença vai além da estética ou do design, e toca na qualidade.

As horizontais são mais eficazes no processo de esterilização graças às paredes duplas, que contêm um espaço entre elas para que o vapor circule e, dessa forma, mantêm a temperatura interna da câmara. Geralmente, esterilizam objetos sólidos, como materiais e instrumentos odontológicos.

A autoclave de dentista geralmente é horizontal, assim como para a área estética. Já as verticais, embora mais acessíveis, são menos eficazes justamente por não permitirem boa circulação e penetração do vapor.

A porta é localizada na parte superior e os instrumentos ou materiais a serem esterilizados são armazenados em pé dentro da câmara. Essa configuração é frequentemente utilizada na autoclavação de líquidos e alimentos em laboratórios, indústrias farmacêuticas e alimentícias.

Como usar uma autoclave?

O processo de utilização pode variar dependendo do modelo e do fabricante, mas geralmente segue alguns passos básicos. Confira na sequência o que fazer!

  1. Verifique a limpeza: certifique-se de que não há resíduos ou objetos estranhos dentro da câmara. Ela deve estar limpa e em boas condições de funcionamento;
  2. Faça a seleção dos materiais a serem esterilizados: verifique se os materiais são compatíveis e se podem ser submetidos ao calor úmido sob pressão. Plásticos sensíveis ao calor ou materiais inflamáveis, por exemplo, não devem ser colocados na autoclave;
  3. Prepare os materiais para a esterilização: isso inclui desmontar instrumentos, fazer a sanitização e agrupá-los em embalagens adequadas. Siga as diretrizes e recomendações do fabricante quanto à preparação dos materiais;
  4. Embale os materiais: é recomendado utilizar embalagens próprias para autoclave, como envelopes, sacos de papel ou recipientes rígidos. Os invólucros devem permitir a saída do ar durante a esterilização e proteger os materiais contra a recontaminação após o processo;
  5. Marque as embalagens: insira informações relevantes, como a data de esterilização, o conteúdo, o nome do item ou número de identificação, entre outros dados necessários;
  6. Preencha a autoclave: coloque as embalagens dentro da câmara, seguindo as recomendações do fabricante quanto à disposição dos materiais. É importante não sobrecarregar a câmara para garantir um processo de esterilização eficiente;
  7. Feche o equipamento: com segurança, confira se a vedação está correta e se a pressão da câmara está adequada;
  8. Inicie o ciclo de esterilização: consulte o manual do fabricante para saber qual é o programa ou ciclo de esterilização apropriado para os materiais que você está utilizando;
  9. Espere a esterilização: aguarde o tempo necessário para a conclusão do ciclo. Isso pode variar dependendo do modelo e do tipo de material a ser esterilizado;
  10. Confira o resultado: após o término do ciclo, aguarde o resfriamento antes de abrir a porta. Isso serve para evitar a exposição ao vapor quente e garantir a segurança do operador. Verifique se os materiais estão corretamente esterilizados. Isso pode ser feito por meio de indicadores químicos ou biológicos na fita de autoclave, que confirmam a eficácia da esterilização.

Quais as aplicações da autoclave?

O equipamento possui aplicações em diferentes setores. A autoclave na odontologia e em outras áreas da saúde serve para esterilização de materiais médicos e equipamentos cirúrgicos, garantindo a segurança dos pacientes.

Nos laboratórios, esteriliza meios de cultura, reagentes e equipamentos utilizados em análises. Na indústria alimentícia, o dispositivo elimina bactérias e fungos, assegurando qualidade, durabilidade e segurança dos produtos. Além disso, no setor industrial, participa do tratamento térmico para fármacos, cosméticos, bebidas e produtos eletrônicos.

Quais cuidados especiais você deve ter com sua autoclave?

Para garantir o bom funcionamento e a segurança, é importante adotar os seguintes cuidados:

  • Verifique o nível de água destilada para autoclave antes de ligá-la, uma vez que a resistência pode queimar se houver pouco volume;
  • Certifique-se de que os materiais estejam adequadamente embalados em invólucros esterilizados;
  • Realize a limpeza para evitar acúmulo de sujeira;
  • Registre os ciclos de esterilização em autoclave;
  • Faça a manutenção regular conforme as instruções do fabricante;
  • Siga todas as normas de biossegurança.

Por que a temperatura padrão da autoclave é ajustada para 121°C?

A temperatura de 121°C é amplamente utilizada porque é considerada eficaz para eliminar a maioria dos micro-organismos, incluindo esporos bacterianos. A essa temperatura, e com pressão de cerca de 15 psi (libras por polegada quadrada), o vapor consegue penetrar nos materiais e garantir uma esterilização segura.

Em alguns casos, temperaturas mais altas, como 134°C, podem ser usadas para ciclos mais rápidos, mas 121°C é o padrão por ser suficiente para a maioria dos materiais, sem causar danos.

Como escolher a autoclave ideal?

A escolha requer muito cuidado, afinal, a autoclave tem valor alto que requer um bom investimento devido às necessidades de uso. Por isso, antes de comprar, é preciso pensar em alguns fatores, como o espaço disponível, o tamanho dos objetos que serão esterilizados e a frequência de uso. Em seguida, você confere alguns pontos para ajudar na decisão.

1. Considere os itens que serão esterilizados

Sem dúvidas, este é um ponto fundamental a ser considerado antes de começar a sua pesquisa pelo dispositivo. Como já vimos, existem diversos tipos de esterilização e que devem ser adequados com diferentes materiais.

Para saber quanto custa uma autoclave, é preciso, antes de tudo, entender os tipos e, após isso, fazer a pesquisa. Por exemplo, se for esterilizar objetos porosos, claramente não poderá optar por uma gravitacional. Conheça bem os materiais que compõem os itens a serem autoclavados, assim como o tamanho deles, pois isso também influenciará na escolha.

2. Entenda a classificação das autoclaves

Além dos tipos já citados, é importante conhecer as classificações, que são B, N e S.

  • Classe B: específicas para materiais odontológicos e capazes de esterilizar embalados e desembalados, instrumentos, materiais têxteis, porosos, sólidos e ocos;
  • Classe N: não consegue esterilizar diferentes tipos de materiais, como têxtil e poroso. São indicadas para objetos pequenos, planos e simples, como bisturis, e itens desembalados, preferencialmente;
  • Classe S: apesar de serem mais eficazes que as N, ainda não conseguem limpar o produto têxtil.

3. Avalie o espaço disponível e a capacidade da autoclave

Pensar no espaço disponível e averiguar a capacidade necessária são dois pontos que devem andar juntos. Afinal, você necessita de uma estrutura que comporte o dispositivo que faz jus às suas demandas.

Antes de escolher, tire as medidas do local onde o aparelho vai ficar e, claro, verifique o tamanho dos itens que precisam passar pela autoclave. Essas duas informações vão ajudar a fazer a escolha certa.

4. Considere o tempo de secagem do produto

A rotina do consultório odontológico ou de outros serviços que necessitam de materiais esterilizados requer agilidade, sobretudo se a sua agenda está sempre cheia. Para se adaptar ao seu dia a dia, o ideal é um equipamento que ofereça secagem rápida.

Na hora de pesquisar sobre o aparelho ideal, tente conhecer um pouco mais sobre os ciclos oferecidos. As modernas têm opções muito boas e que são grandes aliadas da rotina.

5. Informe-se sobre a garantia e o suporte técnico da autoclave

Por ser um aparelho de investimento alto, é importante optar por um fabricante que ofereça segurança por meio de garantia com bons prazos e suporte técnico eficiente.

Lembre-se de que, dentro da clínica odontológica ou de outros estabelecimentos de saúde e bem-estar, há exigências sanitárias e uma delas são os materiais esterilizados. Sem eles, o trabalho ficará impossibilitado e, consequentemente, você terá que desmarcar horários e ter o retrabalho de organizar a agenda.

Qual a melhor autoclave para o seu espaço?

Como já vimos, a escolha do melhor equipamento está associada a muitos fatores, como os tipos de objetos com os quais você trabalha, o espaço disponível para acomodar o aparelho e a sua área de atuação.

Antes de comprar, analise para que serve a autoclave dentro do seu estabelecimento.

1. Autoclave com menor capacidade

A autoclave para manicure, clínicas estéticas, estúdios de tatuagem e consultórios pequenos são as de menor capacidade. Por serem ambientes que trabalham com peças de tamanho reduzido, um aparelho de 5 litros pode servir muito bem.

Uma boa dica de equipamento com capacidade de 5 litros é a autoclave Cristófoli, modelo Vitale, que esteriliza os instrumentos por meio de vapor saturado sob pressão. Por ter tamanho menor e preço acessível, ela é uma mão na roda, especialmente para manicures, tatuadores, podólogos, body piercers e esteticistas.

Ela é equipada com um programa de esterilização eficiente, completo em apenas 38 minutos, e um sistema de microcontrolador com LEDs para indicar o status do processo. Além disso, possui 21 sistemas de segurança, rastreabilidade e ajuste de altitude, oferecendo confiabilidade ao usuário. A garantia desta autoclave pequena oferece cobertura por 24 meses.

2. Autoclaves de capacidade média

Se você necessita de espaço maior, o ideal é contar com um aparelho de capacidade média. É possível encontrar os de 12 litros, assim como os de 17 litros.

Nesses tamanhos, as autoclaves já passam a ser indicadas para laboratórios, consultórios odontológicos, clínicas médicas e outros ambientes da área de saúde. Entretanto, se você é proprietário de um grande salão de beleza que possui alta demanda, os aparelhos de capacidade média podem ser boas escolhas.

Autoclave Vitale Classe CD 12 litros Cristófoli

Também da Cristófoli, a Vitale Classe CD oferece qualidade, segurança e eficácia, além de design moderno e minimalista, com leitor digital. O modelo vem com o sistema de desbloqueio para a segurança do aparelho. A garantia é de 24 meses e esta autoclave acompanha:

  • 1 suporte de bandejas;
  • 2 bandejas;
  • 1 copo dosador;
  • 1 mangueira de 1,5 m;
  • 1 braçadeira.

Autoclave Elite Cloud 17 litros Bio Art

Para quem busca um equipamento um pouco maior, a Elite, da Bio Art, é uma excelente escolha. Este modelo consegue controlar, monitorar e registrar ciclos em um único lugar, ideal para esterilizar materiais. Ela conta com ciclos automáticos e pré-programados.

O aparelho vem com função para realizar manutenção preventiva. Após o uso por algumas vezes, emite um aviso da necessidade de acionar o ciclo. 

3. Autoclaves com maior capacidade

Para ambientes hospitalares, clínicas maiores e grandes consultórios, é necessário escolher um aparelho de maior capacidade, garantindo também uma rotina mais ágil e prática.

Para quem tem demanda maior e precisa de mais volume, sem perder a qualidade na esterilização, o modelo Vitale Class da Cristófoli é a solução. O equipamento é de classe S e é ideal para artigos e instrumentos embalados de maneira apropriada. Ela conta com 21 sistemas de segurança e ajuste de altitude para regiões específicas. Além disso, possui sistema de proteção e rastreio com bloqueio eletrônico.

  • 1 suporte para bandejas;
  • 3 bandejas;
  • 1 copo dosador;
  • 1 mangueira de 1,5 m;
  • 1 braçadeira.

Dicas de manutenção e cuidados com os autoclaves

Manter uma autoclave em pleno funcionamento é essencial para garantir a eficácia da esterilização e a segurança dos profissionais e pacientes. Para que o equipamento opere corretamente, é fundamental seguir rotinas de manutenção que previnam falhas no processo e prolonguem a vida útil do aparelho. Aqui estão os principais cuidados e procedimentos recomendados:

1. Limpe regularmente a autoclave

A autoclave deve ser limpa frequentemente para evitar o acúmulo de resíduos que podem comprometer a esterilização. Resíduos de água e substâncias processadas podem obstruir partes do equipamento, diminuindo sua eficiência. Recomenda-se realizar uma limpeza completa pelo menos uma vez por semana, ou de acordo com a frequência de uso.

2. Verifique as vedações e gaxetas do equipamento

As vedações e gaxetas garantem que a autoclave esteja hermeticamente fechada durante o processo de esterilização, evitando vazamentos de vapor. Essas peças devem ser inspecionadas regularmente e substituídas caso apresentem desgaste ou falhas, pois vedações defeituosas comprometem a eficácia da autoclave.

3. Inspecione os filtros de ar da autoclave

Os filtros de ar desempenham um papel crucial na prevenção de contaminações. Eles impedem a entrada de partículas ou contaminantes externos na câmara de esterilização. É importante limpar ou substituir os filtros de ar conforme indicado pelo fabricante, garantindo que o equipamento esteja funcionando sem interferências.

4. Monitore a pressão e temperatura do item

A precisão na pressão e temperatura é vital para garantir a destruição eficaz dos micro-organismos. O monitoramento constante desses parâmetros durante os ciclos de esterilização ajuda a identificar qualquer desvio nos padrões, permitindo correções imediatas. Pressões ou temperaturas inadequadas podem resultar em esterilizações incompletas.

5. Faça manutenção preventiva da autoclave

Além das inspeções regulares, realizar uma manutenção preventiva é fundamental para identificar e corrigir problemas antes que eles afetem o funcionamento do equipamento. Isso inclui a verificação de componentes elétricos, mecânicos e a calibração de sensores, assegurando que a autoclave esteja operando dentro dos parâmetros especificados pelo fabricante.

6. Mantenha uma documentação de manutenções

Para clínicas e laboratórios que utilizam autoclaves, é recomendável manter um registro detalhado das manutenções realizadas e dos ciclos de esterilização. Isso permite monitorar a frequência de uso e a necessidade de manutenção, além de ser uma prática importante para atender a regulamentações de segurança e qualidade.

Manter sua autoclave devidamente conservada não só evita paradas inesperadas no processo, como também garante que a esterilização seja segura e eficaz, evitando contaminações que podem comprometer a saúde dos usuários. Uma boa manutenção aumenta a durabilidade do equipamento e contribui para a segurança de todos.

O que a Anvisa recomenda sobre o uso da autoclave?

A ANVISA estabelece que as autoclaves devem seguir padrões rigorosos de fabricação e uso para garantir a segurança do processo de esterilização. As autoclaves precisam ser certificadas pelo INMETRO e devem passar por testes periódicos para assegurar que operam de maneira eficaz e segura.

Desde 2012, a ANVISA proíbe o uso de estufas para esterilização de produtos de saúde, exigindo o uso de autoclaves para garantir a eliminação eficaz de micro-organismos. A manutenção preventiva também é um requisito, assim como o treinamento dos operadores​.

Leia também: quando fazer manutenção de equipamentos odontológicos?

O que diz a legislação brasileira sobre a esterilização em autoclave?

A legislação brasileira, por meio da ANVISA e da Norma Regulamentadora NR13, exige que autoclaves sejam utilizadas para a esterilização de materiais de saúde, proibindo o uso de estufas desde 2012.

Essas normas também determinam que os equipamentos sejam mantidos em bom estado de conservação, com inspeções periódicas e registros de uso. A legislação também estipula a presença de dispositivos de segurança, como válvulas de pressão, e reforça a necessidade de acompanhamento técnico para a operação e manutenção adequadas​.

Como podemos ver, existe um grande leque de modelos de autoclave disponíveis no mercado, pertencentes a diferentes classes e com sistemas de esterilização distintos.

Portanto, antes de adquirir o seu equipamento para esterilização de materiais odontológicos, é preciso conhecer esses pontos, avaliar a Norma Regulamentadora NR13 e analisar qual o aparelho ideal para as suas necessidades.

E na hora de comprar sua autoclave odontológica, lembre-se de contar com um fornecedor especialista no assunto, como a Surya Dental! Entre em contato e encontre vendedores prontos para tirar todas as suas dúvidas e apresentar os melhores produtos da categoria. Estamos te esperando!

Referências:

Juliana Capellazzo Romano: um breve histórico de esterilização;

Gerson R. Luqueta: princípio da esterilização por calor úmido;

Norma Regulamentadora NR13.

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Guia completo da extração do siso: do pré ao pós-operatório https://blog.suryadental.com.br/qual-dieta-seguir-apos-extracao-do-siso/ https://blog.suryadental.com.br/qual-dieta-seguir-apos-extracao-do-siso/#comments Wed, 28 Feb 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=2582 O siso, ou terceiro molar, é conhecido por ser o último dente a nascer, geralmente entre os 17 e 25 anos de idade. A questão é que nem sempre ele é bem-vindo. Por conta de uma série de complicações, como dores, inflamações, apinhamentos e dificuldade de higienização, o cirurgião-dentista recomenda a retirada.

A extração do siso é uma cirurgia relativamente simples, mas não obrigatória. A indicação pode ocorrer quando o paciente tem entre 16 e 18 anos, já que as raízes ainda estão em formação e o dente não nasceu. De toda forma, se o siso não estiver prejudicando a arcada dentária, nem comprometendo os outros dentes, não há motivo para removê-lo.

Se você é estudante de odontologia ou dentista em busca de mais detalhes sobre o procedimento e o que fazer do pré ao pós-operatório, incluindo dicas de recuperação, continue a leitura!

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Importância da extração do siso

A cirurgia do dente do siso é fundamental em diversas circunstâncias. Vamos abordar, a partir de agora, as situações que os profissionais devem verificar para decidir pela remoção.

Prevenção de problemas de saúde bucal

Os sisos, geralmente, não têm espaço suficiente para erupcionar completamente, levando ao impacto ou ao nascimento parcial. Isso pode resultar em problemas de saúde bucal, como infecção, cárie, doença periodontal e desconforto. A remoção pode ser a solução nesse caso.

Prevenção de danos aos dentes adjacentes

Os sisos exercem pressão sobre os dentes vizinhos, causando apinhamento, deslocamento e má oclusão. Ao extraí-los, o risco de danificar os outros molares pode ser minimizado.

Evitar complicações ortodônticas

O nascimento do siso pode ser uma preocupação para quem fez tratamento ortodôntico, principalmente pelo apinhamento ou deslocamento provocado. A extração propõe a manutenção dos resultados obtidos até então.

Conforto e comodidade

A retirada dos dentes, geralmente, é realizada durante a adolescência tardia ou no início da vida adulta, quando as raízes ainda não estão totalmente desenvolvidas e as complicações são menos prováveis. Isso pode tornar o processo mais fácil e levar a uma recuperação da extração do siso mais rápida.

Avaliação pré-operatória

Durante a avaliação pré-operatória para a remoção do siso, o dentista avalia diversos fatores para garantir a segurança do paciente e o sucesso do procedimento. 

Primeiro, é realizada uma revisão do histórico médico do paciente, incluindo condições preexistentes, alergias, medicamentos ou cirurgias anteriores. A anamnese completa é recomendada e fundamental para conhecer bem o caso e poder traçar os planos mais adequados para a extração.


Na sequência, é feito o exame clínico para avaliar a posição dos sisos, o alinhamento das arcadas dentárias e a presença de doença periodontal ou infecção. Outro passo importante é a avaliação radiográfica para verificar a posição e a forma dos sisos, assim como a relação com estruturas adjacentes.

radiografia após extração do siso
Dente do siso: a extração é avaliada a partir do exame clínico e das radiografias.

É fundamental avaliar fatores de riscos, como a presença de sisos impactados ou parcialmente irrompidos, apinhamentos, infecções, cistos ou tumores.

Depois disso, definem-se as opções de anestesia disponíveis para o procedimento, como local ou sedação, de acordo com a escolha do paciente e a complexidade do caso.

Passo a passo da cirurgia de extração de siso

Existem algumas técnicas que o dentista utiliza para remover o dente do siso com sucesso. No momento da extração, o primeiro passo é realizar a anestesia local no paciente para que ele não sinta dor durante a retirada. 

Quando o terceiro molar está totalmente erupcionado e visível na boca, o profissional utiliza o fórceps odontológico para agarrar o dente e fazer movimentos de balanço suaves para soltá-lo do osso e dos ligamentos circundantes. Depois que o dente estiver solto, é removido com cuidado. 

Entretanto, em alguns casos, é necessário realizar uma incisão para remover o tecido gengival que está cobrindo o dente antes da extração. O corte é feito com precisão para evitar danos aos tecidos circundantes. O dentista também pode remover uma pequena quantidade de osso que está cobrindo o siso — situação comum quando o dente está parcialmente erupcionado.

Após a incisão, retira-se o dente com instrumentais, como elevadores ou o próprio fórceps, para soltar o dente do osso e dos ligamentos que o prendem. Em casos em que o posicionamento esteja complicado, pode ser necessário fazer uma secção no dente em partes menores para facilitar. O cirurgião exerce uma pressão controlada para remover o dente de forma suave e eficaz.

Ao final, é preciso fazer suturas para fechar a incisão, estimulando a cicatrização e protegendo a área. Elas podem ser do tipo absorvíveis, que se dissolvem naturalmente ao longo do tempo, não sendo necessário o paciente retornar para removê-las. Caso não sejam, é preciso voltar ao consultório para verificação do resultado e retirada dos pontos.

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Cuidados pós-extração de siso

Por mais simples que seja, o procedimento ainda é cirúrgico. Sendo assim, os cuidados pós-operatórios da extração do siso evitam complicações, facilitam a cicatrização e devem ser seguidos. 

Confira como lidar com as situações que os pacientes podem apresentar.

Manejo da dor

Após a cirurgia, é preciso indicar como aliviar a dor da extração do siso. O inchaço é comum no período e logo após o paciente deixar a clínica — podendo durar até as primeiras 24 horas. 

Para amenizar o desconforto, recomende a realização de compressas frias por 5 ou 10 minutos a cada meia hora e, no dia seguinte, compressas quentes, usando uma toalha úmida na região inchada.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios também é essencial para reduzir a inflamação e acabar com a dor, além de antibióticos.

Higienização

Até um dia após a extração, é importante reforçar com os pacientes que a escovação dos dentes deve ser realizada de forma suave, sem aplicar força. Escovas de cerdas ultramacias são ótimas para não machucar a região. 

dieta apos extracao do siso
É importante que não se utilize muita força durante a escovação para não abrir os pontos.

Alimentação

Além dos cuidados de higiene bucal, indique uma dieta após a extração do siso. A dúvida “depois de tirar o siso, quando pode comer?” é comum entre os pacientes. Nos primeiros quatro ou cinco dias após a cirurgia, é bom evitar alimentos quentes, dando preferência aos gelados, que vão ajudar reduzir as chances de sangramento. Saiba quais alimentos sugerir!

Sorvete

Sim! Um sorvetinho é sempre bem-vindo para aliviar o calor, mas a temperatura gelada também ajuda a reduzir o inchaço e amenizar a dor após a extração do dente.

dieta apos extracao do siso
O sorvete ajuda a reduzir o inchaço. Foto: Reprodução/Fancycrave.

Gelatina

A gelatina é um alimento muito fácil de preparar, rico em colágeno e ótimo para incluir na alimentação após extração do siso, por ser gelado e macio de mastigar.

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Gelatina é um alimento fácil de consumir no período pós-cirúrgico.

Sucos e vitaminas

Saborosos e nutritivos, sucos e vitaminas são ideais para incluir na lista de alimentos para consumir após a retirada de siso.

Muitos pacientes apresentam trismo, que é a dificuldade de abrir a boca logo depois da operação, o que praticamente inviabiliza a ingestão de alimentos sólidos. Para facilitar, a dica é investir em bebidas naturais e bem geladas. O uso de canudinho auxilia ainda mais.

Sopas e caldos

Também é importante indicar comidas salgadas para quem tirou o siso, como sopas e caldos — opções fáceis de ingerir. No entanto, preste atenção na temperatura. Se estiver quente demais, pode causar dor, sangramento e ainda complicar o processo de cicatrização.


Assim que a sopa ou o caldo ficarem prontos, basta colocar no prato e deixar esfriar. É importante consumir somente quando estiverem mornos.

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O pós-operatório do siso inclui alimentação com sopas e caldos em temperatura morna ou fria. Foto: Reprodução: rawpixel

Legumes

Com o passar dos dias, os alimentos sólidos podem voltar a ser consumidos sem dificuldade. Recomende que seja, preferencialmente, na forma de legumes amassados para chegar a um purê. Receitas com batata, abóbora e mandioca são boas opções.

Caso o paciente faça ingestão de carne, é importante que seja consumida bem macia e desfiada para facilitar a ingestão. 


Mas com quantos dias depois de tirar o siso pode mastigar, afinal? O processo de cicatrização é individual e vai depender de pessoa a pessoa. De toda forma, a recomendação é esperar a retirada dos pontos e consumir os alimentos sólidos na forma de purê, utilizando o lado da boca que não foi envolvido no procedimento.

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Com o passar dos dias, os alimentos sólidos voltam a ser opções na dieta. Foto: Светлана Хуснутдинова

Contraindicações

É importante não consumir bebida alcoólica no pós-operatório para que não haja interferência na eficácia do antibiótico. Evitar alimentos que exigem força da mandíbula, quentes, apimentados ou ácidos também deve fazer parte da orientação. 

O paciente precisa ficar em repouso por pelo menos 48 horas depois da cirurgia dos sisos e não praticar exercícios físicos. O cuidado deve ser ainda maior em pessoas com doenças cardiovasculares e diabetes, que tendem a ter cicatrização mais lenta.

Retirada dos pontos

Depois de sete a dez dias, o paciente deve retornar ao consultório para remover os pontos e para que o processo de cicatrização seja avaliado. Oriente-o para que nesse período siga a dieta adequada, mantenha uma boa higiene e que, principalmente, evite manipular ou mexer nos pontos para poupar a irritação da área e reduzir risco de infecção.

Extrair o siso é um procedimento simples, mas que exige muita atenção do momento que o paciente é atendido pela primeira vez até a cicatrização e retirada dos pontos. 

Vale ressaltar, ainda, que estas são informações gerais. É essencial que cada profissional entenda as características únicas dos pacientes e apresente soluções e orientações específicas para cada caso. 

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