Arquivos Minha clínica - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/marketing-para-odontologia/ Thu, 29 May 2025 13:39:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.suryadental.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-surya-1-e1652876833917-180x180-1-80x80.png Arquivos Minha clínica - Surya Dental https://blog.suryadental.com.br/category/marketing-para-odontologia/ 32 32 O papel do dentista na prevenção e diagnóstico do câncer bucal https://blog.suryadental.com.br/o-papel-do-dentista-na-prevencao-e-diagnostico-do-cancer-bucal/ https://blog.suryadental.com.br/o-papel-do-dentista-na-prevencao-e-diagnostico-do-cancer-bucal/#respond Thu, 24 Apr 2025 17:10:40 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22331 Em nosso país, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que cerca de 15.190 novos casos de câncer bucal ocorram por ano no Brasil, pois esse é um dos tumores mais recorrentes na região do pescoço e boca. Diante dessa realidade, é papel do dentista reduzir a incidência de casos por meio de diagnósticos precoces e da prevenção.

Orientar os pacientes sobre os principais fatores de risco relacionados a lesões na cavidade oral durante as consultas de rotina é responsabilidade do dentista estomatologista. Além disso, deve incentivar a promoção de hábitos que contribuam para a manutenção da higiene bucal e, consequentemente, da saúde em geral.

É muito importante ressaltar que a saúde da boca é importantíssima para o bem-estar e prevenção do câncer bucal. Uma boca saudável facilita o diagnóstico de possíveis doenças, além de facilitar a mastigação e a digestão. Então, neste post da Surya Dental, iremos esclarecer qual é o papel do dentista na prevenção e diagnóstico do câncer de boca. Entenda a seguir:

Qual é o papel do dentista no tratamento do câncer bucal?

Apesar do fácil acesso à cavidade oral e da simplicidade do exame clínico, o diagnóstico do câncer bucal ainda é feito, em muitos casos, em estágios já avançados. Isso pode acontecer porque a fase inicial dos sintomas é indolor ou inexistente, além da falta de exames detalhados durante as consultas odontológicas.

Nesse sentido, é indispensável que o dentista esteja devidamente preparado para a identificação de lesões suspeitas nos estágios iniciais de alterações. Realizar avaliações rotineiras com o menor sinal de anormalidade pode ser o diferencial para realizar um diagnóstico precoce.

Na maioria dos casos, o paciente que nota as alterações recorre ao diagnóstico profissional com um médico, e isso pode retardar a identificação do câncer. O dentista estomatologista, por outro lado, tem a capacidade de identificar anormalidades desse tipo com precisão e, em alguns casos, com maior agilidade. Assim, os exames complementares também poderão ser realizados mais rapidamente.

O diagnóstico precoce, realizado em estágios iniciais, como leucoplasias, eritroplasias e carcinomas “in situ”, aumenta consideravelmente as chances de alcançar a cura. Por isso, o exame físico feito com minuciosidade é um grande aliado da análise histopatológica, detalhe essencial para evitar que o câncer bucal avance e comprometa ainda mais a saúde do paciente.

Quais são os principais cuidados para a prevenção do câncer bucal?

A orientação preventiva é a principal responsabilidade de um dentista, porém também é fundamental questionar e orientar os pacientes acerca do consumo de tabaco (90%) e álcool (89,2%), uma vez que eles estão entre os principais fatores de risco para o câncer bucal. Em todos os casos, cabe ao profissional aconselhar e encorajar a interrupção desses maus hábitos.

Evitar a exposição solar (83,3%), conhecer o histórico familiar (93,3%), manter os cuidados bucais adequados e fazer consultas periódicas andam de mãos dadas com a prevenção precoce. Além disso, o dentista também deve avaliar a adaptação de próteses e o estado de conservação dos dentes do paciente, já que esses dois fatores também podem contribuir para o desenvolvimento do câncer na boca. Confira as principais medidas para prevenção do câncer bucal:

  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco;
  • Reduzir a exposição solar sem o uso de protetor solar;
  • Manter uma boa higiene bucal diariamente;
  • Fazer consultas odontológicas regularmente;
  • Garantir que próteses estejam adaptadas e em bom estado de conservação;
  • Ficar atento a qualquer alteração ou lesão na cavidade oral.

Como é feita a prevenção do câncer de boca?

A prevenção do câncer de boca deve ter início com uma avaliação criteriosa do dentista durante as consultas de rotina. O exame físico deve incluir a inspeção das mucosas, gengivas, língua e região orofaríngea, a fim de identificar qualquer lesão que possa indicar suspeita ou risco de câncer bucal.

Nesse escopo, além do exame clínico, o dentista também tem que realizar uma abordagem educativa e aconselhadora e orientar os pacientes sobre os hábitos corretos de higiene bucal e a importância de ir ao dentista estomatologista ao identificar quaisquer sintomas. Depois da consulta, caso realmente haja alterações suspeitas, o profissional deve encaminhar o paciente para exames complementares e avaliações mais minuciosas.

Como é feito o diagnóstico do câncer bucal?

O diagnóstico do câncer bucal é feito com a anamnese odontológica seguida de um exame completo da cavidade bucal, além de observar alterações como lesões que não se curam e manchas ou feridas que não cicatrizam. Quando algo suspeito é identificado, é importante realizar uma biópsia para confirmar, de fato, o diagnóstico.

Além disso, o diagnóstico tardio do câncer bucal pode gerar um prognóstico negativo, visto que, em estágio avançado, pode levar ao óbito, provocar mutilações na face e tornar o tratamento mais longo, tornando o tratamento mais custoso. Portanto, o cirurgião-dentista tem grande relevância na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de boca.

Como você pôde ver, o dentista é fundamental na prevenção e no diagnóstico do câncer bucal, sendo o protagonista na identificação de lesões suspeitas: consultas regulares e orientações preventivas são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes!

Agora que você já sabe qual é o papel do dentista na prevenção e no diagnóstico do câncer de boca, não deixe de navegar pelo nosso blog e descobrir outros conteúdos imperdíveis, como o nosso guia do protocolo odontológico para pacientes oncológicos. Não deixe de conferir e até lá!

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Quanto custa montar um consultório odontológico? Veja valores! https://blog.suryadental.com.br/quanto-custa-montar-um-consultorio-odontologico/ https://blog.suryadental.com.br/quanto-custa-montar-um-consultorio-odontologico/#comments Mon, 20 Jan 2025 18:45:46 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=17463 Ser dono do próprio negócio é o sonho de muitos cirurgiões-dentistas, sejam eles recém-formados ou com a carreira consolidada. Entretanto, a dúvida de quanto custa montar um consultório odontológico e por onde começar sempre faz com que muitos profissionais questionem se é possível, de fato, realizar esse objetivo.

Na prática, para transformar esse sonho em realidade, é necessária muita pesquisa de valores, planejamento, calma e foco, já que todas as decisões devem ser tomadas a partir de muita reflexão e sob a ótica da razão.

Então, se você deseja ter seu próprio negócio e saber como estruturar um consultório odontológico — preço, equipamentos essenciais, construção e locação do imóvel, custos mensais, como calcular o retorno sobre o investimento e dicas de como economizar —, está no lugar certo. Continue conosco e descubra tudo sobre o tema!

Em primeiro lugar: alugar ou comprar um consultório odontológico?

Antes de começar a pesquisa dos equipamentos odontológicos, é importante pensar sobre o espaço ideal para montar o consultório. Até mesmo porque, antes de comprar ou alugar um imóvel, você vai precisar ter uma boa noção das dimensões do ambiente para que todos os itens sejam bem acomodados.

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Alugar costuma ser uma das opções mais escolhidas por odontologistas, já que não requer um investimento tão grande quanto comprar — e se as coisas não acontecerem conforme o esperado, é uma conta que pode ser interrompida. Apenas lembre-se de verificar as cláusulas contratuais.

Além disso, você deve considerar os gastos iniciais com um consultório odontológico. Se você está começando, leva tempo até o local conquistar pacientes suficientes para manter as contas, por isso, é preciso ter uma reserva financeira para “não deixar a peteca cair”. Isso garante mais segurança nos primeiros meses.

Vale lembrar que, mesmo que o indicado seja o aluguel em um primeiro momento, não significa que você deve desistir de ter um estabelecimento próprio! Apenas precisará de mais planejamento e, claro, construir de forma sólida o nome da sua clínica. Agora, vamos ao que realmente interessa: quanto custa montar um consultório odontológico? Confira a seguir!

Quanto custa montar um consultório odontológico?

Segundo um levantamento de custos realizado pelo Sebrae, é preciso um investimento mínimo de R$ 75 mil para montar um consultório odontológico pequeno. O cálculo feito pela instituição é baseado em valores de materiais novos e nos preços de uma cidade de médio porte, considerando gastos como local, móveis, equipamentos e instrumentos.

Por ser um tema bastante complexo, apresentaremos aqui não só os valores para fazer um cálculo mais real de despesas e investimentos, mas também tudo que você precisa para deixar o seu consultório odontológico o mais completo possível, considerando fatores até como o investimento em marketing e branding. Fique ligado aos próximos tópicos!

1. Aprenda sobre os processos de licenciamento e regularização

Antes mesmo de saber quanto custa montar um consultório odontológico, é preciso entender que existem diversas normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, é preciso arcar com os custos de regularização para a abertura do negócio. Entre os itens que devem ser obtidos, estão:

  • Projeto arquitetônico e de estrutura: deve ser aprovado pela prefeitura para obtenção do alvará de liberação da obra;
  • Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS): com detalhamento de descarte e destinação correta;
  • CNPJ: abertura do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica para tributação como empresa;
  • Registro do estabelecimento: no cartório da cidade e no Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (Cnes);
  • Alvará da Vigilância Sanitária: documento que atesta que o negócio está apto para funcionamento;
  • Autorização do Corpo de Bombeiros: licença que demonstra que a construção está adequada e segura;
  • Alvará de funcionamento: documento gerado pela prefeitura que atesta a aptidão de atendimento aos pacientes.

Além disso, para que o consultório possa abrir, é preciso estar regularizado na Secretaria da Fazenda, ter uma inscrição estadual e possuir a escritura do imóvel (ou contrato de locação). Nesse momento, a ajuda de um contador pode ser essencial para fornecer apoio no cumprimento de todas as burocracias.

2. Considere a localização do consultório odontológico

Ao escolher o local, é importante considerar uma série de fatores, como localização da clínica, acessibilidade, segurança e estrutura. Analisar esses pontos é essencial para não fechar um mau negócio, assim como fugir do famoso “o barato sai caro”. Neste momento, é preciso observar os seguintes pontos:

  • Público-alvo: o local do consultório odontológico deve ser acessível aos pacientes. Considere a demografia para definir o endereço;
  • Concorrência: pesquise as clínicas odontológicas existentes na área e prefira regiões onde a concorrência é menor;
  • Visibilidade: opte por uma localização que ofereça boa visibilidade e sinalização para ajudar no reconhecimento de marca;
  • Acessibilidade: é importante que tenha estacionamento e que seja facilmente acessível por transporte público e para pessoas com deficiência;
  • Infraestrutura: considere a infraestrutura do local, incluindo a disponibilidade de restaurantes, centros comerciais e outras clínicas médicas. Esse conjunto de serviços torna a região mais atrativa para os pacientes;
  • Segurança para a clínica: opte por uma região em que as pessoas se sintam seguras.

E, claro, leve em consideração o custo da localidade do consultório do dentista. O terreno ou o imóvel podem ser mais caros em regiões centrais — pode ser, também, que compense pagar um pouco mais, mas estar bem localizado, em uma área movimentada, de conhecimento de todos e de fácil acesso na cidade. Lembre-se de realizar uma pesquisa e análise detalhadas antes de tomar a decisão.

3. Pesquise o valor dos materiais de construção

Os valores dos materiais de construção também devem ser considerados. Mesmo que você alugue um consultório odontológico, é provável que queira fazer algumas mudanças, como pintar as paredes. Nesse caso, tenha em mente o tamanho do espaço, a cor da tinta que deseja usar e qual marca vai comprar, pois tudo isso influencia nos preços.

Se você comprou o seu consultório e quer fazer uma reforma completa, então será necessário cotar os valores junto dos profissionais responsáveis pelas etapas da obra. Os preços podem variar de acordo com o tamanho da reforma. As lojas escolhidas também vão influenciar nesse quesito.

Mas se você for construir um consultório de dentista, é preciso levar em conta alguns fatores específicos para garantir um ambiente seguro para os pacientes e profissionais da clínica. Veja abaixo algumas dicas essenciais para este processo!

3.1. Escolha materiais duráveis e resistentes

Opte pelos materiais duráveis e resistentes ao uso frequente, como pisos, paredes e bancadas. Eles devem suportar umidade, calor e produtos químicos utilizados nos processos dentro da clínica odontológica.

3.2. Priorize a higiene do consultório odontológico

Escolha superfícies que sejam fáceis de limpar e desinfetar, como revestimentos antiderrapantes para pisos, bancadas e móveis em aço inoxidável e revestimentos em PVC. Cheque as normas da Vigilância Sanitária para escolher os produtos corretos dentro da legislação.

3.3. Cuide do isolamento acústico e ventilação do ambiente

O isolamento acústico do consultório odontológico ajuda a manter a privacidade entre as salas de tratamento e evita que o ruído de um ambiente interfira em outro. Considere incluir materiais acústicos, como drywall, que ajudem a minimizar o som.

Além disso, a ventilação adequada mantém o ar fresco na clínica, eliminando cheiros e patógenos do ar. Então, não deixe de instalar um sistema de exaustão que ajude a retirar o ar umidificado da clínica.

3.4. Invista em bons sistemas elétricos

Consultórios odontológicos exigem sistemas elétricos robustos para suportar os equipamentos, como compressor de ar, autoclave e equipamento de raio-x. Então, foque nisso também. O importante, em resumo, é ser meticuloso sobre a escolha dos materiais certos.

Isso pode ajudar a criar um espaço de trabalho seguro e confortável para pacientes e profissionais da clínica odontológica. Materiais de alta qualidade aumentam a segurança e a durabilidade do empreendimento, reduzindo a necessidade de manutenção constante. Assim, quanto mais pesquisa for feita, maiores as chances que o profissional tem de encontrar os melhores produtos com preços mais acessíveis!

4. Equipamentos odontológicos da clínica

Após escolher um bom local para o seu consultório odontológico, chegou o momento de pensar nos equipamentos de dentista. Aqui, é importante fazer uma boa pesquisa para garantir a compra de materiais odontológicos de qualidadee que sejam investimentos duradouros.

Se você ainda tiver materiais básicos da graduação, como alicates, vale a pena analisar para ver se estão aptos para o uso. Caso sim, aproveite-os. Alunos de pós-graduação, provavelmente, também terão outros itens comprados para as aulas e que podem fazer parte do consultório.

4.1. Cadeira odontológica

Começando pelo essencial: quanto custa uma cadeira odontológica? Atualmente, é possível achar equipos por preços mais acessíveis e de marcas boas, como a da Dabi Atlante, que pode ser encontrada a partir de R$ 14.377. A marca também trabalha com opções para quem quer um equipamento mais completo, porém por um preço menor, na faixa de R$ 26.450.

A Olsen é outra empresa que possui produtos de alta qualidade para deixar o paciente mais confortável e realizar um atendimento acessível a diferentes tipos de corpos, movimentos de elevação automáticos e sincronizados e outros recursos avançados. Em nossa loja virtual, por exemplo, você encontra diversas opções para seu novo consultório odontológico!

Aproveite e guarde para ler depois: Como garantir acessibilidade no consultório odontológico?

4.2. Compressor

O compressor é essencial para o funcionamento de outros equipamentos de uso diário e, portanto, deve estar na lista de uma das primeiras coisas a serem compradas para o seu consultório odontológico. Assim como a cadeira, é possível encontrar o equipamento de marcas renomadas e por preços acessíveis.

Modelos das marcas Airzap e Schuster estão disponíveis a partir de R$ 4.599. Se você preferir comprar um compressor com mais litros, existem opções com capacidade de 100 litros da Schulz em nosso site. Vale a pena conferir!

4.3. Fotopolimerizador

O fotopolimerizador pode ser encontrado em diferentes faixas de preço. Portanto, é preciso ter bem definidas quais são as suas necessidades e se existe alguma marca de preferência. Temos uma categoria cheia de modelos onde você encontra aparelhos a partir de R$ 649 da marca Schuster, mas também pode conferir outros modelos, como:

  • Microdont;
  • Dabi Atlante;
  • Orthometric;
  • 3M Solventum;
  • MMO Optics;
  • Ivoclar Vivadent;
  • Ultradent;
  • SDI;
  • NSK.

4.4. Kit acadêmico odontológico

Alunos que fizeram bons investimentos de kit acadêmico durante a graduação provavelmente não precisarão se preocupar em comprar um novo para o consultório odontológico.

Mas se o seu não está apto para o trabalho, por questões de segurança, recomendamos que você adquira outro. Um kit consultório odontológico completo, duradouro e de qualidade pode ser encontrado em diferentes marcas a partir de R$ 1.998 na área de acadêmicos em nossa loja virtual!

4.5. Autoclave

Os valores da autoclave podem variar muito, de acordo com a capacidade e a marca. Um aparelho de 4 litros da Cristofoli, por exemplo, pode ser obtido por valores acima de R$ 3.699. Se você quiser uma autoclave de tamanho médio, com capacidade de 12 litros, temos o modelo da Cristofoli a partir de R$ 5.279 e da Bio Art, acima de R$ 5.799.

4.6. Motor elétrico

O motor elétrico é indispensável para deixar o trabalho mais ágil. Portanto, é importante garantir o seu para o consultório odontológico. A boa notícia é que esse material é mais acessível e você pode encontrá-lo por valores que começam em R$ 759!

5. Invista na decoração do consultório odontológico

Se você considerar apenas os equipamentos no cálculo, possivelmente não conseguirá chegar ao valor real de quanto custa montar um consultório odontológico. Além da parte técnica, é preciso pensar em outros pontos, como a decoração da clínica de dentista. E claro, isso vai depender de muitas questões: 

  • Quem é o público do seu consultório?
  • Qual é a sua especialidade?
  • Como é o seu estilo pessoal?
  • A clínica odontológica exige uma decoração elegante ou básica?

Por exemplo, se você atua na área de odontopediatria, a decoração precisa ser pensada nesse público. Nesse caso, compre brinquedos, itens decorativos infantis, cadeiras de espera divertidas e coloridas, papel de parede etc. Para esse tipo de perfil, é preciso criar um ambiente que vá acalmá-lo e trazer conforto.

Mas se o seu consultório odontológico for mais abrangente, a decoração também pode ser mais simples. Sendo assim, decida se vai optar por cadeiras para a recepção ou poltronas, pois os valores de ambos os móveis podem variar muito.

Além das poltronas, é preciso considerar mesas de canto ou centro, prateleiras (se desejar), luminárias, quadros, plantas e outros itens. Aqui, a nossa dica é pesquisar em diferentes locais. Procure em lojas da cidade e na internet, pois cada comércio trabalha com preços diferentes.

Muitos itens decorativos podem ser comprados em lojas mais acessíveis e, com bom gosto, é possível escolher elementos elegantes e pagar pouco. Se for incluir detalhes nas paredes do consultório odontológico, não se esqueça de acrescentar na sua lista de gastos os orçamentos desses serviços com diferentes profissionais.

7. Garanta conforto para os pacientes e os colaboradores

Um detalhe superimportante é garantir o conforto das pessoas que frequentam o seu espaço. Isso significa oferecer alguns elementos básicos, como internet (valores podem chegar em torno de R$ 300), bebedouros (entre R$ 270 e R$ 550) e televisão (a partir de R$ 1.700).

Como já dissemos, os brinquedos são importantes, mesmo que a sua área não seja exclusivamente a parte pediátrica, afinal, as crianças sempre serão pacientes. Tatames, pufes, mesas pequenas e alguns brinquedos devem entrar na sua lista.

Também é preciso pensar nos colaboradores. Provavelmente, algumas pessoas que trabalham na clínica odontológica vão almoçar no local. Lembre-se de construir uma cozinha confortável com mesas, cadeiras, geladeira, pia e micro-ondas. É interessante ter armários para cada um guardar de forma segura os pertences.

8. Tenha bons softwares e serviços

Na hora de pensar quanto custa abrir um consultório odontológico, é comum que as pessoas deixem de fora um detalhe: serviços e plataformas. Para ter uma rotina organizada, é preciso contar com ferramentas que agilizem o trabalho e permitam que nada passe batido.

Portanto, uma das coisas que não podem faltar são os softwares específicos para consultórios odontológicos. Os valores, em geral, são cobrados mensalmente. Lembre-se de que eles são essenciais para cadastro de pacientes, agendamento de consultas, anamnese, emissão de notas, enfim, todos os processos da rotina de odontologia.

Se você contar com o seu próprio funcionário de contabilidade, provavelmente ele também vai precisar dos softwares específicos da área. Atualmente, o mercado oferece um grande leque de opções de softwares para gerenciamento de empresas que fornecem soluções personalizadas de acordo com cada tipo de negócio. Vale a pena pesquisar e negociar.

Os serviços telefônicos também são essenciais para entrar em contato com pacientes e fornecedores. Lembre-se de que consultórios odontológicos fazem diversas ligações por mês, todos os dias, então, é indispensável tê-lo. Esse serviço pode custar de R$ 100 a R$ 300 por mês.

9. Aposte em marketing e publicidade

O marketing é outra estratégia de extrema importância para um consultório odontológico, pois é uma forma eficaz de promover e expandir os negócios, atrair novos pacientes e fidelizar os existentes. De toda forma, existem custos atrelados à publicidade da empresa, mas antes, vamos entender as razões para considerar o marketing a partir do momento que você monta seu negócio. Continue lendo!

9.1. Aumenta a visibilidade da sua marca

O marketing odontológico ajuda a aumentar a visibilidade do consultório odontológico, tornando-o mais renomado na comunidade local e entre o público-alvo. Isso permite que mais pessoas conheçam os serviços oferecidos e considerem agendar uma consulta, além de fazer o profissional ser mais respeitado no meio.

9.2. Ajuda a conquistar novos pacientes

Por meio de estratégias bem definidas, é possível direcionar campanhas específicas para atrair novos pacientes. Isso pode ser feito por anúncios on-line, marketing de conteúdo, parcerias com outras empresas locais e outras técnicas que ajudam a gerar interesse e conversões.

9.3. Fideliza os pacientes já existentes

O marketing também auxilia na fidelização dos pacientes existentes do seu consultório odontológico, lembrando-os de fazer agendamentos regulares, oferecendo promoções e estreitando o relacionamento com eles. Isso contribui para o aumento da taxa de retenção e para uma divulgação “boca a boca” positiva.

9.4. Auxilia na construção de uma reputação sólida

O marketing ajuda a construir credibilidade, mostrando o comprometimento com a qualidade e o atendimento ao paciente no seu consultório odontológico. Isso é fundamental para ganhar a confiança dos clientes e fazer com que eles recomendem sua clínica de dentista para amigos e familiares.

Quais são os custos do marketing para consultório odontológico?

O investimento mensal com marketing para um consultório odontológico pode variar dependendo das estratégias e dos canais a serem utilizados. É recomendável destinar uma porcentagem do orçamento para investir no setor, que pode variar entre 5% e 10% do faturamento mensal da empresa.

No entanto, é importante fazer uma análise e segmentar os gastos em ações mais eficientes e relevantes para o público-alvo do consultório. Algumas estratégias que podem ser consideradas são a criação de um site, o trabalho de otimização de buscadores (SEO), presença nas redes sociais, campanhas de anúncios on-line e impressão de materiais como cartões de visita.

Consulte profissionais de marketing especializados em saúde para auxiliar na definição de um plano efetivo e acompanhar os resultados do seu consultório odontológico. A contratação de uma agência especializada pode ser uma alternativa para que haja direcionamento de forças para a expansão da marca.

Estratégias de baixo custo para o marketing do consultório odontológico

Para quem ainda está começando na profissão ou está investindo bastante dinheiro na construção do negócio, é possível começar com estratégias que custam pouco para se tornar reconhecido, afinal, o mundo digital é fundamental nesse processo.

A principal ação é a produção de conteúdo nas redes sociais, como Instagram, Facebook e TikTok. Os possíveis custos podem estar em equipamentos de iluminação e tripé, uma vez que vídeos podem ser feitos pelo próprio celular. A dica valiosa é: produza materiais educativos e de qualidade.

Estar presente de forma constante nas redes é fundamental para gerar autoridade e atrair público para o consultório odontológico. Não se esqueça de sempre engajar com usuários, responder aos comentários, prezar pelos princípios da ética odontológica, ainda que na internet, e seguir as regras estabelecidas pelo CFO sobre publicidade.

10. Considere o quadro de funcionários do consultório odontológico

O quadro de funcionários também é um custo que deve ser considerado inicialmente, afinal, é provável que você vá contratar algumas pessoas, mesmo em pequeno número, para ajudá-lo com o consultório odontológico.

É preciso considerar os impostos de um contrato em carteira de trabalho, qual o salário que seus colaboradores vão receber, benefícios e outros gastos. De início, comece com um time menor. Entretanto, conforme o crescimento do negócio, é provável que você precise de mais pessoas para que a rotina seja tranquila e ninguém fique sobrecarregado.

11. Descartáveis, estoque e papelaria do consultório odontológico

Os materiais descartáveis são itens essenciais quando pensamos na biossegurança no consultório odontológico. Não há como deixá-los de fora, portanto, eles precisam entrar em sua lista de gastos. Por mês, dependendo do número de consultas, o gasto pode chegar a R$ 300 apenas com descartáveis, entre luvas, máscaras e toucas.

Já o estoque deve ser montado de acordo com a sua especialidade e os produtos necessários para cada tipo de atendimento. O importante é sempre mantê-lo bem abastecido, de forma que tudo seja usado e nunca falte nada. E, claro, papel higiênico, toalhas de papel e copos descartáveis também devem constar na sua lista de gastos iniciais.

Quanto à papelaria, os itens já são bem mais acessíveis. Você vai precisar comprar canetas, blocos de anotações, itens específicos de odontologia e outros objetos. Para isso, pode separar R$ 200. Mas lembre-se: é preciso estar atento para repor esses materiais conforme a necessidade.

Qual é o custo mensal de um consultório odontológico? 

Os custos operacionais mensais de um consultório odontológico podem variar dependendo de diversos fatores. De toda forma, os principais e que se deve ter em mente são:

  • Aluguel ou financiamento: custo de locação ou compra do espaço físico;
  • Serviços: despesas com eletricidade, água e internet;
  • Descartáveis: aquisições de materiais descartáveis de uso cotidiano;
  • Manutenção: ajustes de equipamentos e instrumentos;
  • Salários da equipe: remuneração para auxiliares odontológicos, recepcionistas e outros possíveis funcionários administrativos;
  • Marketing: despesas com a promoção do consultório odontológico;
  • Custos administrativos e de escritório: seguro, taxas de licenciamento e associações profissionais;
  • Serviços profissionais: custos com serviços de contabilidade, consultoria jurídica e consultores profissionais;
  • Educação continuada e treinamento: investimento em congressos, workshops e cursos para se manter atualizado a respeito das últimas técnicas e avanços na odontologia.

Vale ressaltar que essa é uma lista de custos gerais do consultório odontológico. Os específicos dentro de cada categoria podem variar de acordo com a localização e o tamanho da clínica de dentista, assim como das necessidades próprias do negócio.

Como calcular o ROI do consultório odontológico?

O retorno sobre investimento (ROI) é uma métrica que prevê quanto foi investido pela quantidade de recursos que passaram a ser captados pelos atendimentos.

Para determinar, subtraia o valor do ganho obtido pelo investimento e, em seguida, divida o resultado pelo valor do investimento inicial. Multiplica-se o resultado por 100 para expressá-lo como um percentual. Assim, a fórmula do ROI é a seguinte:

ROI = [(Ganho obtido – Investimento inicial) / Investimento inicial] x 100.

Dessa maneira, se o valor for negativo, quer dizer que o estabelecimento ainda não está sendo lucrativo. À medida que a porcentagem positiva demarca a prosperidade do consultório de dentista.

Dicas bônus: como economizar no consultório odontológico?

Quando começamos a listar os custos para montar um consultório odontológico, os valores podem assustar um pouco. Entretanto, se você tiver uma boa reserva de dinheiro, uma gestão financeira consistente e souber negociar, a conquista desse sonho pode ser mais simples.

1. Tente comprar o máximo de coisas à vista

A nossa primeira dica é tentar comprar o máximo de coisas à vista. E, claro, isso só será possível se você já se planejou para os custos. Esse tipo de pagamento é muito vantajoso porque permite fechar com descontos generosos e, ainda, ganhar brindes úteis para o dia a dia. As compras parceladas tendem a ter juros, sobretudo se forem divididas em um grande número de meses.

2. Tenha um bom planejamento financeiro

A segunda sugestão é ter um bom planejamento financeiro. Os gastos e custos de um consultório odontológico não são poucos, portanto, é preciso estar preparado para isso. Estude formas de ganhar mais dinheiro, tente alugar horários, arrumar espaços em mais de uma clínica. Enfim, é preciso certo esforço para economizar dinheiro e, paralelo a isso, manter os seus gastos pessoais.

Estude formas de economizar, fazer investimentos e outras opções que façam o seu dinheiro render para ter mais fundos para montar o consultório. Ao adquirir os móveis, por exemplo, considere os de qualidade, mas que tenham estilo básico. Evite opções que venham a elevar o preço do consultório odontológico completo.

3. Mantenha um controle de estoque eficiente

Outra estratégia interessante é sempre manter um controle do estoque. Assim, você consegue ter uma previsibilidade de quando os itens vão acabar e o momento certo para adquirir descartáveis, aproveitando possíveis descontos.

E, por último, encontre um bom fornecedor! Aqui na Surya Dental, você conta com a experiência de mais de 30 anos, produtos de marcas renomadas e qualificadas, além de benefícios exclusivos para clientes parceiros.

Inclusive, também é possível simular para ver exatamente quanto custa para montar um consultório odontológico perfeito, com tudo que você deseja equipar. Legal, não é mesmo? Então, clique na imagem abaixo e faça uma simulação agora mesmo!

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Anamnese odontológica: quais perguntas fazer aos pacientes? https://blog.suryadental.com.br/anamnese-odontologica/ https://blog.suryadental.com.br/anamnese-odontologica/#comments Mon, 25 Nov 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=16550 O primeiro encontro entre o cirurgião-dentista e o paciente carrega consigo uma importância singular, sendo muito mais do que uma simples formalidade inicial. É nessa etapa de abertura que se realiza a anamnese odontológica, um documento essencial que desvenda o histórico de saúde do paciente e pavimenta o caminho para um atendimento seguro, cuidadoso e alinhado aos direitos dos pacientes odontológicos.

Por meio da anamnese, o dentista é capaz de antecipar e evitar situações adversas, como reações alérgicas a medicamentos ou complicações decorrentes de doenças preexistentes. Trata-se de uma salvaguarda indispensável que protege o paciente e, ao mesmo tempo, confere tranquilidade ao profissional. Afinal, nenhum cirurgião-dentista gostaria de passar por episódios tão delicados e potencialmente comprometedores à saúde de quem busca seu cuidado.

É por isso que, neste artigo, exploramos como elaborar uma anamnese odontológica completa, identificar os elementos essenciais que devem compor esse documento e revisitar conceitos fundamentais que fortalecem o entendimento sobre sua função e importância. Siga conosco e aprenda como deixar o seu atendimento odontológico completo! 

O que é uma anamnese odontológica? 

A anamnese odontológica trata-se de um procedimento estruturado em que o dentista busca captar um panorama completo da saúde e do histórico do paciente, incluindo antecedentes familiares, estilo de vida e até questões emocionais.

Esse levantamento é essencial para que o profissional compreenda a fundo o contexto de cada indivíduo, permitindo a escolha de abordagens de tratamento personalizadas e que tragam resultados promissores. Durante a anamnese odontológica, o dentista realiza perguntas em diversas áreas, como:

  • Informações pessoais: detalhes de identificação que ajudam no contexto geral do atendimento;
  • Histórico médico pessoal e familiar: levantamento de doenças crônicas, alergias e condições genéticas que possam impactar o tratamento;
  • Histórico odontológico: questões como tratamentos anteriores, problemas dentários recorrentes e respostas a procedimentos passados;
  • Estilo de vida e hábitos: informações sobre consumo de substâncias (como tabaco e álcool), padrão de higiene bucal e alimentação que são relevantes para o planejamento de qualquer intervenção;
  • Aspectos emocionais e comportamentais: identificação de fobias, ansiedades ou traumas relacionados ao tratamento odontológico.

Essa etapa detalhada não só apoia o diagnóstico e o desenvolvimento de um plano de tratamento, mas também ajuda a estabelecer uma relação de confiança e empatia entre o dentista e o paciente, parâmetro essencial da odontologia humanizada.

É importante que o cliente se sinta à vontade para compartilhar sua história e suas preocupações com o profissional, o que enriquece o atendimento e assegura que cada detalhe seja considerado.

Cuidados antecedentes à anamnese odontológica

Antes de começarmos a explicar o processo de anamnese odontológica, trouxemos algumas dicas que ajudam a deixar o paciente mais calmo. Continue a leitura e conheça pontos fundamentais que devem estar no documento!

Abra o diálogo para que o paciente se sinta confortável

Você já foi atendido por algum profissional da saúde que não te deu muita atenção? Parecia não ouvir as suas respostas, ignorava quando você pontuava alguma questão e sequer olhava no seu rosto? Sem dúvidas, essa é uma das piores situações para um paciente e um exemplo de comportamento que deve ser totalmente evitado. 

Todos nós temos a necessidade de sermos ouvidos. E ser atendido por alguém que não se importa conosco já é uma grande barreira que afeta a confiança do paciente no cirurgião-dentista. Após a consulta, com certeza, ele sairá frustrado e desconcertado, questionando a sua credibilidade. 

Como ninguém quer isso, um dos primeiros passos da anamnese é ser humano e abrir diálogo com uma estratégia de comunicação com o paciente. Criar amizade com é importante para que ele se sinta à vontade e desenvolva confiança no seu trabalho.

Portanto, sempre se sente de frente, cumprimente-o com cordialidade e faça-o se sentir à vontade no consultório antes de começar as perguntas. Um dos erros cometidos pela maioria dos cirurgiões-dentistas é focar apenas nos prontuários prontos em vez de olhar para a pessoa e tentar transformar essa etapa em um diálogo.

Além de ouvir as palavras do seu paciente, atente-se à linguagem corporal, que é mais um dos pontos ignorados por muitos profissionais. Preste atenção na personalidade de quem você está atendendo, veja se é alguém mais tímido, se é preciso manter uma linguagem mais lúdica, qual a faixa etária e se a pessoa é alguém da área (neste caso, você pode falar de forma mais técnica). 

Atente-se à linguagem corporal e à ansiedade do cliente

A ansiedade odontológica é um sentimento que alguns pacientes podem demonstrar, especialmente quando pensamos em procedimentos que geram mais dor, como os canais. Acalmar a pessoa é importante para um atendimento mais tranquilo, seguro e humanizado.

De acordo com o estudo “Avaliação geral do paciente (parte III): comportamento humano e a linguagem corporal”, de Caetano Neto, os sinais de ansiedade ou tensão que o dentista deve ficar atento são: 

  • Balançar a perna constantemente;
  • Estar agitado;
  • Tamborilar com os dedos ou estalá-los;
  • Olhar para os olhos ou seguir todos os movimentos que o dentista faz;
  • Respiração curta e rápida;
  • Tremor nas mãos. 

Agora, chegou a hora de aprender a fazer a anamnese odontológica na prática. No próximo tópico, listamos 6 dicas para que tudo saia como planejado!

Como fazer uma anamnese odontológica? Aprenda em 6 passos!

Para começar, você deve escolher um modelo de perguntas abertas ou fechadas. Na primeira opção, a pergunta é feita e o paciente fica livre para responder além de “sim ou não”. Já no segundo tipo, a pessoa fica limitada às respostas afirmativas ou negativas, o que nem sempre é tão interessante, já que não abre tanto espaço para mais detalhes. 

Ambas as abordagens podem ser úteis e cabe ao dentista escolher a que melhor se adapta ao contexto de cada paciente. A seguir, listamos os passos principais para conduzir uma anamnese odontológica completa e precisa, com exemplos práticos para cada etapa. Continue conosco!

1. Faça a identificação do paciente com nome, data de nascimento e mais 

Após escolher o modelo do questionário, você pode partir para as perguntas. Primeiro, comece pela ficha de identificação do paciente. Aqui, você não precisa necessariamente apegar-se a algum modelo pronto, pois são perguntas básicas, como “Onde mora?”, “Qual a sua profissão?”, “Idade?” e outras questões que servem para você conhecer melhor a pessoa. 

Mesmo não havendo necessidade de ficar tão apegado a um roteiro de anamnese odontológica pronto, é importante anotar com exatidão todas as respostas. Em seguida, listamos alguns pontos que você pode incluir: 

  • Nome completo;
  • Data de nascimento;
  • Gênero – substitua o antigo “sexo” por gênero. Atualmente, é fundamental considerar a diversidade dos pacientes e respeitar a identidade com a qual ele se identifica. Em caso de pacientes transgêneros, mantenha o respeito e dirija-se sempre de acordo com o nome social ou o que a pessoa se identificar;
  • Etnia – antigamente, era designada como “raça”. Esse é um ponto importante, pois algumas etnias têm mais tendência a algumas condições;
  • Naturalidade;
  • Estado civil;
  • Endereço;
  • Profissão;
  • Nome do responsável (para menores de idade);
  • Informações de contato e contato de emergência. 

Vale citar que, desde setembro de 2020, está em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados. Com ela, é necessário que os consultórios odontológicos protejam e armazenem os dados sensíveis de forma segura. Implementar medidas adequadas à LGPD ajuda a proteger o sigilo das informações e fortalecer a confiança do paciente no atendimento.

Temos um conteúdo exclusivo que explica como se adequar à LGPD com dicas para o seu consultório odontológico. Não perca tempo! Salve para ler em seguida e fique por dentro das normas aplicáveis à sua área de atuação!

2. Entenda qual é a queixa principal do indivíduo

Agora que você já conhece o seu paciente, chegou o momento de entender qual o motivo de ter procurado o seu consultório. Pergunte sobre a queixa principal e há quanto tempo está com os problemas odontológicos.

Anote cuidadosamente as palavras do paciente para documentar de forma precisa os sintomas e a motivação da consulta. Isso é essencial para identificar a origem do desconforto e iniciar um diagnóstico direcionado.

Aqui, é importante ouvir primeiro o que o paciente tem a falar e só em seguida documentar, para evitar confusões. Uma dica é ter um odontograma impresso ou digital para que você possa anotar na imagem o local das dores, que também pode ser utilizado posteriormente para o diagnóstico e a definição do plano de tratamento.

3. História da doença atual (HDA) e história patológica pregressa (HPP) 

A história da doença atual (HDA) consiste em anotar detalhadamente como a queixa principal começou. Essa etapa é essencial para se ter uma ideia do que possa ser a ocorrência, a partir de perguntas como:

  • De que forma a lesão se iniciou?;
  • Houve utilização de algum medicamento e qual foi o resultado?;
  • Quais sintomas costuma sentir?.

Já na etapa de história patológica pregressa (HPP), o objetivo é conhecer quais as doenças o seu paciente tem ou já teve em algum momento da vida. Para isso, você pode começar por entender as patologias de base, ou seja, a principal causa que pode gerar outras alterações ou contribuir para riscos dentro do consultório, como hipertensão, diabetes, HIV/Aids, doenças autoimunes e todas aquelas que são gerais. 

Além da patologia de base, você pode anotar as doenças regionais, que envolvem cabeça e pescoço, como herpes no lábio, cistos, traumas na face, tratamento de canal, extrações dentárias por perda de osso ou tártaro, ou seja, tudo o que afetou a região do pescoço e da cabeça. 

Para ajudar o paciente a resgatar mais informações sobre doenças, pergunte sobre cada parte do corpo, sistema neurológico, sistema respiratório etc. Com esse tipo de apoio, ele pode ir se lembrando de alguns pontos, o que ajudará na anamnese odontológica. 

Dentro do histórico de saúde, levante as cirurgias e as internações pelas quais o paciente já passou e quais foram os motivos. Aqui, deixe-o à vontade para desenvolver a história e contar todos os detalhes que recordar do episódio ocorrido.

Esse ponto é muito importante para entender se a pessoa está estável e pronta para um tratamento, sem correr riscos de uma complicação médica. Em seguida, verifique quais as medicações o paciente toma e se possui reações alérgicas que podem aparecer na clínica. Assim, na hora da anamnese odontológica, você pode seguir esta sequência: 

  • Patologias de base: doenças crônicas;
  • Doenças regionais: por parte do corpo;
  • Cirurgias e internações;
  • Medições contínuas tomadas;
  • Alergias.

Uma opção é começar com perguntas fechadas como: “Você tem diabetes?”. Depois, pode seguir com questões abertas, pelas partes do corpo. Se o paciente tiver alguma dúvida, você pode listar patologias regionais para que ele responda sim ou não. É fundamental que o dentista tenha o tato de entender qual o melhor caminho para obter as respostas. 

4. Investigue as questões emocionais

Além de todos esses pontos, converse com o seu paciente para entender questões emocionais. Afinal, algumas emergências médicas são derivadas da própria ansiedade, como as dificuldades respiratórias. Aqui estão alguns tópicos para abordar: 

  • Você tem algum receio ou ansiedade em relação a tratamentos odontológicos?;
  • Há algo que o deixe particularmente nervoso ou desconfortável durante as consultas?.

5. Avalie o histórico familiar 

Na anamnese odontológica, é importante constar o histórico familiar, ou seja, tudo o que está relacionado aos antepassados do paciente. O objetivo é descobrir quais doenças os pais, os avós e a família têm que podem ser genéticas e contribuir para a queixa principal e até para prevenir patologias. Entre as perguntas a serem feitas, estão: 

  • Existem doenças genéticas conhecidas em sua família?;
  • Alguém possui histórico de diabetes? Existem casos de pressão alta?;
  • Há histórico de câncer na família, em particular câncer de cabeça e pescoço ou câncer oral?;
  • Existe alguém com doença autoimune, como lúpus ou artrite reumatoide?;
  • Alguém na família tem tendência a sangramentos ou hemorragias?;
  • Há histórico de reações adversas ou alérgicas a medicamentos, alimentos ou anestésicos locais?;
  • Algum familiar tem problemas bucais no desenvolvimento de dentes ou da mandíbula?;
  • Há registro de problemas endócrinos ou metabólicos?;
  • Existe histórico de doenças respiratórias crônicas?.

6. Identifique os hábitos e os vícios do paciente

O hábito é uma ação que se repete com frequência e regularidade. O vício também acontece frequentemente e pode ter consequências negativas, mas não necessariamente vai ser uma dependência psicológica e de drogas. Ele pode acontecer também quanto a doces, refrigerante e comida.

Independentemente de ser um hábito ou vício, é importante saber o que o seu paciente possui. Por exemplo, usuários de drogas precisam de cuidados peculiares no atendimento. Por isso, aqui vai uma lista de perguntas que podem ser feitas sobre vícios e hábitos de vida na anamnese odontológica: 

  • Com qual frequência escova os dentes?;
  • Há sangramento da gengiva após a escovação?;
  • Escova a língua com qual frequência?;
  • Passa fio dental com qual frequência?;
  • Você tem algum hábito que possa afetar sua saúde bucal (roer unhas, morder objetos, ranger os dentes)?;
  • Como é sua alimentação no dia a dia?;
  • Bebe chá ou café?;
  • Come doces?;
  • Fuma ou usa algum tipo de tabaco?;
  • Com que frequência você consome álcool?.

O que deve constar no prontuário odontológico do paciente? 

O prontuário do dentista é o documento no qual devem constar todas essas informações importantes coletadas durante a anamnese e outros dados. Em geral, inclua: 

  • Identificação do cirurgião-dentista: nome e número de inscrição no CRO;
  • Informações pessoais do paciente: aquelas coletadas inicialmente;
  • Anamnese: todos os dados relatados durante o questionário;
  • Diagnóstico: análise do exame clínico inicial, em que são cruzadas informações da ficha de anamnese de odontologia e outros exames, para avaliar as possíveis causas da queixa do paciente;
  • Exames complementares: inclusão de exames adicionais necessários, como laboratorial ou radiografias odontológicas;
  • Planejamento de tratamento personalizado: plano proposto, incluindo todos os procedimentos sugeridos para solução;
  • Andamento do tratamento: evolução do tratamento, com detalhes de todas as consultas. 

Lembre-se de que as informações contidas no prontuário odontológico são confidenciais e só podem ser compartilhadas com o consentimento do paciente ou por ordem judicial.

Anamnese odontológica para diferentes tipos de pacientes 

Na realização de uma anamnese odontológica, é essencial que o cirurgião-dentista considere as particularidades de cada paciente. Afinal, cada grupo etário e cada condição específica trazem desafios e demandas próprias, exigindo adaptações tanto nas perguntas quanto na forma de interação. Vamos explorar como adequar a anamnese para diferentes tipos de pacientes!

Anamnese odontológica para pacientes idosos 

Na consulta com pacientes mais velhos (odontogeriatria), é importante se atentar para condições médicas preexistentes e medicamentos de uso contínuo — como anticoagulantes e anti-hipertensivos —, já que muitos deles podem impactar diretamente a saúde bucal e as respostas a tratamentos odontológicos.

Além disso, avalie capacidades funcionais e cognitivas, pois alguns pacientes idosos podem apresentar dificuldades de memória, audição ou visão, sendo necessário conversar com cuidadores ou familiares para obter uma história completa e precisa para a anamnese odontológica.

Anamnese odontológica para pacientes pediátricos 

Em odontopediatria, a anamnese odontológica deve considerar o estágio de desenvolvimento da criança, não apenas físico, mas também emocional e social. Afinal, é essencial que o profissional adote uma abordagem acolhedora, gentil e lúdica para que a criança se sinta segura e à vontade.

Na maioria dos casos, é importante a presença de responsáveis, principalmente num primeiro atendimento. A história médica da criança, as informações sobre a gravidez e o parto da mãe também são relevantes. 

Anamnese odontológica para pacientes gestantes 

Ao atender mulheres grávidas, o dentista deve estar atento ao estágio da gestação e às possíveis alterações hormonais que podem influenciar a saúde bucal, como a gengivite gravídica.

Determinados procedimentos e medicamentos são contraindicados em certos períodos da gravidez, e uma anamnese odontológica bem conduzida ajuda a adaptar o atendimento para minimizar riscos.

Anamnese odontológica para pacientes com doenças crônicas 

Já os pacientes com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes, necessitam de uma anamnese cuidadosa, pois essas condições podem afetar a saúde bucal. O profissional deve investigar o uso de medicamentos contínuos e ajustar o plano de tratamento considerando possíveis interações e complicações.

Anamnese odontológica para pacientes com deficiência 

Quanto ao atendimento para pacientes com necessidades especiais, como deficiências físicas, sensoriais ou cognitivas, é preciso adotar uma abordagem inclusiva e adaptada para garantir que recebam um atendimento odontológico confortável e eficiente.

Lembre-se de que cada pessoa tem suas próprias necessidades e circunstâncias individuais. Por isso, a comunicação e o ambiente clínico devem ser ajustados para atender essas nuances. Em alguns casos, pode ser necessário envolver cuidadores ou familiares para apoio.

Como fazer perguntas de forma empática na anamnese odontológica? 

Para aplicar a odontologia humanizada, é necessário criar uma relação de confiança entre o profissional de saúde e o paciente. A empatia na comunicação ajuda o indivíduo a sentir-se valorizado e compreendido, promovendo um ambiente mais colaborativo e, muitas vezes, facilitando a coleta de informações essenciais para o tratamento. Confira boas práticas para exercitar no seu consultório!

1. Escute ativamente 

Demonstre interesse genuíno em cada palavra do paciente. Faça contato visual e utilize pequenos gestos, como acenos de cabeça, para indicar que você está acompanhando atentamente.

A escuta ativa significa dedicar sua total atenção, evitando interromper ou pular rapidamente para a próxima pergunta sem refletir sobre a resposta dada. Permitir que o paciente complete seu raciocínio é essencial para que ele se sinta ouvido e respeitado.

2. Evite pressa e reserve o tempo necessário

Reserve um tempo adequado para a anamnese odontológica, especialmente em consultas iniciais. A pressa pode fazer o paciente sentir que sua história não é importante, minando a confiança e o conforto.

Demonstrar que você está disposto a ouvir sua narrativa com calma é uma forma poderosa de valorização, incentivando o paciente a compartilhar informações detalhadas.

3. Valide os sentimentos e as preocupações

Ao ouvir relatos sobre experiências difíceis ou receios relacionados à saúde bucal, valide as emoções do paciente, mostrando compreensão e apoio. Isso pode ser feito com frases como “Entendo como isso pode ser angustiante” ou “Imagino que tenha sido uma situação complicada para você” podem ajudar a criar uma conexão empática.

4. Adapte sua linguagem ao paciente

Escolha uma linguagem simples e acessível, evitando jargões odontológicos e termos técnicos que possam gerar confusão ou desconforto. Se precisar explicar conceitos específicos, faça-o de forma clara e, se possível, com exemplos práticos. Adaptar a linguagem é uma maneira eficaz de tornar o diálogo mais acessível e próximo.

5. Prefira perguntas abertas

Formule perguntas que incentivem o paciente a expressar-se livremente, como “Você pode me contar mais sobre isso?” ou “Como esses sintomas começaram?”. Isso permite que o indivíduo elabore suas respostas com mais precisão, oferecendo uma perspectiva mais completa de sua condição e demonstrando que você está verdadeiramente interessado em sua história.

6. Observe expressões faciais e linguagem corporal

Nem sempre o paciente expressará verbalmente todas as suas preocupações, especialmente se houver receios ou ansiedades. Fique atento à linguagem corporal, expressões faciais e tom de voz, que podem revelar desconforto, ansiedade ou relutância. Essa observação permite que o dentista ajuste o tom e a abordagem, respeitando o estado emocional do paciente.

7. Reforce a confidencialidade das informações

Assegure ao paciente que todas as informações compartilhadas durante a anamnese são confidenciais e serão utilizadas apenas para o seu tratamento. A confidencialidade não só é um direito do paciente, como também contribui para a criação de um espaço seguro onde ele se sinta à vontade para compartilhar dados pessoais ou questões sensíveis sem receio de exposição.

Você pode se interessar: Quais indicadores de atendimento da clínica você deve verificar? 

Qual é a importância da anamnese na odontologia? 

O preenchimento da anamnese odontológica é uma etapa fundamental no atendimento, mas é comum que esse processo seja tratado de forma mecânica, seguindo roteiros prontos ou fichas clínicas padronizadas.

Embora esses modelos possam servir como guias úteis, o verdadeiro valor do documento está na capacidade do dentista de ir além das perguntas padrões, explorando nuances que muitas vezes passam despercebidas nos questionários convencionais.

Uma anamnese odontológica bem conduzida oferece um nível de compreensão profundo sobre a saúde do paciente, antecipando riscos e direcionando decisões clínicas que garantem segurança e personalização no atendimento.

Em casos de alergias, uso de medicamentos, doenças crônicas ou condições especiais, o dentista consegue prever e evitar situações emergenciais no consultório, o que minimiza riscos e oferece maior tranquilidade a ambos.

Além da prevenção de emergências, a importância da anamnese se ancora também em princípios éticos e legais. Segundo dispositivos de ética e legislação odontológica, cabe ao cirurgião-dentista zelar pela saúde e dignidade dos pacientes e da sociedade como um todo. Isso inclui uma postura cautelosa e atenta em todas as etapas do atendimento, especialmente nas que envolvem a saúde e a segurança do paciente.

Ao investir tempo e atenção nessa fase inicial, o dentista demonstra cuidado e empatia, garantindo ao paciente uma experiência de acolhimento e segurança. Esse processo é, portanto, um pilar do atendimento odontológico de qualidade, refletindo o compromisso do profissional com o bem-estar de quem confia em seu trabalho.

7 erros para não cometer na anamnese odontológica

Após aprender quais pontos não podem faltar na sua anamnese odontológica, é hora de saber quais erros devem ser evitados para garantir um atendimento seguro e de qualidade. Abaixo estão alguns deslizes comuns que podem comprometer tanto a precisão do diagnóstico quanto a confiança do paciente. Fique atento e evite esses equívocos em seu consultório!

Erro 1: ignorar o histórico de saúde e familiar do paciente 

Um dos principais erros na anamnese é desconsiderar o histórico médico e familiar do paciente. Mesmo quando ele parece claro, é fundamental rever as anotações da anamnese antes de planejar o tratamento.

A rotina intensa pode levar o profissional a confiar em memórias, mas é importante lembrar que, com múltiplos atendimentos diários, aumenta-se o risco de confundir casos. Anotar e revisar o histórico com cuidado é indispensável para uma abordagem personalizada e segura.

Erro 2: não aferir pressão arterial e glicemia 

Outro erro comum é não realizar a aferição de pressão arterial e glicemia durante a avaliação clínica. Muitos pacientes podem acreditar que estão saudáveis, mas condições como hipertensão e diabetes são muitas vezes silenciosas e podem passar despercebidas.

Aferir esses dados é uma forma proativa de identificar riscos ocultos, especialmente em procedimentos invasivos, e não deve ser negligenciado. Lembre-se: a segurança do paciente sempre deve vir em primeiro lugar.

Falando nisso, você sabe como atender pacientes com diabetes? Acesse nosso conteúdo e descubra!

Erro 3: não investigar o histórico de alergias

Não perguntar sobre alergias ao realizar a anamnese odontológica é um erro que pode gerar complicações graves. Medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios são frequentemente utilizados em tratamentos odontológicos, e reações alérgicas a esses fármacos podem colocar o paciente em risco.

Então, pergunte detalhadamente sobre alergias a medicamentos, anestésicos e até materiais odontológicos para garantir uma abordagem segura.

Erro 4: pressa na coleta de informações

Conduzir a anamnese de maneira apressada compromete a qualidade das informações coletadas. Essa pressa pode deixar o paciente inseguro e hesitante em compartilhar dados importantes, além de fazer com que detalhes cruciais passem despercebidos.

Reserve um tempo adequado para essa etapa, mostrando ao paciente que cada aspecto do histórico de saúde dele é relevante para o tratamento.

Erro 5: não adaptar a linguagem ao paciente

Usar uma linguagem excessivamente técnica ou formal sem adaptar o vocabulário ao paciente é um erro que pode dificultar a comunicação e gerar confusão. Em vez de usar jargões odontológicos, explique os conceitos de forma clara e acessível, de acordo com o nível de compreensão do paciente.

Erro 6: deixar de considerar questões emocionais

Muitas vezes, o impacto emocional de um tratamento odontológico é desconsiderado. Fatores como ansiedade ou medo de procedimentos podem afetar a experiência do paciente e até mesmo gerar complicações.

Ao não investigar esses aspectos, o profissional perde a oportunidade de adaptar o atendimento e oferecer um ambiente mais acolhedor. Perguntas simples sobre o nível de conforto e ansiedade do paciente revelam informações valiosas.

Erro 7: ignorar atualizações na anamnese em retornos

Uma anamnese odontológica realizada em uma consulta inicial pode precisar de atualizações em visitas subsequentes. Novas condições médicas, mudanças nos medicamentos ou novos eventos no histórico de saúde alteram o curso do tratamento. Revisitar e atualizar a anamnese a cada consulta é uma prática que melhora a precisão e a segurança do atendimento.

A anamnese odontológica completa é o ponto de partida para um tratamento de excelência. Obter a confiança do paciente requer cuidado na maneira com que se fala e, principalmente, como se escuta. Tenha muita calma, pergunte todos os detalhes e, depois, faça os exames clínicos para diagnosticar precisamente. 

Gostou do conteúdo de hoje? Esperamos que sim! E se você ficou interessado em ler mais dicas de como melhorar seu atendimento odontológico, acesse o blog da Surya Dental e confira outros conteúdos para seu consultório. Nos vemos em breve!

Referência:

DR. CAETANO BAPTISTA NETO. Anamnese odontológica: guia prático para profissionais. Disponível em: https://131381ed-dbbf-09c8-f722-a57baeba6944.filesusr.com/ugd/66b8e1_7add01e1faa3d22b28f2c4acf5d11fa3.pdf. Acesso em: 12 nov. 2024.

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O que é odontograma, como preencher e qual escolher? https://blog.suryadental.com.br/odontograma/ https://blog.suryadental.com.br/odontograma/#respond Mon, 12 Aug 2024 10:00:00 +0000 https://blog.suryadental.com.br/?p=22029 Em meio aos avanços e inovações tecnológicas na área da saúde, a odontologia vem se destacando pelo uso de ferramentas que auxiliam no diagnóstico, planejamento e acompanhamento dos tratamentos odontológicos. Entre essas ferramentas, o odontograma se destaca como um elemento essencial para os profissionais do ramo.  

Este gráfico detalhado dos dentes e gengivas não serve apenas como um registro histórico do paciente, mas também como peça fundamental na comunicação e no planejamento do procedimento odontológico que será realizado. 

Neste artigo, portanto, vamos entender o que é o odontograma, quais os tipos, as vantagens de utilizar, como preencher, qual a ordem dos dentes e até mesmo apresentar dicas sobre qual escolher: físico ou digital? Continue a leitura e descubra! 

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O que é odontograma? 

O odontograma é um diagrama gráfico que representa a disposição e condição dos dentes na cavidade bucal de uma pessoa.  

É utilizado por cirurgiões-dentistas para registrar informações clínicas detalhadas sobre os dentes e a cavidade oral do paciente. Cada dente é representado por um símbolo ou forma específica, que pode variar ligeiramente dependendo do sistema ou software utilizado. 

Principais tipos de odontogramas  

Existem dois formatos principais para serem utilizados pelos dentistas: geométrico e anatômico. Cada um estabelece um modelo de odontograma diferente para sinalizar as informações sobre os dentes. Entenda as diferenças a seguir! 

Odontograma geométrico  

O odontograma geométrico utiliza formas simples e geométricas (por isso o nome) para representar os dentes e suas condições. Esse tipo é bastante simplificado e é frequentemente usado para uma documentação e comunicação agilizada. 

Fácil de usar, é ideal para registros rápidos. Assim, permite uma visão geral do estado dental do paciente de forma ágil. 

odontograma geométrico
As formas simples são o que caracterizam o odontograma geométrico.

Odontograma anatômico  

O odontograma anatômico é mais detalhado e procura representar de maneira mais realista a forma e a posição dos dentes, assim como suas particularidades anatômicas. 

Ele mostra contornos mais aproximados dos dentes e raízes, incluindo cúspides e fissuras. Por conta disso, é utilizado para registrar detalhes mais específicos de doenças, tratamentos e observações clínicas. Esse tipo exige mais entendimento e habilidade para ser corretamente elaborado e interpretado. 

odontograma anatômico
O odontograma anatômico é uma opção mais detalhada.

Vantagens de utilizar o odontograma  

O uso do odontograma odontológico traz uma série de benefícios que facilitam não só o diagnóstico e tratamento, mas também a organização e comunicação entre profissionais de saúde. Confira: 

  • Registro detalhado do histórico oral. 
  • Facilitação do diagnóstico. 
  • Planejamento de tratamento. 
  • Comunicação entre profissionais. 
  • Monitoramento de progresso. 
  • Precisão de documentação. 
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Como preencher odontograma completo? 

Saber os tipos de marcações em um odontograma para preenchimento correto é parte fundamental na utilização da ferramenta. E a maneira de fazer é diferente para cada tipo. 

Para o geométrico, é preciso primeiro identificar as faces dos dentes no odontograma. Em seguida, a partir da anamnese, fazer as sinalizações. Confira a explicação no vídeo do professor Bruno Venturi, mestre em odontologia: 

Já para o anatômico, a Aline Dentista demonstra na prática tudo que você deve fazer, em detalhes, para preencher o modelo físico: 

Qual a ordem do odontograma? 

A ordem dos dentes no odontograma segue a sequência usada na nomenclatura dentária, que tem por objetivo identificar cada dente de forma precisa.  

Existem vários sistemas de nomenclatura, mas um dos principais é o da Federação Dentária Internacional (FDI), utilizado pelo geométrico. 

A divisão em quadrantes é a seguinte: 

  • Quadrante 1: superior direito. 
  • Quadrante 2: superior esquerdo. 
  • Quadrante 3: inferior esquerdo. 
  • Quadrante 4: inferior direito. 
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Depois, os dentes têm a numeração a partir dos centrais até os terceiros molares: 

  • Incisivo central: 1. 
  • Incisivo lateral: 2. 
  • Canino: 3. 
  • Primeiro pré-molar: 4. 
  • Segundo pré-molar: 5. 
  • Primeiro molar: 6. 
  • Segundo molar: 7. 
  • Terceiro molar: 8. 

Desta forma, por exemplo, o incisivo central superior direito é o dente número 11. E por assim vai. Confira na imagem:

Numeração dental
Numeração dental de acordo com o sistema da FDI.

Odontograma físico ou digital: qual escolher?  

A escolha entre um odontograma físico e um digital depende de diversos fatores, incluindo as necessidades da clínica ou do profissional, os custos envolvidos, a facilidade de uso e a eficiência na gestão dos registros dos pacientes. 

O físico pode ser mais simples de se usar e não requer grande investimento em tecnologia. Basta ter a ferramenta em papel impresso. Entretanto, o documento pode ser danificado ou perdido, criando um problema a longo prazo. Além disso, dificulta-se o processo de compartilhamento dos registros se necessário. 

Por outro lado, o digital permite uma gestão mais eficiente dos pacientes, com facilidade de compartilhamento, mais precisão na informação e mais segurança com os dados. Porém, requer um investimento por parte do dentista, que deve adquirir o software, assim como tempo para compreender sobre o funcionamento da tecnologia. 

Mas qual escolher? Depende! Principalmente pela necessidade e escala da clínica. Se o volume de pacientes for alto, o digital pode ser a solução; mas se for um consultório em estágio inicial, o físico pode resolver os problemas. 

Considere também a experiência e a preferência pessoal do profissional e da equipe de trabalho. O odontograma digital pode ser introduzido aos poucos, como uma forma de aprendizado e registro de arquivos a longo prazo. 

odontograma
O odontograma digital pode ser uma solução para armazenar dados de pacientes a longo prazo.

Dominar os diferentes tipos de odontogramas, saber como preenchê-los adequadamente e escolher o mais indicado para cada situação não apenas otimiza o diagnóstico e o tratamento, mas também fortalece a comunicação entre dentista e paciente, construindo uma relação de confiança e satisfação mútua. 

Investir ou não em um odontograma digital pode ser uma questão a se avaliar com o tempo e as necessidades dentro do consultório. O fundamental é garantir que você promova um ótimo atendimento aos pacientes, utilizando materiais odontológicos de qualidade durante o tratamento. 

A Surya Dental entende a importância de cada detalhe no trabalho que você desenvolve, por isso oferecemos produtos excelentes para você. Clique na imagem abaixo e confira! 

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Ergonomia na odontologia: guia de autocuidado para evitar lesão https://blog.suryadental.com.br/ergonomia-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/ergonomia-odontologia/#comments Mon, 15 Jul 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=16822 A rotina do cirurgião-dentista exige que o corpo permaneça horas na mesma posição e realize movimentos repetitivos. Isso gera um alto número de profissionais que reclamam de dores nas costas, no pescoço, nos ombros e braços.  

Acontece que a ergonomia na odontologia às vezes é ignorada ou, em meio a uma rotina corrida, fica de lado. Diante dessa situação, neste artigo, vamos falar como o tema deve ser salientado, em prol da saúde dos cirurgiões-dentistas.  

Continue a leitura e entenda os riscos atrelados, possíveis doenças, além de dicas de como aplicar no consultório odontológico! 

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O que é ergonomia na odontologia?  

A ergonomia se refere ao estudo e a aplicação de práticas e equipamentos para melhorar e otimizar o bem-estar dos profissionais. No caso da odontologia, ela envolve a adaptação de ambientes de trabalho e atividades laborais às necessidades físicas dos dentistas, com objetivo de proporcionar condições mais seguras, confortáveis e eficientes durante a realização dos procedimentos. 

Um dos principais objetivos da ergonomia odontológica é auxiliar na prevenção de lesões por esforço repetitivo e transtornos musculoesqueléticos — problemas comuns enfrentados por profissionais da área devido à natureza do trabalho, que exige precisão e períodos prolongados em posições fixas. 

Qual a importância da ergonomia para dentista e auxiliar?  

Aplicar a ergonomia para cirurgião-dentista é crucial, pois impacta diretamente na saúde e eficiência dos odontólogos e dos auxiliares. Um ponto fundamental é a prevenção das lesões por conta da postura e dos movimentos executados. Entre elas podemos citar a síndrome do túnel do carpo, a tendinite, além de dores nas costas, pescoço e ombros. 

Um ambiente ergonômico permite que o trabalho seja mais eficaz, principalmente para que haja maior controle e precisão de movimentos, sem incômodos. Outro fator relevante é o conforto no trabalho dos profissionais, evitando a fadiga e promovendo uma sensação de bem-estar. 

Também vale citar que a implementação de práticas ergonômicas pode ser vista como um investimento a longo prazo, já que pode levar a redução de custos operacionais. Prevenindo dores e lesões, diminuem-se os dias de trabalhos perdidos, possíveis despesas médicas e aumenta-se a longevidade da carreira. 

dentista aplicando práticas de ergonomia odontologia
Qual a importância da ergonomia na odontologia? Prevenir lesões e executar movimentos precisamente.  

Riscos ergonômicos para o dentista  

Os principais riscos ergonômicos para dentistas estão relacionados à postura inadequada durante o desempenho das atividades. Por precisarem ficar na mesma posição por muito tempo, é comum criar tensão em várias partes do corpo  como pescoço, ombros, costas e braços. A repetição da ação, portanto, pode acarretar lesões. 

Outro cuidado que o profissional deve ter é em relação aos movimentos realizados, já que polir, escavar e outras manobras realizadas continuamente na boca dos pacientes podem causar desgaste nos tendões e nas articulações. 

Além disso, manipular os instrumentos odontológicos exige precisão e força. Se juntar a repetição e a duração dos procedimentos, a fadiga muscular e os transtornos articulares tornam-se riscos ao dentista. 

A visualização inadequada do campo de trabalho também pode conduzir a problemas ergonômicos. Quando há iluminação insuficiente, compromete-se a saúde ocular. Por outro lado, se a distância entre o dentista e o paciente for muito longa, causa transferência de estresse para outras partes do corpo. 

Doenças relacionadas à ergonomia na odontologia  

Quando os riscos não são mitigados, as situações ficam mais evidentes e preocupantes, causando lesões e doenças. Vamos explicar na sequência algumas das enfermidades que os cirurgiões-dentistas devem ficar atentos! 

LER/Dort 

Nos piores quadros, os profissionais da odontologia podem vir a desenvolver Lesões por Esforços Repetitivos (LER)/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) que, de acordo com estudo publicado na Revista Brasileira de Odontologia, atingem vasos, tendões, ligamentos, nervos, articulações e fáscias musculares. As consequências são perda de força, dor, fadiga no local e alteração muscular, o que prejudica a produtividade do dentista. 

Há fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de LER/Dort, como os movimentos repetitivos, o uso de aparelhos que não possuem qualquer ergonomia, a postura incorreta ao trabalhar, a força excessiva empregada em procedimentos, o estresse pela rotina do consultório e um condicionamento físico que não está preparado para suportar todas essas necessidades. 

ergonomia odontologia
Movimentos repetitivos e postura incorreta contribuem para desenvolvimento de LER/Dort pelos dentistas.

Com o tempo, tudo isso acaba por gerar complicações para os cirurgiões-dentistas, sendo as mais comuns: 

  • Tendinites: inflamação ou lesão do tendão. 
  • Tenossinovites: inflamação da bainha do tendão na região em que o músculo se conecta com o osso. 
  • Síndrome do túnel do carpo: dormência e formigamento na mão. 
  • Bursites: inflamação das bolsas que protegem as articulações. 
  • Miosites: inflamação do músculo. 

Ainda conforme o estudo, os dentistas são profissionais que fazem parte de grupos com mais chances de desenvolver essas patologias, já que atuam em uma área exposta a diversos fatores de riscos, que vão desde o ambiente sem ergonomia, até a pressão psicológica que contribui para a ansiedade e o aumento da tensão de músculos. 

Sintomas das doenças posturais do dentista  

Estar atento aos primeiros sintomas de LER/Dort é fundamental para um tratamento precoce, assim como evitar o desenvolvimento das doenças. Portanto, o indicado é que cirurgiões-dentistas conheçam os indícios das patologias para que possam procurar ajuda profissional. São eles: 

  • Dores nos membros superiores e nos dedos. 
  • Desconforto físico ao fim do expediente. 
  • Dificuldade para mover dedos e membros superiores. 
  • Inflamações ocorrentes. 
  • Dores localizadas. 
  • Inchaço no local. 
  • Paralisia. 

Uma informação importante é que nem sempre esses sintomas vão significar LER/Dort. Às vezes, eles podem ser indícios de doenças ortopédicas, imunológicas, neurológicas ou distúrbios reumatológicos. Por isso, é essencial que o dentista não demore para agir caso sinta algum desses sinais. 

consulta odontológica paciente infantil
Instrumentos ergonômicos também devem estar presentes no consultório.

Caso você se identifique com algum sintoma, primeiramente, pause atividades repetitivas, imobilize a área onde sente a dor, faça repouso e procure ajuda médica. E lembre-se: quanto mais tardio o tratamento é iniciado, pior é o diagnóstico. 

Como aplicar ergonomia no consultório odontológico?  

Ergonomia e odontologia devem andar de mãos dadas para garantir saúde e produtividade aos dentistas. Portanto, a prática tem como intuito eliminar qualquer manobra pouco produtiva, gerar conforto e segurança, prevenir doenças e diminuir o estresse dentro do consultório. 

A implementação exige atenção a diversos pontos, que vão desde o espaço de trabalho até os instrumentos selecionados para realizar procedimentos. Para entender melhor, vamos separar essas dicas por tópicos. 

Postura ideal para se sentar  

Após horas de trabalho, se não houver um policiamento, a posição ergonômica do dentista não será aplicada e, consequentemente, o profissional ficará com dores. 

O artigo sobre ergonomia na odontologia, “Ergonomia para os mobiliários das salas clínicas dos cirurgiões-dentistas”, explica como os profissionais devem sentar-se para evitar dores nas costas e outros problemas: 

  • Ao sentar-se na cadeira mocho, suas coxas devem ficar paralelas ao chão, em ângulo de 90º com as pernas. Os pés devem ficar bem apoiados no piso. 
  • As costas e a região renal devem ficar apoiadas no encosto do mocho odontológico ergonômico, enquanto a cabeça fica levemente inclinada para baixo. 
  • A posição do paciente na cadeira mocho deve permitir que a cabeça dele fique no mesmo nível dos seus joelhos. 
  • Quanto à altura da cadeira, ela deve estar ajustada de forma que uma das pernas do dentista possa ser colocada sob o encosto, mas sem pressão. 
  • Os cotovelos devem ser mantidos juntos ao corpo ou apoiados em um local que esteja no mesmo nível. 
  • O cirurgião-dentista deve manter distância de 30 cm da boca do paciente. 
  • Ao realizar trabalhos na maxila, o cabeçote deve ser posicionado para baixo; para a mandíbula, ele deve ser acomodado para cima. 
Explicação da postura correta para dentistas durante o atendimento
A postura ideal para se sentar faz parte da ergonomia em odontologia.

Equipamentos ergonômicos  

A postura correta é essencial quando falamos em ergonomia na odontologia, por isso ter o assento ideal e outros itens é importantíssimo. 

Cadeira ergonômica 

Uma cadeira ergonômica para dentista promove uma postura melhor durante os procedimentos odontológicos, prevenindo a ocorrência de dores cervicais e problemas crônicos. O mocho com essa finalidade oferece suporte adequado para as costas e permite que os pés fiquem apoiados corretamente. 

Uma ótima solução para quem busca modelos confortáveis é o da Kato. O móvel tem uma estrutura toda em metal e o encosto é de madeira reforçada. Ambas as características contribuem para um assento mais resistente e duradouro. 

Quanto aos ajustes, ela oferece a opção de regulagem para a altura do encosto, no movimento de ir para frente e para trás, e na altura do assento. Outras características são: 

  • Alavanca de acionamento do pistão para subida e descida. 
  • Assento com encaixe das coxas. 
  • Assento com alavanca para regulagem de inclinação. 
Botão Surya ver no site.

Descanso para pés 

Um apoio para os pés pode ajudar a manter uma postura equilibrada enquanto o profissional está sentado, distribuindo melhor o peso e reduzindo a pressão sobre a parte inferior das costas. 

Instrumentos  

Instrumentos mais leves e com design que se adapta confortavelmente à mão podem reduzir a tensão no pulso, mãos e ombros. Isso inclui peças de mão de alta e baixa velocidade, por exemplo. 

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Iluminação  

Se há algo fundamental para que os profissionais da odontologia façam um bom trabalho é uma boa e correta iluminação. Ela está presente nas normas de ergonomia NR 17 e interfere diretamente na produtividade. 

Caso você esteja se perguntando como a luz poderia estar associada às dores nas costas, é simples: se a iluminação está precária, o cirurgião-dentista precisará se movimentar para encontrar um ponto bom de visão — e ele nem sempre vai ser ergonômico ou confortável. Quando o ambiente tem uma iluminação adequada, você pode manter uma boa postura e trabalhar tranquilamente, sem qualquer incômodo causado por sombras. 

Sendo assim, vamos relembrar algumas regras da NR 17 sobre iluminação: 

  • Todos os locais devem ter iluminação adequada, que pode ser natural ou artificial, desde que apropriada para o trabalho realizado. 
  • A iluminação geral deve ser distribuída de forma difusa e uniforme. 

No caso da odontologia, a Anvisa indica que a iluminação seja artificial nos ambientes de atendimento. Ela deve ser projetada de uma maneira que não gere sombras ou ofuscamento. 

Tamanho do consultório  

Sim, o tamanho do consultório é fundamental para o seu conforto e do auxiliar! Já imaginou trabalhar em um local apertado, onde vocês sequer conseguem movimentar o mocho e todos os móveis ficam aglomerados? Sem dúvidas, ninguém deseja isso! 

Portanto, o indicado é que o consultório tenha 9 m² (3×3), no mínimo. Locais espaçosos garantem mais mobilidade e conforto para trabalhar. 

ergonomia odontologia
Um consultório amplo é essencial para promover conforto e facilitar a mobilidade.

Mobiliário no consultório  

Como é a organização da mobília do seu consultório? Você segue uma lógica estética, de praticidade ou ergonômica? Assim como existe um jeito certo de sentar-se no mocho, a ergonomia dental auxilia no momento de deixar o espaço mais confortável para o trabalho. 

De acordo com a International Standards Organization (ISO) e a Federation Dentaire Internacionale (FDI), existem algumas medições que os dentistas podem seguir para garantir o posicionamento correto do mobiliário e, consequentemente, a ergonomia. 

Abaixo, separamos uma figura feita pela autora do artigo “Ergonomia para os mobiliários das salas clínicas dos cirurgiões-dentistas”, que explica o gráfico criado pela ISO e FDI, semelhante a um relógio.  

Sistema de relógio proposto pela ISO e FDI. (Fonte: Reprodução/A autora Izabela Perim) 

Vamos entender melhor. 

  • No eixo, temos a boca do paciente. 
  • Em torno do eixo, temos traçados três círculos: A, B e C. Entre eles, respectivamente, temos raios de 0,5 m, 1 m, e 1,5 m. 
  • A divisão do consultório acontece em 12 partes, como um relógio. 

Quanto às limitações de cada círculo: 

  • Em A, temos a zona de transferência. É aqui que devem ficar organizados todos os itens que serão utilizados dentro da boca do paciente, como o equipo. Nessa região, também ficam dois mochos odontológicos: o do dentista e o do auxiliar. 
  • No círculo B, temos o espaço destinado para a movimentação de braços e abrir gavetas. É aqui que devem ficar mesas auxiliares, gavetas (quando abertas), corpo do equipo e da unidade auxiliar. 
  • Em C, temos os limites do consultório que, como dissemos anteriormente, deve ter 3 m de largura. Mais do que isso, o espaço deixa de ser ergonômico. Nessa área, ficam os armários fixos. 

Posicionamento do paciente  

O posicionamento correto do paciente na cadeira odontológica é uma forma de facilitar o acesso do dentista à cavidade oral sem causar desconforto ou estresse físico prolongado. Veja detalhes para aplicar no cotidiano! 

Posicionamento da cadeira 

Em primeiro lugar, posicione a cadeira de modo que a boca do paciente esteja no nível dos cotovelos do profissional ou ligeiramente abaixo. Essa maneira permite que o dentista mantenha os ombros relaxados e cotovelos próximo ao corpo, minimizando a necessidade de movimentos estendidos ou inclinações, que são prejudiciais à tensão muscular. 

Inclinação da cabeça 

A cabeça do paciente deve estar posicionada de forma acessível e visível ao dentista. Na maioria dos casos, é preferível que esteja inclinada e não completamente alinhada ao resto do corpo. 

Quando o profissional precisar acessar os dentes superiores, o paciente precisa ficar com a cabeça inclinada levemente para trás; para mexer nos inferiores, o queixo deve apontar para o peito. 

Suporte para os pés 

É interessante fornecer suporte aos pés do paciente, estabilizando a posição e reduzindo a movimentação involuntária. Além de proporcionar mais precisão ao dentista, contribui com o conforto de quem está sendo tratado. 

Como prevenir doenças ocupacionais na odontologia?  

Além de investir em posições, equipamentos adequados, disposição de móveis e outros pontos que impactam diretamente na ergonomia do dentista, é preciso prevenir ao máximo as doenças ocupacionais. Confira na sequência outras práticas para seguir! 

Alongamentos  

É importante que os profissionais adicionem em seu expediente uma rotina de alongamentos para prevenir lesões e outras patologias. Em nosso blog, já criamos um conteúdo específico sobre o assunto, portanto, neste artigo, trazemos um vídeo em que o educador físico Rodrigo Otávio passa algumas dicas rápidas e eficientes no canal do Maurício Castello. 

Exercícios físicos  

Uma vez que a natureza do trabalho do cirurgião-dentista é realizar tarefas em posturas estáticas por longos períodos, exercitar-se regularmente torna-se uma forma de prevenir dores. 

A ideia é fortalecer os músculos utilizados nos procedimentos, em regiões como abdômen, lombar, quadril, ombros e pescoço, dando suporte à coluna e contribuindo para uma postura eficiente. 

Também é preciso aumentar a flexibilidade para aprimorar a mobilidade e a amplitude de movimento. Uma dica é realizar atividades como ioga e Pilates. 

Além disso, movimentar o corpo tem outros benefícios aos profissionais da odontologia: 

  • Reduz o estresse. 
  • Promove a saúde cardiovascular — essencial para longas cirurgias ou procedimentos. 
  • Melhora a qualidade do sono — impactando na capacidade cognitiva e na regulação emocional. 

Dicas de ergonomia para ASB e TSB 

Assim como os dentistas, auxiliares (ASB) e técnicos em saúde bucal (TSB) também estão sujeitos a riscos ergonômicos devido à natureza de suas tarefas, que muitas vezes envolvem posturas estáticas prolongadas, repetição de movimentos e trabalho em espaços reduzidos. 

Algumas dicas podem auxiliar na implementação da ergonomia para esses profissionais. Vamos explorá-las na sequência. 

Postura corporal 

Quando sentado, o ideal é manter os pés apoiados no chão ou utilizar um suporte para repousá-los. Ajuste a altura da cadeira para que os joelhos fiquem levemente abaixo do quadril. Evite inclinações ou torções do corpo, mantendo ombros relaxados e costas apoiadas.  

Movimentos 

Sempre que possível, inclua pausas na jornada de trabalho para realizar alongamentos ou caminhar um pouco, descansando os músculos e melhorando a circulação. 

ergonomia odontologia
ASB e TSB podem se movimentar mais, isso é essencial para promover a circulação sanguínea.

Organização do ambiente  

Arrume o ambiente de modo que os materiais e instrumentos mais usados estejam facilmente acessíveis durante os procedimentos. Assim, evita-se a realização de movimentos desnecessários ou repetitivos. 

Se possível, utilize superfícies de trabalho que permitam ajustes de altura, facilitando a boa postura ao longo dos atendimentos. 

  • Leia também — Quanto custa montar um consultório odontológico? Veja valores! 

Aplicar a ergonomia no consultório odontológico possibilita que cirurgiões-dentistas trabalhem sem que isso cause possíveis danos à saúde e atrapalhe a disposição para realizar tarefas da vida pessoal.  

Quer ler mais dicas de segurança no seu consultório? Acesse o blog da Surya Dental e confira mais conteúdo para cirurgiões-dentistas! 

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Publicidade na odontologia: o que pode ou não fazer? https://blog.suryadental.com.br/publicidade-na-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/publicidade-na-odontologia/#comments Mon, 10 Jun 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3687 Com mais profissionais no mercado, aumenta-se a concorrência. Dentro dessa nova realidade, não basta ser um bom cirurgião-dentista, é preciso conhecer maneiras de divulgar o próprio negócio. Mas, é claro, dentro das regras de publicidade na odontologia. 

Seja nas redes sociais ou de forma impressa, divulgar o seu consultório pede por alguns cuidados legislativos. Quer saber o que você pode ou não pode fazer? Continue a leitura e confira dicas de como promover seu trabalho de forma ética e legal! 

black space dente

Sobre a publicidade na odontologia 

Se você deseja divulgar a sua clínica e serviços, é normal que já tenha pensado em alguns meios, certo? Dependendo da verba disponível, você pode utilizar uma variedade de canais a fim de garantir que a divulgação atinja um maior número de pessoas. 

O Código de Ética Odontológica permite que sejam utilizados todos os meios de comunicação para divulgar ações. Entretanto, é preciso ter cuidado antes de sair por aí distribuindo folhetos ou publicando conteúdos em redes sociais. 

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) barra diversas práticas, sendo importante conhecê-las para evitar penalidades e outras complicações. Caso você queira realizar comunicações ou pensa em contratar uma agência para fazê-la, é importante, ainda, informá-la sobre os limites da publicidade e propaganda na odontologia. 

Confira, em seguida, um resumo que fizemos das práticas permitidas e não permitidas no Código de Ética Odontológica. 

O que é obrigatório? 

Para começar, vamos entender o que é obrigatório acompanhar as peças que irão divulgar o seu consultório odontológico. 

De acordo com o código de ética, a comunicação e divulgação devem ter: 

  • Nome e o número de inscrição da pessoa física ou jurídica. 
  • Nome representativo da profissão de cirurgião-dentista e as demais profissões auxiliares regulamentadas. 
  • Nome e o número do responsável técnico, no caso de pessoas jurídicas. 

O que o dentista pode divulgar?   

Veja o que o Código de Ética Odontológica permite ao dentista propagandear: 

  • Áreas de atuação, procedimentos e técnicas de tratamento. 
  • Especialidades nas quais o cirurgião-dentista tenha inscrição no Conselho Regional. 
  • Títulos de formação acadêmica stricto sensu e do magistério relativos à profissão. 
  • Endereço, telefone, fax, e-mail, horário de atendimento, convênios, credenciamentos, atendimento domiciliar e hospitalar. 
  • Logotipo. 
  • A expressão “clínico geral”, pelos profissionais com conhecimentos adquiridos em cursos de graduação e pós-graduação. 
  • Vídeos de animação gráfica para representar técnicas e procedimentos que tenham reconhecimento científico. 
  • Artigos, matérias, notícias e informações. Nesses casos, o conteúdo dos materiais precisa ter o objetivo de orientar a população sobre os cuidados com a saúde bucal. 

publicidade na odontologia
O dentista pode postar sobre sua área de atuação e especialidade odontológica.

O que não pode ser feito? 

As ações de comunicação que são vedadas pelo código de ética são: 

  • Publicar vídeos sensacionalistas. 
  • Autopromoção e concorrência desleal. 
  • Divulgar preços, modalidades de pagamento ou serviços gratuitos. 
  • Criticar técnicas utilizadas por outros profissionais como inadequadas ou ultrapassadas. 
  • Divulgar técnicas, terapias e área de atuação sem comprovação científica. 
  • Dar consulta, fazer diagnóstico ou prescrição de tratamento em substituição a uma consulta presencial. 
  • Aliciar pacientes, praticando a oferta de serviços por meio de informações ou anúncios falsos ou ilegais com a intenção de atrair clientela. 
  • Ofertar serviços gratuitos para autopromoção ou permuta. 
  • Fazer sorteios ou concursos e oferecer como prêmio os serviços odontológicos. 
  • Oferecer cartão de descontos ou brindes. 
  • Divulgar os serviços do consultório pela internet via mala direta, sites promocionais ou de compras coletivas, telemarketing, estandes ou carros de som. 
  • Anunciar títulos, qualificações e especialidades que não possua e nem sejam reconhecidas pelo CFO. 

Fotos de “antes e depois” na odontologia: pode ou não pode? 

Este é um ponto que sempre gera diversas dúvidas. Mas, sim, dentistas podem fazer publicações de “antes e depois”. Em 2019, o CFO publicou a resolução 196/2019 que passou a permitir a divulgação de “antes e depois” e os autorretratos de tratamentos odontológicos. Porém, existem algumas regras que precisam ser respeitadas. 

Primeiramente, o “antes” deve ser uma foto tirada no momento do diagnóstico inicial do paciente, enquanto o “depois”, no final do tratamento. 

Em segundo lugar, somente o cirurgião-dentista pode publicar essas fotografias autorais e deve ser feito em seu perfil pessoal. Entretanto, é necessário que o paciente ou responsável legal autorize o uso dessas imagens previamente, assinando um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 

Esse tipo de publicação deve vir acompanhada do nome do cirurgião-dentista e o número de inscrição junto ao CRO. 

E não se esqueça: a publicação dessas fotos não pode ser feita por pessoas jurídicas, pois, assim, seria interpretada como publicidade comercial de odontologia. 

Dentista mexendo no celular
Fotos de antes e depois são permitidas na odontologia, desde que seja do diagnóstico inicial e do final do tratamento. 

Outro ponto importante da divulgação é que as imagens não podem conter equipamentos, instrumentais e/ou materiais odontológicos, pois isso passa a ser publicidade indireta.  

Fica também vetado o uso de fotos com sangue, tecidos biológicos, gaze com sangue, entre outras partes do ser humano. Assim como também não é permitido imagens ou vídeos com passo a passo de algum procedimento. 

Se você estiver pensando em fazer algum texto para acompanhar a publicação, cuidado: é proibido o uso de expressões escritas ou faladas que façam autopromoção, concorrência desleal, sensacionalismo, promessas ou mercantilização da odontologia. 

Quais são as penalidades?  

O profissional que desrespeitar o Código de Ética Odontológica recebe uma punição, que pode ir de advertência e censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício da profissão por até 30 dias até cassação do registro no CFO. 

A pena é agravada em caso de reincidência, prática com dolo, tentativa de obstrução do processo ou de falso testemunho ou perjúrio. O profissional que se aproveita da fragilidade do paciente ou comete a infração com abuso de autoridade também pode ter sanções mais duras. 

Além das penas disciplinares, pode ser aplicada uma multa de até 25 vezes o valor da anuidade do CRO. Em caso de reincidência, a multa dobra. 

Por outro lado, algumas circunstâncias podem deixar a pena mais branda, entre elas: 

  • Não ter sido condenado antes por infração ética. 
  • Ter reparado ou minimizado o dano. 
  • Culpa recorrente da vítima.
publicidade na odontologia
A propaganda irregular na odontologia acarreta punições ao profissional.

Considere outros códigos de regulamentação 

Além do respeito ao Código de Ética Odontológica, é preciso conhecer outras regulamentações que protegem o paciente de publicidades em odontologia, como o Código de Defesa ao Consumidor e o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (Conar). 

De acordo com o Conar, a publicidade na odontologia não pode conter: 

  • Cura de doenças para as quais ainda não exista tratamento apropriado, de acordo com os conhecimentos científicos comprovados. 
  • Métodos de tratamentos e diagnósticos ainda não consagrados cientificamente. 
  • Especialidade ainda não admitida para o respectivo ensino profissional. 
  • Oferta de diagnóstico e/ou tratamento a distância. 
  • Produtos protéticos que requeiram exames e diagnósticos de médicos especialistas. 

Se você encontrar propaganda odontológica irregular, a denúncia pode ser feita no Conselho Regional do seu estado. Em algumas entidades, basta enviar um e-mail ou preencher um formulário no próprio site, descrevendo a situação. 

Publicidade para técnicos, auxiliares e laboratórios 

Técnicos, auxiliares e laboratórios em prótese dentária, além de técnicos em saúde bucal podem fazer ações de comunicação e de divulgação, mas devem observar as normas éticas: 

  • Proibido: anúncios ou propagandas dirigidas ao público em geral. 
  • Permitido: propagandas dirigidas aos cirurgiões-dentistas e acompanhadas do nome do profissional ou do laboratório, do seu responsável técnico e do número de inscrição no Conselho Regional de Odontologia. 

Nos laboratórios de prótese dentária, deve ser fixado, em um lugar que todos possam ver, a restrição sobre atendimento direto ao paciente, juntamente com as informações judiciais disponibilizadas pelo CRO. 

Atenção! Auxiliares em saúde bucal são impedidos de fazer qualquer tipo de anúncio. 

Agora que você já sabe a parte legislativa, vamos falar um pouco mais de boas práticas na hora de fazer a divulgação do seu consultório odontológico. 

Como fazer publicidade na odontologia? 

A publicidade na odontologia deve ser tratada com responsabilidade, seguindo as normas éticas e prezando pela educação do paciente. Confira maneiras de atuar em tipos diferentes de canais! 

Redes sociais 

Quando se fala em divulgação, logo se pensa nas redes sociais. Não é à toa. Os brasileiros passam, em média, cinco horas por dia navegando nas mídias sociais, de acordo com estudo da Data.AI. 

Ao analisar esses números, você logo vê a importância de uma estratégia de comunicação voltada para as redes. Cirurgiões-dentistas podem ter perfis profissionais, desde que os conteúdos publicados sigam os princípios do Código de Ética Odontológica. Mais importante do que divulgar o consultório ou a clínica nas redes sociais é educar o público. Pelo menos essa é a opinião do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP). 

publicidade na odontologia
As redes sociais são ferramentas para educação do público sobre a prática odontológica.

A informação permite a desconstrução de mitos da odontologia, além de lembrar para a sua audiência como a saúde bucal é importante para o bom funcionamento de todo o organismo. Quando o seu perfil profissional na rede educa o público, os serviços odontológicos deixam de ser simplesmente comerciais. Veja, na sequência, possibilidades de conteúdos para abordar. 

Perguntas comuns feitas por pacientes 

É importante entender qual o seu público e quais dúvidas principais seu conteúdo pode responder. Alguns exemplos são “como controlar mau hálito?”, “cuidados pós-operatório” ou “é possível acelerar o tratamento ortodôntico?”. 

Outros temas recorrentes podem estar relacionados a higiene oral adequada, como técnica correta de escovação, como usar o fio dental ou mesmo o que levar em consideração ao escolher a escova e a pasta de dente corretas. 

É possível, ainda, tirar dúvidas sobre: 

  • Prevenção de doenças; 
  • Cuidados específicos (de acordo com sua especialidade); 
  • Tratamentos dentários; 
  • Mitos comuns da odontologia; 
  • Emergência dentárias. 

Os assuntos são infinitos. Assim que você começar a produzir as publicações, é importante sempre anotar as dúvidas e explorar conteúdos que estejam presentes durante a prática odontológica. 

Explicações sobre procedimentos 

Com o intuito de desmistificar, crie conteúdos que explicam questões de como acontecem certos procedimentos. Para demonstrar autoridade no assunto, foque naqueles da sua especialidade. 

Mas lembre-se: nunca tente ganhar vantagem em cima disso com publicações como “o melhor tratamento”, “o método mais avançado da região”, entre outros. 

Divulgação de especialidades 

O Código de Ética Odontológica permite a divulgação das especialidades, desde que precedidas do título registrado no Conselho Regional ou qualificação de clínico geral. Áreas de atuação são procedimentos pertinentes às especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal. 

Conteúdos específicos 

Uma boa ideia é divulgar conteúdos aprofundados sobre situações específicas, como tratamento de canal. Você pode falar sobre como perder o medo desse procedimento, se toda a dor é sinônimo de canal, entre outros tópicos relacionados ao assunto. 

Notebook com tela em site de odontologia
A publicidade em odontologia deve ser com foco educativo e informativo.

Divulgar técnicas de tratamento 

Se o seu consultório tem alguma técnica que é um grande diferencial, a divulgação está permitida. No entanto, mais uma vez, voltamos a alertar: é importante que isso não seja feito de forma que deixe outros profissionais em desvantagem e impulsione você como o melhor e único profissional a oferecer tal tratamento. 

Notícias e artigos 

Este tipo de conteúdo também pode ser divulgado, porém, é importante que a finalidade seja de educar os seus pacientes. Busque por temas que estão sendo discutidos e que possam servir para informar seus seguidores. 

  • Para você — Posts em odontologia: como criar conteúdos de qualidade? 

Mídia paga 

Ao abordar a divulgação na odontologia, é essencial destacar o papel da mídia paga como uma engrenagem chave na promoção do perfil do dentista.  

O modelo refere-se a qualquer forma de publicidade que requer um investimento financeiro para colocar sua mensagem diante do público-alvo. Isso pode incluir anúncio em: 

  • Plataformas de redes sociais, como Facebook, Instagram, TikTok e LinkedIn. 
  • Mecanismos de busca, como Google Ads. 
  • Publicidade em vídeo, como no YouTube. 
  • Banners em websites relevantes (mídia nativa). 

Por que é interessante ao dentista? 

A publicidade paga no mundo digital permite que dentistas segmentem sua audiência em critérios, como localização, idade e interesses, por exemplo. Ou seja, suas campanhas são direcionadas.  

É possível acompanhar detalhadamente os desempenhos dos anúncios para ajustar estratégias conforme necessário. Essa mensuração é fundamental para avaliação da eficácia das campanhas.  

Além disso, é uma maneira de gerar resultados mais rápidos do que na mídia orgânica, o que proporciona mais visibilidade a curto prazo. 

Dicas para dentistas sobre mídia paga 

Para começar a investir em propaganda para dentista, é preciso: 

  • Definir objetivos para atrair o público correto. 
  • Conhecer seu público-alvo para criar campanhas assertivas. 
  • Produzir conteúdo atraente para aumentar a eficácia. 
  • Otimizar sua comunicação para transformar o interesse do usuário em alguma ação pré-definida. 
  • Monitorar e ajustar campanhas assim que os dados comecem a ser coletados. 
publicidade na odontologia
A propaganda em odontologia na mídia paga deve considerar o público que o dentista deseja atingir.

Marketing de conteúdo 

Uma das estratégias mais poderosas para odontologia é o marketing de conteúdo. Ele envolve a criação e compartilhamento de material relevante, valioso e consistente para atrair, engajar e reter uma audiência.  

O objetivo final pode ser transformar esse público em paciente do seu consultório. Porém, a produção de conteúdo também é a base para estabelecimento de autoridade, aumento da visibilidade online, diferenciação do mercado e possibilidade de relação mais próxima com o cliente. 

E como e onde esses conteúdos podem ser produzidos? 

  • Redes sociais: são mais fáceis e simples para interagir diretamente com o usuário a partir das ferramentas disponibilizadas. 
  • Vídeos: podem ser veiculados de forma mais simples no Instagram e no TikTok, mas também no YouTube. O conteúdo audiovisual tem poder mais alto de engajamento. 
  • Newsletter: a depender do seu tipo de público, o disparo de conteúdo relevante via e-mail é importante para manter o contato ativo e a clínica na mente dos pacientes. 
  • Blog: é um canal excelente para produzir textos mais extensos e abrangentes, de maneira que sejam otimizados para os mecanismos de busca (SEO). 

Marketing offline 

O marketing offline consiste em todas as estratégias de divulgação que não utilizam a internet como meio principal. Apesar do avanço digital e da relevância das redes sociais na atração de novos clientes, é uma ferramenta poderosa num setor tão baseado na confiança e na proximidade, como o da odontologia. 

As ações podem incluir panfletos, cartões de visita, outdoors, participação em eventos, bem como anúncios do dentista em meios de comunicação tradicionais como rádio, jornais e televisão. O objetivo é construir a marca, aproximar-se do público-alvo e atrair clientes. 

Um dos pontos mais interessantes a considerar é o mercado local, já que pode aumentar significativamente a visibilidade em uma área geográfica específica. 

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Pode fazer panfleto na odontologia? 

Sim, é permitido fazer panfleto e flyer de dentista para divulgação. Entretanto, se você deseja divulgar a publicidade em algum meio impresso, lembre-se que todas as regras citadas anteriormente também são válidas para esse tipo de mídia. 

Apresente as suas especialidades, aponte novidades e invista em um ótimo design para deixar o seu material mais bonito, chamativo, e passar profissionalismo e confiança. 

No caso dos panfletos, é importante considerar a forma como será compartilhado. É fundamental evitar poluição do ambiente público e, também, não mercantilizar a profissão. Você pode, ainda, pensar em folhetos informativos e educativos para distribuição dentro da própria clínica, permitindo que o seu paciente possa levá-los para casa. 

Se em algum momento não tiver certeza sobre a legalidade da sua propaganda, na dúvida, não faça ou busque informar-se com os órgãos responsáveis. 

Outro meio de divulgação interessante é o cartão de visita com as suas especialidades. O paciente leva com ele e pode mostrar a algum amigo ou familiar que possa estar interessado ou precisando de atendimento odontológico. 

Como medir sucesso da publicidade e propaganda na odontologia? 

Para assegurar que as estratégias não apenas alcançam o público-alvo, mas convertem interesse em consultas e fidelidade, é crucial implementar métricas de acompanhamento eficazes. O sucesso dessas ações pode ser medido por meio de diversas ferramentas e indicadores.  

Nas redes sociais e no marketing de conteúdo, observe o engajamento, como curtidas, visualizações, compartilhamentos e comentários. Contabilize quantos contatos e consultas foram feitas a partir de mensagens nas redes sociais.  

Para mídia paga, avaliar a análise de retorno sobre o investimento (ROI) e conversões são essenciais. Se você tiver um site, as ferramentas de análise digital, como o Google Analytics 4, podem rastrear detalhes de como os pacientes encontram e interagem com sua página, fornecendo insights valiosos para otimizações futuras. 

Em campanhas de marketing offline, pesquisas de satisfação e feedback direto dos pacientes podem ajudar a avaliar o impacto.  

Adaptar-se com base nesses dados maximiza o potencial das suas estratégias de publicidade, mas também certifica um crescimento contínuo e saudável do seu reconhecimento como profissional. 

  • Leia também — Marketing odontológico: dicas infalíveis para consultório 

A publicidade na odontologia requer muita responsabilidade. Esteja atento a todas as regras e condutas éticas definidas pelo CFO. E se tiver dúvida, evite! Prefira sempre informar pacientes, demonstrar boas práticas e explicar detalhes que possam auxiliar seus seguidores a terem hábitos para uma boa saúde bucal. 

Gostou do conteúdo e quer ler mais textos que falem sobre odontologia? Então, clique na imagem abaixo e confira outros artigos no blog da Surya Dental!  

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TSB e ASB: explorando funções dos profissionais na odontologia https://blog.suryadental.com.br/atividades-tecnico-auxiliar-de-saude-bucal/ https://blog.suryadental.com.br/atividades-tecnico-auxiliar-de-saude-bucal/#comments Wed, 03 Apr 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=1391 Na odontologia, o trabalho dos auxiliares e técnicos de saúde bucal (ASB e TSB) é fundamental tanto para a rotina do consultório como para o cirurgião-dentista. Com esses dois profissionais, a clínica se torna um espaço mais dinâmico e organizado, o que automaticamente contribui para a produtividade e para o crescimento do negócio.

Se você é dentista, é essencial compreender a fundo essas profissões, para potencializar os seus colaboradores, estar em conformidade com as normas que regulam as profissões e permitir que as tarefas do consultório sejam bem divididas.

Já para os interessados nessas funções, conhecer as diferenças entre ASB e TSB é primordial para investir em uma boa formação que esteja alinhada com as expectativas de carreira. 

Neste conteúdo, portanto, iremos explicar quais as responsabilidades, o que é vetado, a importância de cada profissão, informações de cursos, o salário médio e os desafios da rotina!

Qual a diferença entre a ASB e TSB?

Apesar das siglas serem muito similares, as funções de ASB e TSB não são as mesmas. Basicamente, a diferença entre os dois está nas atividades exercidas e na formação.

O Auxiliar de Saúde Bucal (ASB), como o nome sugere, realiza tarefas que facilitam o dia a dia no consultório em relação à recepção de pacientes, preparação de documentos e materiais, entre outras. Já o Técnico de Saúde Bucal (TSB) envolve-se mais com pequenos procedimentos durante o atendimento do paciente.

Quanto à formação, o ASB conta com um curso de menor duração. Já o TSB precisa de estudos técnicos e, portanto, a carga horária é maior. 

Nos próximos tópicos você vai entender melhor as tarefas e a formação de cada profissional.

Histórico das profissões de ASB e TSB

A história das profissões acompanha o desenvolvimento da odontologia e a evolução dos cuidados com a saúde bucal.

Antes da criação desses dois papéis, a maior parte das atividades auxiliares no consultório odontológico era realizada por pessoas sem formação específica na área. No entanto, com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança nos atendimentos odontológicos, as funções de ASB e TSB foram criadas no Brasil por meio de regulamentações específicas.

As profissões foram regulamentadas na Lei nº 11.889/2008, em que se estabeleceu a necessidade de formação e registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) para atuar como ASB ou TSB.

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O que faz um auxiliar de dentista?

Como explicamos, o ASB (auxiliar de dentista) pode atuar com a recepção e a preparação de documentos do paciente, como também no cuidado com os instrumentos utilizados durante o atendimento e no apoio ao cirurgião-dentista enquanto realiza procedimentos.

Entretanto, o ASB é vetado de fazer procedimentos invasivos na cavidade bucal, cuja responsabilidade é do cirurgião-dentista.

De acordo com o Manual do TSB e ASB produzido pelo CRO de São Paulo, são tarefas do auxiliar:

  • Organizar e executar atividades de higiene bucal.
  • Processar filme radiográfico.
  • Preparar o paciente para o atendimento.
  • Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes hospitalares.
  • Manipular materiais de uso odontológico.
  • Selecionar moldeiras.
  • Preparar modelos em gesso.
  • Registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao controle administrativo em saúde bucal.
  • Executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização de instrumental, equipamentos odontológicos e do ambiente de trabalho.
  • Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal.
  • Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos.
  • Desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários.
  • Realizar em equipe o levantamento de necessidades em saúde bucal.
  • Adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção.
tsb odontologia
O auxiliar de dentista pode fazer limpeza e esterilização de instrumentais odontológicos.

Quais as funções vetadas ao auxiliar?

Além das atividades permitidas, o manual apresenta as tarefas proibidas, que são:

  • Exercer a atividade de forma autônoma.
  • Prestar assistência, direta ou indiretamente, a paciente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista ou do técnico em saúde bucal.
  • Realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no artigo 9º, da Lei 11.889/2008.
  • Fazer propaganda de seus serviços, mesmo em revistas, jornais ou folhetos especializados da área odontológica.

Vale ressaltar que todas as atividades realizadas pelo ASB devem ser supervisionadas pelo cirurgião-dentista ou pelo técnico de saúde bucal.

Qual a importância do ASB?

Apesar de trabalhar sozinho ser uma opção viável para cirurgiões-dentistas, a presença do ASB deixa a rotina muito mais dinâmica, inclusive, os próprios atendimentos.

É muito mais fácil trabalhar a quatro mãos, inclusive por questões de ergonomia, do que ter que adaptar todo o consultório para um atendimento por conta própria.

Além disso, passar algumas responsabilidades para o auxiliar, como o preparo do consultório, permitirá que o dentista tenha mais tempo para focar em atividades mais complexas e que só ele poderá fazer.

Dessa forma, o trabalho torna-se mais prático e, consequentemente, a agenda terá mais espaço para novos pacientes.

tsb na odontologia
O ASB contribui para que a rotina do consultório seja mais tranquila.

O que faz um técnico em saúde bucal?

O TSB na odontologia é responsável por tarefas mais complexas e com maior exigência de responsabilidade. O profissional tem permissão para fazer pequenos procedimentos junto ao cirurgião-dentista, inclusive, por isso, também é alguém mais exposto a agentes biológicos, o que o difere do ASB.

De acordo com o manual, as atribuições do TSB são:

  • Participar do treinamento e da capacitação de auxiliar em saúde bucal e de agentes multiplicadores das ações de promoção à saúde.
  • Integrar-se em ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais.
  • Realizar levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de examinador.
  • Ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a prevenção das doenças bucais por meio da aplicação tópica do flúor, conforme orientação do cirurgião-dentista.
  • Fazer a remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-dentista.
  • Supervisionar, sob delegação do cirurgião-dentista, o trabalho dos auxiliares de saúde bucal.
  • Realizar fotografias e tomadas de uso odontológicos exclusivamente em consultórios ou clínicas odontológicas.
  • Inserir e distribuir no preparo cavitário materiais odontológicos na restauração dentária direta, vetado o uso de materiais e instrumentos não indicados pelo cirurgião-dentista.
  • Proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, inclusive em ambientes hospitalares.
  • Remover suturas.
  • Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos.
  • Realizar isolamento do campo operatório.
  • Exercer todas as competências no âmbito hospitalar, bem como instrumentar o cirurgião-dentista em ambientes clínicos e hospitalares.
Tecnico auxiliar de saúde bucal
TSB: o que é? Profissional responsável por tarefas mais complexas que o ASB.

Quais as funções são vetadas ao TSB?

Técnico em saúde dental o que não pode fazer:

  • Exercer a atividade de forma autônoma.
  • Prestar assistência direta ou indireta ao paciente, sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista.
  • Realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no artigo 5º da Lei 11.889/2008.
  • Fazer propaganda de seus serviços, exceto em revistas, jornais e folhetos especializados da área odontológica.

A importância do TSB na odontologia

Assim como o ASB, o técnico de saúde bucal é mais um elemento fundamental para facilitar o expediente no consultório e, até mesmo, em ambientes hospitalares. Ele é essencial para fazer tarefas mais complexas que o auxiliar, mas que não chegam a precisar do cirurgião-dentista.

tsb odontologia
Entender o que é o TSB na odontologia é sinônimo de compreender a importância dele na rotina do consultório.

Por ser um profissional que pode abraçar mais responsabilidades, torna-se um grande aliado do dentista, até mesmo para reduzir a carga de trabalho exaustiva que resulta do acúmulo de funções.

Dentro do hospital, por exemplo, onde o propósito é oferecer aos pacientes atendimento integrado, o TSB pode atuar auxiliando nos cuidados bucais de pessoas internadas. Além disso, o profissional pode orientar e educar sobre práticas de higiene bucal nesse ambiente.

Quanto tempo dura o curso de auxiliar de dentista e de técnico?

Se você chegou até aqui e está interessado em fazer a formação para TSB ou ASB, vale a pena conhecer o que a legislação diz sobre o tempo dos cursos.

Para TSB, o curso deve ter, no mínimo, 1.200 horas. Esse tempo inclui as matérias e os estágios. Os interessados devem ter ensino médio completo.

Em relação ao ASB, a carga horária é de, no mínimo, 300 horas. O aluno deve possuir ensino fundamental completo.

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ASB e TSB: quanto ganham?

Quanto ganha auxiliar de dentista? Segundo o site Glassdoor, em média, R$ 1.960; já o TSB tem salário de R$ 4.261. Os dados são de março de 2024. É sempre importante pontuar que os valores podem mudar de acordo com a região e com a experiência do profissional.

Como lidar com situações de emergências odontológicas

Auxiliares e técnicos de saúde bucal desempenham um papel importante no atendimento odontológico e devem estar preparados para lidar com emergências odontológicas. Confira orientações para lidar com essas situações!

Mantenha a calma

É fundamental manter a calma e tranquilizar o paciente, pois isso ajuda a diminuir a ansiedade e o estresse durante a emergência.

Avalie a situação

Auxiliares e técnicos na odontologia devem avaliar a situação para determinar a gravidade e tomar as medidas adequadas. Isso pode incluir a observação de sinais e sintomas, como dor intensa, sangramento, inchaço ou traumatismo dental.

Comunique-se com o dentista

É importante informar o dentista responsável sobre a situação emergencial e fornecer detalhes relevantes da ocorrência, como a descrição do problema, os sintomas apresentados pelo paciente e qualquer tratamento prévio realizado.

Providencie materiais e equipamentos necessários

Em algumas emergências odontológicas, pode ser necessário ter acesso a materiais e equipamentos específicos, como pinça, algodão, gaze esterilizada, compressas, solução antisséptica e anestésicos. Ter esses itens à mão pode ser útil para prestar um atendimento adequado.

técnico auxiliar de saúde bucal emergência
Na situação de emergência, é preciso fornecer os materiais necessários ao dentista.

Realize procedimentos de primeiros socorros

Em algumas situações, os profissionais podem precisar realizar procedimentos de primeiros socorros, como controlar o sangramento, aliviar a dor, imobilizar um dente fraturado ou traumatizado.

É importante lembrar, porém, que as orientações variam dependendo da emergência específica. Portanto, a capacitação é benéfica para ASBs e TSBs, pois proporciona conhecimentos e habilidades necessárias para lidar efetivamente com essas situações.

Desafios das profissões

Os desafios enfrentados pelos auxiliares e técnicos de saúde bucal se diferenciam. Vamos explorar as situações mais comuns em cada uma das funções.

ASB

Conforme a odontologia evolui, é importante que os ASBs estejam atualizados sobre as tecnologias e técnicas mais recentes utilizadas no cuidado bucal. Isso requer aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional. 

Profissionais da área também devem ter conhecimentos sobre controle de infecções e implementação de práticas de biossegurança, como esterilização e descarte adequado de materiais perigosos. Sendo assim, é essencial que os ASBs estejam familiarizados com esses procedimentos e os sigam consistentemente para garantir a segurança dos pacientes e da própria equipe.

Outra habilidade requisitada é a comunicação eficaz com os pacientes para estabelecer conexão, lidar com as preocupações e fornecer instruções claras. Além disso, é essencial fazer a gestão do tempo e ter a capacidade de priorizar ações de forma eficaz.

TSB

Já os desafios que o técnico em saúde bucal passa residem na assistência a diferentes públicos, de crianças a idosos, com necessidades específicas — isso requer habilidade de adaptação e empatia para fornecer atendimento de qualidade.

Outra questão reside na exposição de riscos ocupacionais, uma vez que estão predispostos durante os procedimentos. É por isso que se adotam as medidas de biossegurança e ergonomia: para assegurar a proteção e o bem-estar dos profissionais e dos pacientes.

É preciso, ainda, saber trabalhar bem em equipe, realizando as funções solicitadas pelo dentista durante os procedimentos para uma cooperação eficiente. Além disso, é fundamental estar em constante atualização sobre técnicas, materiais e tecnologias.

Técnivo de saúde bucal equipamentos de proteção
É fundamental que os técnicos estejam protegidos com equipamentos de proteção individual.

O ASB e o TSB na odontologia são profissionais essenciais, afinal, a presença desses colaboradores deixa o trabalho mais organizado, bem dividido e ágil. O consultório torna-se um ambiente mais tranquilo quando nenhum membro da equipe está sobrecarregado e, consequentemente, todos conseguem fazer o expediente com mais produtividade e foco.

A odontologia é uma área com muito a oferecer profissionalmente, sem falar no leque de opções de campos para trabalhar. Quer saber mais sobre esse tema? Então, clique na imagem abaixo e veja mais conteúdos no blog da Surya Dental!

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Medo de dentista: como lidar com pacientes com odontofobia https://blog.suryadental.com.br/medo-de-dentista/ https://blog.suryadental.com.br/medo-de-dentista/#comments Wed, 14 Feb 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=8062 O medo de dentista, ou odontofobia, é um problema comum para muitas pessoas. Em um estudo realizado em diversos países, 61% dos entrevistados afirmaram ter receio de ir ao consultório.

Conduzida pela DentalVox, a pesquisa ouviu 18 mil pessoas, sendo que os medos mais relatados foram a dor (39%), o cheiro dos produtos odontológicos (24%) e o som da broca de dentista (21%). Os resultados foram publicados no Dental Products Report.

A longo prazo, esses medos podem ser prejudiciais para a saúde bucal. Uma vez que as idas ao dentista são postergadas, os problemas bucais acabam se atenuando. Como profissional de odontologia, é dever prestar auxílio aos pacientes para que possam enfrentar o tratamento de uma forma positiva. 

Confira, a seguir, as possíveis causas e dicas sobre como lidar com pacientes que possuem medo de ir ao dentista!

Fatores do medo de dentista

Os medos são reações que o corpo provoca diante de uma situação que pode ser interpretada como perigosa, sendo essa ameaça real ou não. Estão diretamente ligados ao instinto de sobrevivência.

No caso da odontofobia, esse receio pode surgir a partir de diferentes situações. Uma delas é a memória de uma experiência ruim, relacionando o consultório odontológico a um procedimento doloroso.

Alguns pacientes também temem o cheiro dos produtos odontológicos ou o som dos instrumentos, como a pesquisa mostrou. Em outros casos, mesmo que não haja uma memória real, o medo pode se originar do testemunho de outras pessoas, o que ocorre com frequência em crianças.

Como forma de autoproteção para que não aconteça novamente, o corpo cria resistência todas as vezes que é necessário retornar àquele local, e, consequentemente, àquela memória.

O medo de ir ao consultório também pode estar relacionado ao sentimento de perda de controle, de não saber lidar com a ansiedade e nem com a fobia de dentista, e o constrangimento de ter alguém mexendo em sua boca (sobretudo em situações de dentes em mau estado).

Gustavo Henrique Franciscato Garcia, mestre em Promoção de Saúde e professor da Unicesumar, explica que certas experiências causam trauma na infância, muitas vezes vindas de tratamentos complexos ou feitos por técnicas antiquadas.

Outro motivo que gera a odontofobia vem de um conceito antigo, de que dentistas eram vistos como “loucos”, pessoas sem escrúpulos e que faziam os outros sofrerem, assim como a ideia de que ir ao consultório é uma “medida punitiva” para crianças.

Odontofobia e pacientes de baixa renda

No estudo “Abordagem de pacientes com ansiedade ao tratamento odontológico no ambiente clínico”, foi constatada, ainda, uma conexão entre fobia de dentista e pacientes de baixa renda e escolaridade, que, consequentemente, acabam por frequentar o consultório com um grande espaço de tempo entre as consultas.

As pessoas acabam, então, entrando em um ciclo vicioso: a baixa renda faz com que elas tenham menos acesso aos profissionais, consequentemente, a saúde bucal é mais precária e, como resultado, os tratamentos serão mais urgentes e dolorosos, gerando uma experiência negativa e que influencia a ansiedade e o medo de dentista.

medo de dentista
O medo de dentista pode ocasionar problemas à saúde bucal. Foto: Freepik

Ansiedade odontológica ou fobia?

Ansiedade odontológica e fobia parecem termos muitos similares, não é mesmo? E, de fato, há até quem os confunda e utilize para descrever a mesma situação. A verdade é que ambos são conceitos diferentes, em que o primeiro está ligado a uma situação específica, enquanto o segundo requer ajuda psicológica. Vamos entender melhor!

Ainda segundo o artigo “Abordagem de pacientes com ansiedade ao tratamento odontológico no ambiente clínico”, a ansiedade odontológica é um sentimento que surge do encontro com um objeto ou uma situação temida e é caracterizada por tensão, nervosismo, apreensão ou uma preocupação em relação às consultas com o cirurgião-dentista, sem necessitar de algum estímulo para essa sensação.

Já a fobia requer um diagnóstico por profissionais, pois é um transtorno mental relacionado a um medo excessivo que faz com que a pessoa evite uma situação específica ou um objeto. Esse episódio gera sofrimento emocional que precisa ser considerado, pois prejudica funcionalmente o indivíduo.

Fatores que geram ansiedade odontológica

As raízes da ansiedade nem sempre são provenientes de situações simples. Em alguns casos, os fatores podem ser o próprio contexto socioeconômico do paciente, a falta de informação ou um medo carregado desde a infância.

No caso desse último fator, o artigo “Medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico” explica que o medo faz parte do desenvolvimento infantil, é momentâneo e, em geral, não causa grandes impactos ao longo da vida. Entretanto, esse sentimento pode persistir, como a odontofobia, e acompanhar a pessoa por muitos anos. 

Criança com odontofobia deitada na cadeira odontológica
O medo e a ansiedade na odontologia podem ter origem em episódios da infância. Portanto, é importante que dentistas saibam lidar com os pequenos e acalmá-los.

Como lidar com pacientes com medo de dentista

Por não se tratar de algo racional, é ideal que o profissional de odontologia saiba lidar com o paciente de maneira especial. Esse cuidado contribui para amenizar o sentimento e criar um ambiente confortável para todos.

Trabalhe com a educação para a saúde bucal

A falta de acesso à informação ainda é uma barreira para muitos brasileiros. É comum que as pessoas sintam medo sem conhecer o tratamento ou porque ouviram algum conhecido compartilhar uma experiência de dor.

Portanto, foque sempre em transmitir com clareza os cuidados com a saúde bucal ao seu paciente. Você pode ensinar isso na consulta e entregar materiais sobre o assunto. Aproveite para abordar os impactos de uma boa rotina de limpeza da boca e como a falta desse cuidado tende a gerar situações complicadas.

Além disso, sempre explique cada etapa do tratamento, tire dúvidas e tenha a preocupação de ver com o seu paciente se ele compreendeu todas as etapas. 

Aqui, é importante estar atento à linguagem corporal para perceber se em algum momento a pessoa demonstra nervosismo ou medo. Se sim, trabalhe com ela nesses pontos.

Prepare seu consultório odontológico

Muitas das pessoas que têm medo de dentista começam a se sentir mal já na sala de espera. Isso porque o ambiente é carregado de simbologias que remetem diretamente à fobia.

O professor explica que, por não serem sentimentos racionais, é importante que o cirurgião-dentista trate o paciente de forma especial para amenizar a situação e criar um ambiente confortável para ambos os lados.

“Pode-se, dessa forma, preparar a sala de espera com uma decoração que quebre aquele ambiente hospitalar; com música tranquila e, principalmente, uma equipe preparada para lidar não apenas com esse tipo de fobia, mas com todos os percalços da mente humana, tendo sempre paciência, compaixão e racionalidade”, sugere Garcia.

Portanto, busque construir um espaço que lembre menos um local de saúde. Disponibilize cadeiras confortáveis e uma televisão com programação interessante. Para as paredes, escolha cores e evite o branco.

O professor ainda indica que o cirurgião-dentista pode trocar o jaleco branco por um mais colorido e receber os pacientes sem os instrumentos à mostra. Para ele, detalhes básicos podem surtir efeito nas pessoas.

Dentista e criança se cumprimentando
O jaleco, a máscara e o ambiente podem ser decorados de forma divertida para deixar pacientes mais à vontade.

Dê atenção ao paciente

A relação entre cirurgião-dentista e paciente é um dos grandes instrumentos para reduzir o medo. Como profissional responsável, procure ter muita calma e explicar todos os procedimentos que serão necessários a fim de gerar maior tranquilidade.

Um dos pontos principais para estabelecer a conexão é o momento da triagem. A etapa é  a hora ideal para começar a analisar episódios de ansiedade e medo. Caso você não consiga fazer, peça para um auxiliar realizar essa preparação, com o aferimento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Se for constatado ansiedade, acalme o seu paciente antes de iniciar o tratamento, converse com ele e descubra qual aspecto gera medo para que você possa trabalhar isso.

Quando a pessoa estiver mais calma, durante o tratamento, busque tirar o foco do paciente com outros elementos e afastar-se da ideia padrão do profissional. Uma cadeira do dentista que faz massagens ou uma televisão dentro do consultório podem ser pontos de distração.

medo de dentista 2
Explique os procedimentos com calma ao seu paciente.

Alguns dentistas usam técnicas de hipnose para induzir relaxamento nos pacientes. Nesse caso, é essencial ser um profissional qualificado e fazer apenas após o preparo necessário.

Em caso de crianças, converse com os pais

Como dissemos anteriormente, muitas vezes, o medo é transferido às crianças pelos próprios pais. Há aqueles que ficam ansiosos pelos filhos e sentem dificuldades em controlar isso, transmitindo insegurança aos pequenos. Há também quem use isso como uma forma de “educar” quando a criança faz algo errado.

O cirurgião-dentista deve conversar sobre essas questões e explicar que consultas odontológicas nunca devem ser utilizadas para pôr medo. É importante que os pais transmitam alegria, ânimo e expliquem, a partir de conversas didáticas, que é fundamental cuidar bem dos dentes.

Portanto, o cirurgião-dentista deve compreender que, além de toda a parte técnica que a profissão exige, é crucial manter um olhar humanizado de atenção aos sentimentos do paciente, já que ele pode trazer experiências negativas. Estudar métodos de medir a ansiedade e garantir o bem-estar é indispensável para consultas eficientes e tratamentos com bons resultados.

Garcia sugere que, para vencer o desafio da odontofobia e ansiedade odontológica, é preciso divulgar que o trabalho atual de um cirurgião-dentista não é o mesmo de 50 anos atrás. 

“Houve uma modernização no atendimento, pensando sempre no conforto e na melhora do paciente.” De acordo com o professor, as pessoas precisam compreender que a ausência da saúde bucal pode levar à perda precoce de dentes, o que as deixará mais inseguras.

Use técnicas de relaxamento

Algumas técnicas de relaxamento podem ajudar a diminuir a ansiedade e tornar o atendimento odontológico mais tranquilo. Confira a seguir algumas ações para orientar odontofóbicos!

Respiração profunda

Focar na respiração pode ajudar a relaxar o corpo e a mente. Durante a consulta, o paciente pode tentar respirar profundamente pelo nariz, segurar por alguns segundos e expirar lentamente pela boca.

Visualização

Antes e no decorrer do procedimento, o paciente pode imaginar um lugar tranquilo e relaxante, como uma praia ou uma floresta. Essa técnica ajuda a distrair a mente e reduzir a ansiedade.

Relaxamento muscular progressivo

Consiste em tensão e relaxamento dos músculos do corpo. O paciente contrai um grupo muscular por vez e mantém até contagem de 10 a 15 segundos, e depois repousa. 

Mindfulness

Técnica que envolve a atenção plena. Durante a consulta, o paciente pode tentar focar na sensação de respirar e no som dos instrumentos odontológicos, sem julgamentos. Isso ajuda a manter a mente presente no momento e reduz a ansiedade.

Música relaxante

O paciente pode ouvir músicas calmas e relaxantes antes e durante a consulta para diminuir a ansiedade e ajudar a distrair a mente. O dentista pode preparar o ambiente ou fornecer fones de ouvidos, que também ajudam a abafar os sons dos equipamentos.

Considere as inovações tecnológicas

Diversas tecnologias na área da odontologia podem auxiliar pacientes que sofrem com medo de dentista. Aparelhos e técnicas foram desenvolvidos com o objetivo de tornar o tratamento mais confortável e menos estressante, diminuindo a ansiedade.

Uma das ações é sedação consciente, que consiste na inalação de uma mistura de óxido nitroso e oxigênio, também conhecida como “gás do riso”. A técnica ajuda o paciente a não sentir dor durante o procedimento e ficar mais tranquilo.

A realidade virtual é outra tecnologia que pode ser utilizada por quem tem medo de dentista. A ideia é que o paciente utilize o dispositivo durante a consulta, para que possa se distrair e se sentir mais relaxado.

Os scanners intraorais, usados para capturar imagens tridimensionais da boca, agora estão disponíveis sem a necessidade de entrar em contato com a cavidade oral. Isso permite ao paciente uma experiência mais confortável e menos invasiva.

De acordo com estudo publicado pela Revista Gaúcha de Odontologia, o uso da anestesia ultrassônica colabora com a diminuição do medo e da ansiedade do paciente. O procedimento é menos dolorido, pois aplica-se o anestésico por meio de agulha guiada por ultrassom. 

Em geral, as pontas desse estilo levam vantagem em relação aos instrumentos rotatórios e pontiagudos convencionais por proporcionarem menor pressão, ruído, vibração e aquecimento. 

Recomende ajuda profissional

Há casos em que o nível de fobia do paciente é muito alto, e tentar tomar alguma atitude pode apenas piorar a situação. Nessa situação, recomende ajuda profissional. 

Hoje, existem diferentes tipos de terapia que podem auxiliar a superar medos. Além de ser benéfico à saúde bucal, tratar essas questões pode trazer mais qualidade de vida.

Consequências da odontofobia a longo prazo

O grande problema decorrente da odontofobia é que algumas pessoas passam a não frequentar o dentista. Isso pode gerar diversos prejuízos à saúde bucal a longo prazo.

Veja abaixo alguns problemas que a falta de consulta odontológica pode acarretar:

  • Doenças periodontais: devido ao acúmulo de placa bacteriana e tártaro nos dentes.
  • Cáries e erosão dentária: a falta de higiene oral adequada leva à deterioração do esmalte dentário.
  • Perda de dentes: em função da negligência na busca por tratamento de casos sérios e avançados. Consequentemente, pode ter impactos negativos na mastigação, na estética do sorriso e na autoestima do indivíduo.
  • Problemas de saúde geral: certos problemas, como infecções dentárias não tratadas, podem espalhar-se para outras partes do corpo.
  • Impacto emocional e psicológico: a odontofobia tem efeito significativo na qualidade de vida e no bem-estar das pessoas afetadas.

Lidar com pacientes que têm medo de dentista pode ser um desafio para muitos profissionais da área. No entanto, é fundamental entender que a odontofobia é uma emoção real e válida. É papel dos dentistas proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para esses pacientes.

Cada pessoa é única, e o medo e a ansiedade podem ter diferentes causas e níveis de intensidade em cada caso. Portanto, é preciso personalizar o atendimento e adotar abordagens adaptadas ao indivíduo.

O bom relacionamento e o acolhimento dos clientes faz parte do gerenciamento do consultório odontológico. Por isso, estar informado sobre detalhes do dia a dia do negócio é essencial para seu bom funcionamento. 

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Congressos de odontologia em 2024: vá aos melhores eventos https://blog.suryadental.com.br/congressos-de-odontologia/ https://blog.suryadental.com.br/congressos-de-odontologia/#respond Mon, 08 Jan 2024 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=11441 Os congressos de odontologia são excelentes oportunidades para aumentar a sua rede de contatos, atualizar-se das novidades do mercado, fazer negócios e aprender técnicas de tratamento com nomes renomados da área. Por isso, ficar atento à agenda de 2024 é indispensável!

Para te ajudar, listamos neste post os melhores eventos de odontologia para participar neste ano. Boa leitura!

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Congressos de odontologia nacionais

Não há dúvidas de que o Brasil tem uma excelente programação científica quando o assunto é odontologia. Grandes eventos são sediados no país, além de contarmos com profissionais renomados e reconhecidos no mundo todo. Confira as opções para participar ao longo do ano!

41º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (Ciosp 2024)

Entre os primeiros congressos de odontologia de 2024 está o Ciosp, que conta com programação científica para atualização de conhecimento entre os profissionais. Entre os cursos, há abordagem sobre estética, harmonização orofacial (HOF), gestão e marketing de consultório odontológico, terapias integrativas e complementares, entre outros assuntos específicos.

Além disso, os dentistas têm a oportunidade de conferir as últimas tendências e os avanços no mercado odontológico, com a presença de mais de 300 expositores do mundo inteiro.

  • Onde? Expo Center Norte, São Paulo (SP).
  • Quando? 24 a 27 de janeiro/2024.
  • Site: https://www.ciosp.com.br/pt 
  • Ingressos: confira os valores no site, o preço varia de acordo com a categoria, seja estudante, cirurgião dentista, auxiliar ou técnico em saúde bucal.

O 42º Ciosp já tem data marcada entre os dias 22 e 25 de janeiro de 2025. A abertura das inscrições começa no dia 15 de agosto de 2024.

Congresso Internacional de Especialidades Odontológicas do Rio de Janeiro

Um evento em que é possível se conectar e aprender com especialistas de diversas áreas da odontologia é o Conespo. O congresso acontece na cidade do Rio de Janeiro com mais de 50 palestras, duas salas de hands-on com dentistas renomados, área de expositores e módulos com sete especialidades (280 vagas cada).

  • Onde? Expomag, no Rio de Janeiro (RJ).
  • Quando? 22 a 24 de maio/2024.
  • Site: https://conesporj.com.br/prevenda 
  • Ingressos: https://conesporj.com.br/prevenda  
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26º Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (Cobrac)

O Cobrac 2024 tem como tema central “Ciência e tecnologia em pauta”, em que palestrantes nacionais e internacionais vão destacar o que há de mais moderno em técnicas, riscos e benefícios da cirurgia buco-maxilo-facial.

Organizado em formato de arena, é possível que haja interação entre profissionais e expositores, no ambiente em que ocorrem as palestras.

  • Onde? Hangar Centro de Convenções, em Belém (PA)
  • Quando? 3 a 6 de setembro/2024.
  • Site: https://cobrac2024.com.br/ 
  • Ingressos: confira os valores no site, que diferem a depender da categoria.
Congresso odontologia
Participar de eventos é uma ótima forma de atualizar-se na profissão.

5º Congresso Ortho Science

A 5ª edição do Ortho Science será na cidade de Recife (PE). O evento traz para a discussão a parte científica com temas relacionados à ortodontia contemporânea, como alinhadores removíveis, fluxos digitais, aparelhos fixos, entre outros assuntos.

O congresso também oferece palestras que abordam sobre administração e marketing do consultório. O participante ainda pode conferir as novidades do mercado na feira comercial.

  • Onde? Centro de Eventos Recife (PE).
  • Quando? 23 e 24 de maio/2024.
  • Site: https://orthoscience.com.br/site/ 
  • Ingressos: a partir de R$ 500.

21º Congresso Internacional de Odontologia da Bahia (Cioba)

Ética e sustentabilidade na odontologia: esse é o tema do 21º Cioba, congresso que ocorre em 2024. Entre os principais assuntos que vão ser desdobrados em palestras e cursos do evento estão a ética nas redes sociais, a sustentabilidade na odontologia, resinas e cerâmica, estética periodontal e periimplantar, além de aspectos legais e atualidades sobre harmonização orofacial.

  • Onde? Centro de Convenções de Salvador (BA).
  • Quando? 1 a 3 de novembro/2024.
  • Site: https://congressocioba.com.br/
  • Ingressos: os valores dependem de cada categoria, veja no site.

Orto-SPO 2024

A ortodontia contemporânea é vasta e busca eficiência de resultados, com profissionais que buscam se especializar e entender diferentes abordagens, processos e técnicas para aplicar na clínica. São essas estratégias que melhoram a experiência do paciente e é o que propõe o congresso Orto-SPO 2024: conhecimento 360º direcionado para maior eficiência dos profissionais.

Serão mais de 200 atividades entre masterclasses, cursos internacionais, conferências, corporate sessions, meet and greet e digital lab para os profissionais aproveitarem.

  • Onde? Distrito Anhembi (SP)
  • Quando? 2 a 4 de outubro/2024.
  • Site: https://www.ortospo.com.br/

SucessOdonto 2024

Organizar o consultório odontológico não é uma tarefa fácil, mas é necessário para gerenciar o negócio. Por isso, o SucessOdonto 2024 é o congresso certo para quem busca se atualizar sobre gestão e marketing para clínicas odontológicos. É o maior evento do mundo do segmento, com três dias e mais de 25 horas de conteúdo prático.

  • Onde? Royal Palm Plaza Resort Campinas (SP).
  • Quando? 8 a 10 de novembro/2024.
  • Site: https://sucessodontopresencial.com.br/

Mais eventos nacionais

Segundo a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), outros eventos estão confirmados para 2024. Entretanto, ainda não possuem muitas informações. De toda forma, fique de olho nesses congressos!

Clinicorp Summit 2024

  • Onde? Amcham Business Center, São Paulo (SP).
  • Quando? 27 e 28 de setembro/2024.
  • Site: https://www.clinicorp.com/clinicorp-summit-2024

Congresso Internacional de Odontologia Norte e Nordeste (Cionn)

  • Onde? Centro de Eventos Recife (PE)
  • Quando? 3 a 4 de outubro/2024.
  • Site: https://cionn.com.br/

15º Congresso Odontológico do Espírito Santo

  • Onde? Centro de Convenções de Vitória (ES).
  • Quando? 18 a 20 de abril/2024.
  • Site: https://aboes.org.br/ 

24º Congresso Odontológico Rio-Grandense (Corig)

  • Onde? Centro de Eventos da PUC-RS, em Porto Alegre (RS).
  • Quando? 18 a 20 de julho/2024.
  • Site: http://www.abors.org.br/home 

12º Congresso Paraibano de Odontologia

  • Onde? João Pessoa (PB)
  • Quando? 16 a 18 de agosto/2024.
  • Site: http://www.abopb.com.br/
Pessoas aplaudem um congresso de odontologia
Estar presente num congresso de odontologia em 2024 é fundamental para se conectar com outros profissionais.

15º Congresso Internacional de Odontologia de Minas Gerais (Ciomig)

  • Onde? Minascentro, em Belo Horizonte (MG).
  • Quando? 29 a 31 de agosto/2024.
  • Site: http://abomg.org.br/Index 

Smile & HOF in Rio 2024

  • Onde? Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
  • Quando? 31 de julho a 2 de agosto/2024.
  • Site: https://www.smileehofinrio.com/
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Congressos de odontologia internacionais

Se dentro da sua agenda houver a oportunidade de ir a eventos internacionais, saiba que é uma ótima ocasião para expandir ainda mais o seu networking e ficar de olho no que é feito em outros países. 

Confira os principais congressos internacionais de odontologia!

Sessão Anual da Associação Americana de Ortodontistas (AAO)

Este é considerado o maior evento da ortodontia do mundo! A Sessão Anual da Associação Americana de Ortodontistas é uma experiência totalmente personalizada. De acordo com os seus objetivos, é possível escolher o melhor programa para você, como aprender mais sobre impressão 3D ou novas técnicas para a clínica.

A boa notícia sobre este evento é que você pode participar de forma virtual, excelente  alternativa para quem não consegue fazer a viagem. 

  • Onde? Ernest N. Morial Convention Center, em Nova Orleans (EUA).
  • Quando? 3 a 6 de maio/2024.
  • Site: https://www2.aaoinfo.org/meetings/annual-session-2024/
  • Ingressos: tanto para participação física como virtual de não-membros da AAO, os valores são de US$ 2.105. Estudantes internacionais pagam US$ 595.

World Dental Congress 2024

O World Dental Congress é um evento realizado pela World Dental Federation, com o objetivo de ser um congresso de educação continuada e, também, de promover laços entre profissionais de todo o mundo. 

Os participantes podem contar com fóruns interativos, programa científico de ponta e exposição odontológica. 

  • Onde? Istambul, Turquia.
  • Quando? 12 a 15 de setembro/2024.
  • Site: https://2024.world-dental-congress.org/ 
  • Ingressos: consulte o site do evento.

Implant Solutions World Summit 2024

O Implant Solutions World Summit é um congresso internacional de odontologia de 2024 que vai ser realizado em Miami, cidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos. Os congressistas vão ter a oportunidade de conferir as novidades de soluções em implantes, tecnologias em odontologia e regeneração óssea. É uma chance para se conectar com especialistas e conferir palestras de profissionais de renome mundial.

  • Onde? InterContinental, Miami (EUA)
  • Quando? 13 a 15 de junho/2024.
  • Site: https://web.cvent.com/event/13eec2b3-024f-4d38-9c60-341cbcc64cb3/summary/ 
  • Ingressos veja no site do evento.

Os congressos de odontologia são oportunidades para descobrir novas técnicas, materiais e equipamentos, aprimorar os diagnósticos na prática clínica, fazer negócios e encontrar profissionais para conversar sobre o mercado e concretizar parcerias. Informe-se sobre a agenda de eventos da sua especialidade!

Quer ficar por dentro de mais assuntos do mundo da odontologia? Então, clique na imagem abaixo e explore artigos no blog da Surya Dental com informações sobre consultórios, produtos e casos clínicos!

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*Artigo atualizado com novas informações em 16/7/2024.

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Como fazer decoração de Natal para consultório odontológico? https://blog.suryadental.com.br/decoracao-de-natal-para-consultorio/ https://blog.suryadental.com.br/decoracao-de-natal-para-consultorio/#comments Mon, 04 Dec 2023 10:00:00 +0000 http://blog.suryadental.com.br/?p=3112 O fim do ano é o momento de começar a planejar a decoração de Natal para consultório odontológico. Chegou a hora, portanto, de escolher os elementos típicos da data e deixar o seu espaço cheio de magia, alegria e ainda mais aconchegante para receber os pacientes.

Mas se você ainda tem dúvidas do que fazer ou está com poucas ideias, fique tranquilo! Independentemente do tamanho do seu consultório, é possível criar uma decoração especial e que envolva todos no espírito natalino.

Com criatividade e bons truques, garantimos que o resultado será cheio de beleza. Quer saber mais? Então, siga a leitura e confira todas as dicas que vão te ajudar a criar uma decoração de Natal para a clínica!

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Tendência de decoração para o Natal 2023

Se você quer dar uma renovada na decoração do consultório e comprar enfeites novos, a dica é ficar atento às tendências de Natal 2023. 

A decoração minimalista é uma das grandes apostas para este ano. O estilo tem se destacado nos últimos anos e não será diferente agora. Lembre-se que, para criar essa atmosfera sofisticada e contemporânea, o lema é: “menos é mais”. Sendo assim, utilize enfeites e elementos sutis e elegantes. 

O ambiente vai ficar num clima ainda mais especial com a utilização das cores temáticas do Natal, mas que também possam estar conectadas à identidade visual e aos valores da sua clínica. Assim, você pode fornecer uma experiência única aos pacientes, destacando-se dos outros consultórios.

Além dos enfeites tradicionais, como a famosa bengalinha, a árvore, as bolinhas e as caixinhas de presente, é interessante pensar em elementos odontológicos na decoração. Você pode usar objetos em formato de dentes, escovas, aparelho ortodôntico, entre outras opções. É uma forma de trazer um toque divertido, que correlaciona ao ambiente e ainda mantém a decoração natalina.

As cores tradicionais são ótimas pedidas para a decoração de Natal do consultório odontológico;

Como fazer a decoração de Natal para consultório odontológico?

Agora que você já está antenado nas principais tendências, chegou a hora de decorar bem o seu espaço. A seguir, trazemos ideias tanto para consultórios pequenos quanto grandes. Confira!

Consultórios pequenos

Os consultórios pequenos têm limitação de espaço e, por isso, a decoração de Natal para clínica odontológica não deve ser feita com elementos muito grandes, para não tirar a harmonia do ambiente e, o mais importante, não atrapalhar a movimentação.

Portanto, se for montar uma árvore de Natal, o ideal é evitar um modelo muito grande, já que provavelmente será difícil encontrar o cantinho certo para ela. Você pode escolher tamanhos menores, que podem ser colocados em cima do balcão ou de outro móvel.

Outra opção para espaços pequenos são as árvores slim (são menos robustas) e as de encostar — esses modelos são somente metade do pinheiro, para que a parte de trás fique bem rente à parede, deixando os galhos apenas para quem olha de frente. 

Use arranjos natalinos

Se não for possível montar qualquer tipo de árvore, os arranjos de Natal para consultórios são excelentes substitutos, já que trazem a magia e beleza da época para o local de uma forma minimalista.

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Enfeites de natal para consultório odontológico pequeno: aposte em itens delicados.

Aliás, vale aproveitar a tendência minimalista e criar arranjos que tenham uma pegada mais simples. Para finalizar, inclua algum enfeite com a cor tradicional, mas que também possa remeter à identidade da marca. Esse tipo de decoração é ótimo para deixar em mesinhas na sala de espera ou no balcão de atendimento.

Uma boa pedida são os pisca-piscas e festões. São ótimos elementos para incluir em consultórios pequenos, já que não ocupam espaço. Você pode enrolá-los no balcão, colocar no contorno das portas, em plantas da recepção e em móveis.

Solte a sua imaginação e adicione alguns enfeites para enriquecer o festão. Com cola quente, é possível incrementar bolinhas e laços. 

Invista em pequenos elementos decorativos

No vídeo do canal odCasa, você confere opções de pequenas decorações que, além de serem muito bonitas, são acessíveis e podem ser dispostas na recepção do consultório.

Outra dica bacana para aproveitar ainda mais o espaço do consultório pequeno é a decoração em janelas. Se houver uma na sala de espera, experimente pendurar uma cortina de luz ou, até mesmo, fazer desenhos no vidro com padrões natalinos. Esse detalhe simples vai deixar o ambiente ainda mais personalizado.

Aproveite também para pendurar guirlandas em cada porta do consultório. Essa dica é interessante não apenas para clínicas pequenas, como para as de qualquer porte.

Para se inspirar, indicamos que assista ao vídeo do canal Tamires Ambrósio, que tem um consultório de porte pequeno e o decorou com alguns detalhes.

Faça a sua guirlanda de Natal para consultório odontológico!

Se você gosta da ideia de pendurar guirlandas em todas as portas do consultório, que tal fazer uma de acordo com o seu gosto? É muito simples e tudo o que você vai precisar é uma base de guirlandas (o tamanho fica a seu critério) e enfeites. 

Outro ponto importante é escolher a cor que vai predominar. Você pode fazer combinações ou deixar apenas no monocromático. Lembre-se: no minimalismo, você pode utilizar tons pastel e priorizar o destaque com alguma das cores tradicionais desse período, como o vermelho e o dourado.

Para te ajudar com a tarefa de criar a sua própria guirlanda, confira o vídeo do canal Mamá Castilho. 

Consultórios grandes

Já se o seu consultório é espaçoso, você pode explorar ainda mais a decoração no ambiente. Para esse caso, é possível pensar em uma árvore de Natal, que pode ser escolhida de acordo com o tamanho da recepção.

Apenas lembre-se que a árvore não deve atrapalhar a circulação das pessoas e, por isso, é importante que fique bem acomodada em um canto.

A árvore é o principal elemento decorativo do Natal e vale a pena estudar formas e investir em enfeites que vão deixá-la bastante chamativa e harmoniosa. O processo de montar nem sempre é tão simples e, dessa forma, há quem prefira contar com um decorador.

Mas se você deseja enfeitar por conta própria, vale a pena seguir algumas dicas de decoração valiosas para obter um ótimo resultado. No canal Natália Queiroz, você pode aprender a organizar a sua árvore como aquelas que encontramos em shoppings.

Sobre mesas laterais e centrais, invista em enfeites com pinhas, velas, bolas e luzes em recipientes de vidro ou bandejas. Os arranjos são bem-vindos e podem ser feitos desses mesmos materiais.

Defina a paleta de cores da decoração

Para que a decoração fique ainda mais bonita, o certo é definir uma paleta de cores para os enfeites e mantê-la em tudo o que for fazer. Você pode optar por uma das combinações a seguir, conforme o estilo do espaço:

  • Tradicional: verde + vermelho.
  • Elegante: branco + dourado.
  • Minimalista: branco + prata.
  • Clean: branco + azul.
  • Delicado: branco + rosa.
  • Clássico: branco + vermelho.
  • Ousado: branco + roxo ou branco + preto.
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Defina uma paleta de cores e aplique essa combinação a todos os enfeites.

O monocromático também pode ser a escolha da sua decoração, sobretudo se você não gosta de muitas tonalidades, prefere algo mais básico e, ao mesmo tempo, sofisticado.

Lembrando, é claro, que vale a pena dar uma analisada nas cores que já fazem parte da decoração do seu consultório para não escolher uma paleta natalina muito destoante.

Além disso, vale seguir a tendência e personalizar sua árvore com símbolos da odontologia, ou seja, usar enfeites que remetem à área, que podem ser feitos em feltro, MDF ou outro material. Esse detalhe pode ser um grande aliado, especialmente em clínicas de odontopediatria, já que é uma forma de deixar o ambiente mais humanizado e acalmar os receios dos pequenos pacientes.

Árvore de Natal decorada com dentes sorrindo e tons de roxo
A árvore pode ser parte da decoração de Natal para recepção de consultórios. (Créditos: Pinterest/Stomatolgclub.ru)

Decoração de Natal para cada ambiente da clínica

Agora que já demos uma prévia da decoração de Natal para consultório odontológico de diferentes tamanhos, vamos detalhar algumas ideias para cada espaço da sua clínica. Afinal, existe muito o que se aproveitar se houver bastante criatividade.

Recepção

A recepção é um ambiente essencial para a decoração de Natal do consultório. Por ser o local de boas-vindas aos pacientes, é nele que a maior parte dos itens deve ficar concentrada.

Comece pelo balcão: organize tudo e analise o que pode ser retirado para sobrar mais espaço. Depois disso, veja o que é possível ser feito. Arranjos, festões e, até mesmo, uma pequena vila de Natal vão deixar a recepção ainda mais bonita. 

Mais ideias bacanas são uma caneca recheada com itens natalinos (luzes, bolas, enfeites e pinhas) ou um pote de vidro hermético preenchido com uma camada de sal grosso no fundo, uma miniárvore e cordão de LED.

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Decoração discreta e simples fica ótima para decorar a sala de clínica.

As luzes e os pisca-piscas também podem ser dispostos em janelas ou móveis, criando um visual encantador. Não se esqueça, ainda, da guirlanda na porta de acesso à sala de consulta — o item é um símbolo da prosperidade e representa “boas-vindas”.

Para complementar a ambientação, coloque uma playlist de músicas suaves natalinas para que os pacientes possam escutar enquanto aguardam atendimento.

Fachada do consultório

A área externa do consultório também pode receber enfeites natalinos. Caso a clínica esteja localizada em um imóvel independente, há mais possibilidades para aplicar, ao contrário de uma sala comercial em um edifício.

A ideia mais tradicional é pendurar uma guirlanda na porta, principalmente na fachada de consultório odontológico pequeno, por conta do espaço. Outras sugestões são: cordões de LED contornando a entrada ou em alguma árvore, figuras natalinas iluminadas na área de acesso ou, até mesmo, trazer elementos naturais, como galhos secos, arranjos e pequenos pinheiros. 

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Figuras iluminadas e guirlandas podem ser utilizadas na fachada da clínica.

Consultório

Também é possível levar um pouco do charme da decoração de Natal para a sala de atendimento! É claro que, nessa área, é preciso ter extremo cuidado, até mesmo por conta de medidas de biossegurança. Entretanto, nada impede que você dê alguns toques decorativos.

A porta do consultório, como já dissemos, pode ser decorada com uma guirlanda, contornos no batente ou plaquinhas. Já no interior da sala, se você tiver uma mesa, pode decorá-la com um pequeno arranjo, uma miniárvore, além das ideias que já demos acima.

Mesa decorada com itens de Natal e uma escultura de dente
Canecas com enfeites, miniárvores e outros objetos podem compor a decoração da sua mesa.

Clínica dentária pediátrica

Em clínicas pediátricas, invista em enfeites que estimulem a interação e distraiam as crianças. 

Que tal um pinheiro de Natal em EVA ou feltro colocado na parede? Faça o desenho da árvore, cole na parede da recepção e, ao lado, deixe uma caixa com vários recortes coloridos em formatos de bolas, papai noel, botas, trenós e renas para as crianças decorarem a árvore. Use velcro ou fita dupla-face para fixar.

Recorte símbolos do Natal em feltro ou EVA ou faça uma árvore com fita isolante na parede.

As crianças adoram os calendários natalinos, então, também vale colocar um no consultório. 

O Calendário do Advento de 2023 tem início no dia 3 de dezembro e vai até a véspera do Natal, no dia 24. Ele funciona assim: em cada dia do calendário, haverá um envelope ou pacotinho com uma mensagem para refletir sobre o significado do Natal. Os pais devem participar da brincadeira, levando a criança até o local e conversando sobre a mensagem. Além do texto, você pode colocar alguma surpresa, como balas ou chocolates. É uma forma de distração até a hora do atendimento.

Experimente fazer o Calendário do Advento em clínicas odontológicas pediátricas.

Para entrar ainda mais no clima, se for uma clínica infantil, aposte em um jaleco temático. É possível encontrar opções inspiradas em personagens típicos do Natal e que podem deixar as crianças ainda mais animadas.

Se você costuma dar brindes às crianças depois do atendimento, outra dica é escolher brinquedinhos, adesivos e outros presentes com a temática natalina.

Banheiros

Os banheiros também podem ser decorados, especialmente se a sua clínica atende crianças. Para o público infantil, aposte em decorações interativas, como adesivos no espelho.

Os adesivos podem ter barba e gorro de Papai Noel, orelhinhas de rena, chapéu de boneco de neve. Basta aplicá-los no espelho do banheiro para que as crianças tentem brincar com o próprio reflexo.

Decorar ao redor do vaso sanitário pode ser uma boa forma de aproveitar o espaço para deixá-lo ainda mais divertido para os pequenos. Lembre-se que um consultório odontopediátrico deve ter imagens e elementos que incentivem os pequenos e os façam sentir-se seguros nesse ambiente. Por isso, toda oportunidade deve ser explorada.

Privada decorada com braços, cartola e rosto, formando um boneco de neve
O banheiro também pode ser decorado para deixar o consultório mais divertido.

Se a pia for em cima de um gabinete, aproveite esse espaço para deixar uma bandeja personalizada com itens natalinos, ou então, alguns enfeites em formato de personagens típicos da data.

Lembranças de Natal para pacientes

Além de fazer uma decoração especial, você pode presentear os clientes de dezembro com pequenos brindes. É uma forma de demonstrar carinho e consideração pelos pacientes que te acompanharam durante o ano.

Não é preciso um brinde caro ou sofisticado. Um item singelo, mas que transmita verdade, tem mais chance de fazer sucesso.

Entre as dicas de mimos para pacientes de odontologia estão:

  • Bombom com um pequeno cartão de agradecimento e votos de Feliz Natal e Feliz Ano-Novo.
  • Cookies artesanais ou uma minicaixa de brigadeiros com uma mensagem.
  • Saquinhos de nozes, castanhas e pistaches.
  • Minipanetone com frutas cristalizadas ou chocolate.
Sugestões de brindes de Natal para clientes.

Negocie com o fornecedor algumas miniaturas de produtos de higiene bucal (enxaguante, creme dental, fio e escova) e distribua ao término das consultas. Coloque uma tag com seu nome e uma mensagem de fim de ano. Esse é um mimo para clientes no Natal que pode ser utilizado até em outras épocas, como aniversários, Dia das Mães e Dia dos Pais.

Não se esqueça dos que não estiveram na clínica em dezembro, mas integram o grupo de pacientes. Entre em contato com essas pessoas por e-mail, SMS, WhatsApp, Facebook ou Instagram e envie cartões de Natal físicos ou virtuais. Você pode adicionar uma mensagem personalizada para deixar essa lembrança ainda mais especial.

  • Leia também — Cartão de visita de dentista: como criar uma boa impressão?

Por que decorar a clínica odontológica no Natal?

Não há dúvidas que proporcionar um bom ambiente para o paciente faz toda a diferença. Como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica, e com o seu consultório não é diferente.


Quem já é paciente, sem dúvidas, ficará encantado com as mudanças do espaço e com o capricho que a sua equipe tem pelos clientes, reforçando a imagem do estabelecimento. Já os que visitam o consultório pela primeira vez também vão ter a mesma sensação, além de ficarem maravilhados com a ambientação.

exemplos de decoração de natal para consultórios odontológicos
A decoração de Natal para consultório odontológico cria um ambiente acolhedor e marca a memória dos pacientes que passam pela clínica durante o período.

Além disso, é importante destacar que o Natal é uma época muito forte e significativa e, ter contato com a simbologia da data é uma forma de inspirar pessoas e despertar sentimentos positivos, como de alegria, fechamento de ciclos, amor e renovação. Os detalhes transmitem uma mensagem de carinho e atenção com os clientes.

Sendo assim, não deixe de preparar o seu consultório para as festas de fim de ano e ofereça aos pacientes um ambiente aconchegante e decorado para o Natal.

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