Marketing Surya, Autor em Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/author/marketingsurya/ Thu, 29 May 2025 13:39:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.suryadental.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-surya-1-e1652876833917-180x180-1-80x80.png Marketing Surya, Autor em Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/author/marketingsurya/ 32 32 Tudo que você precisa saber sobre a resina camaleão https://blog.suryadental.com.br/resina-camaleao/ https://blog.suryadental.com.br/resina-camaleao/#respond Thu, 29 May 2025 10:00:00 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22039 Com a evolução das tecnologias na odontologia, os profissionais da área estão sempre em busca de materiais que melhorem a funcionalidade e a estética dos tratamentos oferecidos aos pacientes. Uma das inovações neste campo é a resina camaleão!

Esse tipo de material se adapta à coloração dos dentes adjacentes, o que proporciona resultados mais harmoniosos, sem a necessidade de selecionar uma resina específica com a tonalidade do dente, além de facilitar a prática para os cirurgiões-dentistas.

Se você está com dúvidas em relação à resina camaleão, continue a leitura na Surya Dental para entender suas características, benefícios, indicações de uso e onde comprar! Confira todos os detalhes a seguir:

O que é a resina camaleão?

Resina camaleão é um termo para descrever uma resina composta monocromática. Esse material é aplicado em procedimentos de restauração odontológica, pois possui a capacidade de imitar a cor do dente do paciente perfeitamente.

Por ser altamente estético, o produto foi desenvolvido a fim de se integrar de maneira harmoniosa com o esmalte e a dentina natural do dente e ajustar-se para corresponder às variações de cor presentes nos dentes naturais. Inclusive, a resina camaleão permite maior conservação do elemento dentário.

Diferente de casos normais, em que a seleção de cor com apoio da escala é feita, o efeito camaleão se baseia no efeito de cor estrutural. Apoiada em estudos físicos, ela se adapta aos tons que estão ao redor da resina para que fique com o efeito natural. Em resumo, é uma cor que serve para todas as situações e dentes.

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Características da resina camaleão

Esse arranjo de resina composta se destaca entre outros materiais, pois sua combinação é única, resistente, flexível e esteticamente avançada. Desenvolvido com tecnologia moderna, ele se adapta às estruturas dentárias, oferece menor sensibilidade pós-procedimento e longevidade comprovada. Veja na sequência as características:

1. Adaptação de cor

A resina monocromática possui agentes ópticos que reagem à luz e às cores circundantes, o que mimetiza eficazmente as cores do dente quando aplicadas. Isso permite que a mesma resina seja utilizada em diferentes pacientes, facilitando, assim, o processo de restauração ao diminuir a necessidade de ter muitas tonalidades de resina.

2. Polimerização 

Assim como outras resinas compostas, a resina camaleão é fotopolimerizável, ou seja, ela endurece quando exposta à luz de uma cor específica, o que dá ao dentista controle do tempo de trabalho com o material.

3. Manipulação e contorno 

Este tipo de resina tende a apresentar uma boa viscosidade, o que facilita a manipulação, aplicação e o contorno durante o procedimento restaurador, proporcionando um acabamento mais natural e estético.

4. Propriedades físicas e mecânicas 

Ao longo dos anos, as resinas passaram a oferecer ótima resistência ao desgaste, boa retenção de polimento, além de resistência à compressão e tração adequadas!

Benefícios de usar a resina camaleão  

A resina camaleão oferece benefícios significativos em tratamentos dentários por suas particularidades estéticas devido às suas características diferenciadas em relação às demais. O principal benefício é a capacidade de entregar brilho e polimento às restaurações dentárias, sendo particularmente valorizada em dentes anteriores devido à sua capacidade de mimetizar o substrato dental adjacente. 

O efeito permite copiar a cor do substrato dental durante o processo de polimerização e alcançar um mimetismo perfeito em razão das propriedades de espelhamento cromático. Isso significa que, com uma única cor de resina, é possível abranger diversas tonalidades! Em resumo, a resina camaleão leva ao procedimento odontológico:

  • Reprodução perfeita e fiel do tom dental, sem comprometer a estética;
  • Uma única tonalidade abrange desde dentes clareados (Bleach) até tons mais escuros (D4);
  • Graças à tecnologia APS exclusiva, erros comuns na gestão de consultórios podem ser evitados;
  • Redução de estoque;
  • Não requer controle de validade das cores de baixo giro;
  • Agilidade na escolha do tom para não tornar o procedimento demorado;
  • Aumento da produtividade nos procedimentos rotineiros.

Indicações clínicas para o uso da resina camaleão

Devido à capacidade adaptativa da resina camaleão, esse material tornou-se a escolha mais popular para certas situações, entre elas:

  • Restaurações de cárie;
  • Restaurações de fraturas;
  • Fechamento de diastemas; 
  • Modificação de forma e tamanho dos dentes com fins estéticos; 
  • Restaurações em dentes de leite que ainda estão em processo de mudança de cor durante o crescimento;
  • Restauração sobre implante;
  • Attachments em alinhadores invisíveis.
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6 usos da resina camaleão

Unir qualidade estética à praticidade clínica ainda é um desafio constante para cirurgiões-dentistas em seus procedimentos. Com a resina camaleão, no entanto, essa missão se torna mais simples: o diferencial desse produto está em sua capacidade de se adaptar à tonalidade do substrato dental e melhorar os resultados ao reduzir etapas técnicas.

Entenda abaixo como esse material pode revolucionar sua prática profissional:

1. Odontopediatria

A saúde bucal infantil exige precisão do cirurgião-dentista, especialmente por ser um público mais sensível. Neste caso, a resina camaleão tem o poder de simplificar esse processo: além de eliminar a etapa de seleção de cor e encurtar o tempo do procedimento, o produto oferece agilidade no procedimento como o fator capaz de tornar o tratamento menos estressante para as crianças.

2. Restauração em dente posterior

Com alta resistência à flexão e capacidade de suportar impactos e fraturas, a resina camaleão garante restaurações capazes de suportar as intensas forças mastigatórias dos dentes posteriores. Além da robustez, sua propriedade de transmissão de cor mantém resultados estéticos naturais, combinando resistência e harmonia visual em um único material.

3. Restauração sobre implante

Além da agilidade da resina camaleão ser o ponto de destaque nas restaurações sobre implantes, após isolar o acesso ao parafuso com fita de teflon, o material camufla a região e se adapta ao substrato e às estruturas adjacentes. O resultado desse procedimento é uma harmonização perfeita, rápida e com acabamento estético e efeito natural!

4. Alinhadores invisíveis

A discrição que é exigida pelos tratamentos com alinhadores transparentes encontra na resina camaleão um ponto estratégico. Graças à capacidade de reproduzir a tonalidade natural dos dentes, os attachments confeccionados com o material surtem o efeito de mimetismo perfeitamente, além de manter a eficácia do movimento ortodôntico sem comprometer a estética do sorriso desejado durante o processo.

5. Fechamento de diastema e restauração anterior

É por replicar a cor e o brilho dos dentes de forma perfeita que a resina camaleão eleva a estética de restaurações de dente e tratamentos de diastema anteriores. As suas propriedades ópticas avançadas tornam possível um polimento impecável e uma integração cromática, que garante resultados delicados e resistentes como os dentes naturais, mesmo em áreas da cavidade bucal difíceis de acessar.

Onde comprar resina camaleão? 

No e-commerce da Surya Dental, você consegue encontrar diversos tipos de resinas compostas, inclusive modelos com efeito camaleão! Confira outros lugares para adquirir esse material também:

1. Vittra Unique Flow – FGM

A Vittra APS Unique é a resina camaleão da FGM. Ela é do tipo flow, ou seja, com a consistência mais fluida e baixa viscosidade. O diferencial do modelo é a resina camaleão do tipo submicrométrica e unicromática.

Dessa forma, ela proporciona o efeito desejado por espelhar a cor do dente, o que dispensa a necessidade de seleção de cor, além de agilizar os processos restauradores e reduzir a necessidade de estoque pelo dentista. 

A resina Vittra Unique é BPA Free (livre de Bisfenol A), o que garante segurança e saúde ao paciente. Além disso, possui tecnologia exclusiva Advanced Polymerization System (APS). Essa opção é ideal para:

  • Base sob restaurações diretas;
  • Preparo tipo tune;
  • Reparo de defeitos de esmalte;
  • Colagem de fragmentos dentários;
  • Lesões cervicais não cariosas;
  • Planificação de paredes de preparo;
  • Restaurações diretas em dentes anteriores e posteriores. 
Vittra Unique Flow - FGM
Botão Surya ver no site.

2. Palfique Omnichroma – Tokuyama 

A Palfique Ominichroma da Tokuyama é a primeira resina composta com a tecnologia que possibilita o efeito camaleão nas restaurações, uma vez que realiza a cobertura das tonalidades A1 a D4! 

Palfique Omnichroma – Tokuyama
Botão Surya ver no site.

Além disso, os enchimentos supra-nano esféricos possuem tamanho uniforme e permitem a combinação das cores a partir de uma ciência chamada Tecnologia Cromática Inteligente. 

Escolher os materiais corretos para a rotina profissional no consultório odontológico é crucial. Por isso, a resina camaleão é um coringa de alta tecnologia que ajuda a abranger diversas tonalidades e agilizar a seleção das cores.

Agora que você entende tudo sobre resina camaleão, não deixe de navegar pelo nosso blog e descobrir outros conteúdos imperdíveis, como qual é o melhor material para restauração dentária! Até lá.

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Gengivite: O que é? O que causa? https://blog.suryadental.com.br/gengivite-o-que-e-o-que-causa/ https://blog.suryadental.com.br/gengivite-o-que-e-o-que-causa/#comments Wed, 28 May 2025 15:23:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=389 A gengivite é um dos quadros inflamatórios mais prevalentes na clínica odontológica e representa o estágio inicial das doenças periodontais. Essa condição, provocada principalmente pelo acúmulo de biofilme dental, é reversível quando identificada precocemente, mas pode evoluir para quadros mais severos, como a periodontite, se negligenciada.

Além de representar um fator de risco para a perda dentária, a gengivite tem impacto direto na saúde sistêmica, especialmente em pacientes com comorbidades como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e distúrbios imunológicos. Nesse contexto, deve-se controlar o local da infecção e também buscar orientação, prevenção e acompanhamento contínuo.

Neste artigo, você vai entender o que é gengivite, o que causa gengivite, seus principais sintomas clínicos, as diferenças em relação à periodontite, além de explorar condições como a gengivite necrosante. Vamos abordar ainda estratégias de prevenção. Boa leitura!

O que é gengivite?

A gengivite é um tipo de doença comum na boca que surge devido ao acúmulo de placa bacteriana (também conhecida como biofilme dental) na linha da gengiva. Essa placa é formada por restos de alimentos e bactérias que, se não removidos com uma boa higiene bucal diária, irritam a gengiva e causam inflamação, marcando o estágio inicial das doenças periodontais.

A condição pode afetar pessoas de todas as idades, profilaxia Quando tratada adequadamente, a gengivite é reversível e não deixa sequelas. Porém, sua negligência pode levar a complicações sérias, como a periodontite.

O que causa gengivite?

Entre as principais causas da gengivite, estão:

  • Má higiene bucal;
  • Uso incorreto ou ausência de fio dental;
  • Acúmulo de placa bacteriana;
  • Tabagismo;
  • Mudanças hormonais (como na gravidez ou menopausa);
  • Doenças sistêmicas, como diabetes;
  • Uso de determinados medicamentos;
  • Fatores genéticos;
  • Estresse crônico, que pode afetar a resposta imunológica;
  • Boca seca (xerostomia), especialmente em pacientes medicados ou idosos.

Além disso, aparelhos ortodônticos e próteses mal adaptadas podem dificultar a limpeza adequada dos dentes, aumentando o risco de inflamação gengival.

Menino com aparelho dentário mostrando dor facial
Menino com aparelho dentário mostrando dor facial

Gengivite: sintomas mais comuns

Os sintomas da gengivite são geralmente sutis no início, o que pode dificultar a identificação do problema. Fique atento aos seguintes sinais:

  • Gengiva vermelha, inchada e sensível;
  • Sangramento durante a escovação ou uso do fio dental;
  • Mau hálito persistente (halitose);
  • Retração gengival (dentes parecem mais longos);
  • Gosto ruim na boca;
  • Alterações na forma como os dentes se encaixam ao morder;
  • Dor ou desconforto ao mastigar (em casos mais avançados).

Esses sinais auxiliam no diagnóstico diferencial entre gengivite e outras condições, como hiperplasias, lesões ulcerativas ou manifestações sistêmicas.

Estágios da gengivite e sua evolução

A gengivite pode evoluir em três estágios, sendo cada um mais agressivo que o anterior:

1. Gengivite

Neste estágio inicial, a inflamação é causada pelo acúmulo de placa bacteriana na linha da gengiva. Pode haver sangramento leve durante a escovação, mas ainda não há dano ósseo ou aos tecidos profundos. O tratamento é simples e eficaz quando feito precocemente.

2. Periodontite

Se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para periodontite, onde há comprometimento do osso e das fibras que sustentam os dentes. Bolsas se formam entre a gengiva e os dentes, acumulando ainda mais bactérias e resíduos. Essa fase exige tratamento odontológico mais intensivo, incluindo limpeza profunda dos dentes (profilaxia), raspagens e, em alguns casos, cirurgia periodontal.

Você pode gostar também: 10 dicas de higienização para pacientes que usam aparelho odontológico.

3. Periodontite avançada

Na fase mais grave, a destruição óssea pode ser extensa, levando à mobilidade dos dentes e, eventualmente, à perda dentária. A mordida pode ser afetada, e os tratamentos se tornam mais complexos e custosos, podendo envolver enxertos ósseos e implantes dentários.

Gengivite necrosante: o que é?

A gengivite necrosante é uma forma aguda e agressiva da gengivite, caracterizada pela necrose (morte) dos tecidos gengivais. Ela é mais comum em pessoas com imunidade comprometida, fumantes e em condições de estresse extremo.

Seus sintomas incluem dor intensa, sangramento espontâneo, mau hálito forte e presença de úlceras ou lesões na gengiva. É considerada uma emergência odontológica e requer tratamento imediato com antibióticos, limpeza profissional e, em alguns casos, intervenção hospitalar.

Gengivite e periodontite: qual a diferença?

Embora estejam relacionadas, gengivite e periodontite não são a mesma coisa. A gengivite é o estágio inicial e reversível da inflamação. Já a periodontite é uma progressão da gengivite não tratada, onde ocorre destruição do osso e tecidos de suporte do dente.

Em resumo:

  • Gengivite: inflamação superficial, reversível;
  • Periodontite: inflamação profunda, com perda óssea, irreversível sem intervenção profissional.

Como prevenir a gengivite

A melhor forma de evitar a gengivite é manter uma higiene bucal adequada e adotar hábitos saudáveis. Confira algumas dicas:

  • Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia utilizando creme dental com flúor;
  • Use fio dental diariamente;
  • Visite o dentista a cada seis meses;
  • Evite o consumo excessivo de açúcares;
  • Não fume;
  • Mantenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes;
  • Use enxaguantes bucais com orientação profissional;
  • Realize limpezas profissionais periódicas, especialmente em pacientes com histórico de doença periodontal.

A prevenção é sempre o melhor caminho para evitar complicações futuras e garantir uma saúde bucal de qualidade.

Dentista utilizando ferramentas de trabalho em paciente
Dentista utilizando ferramentas de trabalho em paciente

Dúvidas frequentes sobre gengivite

Vejamos os principais questionamentos sobre a gengivite:

Gengivite tem cura?

Sim. Quando diagnosticada e tratada no início, a gengivite tem cura completa sem deixar sequelas.

Quanto tempo leva para curar a gengivite?

Com os cuidados adequados e acompanhamento profissional, é possível notar melhora em poucos dias.

Gengivite pode voltar?

Sim. Se os cuidados com a higiene bucal forem negligenciados, a gengivite pode retornar.

Crianças podem ter gengivite?

Sim. Embora mais comum em adultos, crianças também podem desenvolver gengivite.

Gengivite pode causar dor de dente?

A gengivite em si não costuma causar dor de dente, mas a inflamação pode gerar desconforto e sensibilidade.

Gengivite pode afetar a saúde geral?

Sim. Estudos indicam que doenças periodontais não tratadas podem estar relacionadas a problemas cardiovasculares, diabetes descompensada e complicações na gravidez e afetar a saúde geral do paciente.

Dentista mostrando modelo de dente e raízes
Dentista mostrando modelo de dente e raízes

Continue aprendendo com a Surya Dental

A gengivite é um tema central na periodontia, mas é apenas uma das inúmeras condições clínicas que exigem atenção. O conhecimento técnico e prático sobre essa inflamação gengival é importante, assim como o tratamento e a prevenção, além da orientação adequada aos pacientes.

Da mesma forma, ao aprofundar-se em temas relacionados como gengivoplastia, periodontite, peri-implantite e outras abordagens cirúrgicas e clínicas, o profissional amplia sua capacidade de diagnóstico, intervenção e planejamento terapêutico individualizado. Por isso, mantenha-se atento às abordagens complementares, como a gengivoplastia e os tratamentos periodontais cirúrgicos, que ampliam o repertório clínico e contribuem para melhores resultados estéticos e funcionais.

Portanto, continue acompanhando o blog da Surya Dental e aprofunde seus conhecimentos no post gengivoplastia: indicações, como é feito e mais. Um conteúdo completo e atualizado para transformar sua prática clínica e otimizar os cuidados periodontais dos seus pacientes.

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Erosão dentária, saiba o que é e como evitar https://blog.suryadental.com.br/erosao-dentaria-saiba-o-que-e-e-como-evitar/ https://blog.suryadental.com.br/erosao-dentaria-saiba-o-que-e-e-como-evitar/#comments Tue, 27 May 2025 21:27:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=538 A erosão dentária é uma condição cada vez mais comum na prática odontológica e um tema importante para a odontologia. Trata-se da perda progressiva de estrutura dental causada por processos químicos não bacterianos, com potencial de comprometer a estética e a função dos dentes. Embora muitas vezes silenciosa, essa condição merece atenção especial por sua prevalência crescente em pacientes de todas as idades.

A origem da erosão dentária pode estar associada a fatores intrínsecos, como distúrbios gástricos e refluxo ácido, ou extrínsecos, como o consumo excessivo de alimentos e bebidas ácidas. Associada à atrição dentária, a erosão acelera o desgaste do esmalte dental, expondo a dentina e aumentando a sensibilidade dentária. Além disso, pode estar presente em quadros de bruxismo, bulimia nervosa e hábitos dietéticos inadequados.

Neste conteúdo, você vai compreender os principais tipos de erosão, os sinais clínicos mais relevantes, os fatores etiológicos, além de estratégias preventivas e terapêuticas baseadas em evidências científicas. Também responderemos dúvidas comuns e indicaremos leituras complementares. Boa leitura!

O que é erosão dentária?

A erosão dentária é definida como a perda irreversível de tecido dental provocada por ácidos que não envolvem atividade bacteriana. Ao contrário da cárie, que envolve a ação de microrganismos, a erosão ocorre por ação direta de ácidos sobre a superfície dental.

Os dentes são protegidos por uma camada de esmalte dental, composta por cristais de hidroxiapatita. Em contato com substâncias ácidas, esse esmalte sofre desmineralização e pode ser dissolvido ao longo do tempo. A saliva exerce papel fundamental na neutralização do pH e na remineralização dos dentes, mas sua ação é limitada frente a ataques ácidos frequentes ou intensos.

Quais são os tipos de erosão dental?

A erosão dental pode ser classificada de acordo com a origem do ácido que a causa:

1. Erosão intrínseca

Provocada por ácidos provenientes do próprio organismo, especialmente do suco gástrico. Está associada a condições como:

  • Refluxo gastroesofágico;
  • Vômitos frequentes (bulimia ou hiperêmese gravídica);
  • Distúrbios alimentares;
  • Doenças gástricas.

É comum que os dentes posteriores (oclusais e palatinos) sejam mais afetados nesses casos.

2. Erosão extrínseca

Causada por ácidos provenientes de fontes externas, como alimentos e bebidas ácidas:

  • Refrigerantes (mesmo os sem açúcar);
  • Sucos cítricos naturais e industrializados;
  • Bebidas energéticas e esportivas;
  • Vinagre, frutas ácidas (limão e abacaxi);
  • Vinhos e chás ácidos.

Essa forma geralmente compromete os dentes anteriores e as superfícies vestibulares.

Erosão x Atrição dentária

A atrição dentária é o desgaste da estrutura dental causado pelo contato direto dente a dente, geralmente associado ao bruxismo ou hábitos parafuncionais. Quando somada à erosão, potencializa ainda mais a perda dentária, especialmente quando o esmalte já está fragilizado pela ação ácida.

A associação entre erosão e atrição é comum em pacientes adultos jovens e deve ser avaliada de forma criteriosa durante o exame clínico.

Sinais clínicos da erosão dentária

O reconhecimento precoce da erosão dental é imprescindível para evitar perdas irreversíveis. Os principais sinais e sintomas incluem:

  • Superfícies dentárias lisas e brilhantes;
  • Perda de estrutura dental em áreas não sujeitas à mastigação;
  • Exposição de dentina (com coloração mais amarelada);
  • Sensibilidade térmica ou química;
  • Redução da altura dos dentes;
  • Margens restauradoras elevadas devido à perda de esmalte ao redor.

Em estágios mais avançados, o desgaste pode comprometer a estética do sorriso e alterar a oclusão.

Fatores de risco e populações vulneráveis

Diversos fatores podem favorecer o aparecimento da erosão dentária, como fatores emocionais ligados ao estresse, e mais:

  • Dietas ácidas (ricas em frutas cítricas e refrigerantes);
  • Atletas que consomem bebidas esportivas com frequência;
  • Pacientes com distúrbios gástricos;
  • Pessoas com bulimia ou anorexia;
  • Idosos com menor fluxo salivar;
  • Usuários de medicações que reduzem a salivação (xerostomia).

A identificação desses grupos de risco é fundamental para orientar condutas preventivas e reduzir a progressão do quadro clínico.

Como prevenir a erosão dental?

A prevenção é a melhor abordagem para o controle da erosão dentária. Veja algumas estratégias clínicas e orientações para os pacientes:

  • Reduzir a frequência do consumo de bebidas e alimentos ácidos;
  • Preferir o uso de canudo para evitar o contato direto com os dentes;
  • Evitar escovar os dentes logo após ingerir alimentos ácidos (esperar pelo menos 30 minutos);
  • Utilizar escovas com cerdas macias;
  • Indicar cremes dentais com alta concentração de flúor (1.100 ppm ou mais);
Mulher sorrindo enquanto coloca creme dental em uma escova de dentes.
Mulher sorrindo enquanto coloca creme dental em uma escova de dentes.
  • Reforçar o uso de agentes remineralizantes (ex.: CPP-ACP, fluoreto de estanho);
  • Estimular o consumo de água e a salivação;
  • Acompanhamento odontológico periódico com um dentista clínico-geral.

Em pacientes com refluxo ou vômitos frequentes, o encaminhamento médico pode ser necessário para controle da causa sistêmica.

Abordagem clínica e tratamento

O tratamento da erosão dentária depende da gravidade do desgaste:

  • Estágios iniciais: controle da dieta, uso de flúor tópico e monitoramento clínico;
  • Desgaste moderado: restaurações em resina composta podem ser indicadas para reconstituir forma e função;
  • Casos severos: planejamento restaurador mais complexo, com facetas, coroas ou até reabilitação com próteses totais, em situações extremas.

Avaliações periódicas, fotografias clínicas e modelos de estudo ajudam a monitorar a evolução da lesão e a adesão ao tratamento.

Dúvidas frequentes sobre erosão dentária

A erosão dentária é um problema comum, mas ainda cercado de muitas dúvidas. Afeta pacientes de todas as idades e, quando não identificada precocemente, pode comprometer a saúde bucal de forma significativa. A seguir, respondemos às perguntas mais frequentes sobre o tema.

Erosão dentária tem cura?

Não há cura no sentido de reversão completa do esmalte perdido, mas o processo pode ser interrompido com intervenção precoce.

É possível recuperar o esmalte desgastado?

Não, o esmalte não se regenera. Porém, materiais restauradores e estratégias de remineralização ajudam a restaurar função e estética.

Crianças também podem ter erosão dentária?

Sim. O consumo de sucos artificiais, refrigerantes e má higiene são inimigos da saúde bucal e favorecem a erosão já na infância.

Existe relação entre erosão e sensibilidade dentária?

Sim. Com a exposição da dentina, o paciente pode relatar dor ao ingerir alimentos frios, quentes ou doces.

Mulher com expressão de dor na mandíbula
Mulher com expressão de dor na mandíbula

Qual é o melhor creme dental para prevenir erosão?

Os que possuem flúor em alta concentração (acima de 1.100 ppm), preferencialmente com baixa abrasividade.

Continue acompanhando o blog da Surya Dental

O conhecimento sobre erosão dentária é indispensável para o clínico geral e o futuro especialista em odontologia restauradora. Com a identificação precoce, orientação eficaz e intervenções baseadas em evidências, é possível preservar a integridade dental e garantir saúde bucal a longo prazo.

Aproveite e continue se atualizando no blog da Surya Dental, onde você encontra conteúdos exclusivos sobre técnicas restauradoras, estética dental e muito mais. Indicamos a leitura complementar do nosso artigo sobre a fina relação entre saúde bucal e corpo humano. Entenda como alterações na cavidade oral podem refletir em doenças sistêmicas e como o cirurgião-dentista tem papel fundamental na saúde global do paciente.

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Odontopediatria: saúde bucal para crianças https://blog.suryadental.com.br/odontopediatria/ https://blog.suryadental.com.br/odontopediatria/#comments Mon, 26 May 2025 21:14:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=626 Para garantir um atendimento odontológico adequado desde os primeiros anos de vida até a adolescência, existe uma especialidade chamada odontopediatria. Ela é focada no cuidado da saúde bucal de crianças e adolescentes, promovendo bons hábitos desde cedo e prevenindo problemas futuros.

Neste artigo, você vai entender melhor como funciona essa área da odontologia infantil, quando levar seu filho ao dentista pela primeira vez e quais são os cuidados indicados em cada fase da vida. Boa leitura!

O que é odontopediatria?

A odontopediatria é a área da odontologia responsável por atender bebês, crianças e adolescentes. O foco não é apenas tratar problemas bucais, mas acompanhar o crescimento dos dentes, orientar os pais e incentivar uma rotina de higiene bucal saudável.

Mais do que um atendimento técnico, o dentista infantil precisa criar um vínculo de confiança com os pequenos. Isso porque experiências ruins durante a infância podem gerar traumas e medos que se estendem até a vida adulta. Por isso, é fundamental que o odontopediatra tenha empatia, paciência e uma boa comunicação tanto com a criança quanto com os responsáveis, ou seja, um atendimento humanizado.

Além disso, por lidar com uma faixa etária tão diversa, o profissional deve estar preparado para adaptar seu atendimento conforme a idade, o comportamento e as necessidades específicas de cada fase do desenvolvimento.

odontopediatria e saúde bucal para crianças

Quando levar a criança ao odontopediatra?

Muita gente não sabe, mas o ideal é levar o bebê ao dentista assim que nascer o primeiro dente — por volta dos 6 meses de idade. Nessa consulta, o profissional poderá orientar sobre a escovação correta, uso de cremes dentais apropriados e identificar precocemente possíveis problemas, como a cárie de mamadeira.

Outro momento importante é ainda durante a gestação. Sim, o cuidado com a saúde bucal começa antes mesmo do nascimento. O acompanhamento com um odontopediatra ajuda a evitar inflamações nas gengivas da gestante e prepara os pais para a higienização do bebê após o parto.

Aproveite e leia depois: Aleitamento e a saúde bucal do bebê. Saiba tudo!

Qual é a frequência das consultas de odontopediatria?

A recomendação geral é que a criança vá ao dentista a cada seis meses. No entanto, essa frequência pode ser ajustada conforme o histórico de saúde bucal e os hábitos da criança. Em casos de tratamento ou problemas específicos, o acompanhamento pode ser feito a cada três meses.

Visitas regulares ao consultório odontológico ajudam a prevenir problemas, reforçar a importância da higiene e tornar o ambiente mais familiar, reduzindo o medo e a ansiedade.

Odontopediatria por faixa etária: gestantes, crianças e adolescentes

O profissional de odontopediatria pode atender pacientes de diversas faixas etárias. Para cada um, há um tipo de orientação. Confira!

1. Odontopediatria para gestantes

Durante a gestação, é comum que algumas mulheres tenham gengivite aguda causada pelo aumento na quantidade de hormônios. O odontopediatra poderá recomendar os cuidados adequados para a saúde bucal durante esse período, como escovas com cerdas mais macias e uma escovação mais cautelosa.

O profissional também poderá orientar a dieta durante a gestação, que deve ser rica em frutas, verduras e legumes. Esse fator é muito importante e tem influência direta sobre a saúde e o paladar do bebê.

2. Odontopediatria para crianças de até 2 anos

Nesse período, será possível acompanhar o nascimento dos primeiros dentes da criança. Levá-la ao consultório será essencial para que ela se habitue a cuidar da saúde bucal e comece a enxergar esse processo como algo positivo.

É muito importante para o crescimento de dentes saudáveis que a criança abandone a mamadeira e a chupeta. A escovação pode ser feita com uma escova pequena de cerdas macias e creme dental fluoretado.

odontopediatria

3. Odontopediatria para crianças de 3 a 5 anos

Com essa idade, as crianças já podem fazer o uso constante de fio dental, pelo menos uma vez ao dia, além das escovações regulares supervisionadas pelos pais.

Também é importante que os pequenos tenham uma alimentação variada. O açúcar pode fazer parte das refeições, porém de maneira esporádica, aos fins de semana ou em ocasiões especiais.

4. Odontopediatria para crianças de 6 a 9 anos

É a fase da troca de dentes. Para que os permanentes nasçam corretamente, visite o odontopediatra e verifique se há algum hábito da criança que possa atrapalhar nesse processo.

5. Odontopediatria para crianças de 10 a 12 anos

Com o estabelecimento da dentição permanente, é importante levar as crianças ao consultório. Além de exigir outros cuidados, é preciso certificar-se de que os dentes crescerão corretamente.

Caso isso não ocorra, a criança terá que fazer uso de aparelho ortodôntico. Isso também implicará em manutenção e limpeza para que os dentes possam crescer saudáveis.

6. Odontopediatria para adolescentes

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a adolescência é compreendida como o período dos 13 aos 19 anos. Durante essa época, ocorrem grandes transformações no corpo, bem como na boca e nos dentes.

Também é comum que haja uma mudança nos hábitos, como o consumo de bebidas – e drogas em alguns casos –, utilização de piercings e distúrbios alimentares. Por isso, é necessário que o profissional da saúde bucal esteja preparado para lidar com todas essas situações.

Embora muitos odontopediatras atendam somente crianças de até 12 anos, esse tipo de profissional está apto para lidar com essas mudanças do período da adolescência.

Por que escolher um dentista infantil?

A odontopediatria é a especialidade da odontologia voltada para o cuidado de bebês, crianças e adolescentes. Seu foco não está apenas em tratar doenças bucais, mas em educar os pequenos para que a higiene oral se torne um hábito natural e prazeroso.

Essa especialidade também visa acompanhar o desenvolvimento dos dentes e da arcada dentária, além de identificar possíveis alterações que possam comprometer o crescimento adequado da estrutura bucal.

Além disso, mais do que um atendimento técnico, o profissional precisa criar um vínculo de confiança com os pequenos, principalmente se eles têm medo de dentista. Consultas lúdicas, uso de brinquedos, linguagem acessível e um ambiente acolhedor são recursos importantes que fazem parte da odontopediatria para evitar traumas e incentivar visitas regulares.

E o impacto não para aí! O dentista infantil também tem papel educativo com os pais e responsáveis, pois atua orientando sobre alimentação, escovação correta, uso de flúor e como lidar com hábitos prejudiciais, como o uso prolongado de chupetas ou a sucção de dedo.

Então, gostou do conteúdo? Esperamos que sim! A odontopediatria é uma aliada fundamental para a formação de uma geração mais consciente e saudável. Com o acompanhamento de um dentista infantil, seu filho aprende desde cedo a cuidar dos dentes, sem medo e com responsabilidade.

Levar a criança ao dentista regularmente é um ato de amor, prevenção e cuidado com o futuro. E se você quer continuar aprendendo sobre odontologia infantil, assine nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos direto no seu e-mail!

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Como diferenciar sulco pigmentado da cárie? Saiba tudo! https://blog.suryadental.com.br/como-diferenciar-sulco-pigmentado-da-carie/ https://blog.suryadental.com.br/como-diferenciar-sulco-pigmentado-da-carie/#respond Fri, 23 May 2025 13:30:54 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22364 Você já olhou de perto os dentes de um paciente e encontrou uma manchinha escura nos sulcos? Pois é, muita gente — inclusive alguns profissionais — encontra esses pontos e já pensa: “Opa, isso é cárie!”. Mas nem sempre é. Na verdade, em muitos casos, essas manchas escuras podem ser apenas sulcos pigmentados, uma condição que não tem nada a ver com lesão dentária.

Saber fazer essa diferenciação é fundamental, tanto para garantir um diagnóstico correto quanto para evitar tratamentos desnecessários. Neste post, vamos explicar tudo o que você precisa saber para identificar se aquela manchinha preta é cárie ou não. Aproveite!

O que é sulco pigmentado?

O sulco pigmentado, também conhecido como selamento biológico, é uma pigmentação escura que aparece nos sulcos dos dentes — geralmente molares e pré-molares. Esses sulcos são partes naturais da anatomia do dente, como pequenas ranhuras onde podem se acumular resíduos alimentares, corantes e minerais.

Com influências do tempo, da ação da saliva e do flúor, esses resíduos vão se fixando nessas ranhuras e escurecem, formando algo semelhante a uma lesão, mas que não representa risco à estrutura dentária.

Esse escurecimento é mais comum em pessoas que não adotam os cuidados bucais ideais, mas também pode acontecer mesmo com quem escova corretamente. O formato do dente, os hábitos alimentares e até fatores genéticos influenciam nesse processo.

E a cárie, como se diferencia do sulco pigmentado?

A cárie é uma lesão real, causada por bactérias que se alimentam dos restos de alimentos (principalmente açúcar) presentes na boca. Esses microrganismos produzem ácidos que vão desmineralizando o esmalte do dente, até causarem uma cavidade.

Mouth com dentes cariados e língua visível
Mouth com dentes cariados e língua visível

A diferença é que, ao contrário do sulco pigmentado, a cárie afeta a estrutura do dente, pode causar dor, sensibilidade e, se não tratada, leva a problemas sérios como infecções e até perda dentária.

Por que é tão fácil confundir a cárie com o sulco pigmentado?

A confusão acontece porque, no começo, tanto a cárie quanto o sulco pigmentado podem ter um aspecto parecido: manchinhas escuras que surgem nos sulcos do dente. Só que o sulco pigmentado é uma mancha superficial, sem profundidade, enquanto a cárie vai “escavando” o dente aos poucos.

O problema é que, nem sempre, essa diferença é visível a olho nu. Além disso, tanto a cárie quanto o sulco pigmentado podem ser consequência de uma higiene bucal inadequada, o que torna tudo ainda mais difícil de diferenciar — e por isso, uma anamnese odontológica é essencial!

Então, como saber se é cárie ou sulco pigmentado?

Com uma boa avaliação profissional. O dentista precisa analisar alguns fatores antes de bater o martelo, como:

  • Histórico de saúde bucal do paciente;
  • Frequência de visitas ao dentista;
  • Presença de gengivite, placa ou biofilme;
  • Quantidade de cáries ativas e dentes restaurados;
  • Nível de higiene bucal;
  • Hábitos alimentares;
  • Condições socioeconômicas (que podem impactar o acesso à higiene e tratamentos);
  • Se há dor ou sensibilidade relatada.

Além disso, é essencial solicitar exames complementares, como a radiografia odontológica, que ajuda a identificar se existe ou não uma lesão dentro do dente. Nem sempre dá para confiar só na aparência da mancha.

Tem dor? Está aumentando? Está em um paciente com alto risco de cárie? A mancha veio acompanhada de alterações como pontos brancos ao redor ou cavidades? Esses sinais podem indicar cárie.

Já se for uma mancha estável, sem dor, em um paciente com boa higiene bucal e sem histórico de cáries ativas, a chance maior é de que seja um simples sulco pigmentado. Aqui vai um resumo simples para facilitar:

CaracterísticaCárieSulco pigmentado
Presença de dorSimNão
Altera a estrutura do denteSimNão
Surge com má higieneSimSim
É uma lesãoSimNão
Exige restauraçãoSimGeralmente, não
Pode ser removido com limpezaNãoSim, com profilaxia

Quais são os tratamentos possíveis para o sulco pigmentado?

Se for confirmado que é só um sulco pigmentado, não há motivo para preocupação. O mais comum é que o dentista apenas acompanhe a evolução da mancha nas consultas de rotina. No entanto, há duas abordagens principais que podem ser consideradas, dependendo do caso:

1. Tratamento conservador

Essa é a abordagem recomendada na maioria das vezes e preserva completamente a estrutura do dente, o que é sempre o ideal. Ele inclui:

  • Acompanhamento clínico;
  • Orientação sobre escovação correta e uso do fio dental;
  • Profilaxia (limpeza profissional com raspagem e polimento);
  • Aplicação de flúor, se necessário;
  • Exames periódicos (como radiografias, se houver dúvida).

2. Tratamento restaurador

Em casos mais específicos, o dentista pode sugerir uma intervenção minimamente invasiva. Isso acontece quando:

  • O paciente tem muitas restaurações ou histórico de cáries frequentes;
  • Há dúvidas se a mancha não é uma cárie em estágio inicial;
  • A estética está muito comprometida e o paciente deseja uma solução mais duradoura.

Nesse caso, pode ser feita uma pequena abertura com brocas odontológicas ultraconservadoras e aplicação de resina fluida ou selante, como o ionômero de vidro — especialmente útil para dentes jovens.

Dentista com instrumentos em consultório dental
Dentista com instrumentos em consultório dental

E quando o paciente insiste em remover a mancha do sulco pigmentado?

Mesmo que o sulco pigmentado não represente risco, muita gente se incomoda com o aspecto estético. Isso é completamente compreensível. O papel do dentista aqui é explicar por que não é necessário restaurar e oferecer alternativas menos invasivas, como:

  • Profilaxia regular;
  • Clareamento (em alguns casos);
  • Uso de selantes transparentes.

Mas se, ainda assim, o paciente optar por remover a mancha com restauração, isso pode ser feito, desde que com responsabilidade e sem comprometer a estrutura dental.

Conclusão: nem toda mancha é cárie!

A mensagem mais importante aqui é: não se precipite no diagnóstico. Nem toda mancha escura nos dentes é motivo para restauração. O sulco pigmentado é uma condição comum, geralmente inofensiva, e que pode ser tratada de forma simples — ou nem precisar de tratamento.

Por isso, o acompanhamento profissional, a escuta atenta ao paciente e os exames adequados são essenciais para tomar a melhor decisão. E, claro, a orientação sobre higiene bucal continua sendo a principal aliada na prevenção dos vários tipos de cárie e na manutenção da saúde dos dentes.

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Como foi o CIOSP 2025? Confira a participação da Surya e mais! https://blog.suryadental.com.br/ciosp-2025-como-foi-o-evento-participacao-da-surya/ https://blog.suryadental.com.br/ciosp-2025-como-foi-o-evento-participacao-da-surya/#respond Fri, 25 Apr 2025 21:57:03 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22323 O Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) é um dos eventos mais aguardados do setor odontológico, reunindo profissionais, acadêmicos e grandes marcas para uma imersão completa em inovação e conhecimento. A edição de 2025 foi um sucesso, trazendo tendências, novas tecnologias e lançamentos que prometem transformar os próximos anos dos setores de endodontia, ortodontia, dentística e estética e todas as demais áreas.

E é claro que a Surya Dental marcou presença de forma grandiosa! Com um dos maiores estandes do evento, novidades exclusivas e uma equipe altamente preparada para atender os visitantes, deixamos nossa marca no CIOSP 2025. Quer saber como foi nossa participação e quais foram os grandes destaques do evento? Então, continue lendo e confira todos os detalhes a seguir!

O que é CIOSP?

Idealizado e organizado pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) é um dos maiores e melhores congressos de odontologia do mundo.

Logotipo do CIOSP com globo estilizado

Desde 2002, o evento é realizado todos os anos com o intuito de manter a comunidade de profissionais e estudantes da área preparados para as inovações e tendências futuras com muita criatividade, produtividade e diversificação. São oferecidos workshops, muitas oportunidades de networking e cursos da grade científica do CIOSP!

Estes últimos são destinados somente para acadêmicos de odontologia, profissionais da área e profissões afins (não estarão disponíveis para visitantes e dealers). Neste ano, sócios da APCD/ABCD tiveram 50% de desconto na compra dos cursos da programação científica oficial.

Vale lembrar que a declaração de presença e os certificados estarão disponíveis no site legítimo por 10 meses após o encerramento do evento, mediante registro de presença por leitura do QR Code na entrada da exposição comercial e na entrada do auditório para certificado de curso. Além disso, é importante estar atento a algumas outras informações extras emitidas pela entidade:

  • Após 25/11/2025, os dados poderão ser apagados, não sendo possível emitir nenhum tipo de documento de presença e/ou participação em cursos.
  • O CIOSP não gera certificados para cursos realizados nos estandes dentro da exposição comercial;
  • A declaração de presença do evento incluirá apenas os dias de participação, e os certificados de curso da grade oficial indicarão a carga horária conforme a participação.

Como foi a participação da Surya Dental no CIOSP 2025?

A Surya Dental teve uma participação impressionante no CIOSP, com um estande de 450 metros quadrados — o segundo maior do evento! Contamos com um time de 70 pessoas para atender os visitantes, apresentar inovações e compartilhar conhecimento. Esse porte de participação demonstra todo nosso comprometimento com o setor odontológico e o esforço para oferecer o melhor aos profissionais da área.

Estande Surya dental em evento

E não parou por aí! Também conseguimos gerar um grande impacto no evento ao apresentar dois lançamentos de peso. A primeira novidade foi a parceria com a Kavo: agora, a Surya é distribuidora oficial da marca no Brasil, trazendo-a de volta ao mercado nacional. Isso promete ser um marco para os profissionais da odontologia, com acesso a equipamentos de altíssima qualidade.

Estande Kavo em evento

A segunda novidade foi a apresentação de lançamentos exclusivos da Wilcos, com destaque para os equipamentos de intervenção guiada de biofilme, como o AirJet. Essas inovações chegam para melhorar ainda mais o dia a dia dos dentistas com soluções avançadas para tratamentos mais eficientes e precisos.

Equipe reunida na entrada da CIOSP 2023.

CIOSP 2025: como foi o evento?

Sempre que saímos de um congresso, é interessante refletir sobre os principais pontos abordados nas palestras e discussões. O CIOSP, apesar de não ser um evento exclusivamente científico, dita as tendências do ano em dentística e marca o início de uma jornada de inovação e aperfeiçoamento profissional.

E em 2025 não foi diferente! Passamos por 04 dias de imersão no universo da odontologia, em um local com mais de 71 mil metros quadrados de negócios e aprendizados. Foram mais de 60 países representados por congressistas de todo o mundo, todos com a missão de impulsionar o desenvolvimento das comunidades odontológicas de forma criativa, produtiva e inovadora.

O evento disponibilizou uma grade de cursos repleta de oportunidades imperdíveis para que profissionais e estudantes pudessem se atualizar e ficar por dentro de todas as tendências do ramo para este ano. Mais de 1.400 horas de atividades científicas divididas em áreas como estética, harmonização orofacial, gestão e marketing, osseointegração e manipulação de tecidos, terapias integrativas e complementares e muito mais!

Este ano, destacaram-se também as apresentações de trabalhos científicos, proporcionando uma oportunidade para compartilhar pesquisas e descobertas. Além disso, eventos sociais e shows emocionantes complementaram a experiência única do CIOSP 2025.

A participação da Surya Dental no evento foi marcada por inovação, conexões estratégicas e grandes novidades para o setor odontológico. Com um estande grandioso e lançamentos de peso, reforçamos nosso compromisso de levar tecnologia, qualidade e conhecimento para dentistas e estudantes de odontologia em todo o Brasil.

Eventos como este nos lembram da importância da atualização constante e do contato direto com as tendências do setor. E para quem nos acompanhou de perto, nosso muito obrigado! Seguimos juntos na missão de transformar a odontologia com produtos e soluções de excelência. Nos vemos no próximo CIOSP!

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O papel do dentista na prevenção e diagnóstico do câncer bucal https://blog.suryadental.com.br/o-papel-do-dentista-na-prevencao-e-diagnostico-do-cancer-bucal/ https://blog.suryadental.com.br/o-papel-do-dentista-na-prevencao-e-diagnostico-do-cancer-bucal/#respond Thu, 24 Apr 2025 17:10:40 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22331 Em nosso país, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que cerca de 15.190 novos casos de câncer bucal ocorram por ano no Brasil, pois esse é um dos tumores mais recorrentes na região do pescoço e boca. Diante dessa realidade, é papel do dentista reduzir a incidência de casos por meio de diagnósticos precoces e da prevenção.

Orientar os pacientes sobre os principais fatores de risco relacionados a lesões na cavidade oral durante as consultas de rotina é responsabilidade do dentista estomatologista. Além disso, deve incentivar a promoção de hábitos que contribuam para a manutenção da higiene bucal e, consequentemente, da saúde em geral.

É muito importante ressaltar que a saúde da boca é importantíssima para o bem-estar e prevenção do câncer bucal. Uma boca saudável facilita o diagnóstico de possíveis doenças, além de facilitar a mastigação e a digestão. Então, neste post da Surya Dental, iremos esclarecer qual é o papel do dentista na prevenção e diagnóstico do câncer de boca. Entenda a seguir:

Qual é o papel do dentista no tratamento do câncer bucal?

Apesar do fácil acesso à cavidade oral e da simplicidade do exame clínico, o diagnóstico do câncer bucal ainda é feito, em muitos casos, em estágios já avançados. Isso pode acontecer porque a fase inicial dos sintomas é indolor ou inexistente, além da falta de exames detalhados durante as consultas odontológicas.

Nesse sentido, é indispensável que o dentista esteja devidamente preparado para a identificação de lesões suspeitas nos estágios iniciais de alterações. Realizar avaliações rotineiras com o menor sinal de anormalidade pode ser o diferencial para realizar um diagnóstico precoce.

Na maioria dos casos, o paciente que nota as alterações recorre ao diagnóstico profissional com um médico, e isso pode retardar a identificação do câncer. O dentista estomatologista, por outro lado, tem a capacidade de identificar anormalidades desse tipo com precisão e, em alguns casos, com maior agilidade. Assim, os exames complementares também poderão ser realizados mais rapidamente.

O diagnóstico precoce, realizado em estágios iniciais, como leucoplasias, eritroplasias e carcinomas “in situ”, aumenta consideravelmente as chances de alcançar a cura. Por isso, o exame físico feito com minuciosidade é um grande aliado da análise histopatológica, detalhe essencial para evitar que o câncer bucal avance e comprometa ainda mais a saúde do paciente.

Quais são os principais cuidados para a prevenção do câncer bucal?

A orientação preventiva é a principal responsabilidade de um dentista, porém também é fundamental questionar e orientar os pacientes acerca do consumo de tabaco (90%) e álcool (89,2%), uma vez que eles estão entre os principais fatores de risco para o câncer bucal. Em todos os casos, cabe ao profissional aconselhar e encorajar a interrupção desses maus hábitos.

Evitar a exposição solar (83,3%), conhecer o histórico familiar (93,3%), manter os cuidados bucais adequados e fazer consultas periódicas andam de mãos dadas com a prevenção precoce. Além disso, o dentista também deve avaliar a adaptação de próteses e o estado de conservação dos dentes do paciente, já que esses dois fatores também podem contribuir para o desenvolvimento do câncer na boca. Confira as principais medidas para prevenção do câncer bucal:

  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco;
  • Reduzir a exposição solar sem o uso de protetor solar;
  • Manter uma boa higiene bucal diariamente;
  • Fazer consultas odontológicas regularmente;
  • Garantir que próteses estejam adaptadas e em bom estado de conservação;
  • Ficar atento a qualquer alteração ou lesão na cavidade oral.

Como é feita a prevenção do câncer de boca?

A prevenção do câncer de boca deve ter início com uma avaliação criteriosa do dentista durante as consultas de rotina. O exame físico deve incluir a inspeção das mucosas, gengivas, língua e região orofaríngea, a fim de identificar qualquer lesão que possa indicar suspeita ou risco de câncer bucal.

Nesse escopo, além do exame clínico, o dentista também tem que realizar uma abordagem educativa e aconselhadora e orientar os pacientes sobre os hábitos corretos de higiene bucal e a importância de ir ao dentista estomatologista ao identificar quaisquer sintomas. Depois da consulta, caso realmente haja alterações suspeitas, o profissional deve encaminhar o paciente para exames complementares e avaliações mais minuciosas.

Como é feito o diagnóstico do câncer bucal?

O diagnóstico do câncer bucal é feito com a anamnese odontológica seguida de um exame completo da cavidade bucal, além de observar alterações como lesões que não se curam e manchas ou feridas que não cicatrizam. Quando algo suspeito é identificado, é importante realizar uma biópsia para confirmar, de fato, o diagnóstico.

Além disso, o diagnóstico tardio do câncer bucal pode gerar um prognóstico negativo, visto que, em estágio avançado, pode levar ao óbito, provocar mutilações na face e tornar o tratamento mais longo, tornando o tratamento mais custoso. Portanto, o cirurgião-dentista tem grande relevância na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de boca.

Como você pôde ver, o dentista é fundamental na prevenção e no diagnóstico do câncer bucal, sendo o protagonista na identificação de lesões suspeitas: consultas regulares e orientações preventivas são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes!

Agora que você já sabe qual é o papel do dentista na prevenção e no diagnóstico do câncer de boca, não deixe de navegar pelo nosso blog e descobrir outros conteúdos imperdíveis, como o nosso guia do protocolo odontológico para pacientes oncológicos. Não deixe de conferir e até lá!

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Câncer de boca: sintomas, tratamento e mais https://blog.suryadental.com.br/cancer-de-boca-sintomas-tratamento-e-mais/ https://blog.suryadental.com.br/cancer-de-boca-sintomas-tratamento-e-mais/#respond Wed, 23 Apr 2025 17:13:46 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22334 Você sabia que o câncer de boca é uma doença que atinge milhares de pessoas todos os anos e que, quando diagnosticada precocemente, tem muito mais chances de cura? Apesar de pouco abordado em nosso dia a dia, esse tema merece atenção, pois envolve hábitos comuns, como fumar, consumir bebidas alcoólicas e, até mesmo, descuidos com a higiene bucal e a exposição ao sol.

Neste texto, vamos mostrar o que é esse tipo de câncer, seus principais fatores de risco e, principalmente, como a prevenção pode salvar vidas — com destaque para a atuação fundamental dos dentistas, que podem ser os primeiros a identificar sinais suspeitos e orientar o paciente de maneira adequada. Fique conosco e aproveite nossos ensinamentos!

Afinal, o que é o câncer de boca?

O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral ou neoplasia maligna da cavidade oral) é um tumor maligno que afeta não só os lábios, mas também as demais estruturas da boca, como:

  • Gengivas;
  • Bochechas;
  • Céu da boca (palato);
  • Língua (principalmente as bordas e laterais);
  • Assoalho da boca (região embaixo da língua);
  • Trígono retromolar (área atrás dos dentes do siso).

Quais são os tipos mais comuns de câncer de boca?

  • Carcinoma de células escamosas: abrange cerca de 90% dos casos. Esse tipo de câncer de boca se inicia nas células mais superficiais do revestimento da cavidade bucal e da garganta;
  • Carcinoma verrucoso: baixa agressividade. Raramente produz metástases e representa menos de 5% dos casos, mas pode se espalhar profundamente pelos tecidos adjacentes. Por esse motivo, o carcinoma verrucoso deve ser removido;
  • Carcinoma de glândulas salivares: ocorre quando as células cancerígenas penetram em camadas mais profundas da cavidade bucal.

Quais são os sintomas de um câncer de boca?

Os sintomas do câncer de boca vão desde feridas na boca que demoram para cicatrizar até mudanças na voz, dormência na língua e perda de peso. Confira todos abaixo:

  • Feridas na boca que não cicatrizam por, pelo menos, 20 dias;
  • Dor (na cavidade bucal) que não passa;
  • Nódulo persistente ou espessamento na bochecha;
  • Área avermelhada ou esbranquiçada em qualquer local da cavidade;
  • Irritação na garganta, sensação de que alguma coisa está presa ou entalada;
  • Sangramento sem causa conhecida em qualquer região da boca;
  • Dificuldade para mastigar ou engolir;
  • Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua;
  • Dormência em qualquer área da boca;
  • Queda de dentes;
  • Inchaço da mandíbula;
  • Mudanças na voz;
  • Nódulos ou gânglios aumentados no pescoço;
  • Perda de peso repentina;
  • Mau hálito persistente;
  • Dificuldade para falar, mastigar ou engolir (em casos mais avançados).

Quais são os fatores que colaboram para o câncer de boca?

Essa doença é o quinto tumor mais frequente em homens a partir de 40 anos e os seus principais fatores de risco são o tabagismo e o alcoolismo (principalmente entre os chamados “bebedores pesados”, que bebem mais de 21 doses de álcool por semana). Além disso, estudos indicam alguns outros fatores que aumentam as chances de desenvolver câncer de boca:

  • Dietas pobres em vegetais, frutas e legumes;
  • Infecção pelo vírus HPV;
  • Exposição dos lábios ao sol sem proteção;
  • Irritações da mucosa bucal, causadas, por exemplo, por dentaduras, pontes e coroas que não são avaliadas periodicamente;
  • Ingestão de drogas imunossupressoras, utilizadas para evitar a rejeição de um transplante, por exemplo;
  • Idade.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados (mais de 50%). Além disso, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se 15,1 mil novos casos/ano, dos quais 72% em homens, para o triênio 2023–2025.

Acesse e leia depois: quais os malefícios do cigarro para a saúde bucal?

Como ocorre o diagnóstico do câncer de boca?

Normalmente, um clínico geral consegue fazer o diagnóstico e encaminhar o caso a um cirurgião de cabeça e pescoço para prosseguir com o atendimento.

Esse especialista fará exames como a laringoscopia e a ultrassonografia para conferir se o câncer de boca se disseminou para sub-regiões da cavidade oral e para os linfonodos cervicais. 

Também são solicitados exames de imagem, como tomografias computadorizadas, PET Scan ou ressonâncias magnéticas. Como complemento, a biópsia do tecido tumoral também é requerida para o diagnóstico histológico do tumor maligno da boca.

Além de um clínico geral, o cirurgião dentista é quem identifica a presença do câncer de boca. Em consulta, ele detecta sinais como placas esbranquiçadas, lesões avermelhadas e feridas — que, se estiverem presentes há mais de 20 dias sem melhora, significam fortes indícios de que será preciso de uma investigação mais acurada.

Como é o tratamento do câncer de boca?

As formas mais comuns de tratamento de câncer de boca são cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e tratamento paliativo. Eles podem ser realizados de forma isolada ou combinados, dependendo dos sintomas, do estado do paciente e do estágio da doença. 

Aproveite e leia também: guia do protocolo odontológico para pacientes oncológicos.

Como prevenir os riscos de câncer de boca?

Nossa primeira dica é: não fume, evite o consumo de bebidas alcoólicas, tenha uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes e evite a exposição prolongada ao sol. Confira abaixo mais direcionamentos:

  • Evitar exposição prolongada ao sol. Quando for necessário, use protetor solar, protetor labial, chapéu ou boné;
  • Criar uma rotina de higiene bucal adequada, escovando os dentes, pelo menos, 2x ao dia, além de usar antissépticos bucais e visitar o dentista periodicamente;
  • Usar preservativo masculino ou feminino, inclusive durante a prática do sexo oral;
  • Vacinar crianças e adolescentes, de 9 a 14 anos, contra o HPV;
  • Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes;
  • Não fumar e não se expor à fumaça do cigarro;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Caso tenha dentadura ou implante, tirar e fazer a limpeza correta todas as noites antes de dormir;

Qual é o papel do dentista em casos de câncer de boca?

Você sabia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevenção pode ajudar a reduzir a incidência do câncer de boca em até 25%? Sim! E é nesse exato ponto onde o profissional de odontologia ganha ainda mais destaque.

De fato, o diagnóstico é feito, normalmente, pelo cirurgião de cabeça e pescoço. No entanto, falamos aqui da prevenção e do diagnóstico antecipado: com a devida recorrência das visitas ao dentista (preferência a cada 6 meses), há muito mais chances de que a doença seja identificada previamente pelo profissional.

Assim, caso ele perceba algum sinal suspeito, poderá encaminhar o paciente para o médico responsável. Afinal, quanto antes o câncer for detectado, maiores são as chances de tratamento e recuperação.

Ao longo desse conteúdo, vimos que o câncer de boca é, ao mesmo tempo, uma ameaça real e um problema que pode ser combatido de forma efetiva por meio de prevenção, mudança de hábitos e diagnósticos precoces.

Por isso, a visita regular ao dentista é indispensável: além de manter a saúde bucal em dia, o profissional é uma peça-chave para identificar quaisquer alterações preocupantes e orientar o tratamento quanto antes. Lembre-se de que cuidar da sua saúde é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com quem você ama — por isso, mantenha uma rotina de cuidados e procure sempre um especialista diante de qualquer sinal de alerta.

Ah, e se quiser ficar por dentro de mais temas relacionados à saúde, tratamentos e muitos outros assuntos relacionados à medicina odontológica e áreas correlatas, como a harmonização orofacial, fique ligado em nosso blog, pois estamos sempre trazendo novidades. Até a próxima!

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10 dicas de higienização para pacientes que usam aparelho odontológico https://blog.suryadental.com.br/dicas-de-higienizacao-para-quem-usa-aparelho-odontologico/ https://blog.suryadental.com.br/dicas-de-higienizacao-para-quem-usa-aparelho-odontologico/#respond Tue, 22 Apr 2025 17:29:49 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22337 A saúde bucal dos pacientes que estão passando por um tratamento ortodôntico exige uma abordagem bastante meticulosa. Afinal, o acúmulo de placa bacteriana ao redor de brackets, fios e acessórios é um risco constante, que pode resultar em cáries, inflamações como a gengivite e até mesmo comprometer a estética do sorriso após a remoção do aparelho.

Como dentista, sua orientação é fundamental para que esses pacientes adotem hábitos saudáveis e higiênicos para evitar complicações e garantir que o tratamento transcorra conforme o planejado. Por isso, criamos um guia para te ajudar a transmitir, de maneira clara e detalhada, as práticas essenciais de higienização que seus pacientes precisam incorporar ao dia a dia. Aproveite!

1. Remover os elásticos intermaxilares

Os elásticos intermaxilares são peças indispensáveis na correção da oclusão, mas sua presença durante a higienização pode se tornar um obstáculo. Explique ao paciente que, ao deixá-los no lugar durante a escovação ou uso do fio dental, áreas críticas — como os espaços entre os brackets e a linha gengival — ficam inacessíveis, permitindo que restos de alimentos e bactérias se acumulem.

Oriente-o a removê-los cuidadosamente antes de iniciar os cuidados bucais, guardando-os em um estojo limpo e seco. Após a higienização completa, os elásticos devem ser reinseridos, sempre com as mãos lavadas para evitar a contaminação por microrganismos externos. Ressalte que negligenciar essa etapa pode levar a inflamações gengivais e até mesmo interferir na movimentação dentária planejada.

2. Substituir a escova dental periodicamente

Pacientes que utilizam aparelhos ortodônticos costumam subestimar o desgaste acelerado das cerdas da escova, causado pelo atrito constante com os componentes metálicos do aparelho. Eles devem saber que uma escova deformada perde sua capacidade de remover a placa eficientemente, especialmente nas regiões próximas aos brackets.

Então, recomende a substituição do utensílio a cada dois meses ou assim que as cerdas começarem a perder a forma original. Escovas ortodônticas, com cerdas em formato de “V”, são ideais por se adaptarem melhor à anatomia do aparelho ortodôntico, uma vez que alcançam áreas que modelos convencionais não conseguem. Para facilitar a adesão, sugira que ele marque lembretes no celular ou associe a troca da escova a eventos mensais, como o pagamento de contas!

Aproveite e guarde para ler depois: qual é o papel dos dentistas na escolha e recomendação de dentifrícios?

3. Posicionar a escova corretamente durante a escovação

Não basta escovar com frequência; é preciso fazê-lo com a técnica adequada. Muitos indivíduos concentram-se apenas nas superfícies visíveis dos dentes, negligenciando regiões críticas como a margem gengival e os espaços entre os brackets.

Ensine-os a posicionar a escova em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva, realizando movimentos circulares suaves e cobrindo cada bracket individualmente. É importante enfatizar a limpeza das faces internas e externas dos dentes, além da superfície oclusal.

Nos arcos superiores, a escovação deve ser feita de cima para baixo, enquanto nos inferiores, de baixo para cima, para evitar que os fios sejam danificados. Demonstre, durante a consulta, como a pressão excessiva pode desgastar o esmalte ou soltar colagens, e incentive uma abordagem gentil, porém minuciosa.

4. Usar uma escova interdental

A escova comum, por mais eficiente que seja, não consegue remover resíduos alojados sob os fios ortodônticos ou entre os brackets. É aqui que a escova interdental se torna indispensável. Oriente o paciente a inseri-la perpendicularmente ao fio metálico, realizando movimentos delicados de vai e vem para desalojar partículas de alimentos e biofilme.

A escolha do diâmetro correto também é importante: se houver resistência ao inserir a escova, recomende um modelo mais fino. Explique que o uso diário desse instrumento não só previne cáries interproximais e outras doenças na boca, mas também reduz o sangramento gengival, comum em quem usa aparelho fixo.

5. Escovar também a língua

Sabemos que a língua é um reservatório natural de bactérias que contribuem para o mau hálito e a formação de placa. Pacientes com aparelho já enfrentam desafios extras na higienização e a falta de atenção à língua pode agravar problemas como a halitose.

Ensine-os a escová-la diariamente, utilizando a própria escova dental ou um limpador lingual específico, com movimentos suaves de trás para frente. Destaque que esse hábito simples não só melhora o hálito, mas também reduz a carga bacteriana geral da boca, o que beneficia a saúde gengival.

6. Utilizar um passa-fio, pelo menos, uma vez ao dia

Para muitos pacientes, o fio dental tradicional torna-se impraticável após a instalação do aparelho fixo. No entanto, o passa-fio ortodôntico tem uma ponta rígida que facilita a inserção do fio sob os arcos metálicos. Então, demonstre, durante a consulta, como encaixar o fio no passa-fio e guiá-lo ao redor de cada dente, formando um “C” para limpar as faces laterais.

Caso o indivíduo ache o processo muito demorado, sugira alternativas como o irrigador oral, que utiliza jatos de água para remover resíduos. Enfatize, porém, que nenhum método substitui completamente o fio dental, especialmente em casos de apinhamento severo.

7. Usar um enxaguante bucal ou solução fluoretada

Um enxaguante bucal fluoretado e sem álcool pode ser um excelente aliado, principalmente para pacientes com histórico de cáries. Explique que seu papel é fortalecer o esmalte e reduzir a acidez bucal, mas nunca substituir a escovação ou o fio dental.

Para casos específicos, como pacientes com alto risco cariogênico, considere prescrever soluções com concentração elevada de flúor. Alerte sobre o uso indiscriminado de enxaguantes com álcool, que podem ressecar a mucosa e agravar a sensibilidade.

8. Usar um aparelho removível

Aparelhos móveis e alinhadores, como o Invisalign, exigem atenção redobrada. Contenções e dispositivos removíveis devem ser lavados após cada uso com escova de cerdas macias e sabão neutro, evitando água quente, que pode deformar o material.

Já os alinhadores transparentes precisam ser retirados durante as refeições e higienizados diariamente com água morna e escova, para evitar o acúmulo de biofilme e odores. Um erro comum é consumir bebidas pigmentadas, como café ou vinho, com o alinhador colocado — pratique a orientação preventiva para evitar manchas irreversíveis.

9. Usar alinhadores transparentes

Alimentos duros, pegajosos ou ricos em açúcar são inimigos do aparelho e da saúde bucal. Pipoca, balas e refrigerantes podem, além de aumentar o risco de cáries, danificar brackets e fios. Então, ofereça alternativas práticas: frutas macias (como manga ou mamão), queijos e iogurtes naturais. Explique que uma dieta equilibrada não só protege o aparelho, mas também fornece nutrientes essenciais para a saúde óssea e gengival.

10. Evitar certos alimentos

Por mais dedicado que o paciente seja, a limpeza profissional periódica é insubstituível. A profilaxia em consultório remove tártaro e placa endurecida em áreas de acesso complexo, como sob os fios e ao redor dos brackets.

Recomende visitas a cada três ou seis meses, conforme o risco individual, e aproveite essas sessões para avaliar a integridade do aparelho e a saúde gengival. Essa rotina não só previne complicações, mas também reforça o vínculo entre paciente e profissional, criando oportunidades para ajustes na orientação domiciliar.

A ortodontia moderna vai além do alinhamento dentário — busca promover saúde integral. Ao repassar essas orientações de forma didática e empática, você capacita seus pacientes a assumirem um papel ativo no tratamento.

Então, gostou das dicas? Tenha em mente que a adesão às práticas de higiene depende da clareza das instruções e da confiança no profissional. Aqui na Surya Dental, entendemos que cada detalhe conta. Por isso, disponibilizamos recursos e informações atualizadas para apoiar seu trabalho e garantir que cada sorriso conquistado seja também um reflexo de saúde e cuidado.

Agora, aproveite para ler nosso conteúdo que explica como atender seus pacientes de forma positiva e garanta que a sua prática seja cada vez melhor. Até breve!

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Tratamento da hipersensibilidade dentinária dentária: o que fazer? https://blog.suryadental.com.br/tratamento-da-sensibilidade-dentaria/ https://blog.suryadental.com.br/tratamento-da-sensibilidade-dentaria/#respond Sat, 12 Apr 2025 14:57:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=255 A sensibilidade dentária tem sua origem na exposição da dentina (parte do dente que recobre o nervo), devido à perda do esmalte ou da retração gengival. As mudanças de temperatura e alguns alimentos (ácidos ou doces) também podem causar hipersensibilidade, mas a boa notícia é que a dor costuma desaparecer depois de algum tempo!

A dentina tem um grande número de poros ou tubos microscópicos (túbulos) que vão da face externa do dente até a polpa dental, em seu centro. Quando a dentina está exposta, esses túbulos podem ser estimulados pelas mudanças citadas anteriormente.

A hipersensibilidade dentinária é um problema que pode comprometer o conforto e a saúde bucal dos pacientes, sem dúvidas. Por isso, neste conteúdo, vamos apresentar as principais abordagens para tratar a sensibilidade nos dentes com procedimentos em consultório e domiciliares. Confira todos os detalhes a seguir!

Como tratar sensibilidade nos dentes?

A hipersensibilidade pode ser desencadeada por vários motivos, logo, identificar a causa é o primeiro passo para iniciar o tratamento. Quando um tipo de cárie provoca a sensibilidade nos dentes, a restauração é o procedimento mais indicado, uma vez que ajuda a reduzir o desconforto e a proteger a estrutura dental. Para evitar que a situação piore, consultar um dentista imediatamente após os desconfortos começarem é uma ótima medida.

young woman holding ice cube in mouth isolated on white

O tratamento de saúde gengival é recomendado quando existem casos em que a sensibilidade está ligada diretamente à gengivite! Nesse caso, o seu dentista poderá recomendar uma profilaxia, a fim de remover a bactéria e o tártaro aglomerados na região com sensibilidade. Para levar uma recuperação saudável dos tecidos gengivais ao paciente e deixá-lo livre de eventos indesejados no futuro, esse cuidado se torna essencial no referido tratamento.

Por outro lado, quando o motivo da sensibilidade é a exposição da dentina, o tratamento recomendado se torna mais complexo, além de envolver diferentes abordagens. O profissional que lida com esse caso pode fazer uso de flúor ou selantes na superfície exposta para protegê-la.

Quando o tratamento de hipersensibilidade dentária é feito em casa, é muito importante que o paciente adote cuidados rigorosos para não sofrer com as complicações, como usar escovas de dente macias e utilizar cremes dentais dessensibilizantes! Ao seguir essas dicas, o paciente reduzirá seu desconforto e preservará sua saúde dental e bucal. Abaixo, confira outros tipos de tratamento:

1. Procedimentos em consultório para hipersensibilidade

  • Aplicação de verniz de flúor nas áreas expostas para ajudar a mineralizar o esmalte e a dentina;
  • Aplicação de agente fixador (material usado para fixar restaurações) para impermeabilizar a superfície da dentina e ajudar nos estímulos que causam a sensibilidade.

Como foi possível observar, há opções de tratamentos disponíveis. O profissional responsável pelo seu tratamento pode ajudá-lo a encontrar aqueles que funcionam melhor no seu caso. Consulte sempre o dentista e não tente se autodiagnosticar: somente um profissional pode esclarecer a questão!

2. Procedimentos em casa para hipersensibilidade

  • Escove os dentes corretamente, mas não mais que três vezes ao dia;
  • Use creme dental especialmente formulado para ajudar na sensibilidade dentária;
  • Use um dentifrício com alta concentração de flúor (dado pelo dentista) para ajudar a fortalecer a superfície do dente.

O que causa a hipersensibilidade dentária?

O tecido conjuntivo avascular constitui grande parte da estrutura dos dentes, logo, a hipersensibilidade dentária está ligada diretamente à dentina — um tecido conjuntivo que fica localizado abaixo do esmalte do dente, com a função de proteger a dentina de estímulos externos, como bebidas e alimentos frios ou quentes.

Nesse sentido, quando a dentina fica exposta em consequência do desgaste do esmalte, essa região se torna vulnerável aos estímulos citados anteriormente e pode levar o paciente a desenvolver a tão temida sensibilidade. Essa problemática pode ser causada por vários fatores, como bruxismo, escovação inadequada e consumo elevado de alimentos ácidos.

Como você pôde entender, a dentina se torna mais suscetível aos estímulos do ambiente externo quando essa camada protetora é comprometida, pois ela possui tubos pequenos apelidados de canalículos dentinários, que têm a função de conectar a parte interna à parte externa do dente. Confira outras causas da hipersensibilidade:

  • Retração gengival;
  • Produtos abrasivos;
  • Tratamentos dentários incorretos;
  • Contaminação bacteriana.

Higiene inadequada pode causar hipersensibilidade dentária?

A resposta é sim, a falta de higiene bucal pode contribuir e muito para o desenvolvimento da hipersensibilidade dentária! Lembre-se: a profilaxia é essencial para que sua gengiva e dentes se mantenham saudáveis, pois, quando ela é negligenciada, sua boca pode se tornar o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias que causam inflamações e cáries.

A hipersensibilidade é uma condição que afeta o bem-estar do paciente, porém, ela pode ser tratada e controlada com uma série de abordagens efetivas, seja em consultório médico ou simplesmente em casa. A identificação determinante da causa, como gengivite, exposição da dentina ou cáries, é essencial para optar pelo tratamento adequado.

Além disso, manter uma boa higiene bucal com o uso de produtos específicos para a proteção do esmalte dentário é fundamental para evitar o agravamento da sensibilidade! Usar escovas com cerdas macias e pasta de dente com flúor, por exemplo, pode ajudar no tratamento.

Toda essa cadeia de prevenção é a chave para garantir uma saúde bucal duradoura e livre de desconfortos na hora de se alimentar! Com os cuidados corretos, a minimização da hipersensibilidade se tornará real e a qualidade de vida dos pacientes melhorará.

Agora que você sabe tudo sobre o tratamento da sensibilidade dentária, não deixe de navegar pelo blog e descobrir centenas de outros conteúdos relevantes para ficar por dentro dos procedimentos odontológicos, como o que é odontograma, como preencher e qual escolher. Até lá!

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